Women Game Jam 2021 – Maior evento mundial de jogos para mulheres ocorre em agosto

O mês de agosto marca o acontecimento da quinta edição da Women Game Jam (WGJ), evento mundial que reúne cybertlatetas femininas em competições empolgantes. De acordo com a organização, a edição deste ano contará com algumas sedes presenciais em capitais australianas, como Sydney, Melbourne e Western Austrália. Para outras localidades as disputas e continuarão online.

A ideia para o futuro é que a capilaridade do evento possa continuar a crescer no formato online e que cada vez mais países e cidades se sintam empoderadas para sediar o evento, possibilitando que mulheres cis, trans e pessoas não binárias de diferentes países, culturas e raças possam, juntas, desenvolver jogos. A edição de 2021 vem com muitas novidades. O evento acontecerá dos dias 20 a 22 de agosto, e terá, do dia 06 ao dia 19 de agosto, ciclos de palestras, painéis, workshops e tudo isso de forma inteiramente online e com interpretação simultânea para libras.

Dentre as novidades de 2021, haverá o lançamento da We Game Jam, um evento irmão da Women Game Jam, que acontece na mesma data e servidor, com canais e conteúdos próprios, focados no público transmasculine. A ideia é identificar e fortalecer essa comunidade para que o evento ganhe cada vez mais público e autonomia para decidir suas necessidades e demandas específicas, ao mesmo tempo que conversa e se inclui na estrutura atual da Women Game Jam.

Para quem não conhece, a Women Game Jam é a maior maratona de desenvolvimento de jogos com recorte de gênero da América Latina. Atualmente o evento registra um aumento de 10% de mulheres na indústria em países como Chile, simplesmente devido ao surgimento da Women Game Jam. No Brasil ainda não há mensurar o impacto real da WGJ, pois no último dado divulgado, de acordo com o 2° Censo da Indústria Brasileira de Jogos (de 2018), as mulheres representam apenas 21% da mão de obra na indústria de games e, em nível global, pessoas transgênero representavam menos de 2% – logo, faz-se necessário ações que insiram e criem possibilidades para que essas pessoas possam trabalhar como desenvolvedoras.

O convite é para toda mulher e/ou pessoa trans e/ou não binária que queira experimentar o ambiente de criação de jogos pela primeira vez e, também, para as que já estão na indústria e desejam compartilhar conhecimento com mais profissionais e se divertir, crescendo no processo. É o primeiro passo dentro de muitos que virão, para que, juntes, possamos tornar o desenvolvimento de jogos mais humano, profissional e diverso.

Para fazer inscrição, basta clicar aqui.

Esports Law – Livro aborda questões jurídicas práticas do esporte eletrônico

Os eSports estão revolucionando a forma como os jovens entendem os esportes atuais. Muitos até fazem comparações com outros esportes mais tradicionais, como o futebol ou o vôlei , uma vez que existem associações, técnicos, centros de treinamento e toda uma estrutura para tornar essas atividades mais profissional. Assim, faz-se necessário entender as questões jurídicas do esporte eletrônico.

É justamente pensando nisso que o advogado Antonio Carlos Bratefixe Junior  acaba de lançar a obra “Introdução ao Estudo do Esports Law – O Direito do Esporte Eletrônico”, pela editora Mizuno. Trata-se da primeira obra no Brasil que aborda exclusivamente as questões jurídicas da atividade em âmbito profissional.

Bratefixe Junior atua na área do direito atendendo atletas, equipes e influenciadores digitais do mercado de esportes eletrônicos. A obra trata das relações jurídicas existentes no mercado do esporte eletrônico, contrato com atletas, patrocinadores, regularização de empresas, criação de times, direitos de imagem, regulamentos de competição, regulamentação do setor, presença do menor, presença da mulher e uma visão sobre o estudo individualizado do esporte eletrônico como área do direito.

Sinopse

A evolução da sociedade moderna com o avanço da tecnologia criou novas formas de comunicação, entretenimento, trabalho e impactou diretamente em todas as esferas coletivas, inclusive no esporte. Os jogos eletrônicos há muito tempo deixaram de ser apenas um meio de diversão alcançando status de esporte profissional de alto rendimento.

