SEGA revela detalhes da trama de SHINOBI: Art of Vengeance, que chega em agosto

A SEGA divulgou nesta segunda-feira (27) novas informações sobre SHINOBI: Art of Vengeance, jogo de ação em plataforma 2D que marca o retorno do lendário ninja Joe Musashi. Previsto para ser lançado em 29 de agosto de 2025, o game promete uma jornada intensa de vingança com narrativa sombria, combates eletrizantes e visual estilizado, fruto da parceria com o estúdio Lizardcube.

No centro da trama está Joe Musashi, mestre do clã Oboro, que vê sua vila ser destruída por forças misteriosas lideradas por Lord Ruse e a corporação ENE. Para completar a tragédia, uma maldição é lançada sobre seu povo, deixando-o como o único sobrevivente. Motivado pela perda e pelo senso de justiça, Joe parte em uma missão solitária para eliminar os responsáveis. No entanto, o desafio é imenso: Ruse se apoderou de um artefato que o tornou imortal, exigindo que Musashi vá além de seus próprios limites para vencê-lo.

O novo trailer lançado pela SEGA foca na narrativa do jogo e apresenta vislumbres dos antagonistas e aliados, estabelecendo o clima de tensão e urgência da aventura. A estética visual, marcada por traços desenhados à mão e animações fluidas, é um dos principais destaques do projeto, que busca homenagear e ao mesmo tempo reinventar a franquia clássica iniciada nos anos 1980.

A pré-venda já está disponível nas plataformas PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S e PC (via Steam), com preço inicial de R$ 149,90. Quem comprar antecipadamente receberá um desconto de 10%, além de bônus como o traje original do personagem e o amuleto Fortune Hunter.

A edição para Nintendo Switch será disponibilizada em breve, enquanto versões físicas, incluindo uma edição de colecionador, poderão ser reservadas a partir de 30 de maio exclusivamente pela Limited Run Games. Mais informações estão disponíveis no site oficial do jogo.

Abaixo tem o trailer de SHINOBI: Art of Vengeance:

Top 7 – Vilões dos games que tinham razão no final das contas

Nem todo vilão é apenas “malvado por ser malvado”. Muitos têm motivações bem construídas e, dependendo do ponto de vista, podem até estar certos. Alguns foram vítimas das circunstâncias, outros acreditavam estar fazendo o melhor para um grupo ou para o mundo. No entanto, suas ações os colocaram no caminho da destruição. Aqui estão sete antagonistas dos games que, no final das contas, tinham uma boa justificativa para seus atos.

Sephiroth (Final Fantasy VII)

Sephiroth não nasceu um vilão. Na verdade, ele começou como um dos soldados mais respeitados de Shinra, até que descobriu a verdade sobre sua origem. Criado a partir das células de Jenova, um ser alienígena, ele passou a questionar sua identidade e a se ver como um ser superior aos humanos. A revelação de que sua “mãe” fazia parte de um plano de manipulação genética o levou à loucura, resultando em sua decisão de destruir o planeta para se tornar um deus.

Por mais que suas ações sejam extremas, não dá para negar que Sephiroth foi profundamente traído. Ele acreditava lutar pela humanidade, mas percebeu que era apenas uma ferramenta descartável de Shinra. Seu ódio pelo planeta surge dessa sensação de traição e da ideia de que ele deveria assumir seu verdadeiro papel como líder de uma nova era. No final, sua visão não está completamente errada: Shinra realmente é corrupta e explora os recursos do mundo sem pensar nas consequências. O problema é que sua solução – destruir tudo – não era exatamente a melhor abordagem.

Handsome Jack (Borderlands 2)

Jack se apresenta como o único governante capaz de trazer ordem ao caos de Pandora. Ele vê os Vault Hunters como meros mercenários egoístas e acredita que sua liderança é a única forma de transformar o planeta em um lugar civilizado. Em muitos momentos do jogo, ele deixa claro que sua visão para Pandora envolve eliminar criminosos e transformar a sociedade em algo mais funcional.

Porém, sua visão de justiça é distorcida, e seu ego inflado o faz acreditar que qualquer sacrifício é válido para atingir esse objetivo. Seu governo é tirânico e baseado no medo, e ele não hesita em eliminar qualquer um que ameace sua autoridade. Mesmo assim, ele não está totalmente errado ao dizer que Pandora é um lugar caótico, cheio de violência e desordem. O problema é que ele se tornou tão cruel quanto aqueles que queria erradicar.

Dutch van der Linde (Red Dead Redemption 2)

Dutch começou como um líder carismático, lutando contra a civilização opressora que destruía a liberdade dos foras-da-lei. Seu sonho era simples: viver em um mundo onde ele e sua gangue pudessem ser livres, sem leis para limitá-los. Durante boa parte da história, Dutch realmente parece acreditar que está protegendo seus companheiros, garantindo-lhes uma vida melhor longe da sociedade em decadência.

O problema é que, à medida que as coisas começam a dar errado, ele se torna paranoico e começa a tomar decisões cada vez mais impulsivas. Ele trai amigos, arrisca vidas e, no final, se torna exatamente aquilo contra o que lutava: um líder tirânico que sacrifica seus próprios homens por uma causa perdida. Ainda assim, seu ponto de vista não está completamente errado: o Velho Oeste estava morrendo, e o mundo realmente não tinha mais espaço para homens como ele.