A evolução do eSports cria necessidades jurídicas, uma vez que contratos, negócios jurídicos e relações comerciais são desenvolvidos entre atletas, clubes, organizadoras de torneios e outros personagens desse ecossistema que necessitam de segurança jurídica adequada. A obra propõe o estudo inédito sobre o Direito do Esporte Eletrônico de forma individualizada, denominado Esports Law, considerando sua natureza jurídica e seus aspectos singulares de desenvolvimento dentro de um novo conceito de prática desportiva, desenvolvida totalmente através de bases digitais e tecnológicas.

O autor une o conhecimento de atuação na indústria dos games e dos Esports, apresentando situações práticas, definições jurídicas, a característica multidisciplinar com as demais áreas do Direito e elementos de Direito comparado, trilhando o caminho desde o início das primeiras competições esportivas até a definição do esporte eletrônico como prática esportiva e de seus praticantes como verdadeiros atletas. Uma obra indispensável para estudantes, advogados, juízes, procuradores, atletas, diretores e proprietários de organizações de esporte eletrônico e estudiosos de novas áreas de atuação jurídica.

O que você encontrará em Introdução ao Estudo do Esports Law:

        • O direito do esporte eletrônico como área específica de estudo do direito
        • Relações jurídicas de atletas, clubes e streamers
        • Principais contratos do ecossistema do esporte eletrônico
        • Gaming house, gaming office, doping e enquadramento jurídico do esporte eletrônico

eSports – maiores empresas de telefonia investem no mercado de jogos eletrônicos

O eSports estão conquistando cada vez mais espaço entre o aficionados por tecnologia e investidores. Prova disso é que grandes equipes já investem rotineiramente no setor, tal como o Santos, o Flamengo e Cruzeiro. Outro segmento que está investindo pesado nos eSportes são as operadoras de telefonia móvel.

Uma das operadoras que já inicio os investimentos nesse mercado é a Vivo, a operadora desde 2014 patrocina a equipe Keyd em diferentes modalidades, são elas:

        • League of Legends
        • Free Fire
        • CS:GO

Outra empresa interessada nos eSports é a Mob Telecom, que resolveu fazer uma parceria com a Free Fire. Após comprar os direitos da equipe Yakuza e-Sports e mudando o nome para Mob e-Sports, a empresa de telefonia passou a participar das grandes competições. Sayde Bayde, CCO da Mob Telecom, acredita que com a parceria com equipes de esportes eletrônicos, a operadora ganhará visibilidade, credibilidade por conta dos gamers.

Outra operadora que está investindo nesse mercado é a Claro, no momento a empresa não está patrocinando nenhum campeonato ou equipe, ainda assim, a companhia já estava associada ao Clutch (CS:GO), Circuito Desafiante e à Superliga. Segundo a Riot Games, desenvolvedora do jogo League of Legends, o jogo conta com mais de 100 milhões de jogadores ao mês.

A Claro está aguardando a crise da pandemia causada pelo Covid-19 passar para retomar os investimentos, já que entende a importância desse mercado, de acordo com o diretor de marketing da Claro.

“Lá atrás, em 2018, nossas pesquisas mostravam que era um segmento super importante, super formador de opinião. O jogador é antenado, tem um poder de engajamento absurdo e é usuário dos nossos serviços de banda larga fixa e móvel. É um segmento super-estratégico”.

Mesmo com toda a situação em que o Brasil está vivendo a Claro resolveu disponibilizar em sua plataforma de streaming conteúdos de e-Sports, para aqueles que são clientes Claro podem acessar esse tipo de conteúdo através do Claro Now.

Além dessas empresas, outras companhias também estão investindo nesse ramo. Você pode conferir mais informações aqui.

Mercado de games em alta no Brasil

De acordo com a Pesquisa Game Brasil, o interesse do brasileiro pelo esporte eletrônico aumentou. De acordo com estudo mostra que 65,6% dos jogadores já conhecem sobre o eSports, porém os gamers que consomem conteúdos de e-Sports representa um 19,7%. A pesquisa foi feita em 26 estados e também no DF no início do ano.