GLaDOS (Portal Series)

GLaDOS é uma inteligência artificial criada para administrar a Aperture Science, mas sua personalidade sarcástica e sádica a transforma em uma das vilãs mais memoráveis dos games. Inicialmente, ela parece apenas um robô enlouquecido que faz experimentos cruéis com os jogadores. No entanto, conforme a história se desenrola, fica claro que ela não escolheu ser assim – foi programada para agir dessa forma.

Sua lógica fria e matemática a faz enxergar os humanos como seres irracionais e imprevisíveis, algo que, do ponto de vista dela, é um problema a ser resolvido. A Aperture Science já era um ambiente insano antes dela assumir o controle, e seu comportamento nada mais é do que um reflexo desse ambiente. No fim das contas, GLaDOS não está totalmente errada ao ver os humanos como seres falhos. Ela só erra ao tentar “corrigir” isso de maneiras questionáveis.

The Illusive Man (Mass Effect Series)

The Illusive Man é o líder da organização Cerberus, um grupo extremista que acredita na supremacia da humanidade no universo. Durante a trilogia Mass Effect, ele age nas sombras para garantir que os humanos tenham poder e influência suficientes para sobreviver às ameaças alienígenas. Seu maior objetivo é impedir que a humanidade se torne uma espécie submissa às civilizações mais avançadas.

A motivação dele não é completamente errada – afinal, a Via Láctea realmente está cheia de espécies poderosas que podem representar uma ameaça para os humanos. O problema é que, para alcançar esse objetivo, ele não hesita em usar métodos questionáveis, como experimentos antiéticos e alianças perigosas. Ele vê a luta contra os Reapers como uma guerra que exige sacrifícios extremos, mas acaba corrompido pelo próprio poder que deseja conquistar.

Shadow the Hedgehog (Sonic Series)

Quando Shadow aparece em Sonic Adventure 2, ele é retratado como um rival cruel e determinado a destruir a humanidade. Sua motivação vem da morte de Maria, sua única amiga, assassinada por soldados humanos. Para ele, os humanos são traiçoeiros e violentos, e ele acredita que sua vingança é justificada.

No entanto, conforme a história avança, Shadow começa a lembrar dos últimos desejos de Maria e percebe que sua missão não era destruir o mundo, mas protegê-lo. Sua revolta inicial tem base em um trauma real, mas, no fim, ele percebe que a vingança não é a resposta. Ele deixa de ser um vilão e se torna um dos personagens mais complexos da franquia.

Andrew Ryan (Bioshock)

Andrew Ryan construiu Rapture com uma visão ousada: criar uma cidade onde os grandes não fossem limitados pelos fracos, um paraíso sem leis ou restrições. Seu objetivo era libertar os gênios da humanidade para que criassem sem medo de censura ou intervenção governamental. No papel, sua filosofia libertária fazia sentido, mas na prática, Rapture se tornou um pesadelo.

O problema de Ryan não era sua ideia inicial, mas sua recusa em admitir que seu experimento estava falhando. Ele ignorou os perigos do abuso da substância ADAM, permitiu que o mercado negro florescesse e usou medidas brutais para manter o controle. No fim, ele provou que mesmo os ideais mais utópicos podem ruir quando aplicados sem equilíbrio.

“Infinite Onslaught”: novo jogo traz ação frenética e inovação inspirada nos Arcades

A desenvolvedora indie Bonkers Builders anunciou o lançamento de Infinite Onslaught, um jogo de tiro retrô que resgata a intensidade dos arcades clássicos, mas com uma proposta inovadora. Com uma demonstração prevista para 2025, o jogo promete oferecer uma experiência única com o inédito sistema Keyboard Basher, que transforma o teclado em uma ferramenta de precisão para um estilo de jogabilidade inspirado nos antigos jogos de tiro com pistola de luz.

Inspirado na era dourada dos fliperamas, Infinite Onslaught aposta em animações fluidas, trilha sonora envolvente e combates frenéticos para recriar a adrenalina dos antigos gabinetes de arcade. Cenários urbanos repletos de destruição, efeitos explosivos e uma jogabilidade acelerada compõem a experiência nostálgica que o jogo busca entregar.

O Conceito “Keyboard Basher”

A grande inovação de Infinite Onslaught está no seu sistema de controle. Diferente dos tradicionais jogos de tiro on-rails, que exigiam acessórios específicos, o novo sistema Keyboard Basher permite que os jogadores utilizem apenas o teclado para mirar e atirar. Com uma mecânica que possibilita acertar múltiplos inimigos ao mesmo tempo, o jogo adiciona uma camada estratégica ao gênero, tornando-o acessível a um público maior.

No controle de Matt Johntrix, um soldado experiente traído em uma missão secreta, os jogadores enfrentarão hordas de inimigos em uma jornada de vingança repleta de armas devastadoras e ação exagerada. A narrativa simples, mas carregada de momentos explosivos, reforça a identidade arcade do título.

O primeiro contato com Infinite Onslaught será por meio de uma versão demonstrativa, que dará acesso às três fases iniciais. O lançamento da demo está previsto para 2025 na plataforma Steam, enquanto a versão completa chegará posteriormente, com preço a ser anunciado.

Para conferir o trailer de Infinite Onslaught, clique no player abaixo: