Top 7 – Melhores Jogos do Nintendo Switch

O Nintendo Switch já se tornou um dos consoles mais queridos da história, reunindo uma coleção invejável de títulos que agradam de crianças a marmanjos nostálgicos. Se você está pensando em quais jogos investir ou apenas quer saber o que há de melhor na plataforma da Big N, aqui vai uma lista com os 7 principais jogos que todo dono de Switch deveria experimentar!

1 – The Legend of Zelda: Breath of the Wild

Breath of the Wild reinventou a franquia Zelda e levou os jogos de mundo aberto a um novo patamar. O mapa é gigantesco, e você pode explorá-lo como quiser, sem amarras. Pode ir direto para o chefão final ou passar dezenas de horas escalando montanhas, enfrentando guardiões e descobrindo santuários escondidos. A física realista, a liberdade criativa e o cuidado nos detalhes tornam essa aventura inesquecível.

Além da jogabilidade envolvente, o visual do jogo é belíssimo, com uma paleta de cores vibrante e um estilo artístico que equilibra o realismo e o desenho animado. A trilha sonora é sutil, mas marcante, criando um clima contemplativo que casa perfeitamente com o ritmo da exploração. Não é à toa que esse título virou referência e é considerado por muitos como o melhor jogo da história da Nintendo.

2 – Super Mario Odyssey

Super Mario Odyssey - Nintendo Switch

Em Super Mario Odyssey, a Nintendo levou o mascote mais famoso do mundo para uma jornada global repleta de surpresas e criatividade. A principal novidade é Cappy, o chapéu mágico que permite ao Mario “possuir” inimigos e objetos do cenário, oferecendo novas formas de explorar e resolver desafios. Cada reino visitado tem sua própria personalidade, mecânicas únicas e toneladas de segredos.

A jogabilidade é fluida e extremamente divertida, com comandos precisos e desafios bem equilibrados para jogadores casuais e veteranos. Os visuais são impressionantes e variam bastante de cenário para cenário, desde uma cidade realista até mundos inspirados em comida e cavernas de lava. É aquele tipo de jogo que arranca sorrisos a cada nova descoberta e te faz querer coletar todas as luas do mapa.

3 – Animal Crossing: New Horizons

Animal Crossing: New Horizons - Nintendo Switch

Se a vida real anda caótica, Animal Crossing: New Horizons oferece uma fuga perfeita para um mundo onde você controla o ritmo. O jogo começa com você numa ilha deserta, que vai sendo transformada aos poucos em um paraíso personalizado. Você coleta materiais, constrói móveis, decora a casa, conversa com vizinhos simpáticos e participa de eventos sazonais que deixam o jogo sempre atualizado.

Mais do que um simples simulador, New Horizons é uma experiência relaxante e acolhedora, onde o foco é viver bem e do jeito que você quiser. A trilha sonora suave, os personagens carismáticos e a liberdade de criação transformam a rotina virtual em um passatempo viciante. Ideal para quem busca um jogo calmo, mas cheio de possibilidades criativas.

4 – Mario Kart 8 Deluxe

Mario Kart 8 Deluxe - Nintendo Switch

Mario Kart 8 Deluxe é o pacote definitivo para fãs de corridas malucas. Ele reúne todas as pistas e personagens da versão original do Wii U, além dos DLCs, e ainda inclui o modo batalha, que voltou repaginado. As corridas são rápidas, dinâmicas e cheias de reviravoltas – graças aos itens clássicos como casco azul e banana, que garantem momentos hilários (ou estressantes, dependendo do ponto de vista).

O modo online funciona muito bem, com partidas fluidas e competitivas, e o multiplayer local é simplesmente viciante. É o tipo de jogo que brilha ainda mais com amigos, seja no sofá ou conectados pela internet. A acessibilidade também é um ponto forte: mesmo quem nunca jogou consegue pegar o jeito em poucos minutos. Um dos melhores party games do console, sem dúvida.

5 – Metroid Dread

Metroid Dread - Nintendo Switch

Depois de anos de espera, Metroid Dread chegou para mostrar que a fórmula clássica da franquia ainda tem muito fôlego. Com um visual moderno em 2.5D e jogabilidade ágil, o jogo coloca Samus Aran contra ameaças tecnológicas em um planeta misterioso. Os E.M.M.I., inimigos indestrutíveis que patrulham áreas específicas, adicionam uma camada de tensão constante e fazem você pensar duas vezes antes de seguir em frente.

A progressão é inteligente, com upgrades que desbloqueiam novas áreas e incentivam a exploração. Cada sala tem algo a ser descoberto, e os combates são intensos e desafiadores, exigindo precisão e raciocínio rápido. Metroid Dread agrada tanto os veteranos da série quanto os novatos em busca de um bom desafio com ambientação sci-fi e gameplay refinado.

6 – Splatoon 3

Splatoon 3 - Splatoon 3

Splatoon 3 continua a fórmula de sucesso dos anteriores e melhora ainda mais o que já era bom. As partidas rápidas de 4 contra 4 são viciantes, com o objetivo de pintar o maior território possível. Pode parecer simples à primeira vista, mas há muita estratégia envolvida na movimentação, nas armas escolhidas e na cooperação com o time. É tiro, porrada e tinta, mas de forma leve e estilosa.

Além do multiplayer competitivo, o jogo traz o modo história, que é surpreendentemente bom, e o modo cooperativo Salmon Run, ideal para jogar com amigos. Os visuais são vibrantes, a trilha sonora é enérgica e o estilo jovem do jogo atrai jogadores de todas as idades. Se você procura uma experiência online divertida e original, Splatoon 3 é um dos melhores do Switch.

7 – Fire Emblem: Three Houses

Fire Emblem: Three Houses - Nintendo Switch

Fire Emblem: Three Houses é um RPG tático que combina batalhas por turnos com uma história densa e cheia de ramificações. Você assume o papel de um professor numa escola militar e precisa escolher uma das três casas para liderar, o que muda completamente o rumo da narrativa. Os combates são desafiadores e exigem planejamento cuidadoso, mas o coração do jogo está na construção de relacionamentos entre os personagens.

O sistema de tempo livre permite conversar com alunos, treinar habilidades e participar de atividades no monastério, o que dá uma sensação de imersão e vínculo com o elenco. Cada decisão importa, e a rejogabilidade é enorme, já que cada casa tem sua própria linha narrativa. Para quem curte jogos com foco em estratégia e desenvolvimento de personagens, é uma escolha certeira.

Top 7 – Vilões dos games que tinham razão no final das contas

Nem todo vilão é apenas “malvado por ser malvado”. Muitos têm motivações bem construídas e, dependendo do ponto de vista, podem até estar certos. Alguns foram vítimas das circunstâncias, outros acreditavam estar fazendo o melhor para um grupo ou para o mundo. No entanto, suas ações os colocaram no caminho da destruição. Aqui estão sete antagonistas dos games que, no final das contas, tinham uma boa justificativa para seus atos.

Sephiroth (Final Fantasy VII)

Sephiroth não nasceu um vilão. Na verdade, ele começou como um dos soldados mais respeitados de Shinra, até que descobriu a verdade sobre sua origem. Criado a partir das células de Jenova, um ser alienígena, ele passou a questionar sua identidade e a se ver como um ser superior aos humanos. A revelação de que sua “mãe” fazia parte de um plano de manipulação genética o levou à loucura, resultando em sua decisão de destruir o planeta para se tornar um deus.

Por mais que suas ações sejam extremas, não dá para negar que Sephiroth foi profundamente traído. Ele acreditava lutar pela humanidade, mas percebeu que era apenas uma ferramenta descartável de Shinra. Seu ódio pelo planeta surge dessa sensação de traição e da ideia de que ele deveria assumir seu verdadeiro papel como líder de uma nova era. No final, sua visão não está completamente errada: Shinra realmente é corrupta e explora os recursos do mundo sem pensar nas consequências. O problema é que sua solução – destruir tudo – não era exatamente a melhor abordagem.

Handsome Jack (Borderlands 2)

Jack se apresenta como o único governante capaz de trazer ordem ao caos de Pandora. Ele vê os Vault Hunters como meros mercenários egoístas e acredita que sua liderança é a única forma de transformar o planeta em um lugar civilizado. Em muitos momentos do jogo, ele deixa claro que sua visão para Pandora envolve eliminar criminosos e transformar a sociedade em algo mais funcional.

Porém, sua visão de justiça é distorcida, e seu ego inflado o faz acreditar que qualquer sacrifício é válido para atingir esse objetivo. Seu governo é tirânico e baseado no medo, e ele não hesita em eliminar qualquer um que ameace sua autoridade. Mesmo assim, ele não está totalmente errado ao dizer que Pandora é um lugar caótico, cheio de violência e desordem. O problema é que ele se tornou tão cruel quanto aqueles que queria erradicar.

Dutch van der Linde (Red Dead Redemption 2)

Dutch começou como um líder carismático, lutando contra a civilização opressora que destruía a liberdade dos foras-da-lei. Seu sonho era simples: viver em um mundo onde ele e sua gangue pudessem ser livres, sem leis para limitá-los. Durante boa parte da história, Dutch realmente parece acreditar que está protegendo seus companheiros, garantindo-lhes uma vida melhor longe da sociedade em decadência.

O problema é que, à medida que as coisas começam a dar errado, ele se torna paranoico e começa a tomar decisões cada vez mais impulsivas. Ele trai amigos, arrisca vidas e, no final, se torna exatamente aquilo contra o que lutava: um líder tirânico que sacrifica seus próprios homens por uma causa perdida. Ainda assim, seu ponto de vista não está completamente errado: o Velho Oeste estava morrendo, e o mundo realmente não tinha mais espaço para homens como ele.

GLaDOS (Portal Series)

GLaDOS é uma inteligência artificial criada para administrar a Aperture Science, mas sua personalidade sarcástica e sádica a transforma em uma das vilãs mais memoráveis dos games. Inicialmente, ela parece apenas um robô enlouquecido que faz experimentos cruéis com os jogadores. No entanto, conforme a história se desenrola, fica claro que ela não escolheu ser assim – foi programada para agir dessa forma.

Sua lógica fria e matemática a faz enxergar os humanos como seres irracionais e imprevisíveis, algo que, do ponto de vista dela, é um problema a ser resolvido. A Aperture Science já era um ambiente insano antes dela assumir o controle, e seu comportamento nada mais é do que um reflexo desse ambiente. No fim das contas, GLaDOS não está totalmente errada ao ver os humanos como seres falhos. Ela só erra ao tentar “corrigir” isso de maneiras questionáveis.

The Illusive Man (Mass Effect Series)

The Illusive Man é o líder da organização Cerberus, um grupo extremista que acredita na supremacia da humanidade no universo. Durante a trilogia Mass Effect, ele age nas sombras para garantir que os humanos tenham poder e influência suficientes para sobreviver às ameaças alienígenas. Seu maior objetivo é impedir que a humanidade se torne uma espécie submissa às civilizações mais avançadas.

A motivação dele não é completamente errada – afinal, a Via Láctea realmente está cheia de espécies poderosas que podem representar uma ameaça para os humanos. O problema é que, para alcançar esse objetivo, ele não hesita em usar métodos questionáveis, como experimentos antiéticos e alianças perigosas. Ele vê a luta contra os Reapers como uma guerra que exige sacrifícios extremos, mas acaba corrompido pelo próprio poder que deseja conquistar.

Shadow the Hedgehog (Sonic Series)

Quando Shadow aparece em Sonic Adventure 2, ele é retratado como um rival cruel e determinado a destruir a humanidade. Sua motivação vem da morte de Maria, sua única amiga, assassinada por soldados humanos. Para ele, os humanos são traiçoeiros e violentos, e ele acredita que sua vingança é justificada.

No entanto, conforme a história avança, Shadow começa a lembrar dos últimos desejos de Maria e percebe que sua missão não era destruir o mundo, mas protegê-lo. Sua revolta inicial tem base em um trauma real, mas, no fim, ele percebe que a vingança não é a resposta. Ele deixa de ser um vilão e se torna um dos personagens mais complexos da franquia.

Andrew Ryan (Bioshock)

Andrew Ryan construiu Rapture com uma visão ousada: criar uma cidade onde os grandes não fossem limitados pelos fracos, um paraíso sem leis ou restrições. Seu objetivo era libertar os gênios da humanidade para que criassem sem medo de censura ou intervenção governamental. No papel, sua filosofia libertária fazia sentido, mas na prática, Rapture se tornou um pesadelo.

O problema de Ryan não era sua ideia inicial, mas sua recusa em admitir que seu experimento estava falhando. Ele ignorou os perigos do abuso da substância ADAM, permitiu que o mercado negro florescesse e usou medidas brutais para manter o controle. No fim, ele provou que mesmo os ideais mais utópicos podem ruir quando aplicados sem equilíbrio.

Top 7 – Polêmicas que abalaram a indústria dos games

A indústria dos videogames sempre esteve cercada de entusiasmo, inovações e momentos marcantes. No entanto, nem tudo são flores: diversas polêmicas abalaram empresas, jogadores e até mesmo governos. Algumas dessas controvérsias geraram processos judiciais, mudanças em regulamentações e até banimentos de jogos. Neste artigo, exploramos sete dos casos mais impactantes que deixaram cicatrizes na história dos games.

1. O lançamento catastrófico de “Cyberpunk 2077”

Cyberpunk 2077

Poucos jogos na história dos videogames foram tão aguardados quanto Cyberpunk 2077. Desenvolvido pela CD Projekt Red, o título prometia um RPG de mundo aberto revolucionário, com gráficos impressionantes e uma narrativa envolvente. No entanto, quando finalmente foi lançado em dezembro de 2020, o que os jogadores receberam foi um produto repleto de bugs, falhas técnicas e um desempenho terrível, especialmente nos consoles da geração anterior. A situação foi tão crítica que a Sony decidiu remover o jogo da PlayStation Store, e a CD Projekt Red precisou oferecer reembolsos em massa.

Além dos problemas técnicos, a desenvolvedora foi acusada de enganar os consumidores, pois havia restringido a divulgação de análises da versão para consoles antes do lançamento, impedindo que os jogadores soubessem da real condição do jogo. A situação resultou em processos judiciais contra a empresa, perda de credibilidade e uma reestruturação interna para recuperar a confiança do público. Somente após diversas atualizações e a expansão Phantom Liberty, Cyberpunk 2077 conseguiu se reerguer, mas sua história continua sendo um dos maiores exemplos de hype descontrolado e gerenciamento desastroso na indústria.

2. O infame “Hot Coffee” de GTA: San Andreas

Grand Theft Auto: San Andreas foi um dos jogos mais vendidos e aclamados de sua época, mas também ficou marcado por uma das maiores controvérsias da indústria. O escândalo começou quando modders descobriram um minigame escondido no código do jogo, conhecido como Hot Coffee, que permitia ao jogador interagir em cenas de sexo explícito. Apesar de a Rockstar Games ter desativado esse conteúdo no lançamento oficial, os arquivos ainda estavam presentes no jogo e puderam ser desbloqueados por meio de modificações feitas por jogadores.

A descoberta causou um grande alvoroço, levando a Entertainment Software Rating Board (ESRB) a reclassificar GTA: San Andreas como Adults Only nos Estados Unidos, uma mudança drástica que resultou na retirada do jogo de diversas lojas. A polêmica também envolveu processos judiciais e até debates políticos sobre a regulamentação de conteúdos impróprios nos videogames. No fim, a Rockstar teve que relançar o jogo com a remoção definitiva do código problemático, mas a reputação da empresa ficou manchada por anos.

3. A microtransação excessiva em “Star Wars Battlefront II”

Star Wars Battlefront II

A Electronic Arts (EA) já era conhecida por suas práticas agressivas de monetização, mas a polêmica em torno de Star Wars Battlefront II em 2017 levou a indignação dos jogadores a outro nível. O jogo incluía um sistema de progressão baseado em loot boxes, onde personagens icônicos, como Darth Vader e Luke Skywalker, só podiam ser desbloqueados após dezenas de horas de jogo — ou com pagamentos exorbitantes. Isso gerou um enorme descontentamento, pois muitos viram o sistema como um esquema de “pague para ganhar” (pay-to-win), favorecendo quem gastasse mais dinheiro real no jogo.

A insatisfação dos jogadores explodiu nas redes sociais e chegou a órgãos reguladores, que começaram a investigar as loot boxes como uma possível forma de jogo de azar. O caso foi tão grande que até políticos se pronunciaram sobre o tema, levando a EA a remover temporariamente as microtransações para conter os danos. No entanto, a empresa já havia deixado sua marca como um dos exemplos mais notórios de ganância corporativa na indústria dos games.

4. A proibição de “Manhunt” em vários países

Manhunt

A Rockstar Games sempre esteve envolvida em polêmicas, mas Manhunt talvez seja seu jogo mais controverso. Lançado em 2003, o título era um jogo de terror e stealth extremamente violento, no qual os jogadores assumiam o papel de um prisioneiro forçado a cometer assassinatos brutais enquanto tentava sobreviver. As cenas de violência gráfica eram tão intensas que o jogo foi proibido em diversos países, incluindo Alemanha, Nova Zelândia e Austrália.

O caso se tornou ainda mais preocupante quando, no Reino Unido, Manhunt foi associado a um crime real: um adolescente que assassinou um amigo supostamente teria se inspirado no jogo. Embora as investigações tenham descartado essa relação direta, a polêmica gerou um debate sobre o impacto da violência nos videogames. Apesar das críticas, Manhunt se tornou um jogo cult, mas continua sendo um dos exemplos mais extremos de como o conteúdo violento pode provocar reações explosivas na sociedade.

5. A quebra de exclusividade de “Fortnite” com a Apple e o Google

Fortnite

Em 2020, a Epic Games decidiu desafiar as gigantes Apple e Google ao lançar um sistema de pagamento direto dentro de Fortnite, evitando as taxas cobradas pelas lojas de aplicativos. Como resposta, tanto a App Store quanto a Google Play removeram o jogo de suas plataformas, iniciando uma batalha judicial que envolveu bilhões de dólares.

O conflito se tornou um dos maiores casos de monopólio na tecnologia, com a Epic acusando a Apple de práticas anticompetitivas. O caso gerou debates sobre o controle das grandes empresas sobre os mercados digitais e resultou em mudanças nas regras das lojas de aplicativos. No entanto, Fortnite permaneceu fora da App Store por anos, e a disputa deixou marcas na relação entre desenvolvedores e as gigantes da tecnologia.

6. O escândalo da Blizzard e os protestos de Hong Kong

Blitzchung

A Blizzard Entertainment se viu no centro de uma grande polêmica em 2019, quando baniu o jogador profissional Blitzchung por expressar apoio aos protestos de Hong Kong durante um torneio de Hearthstone. A decisão foi amplamente criticada, pois muitos enxergaram o ato como um movimento para agradar o governo chinês, já que a empresa possuía interesses comerciais na região.

O caso gerou boicotes, protestos de funcionários e até reações políticas nos Estados Unidos. A Blizzard tentou amenizar a situação reduzindo a punição do jogador, mas a reputação da empresa já havia sido profundamente afetada. O episódio levantou discussões sobre censura e a influência do mercado chinês na indústria dos games.

7. “No Man’s Sky” e a publicidade enganosa

No Man’s Sky

Quando No Man’s Sky foi anunciado, a desenvolvedora Hello Games prometeu um universo gigantesco, mecânicas inovadoras e interações multiplayer de tirar o fôlego. No entanto, quando o jogo foi lançado em 2016, os jogadores perceberam que muitas das promessas feitas pelo criador Sean Murray não estavam no produto final. A ausência de multiplayer, biomas repetitivos e jogabilidade limitada levaram a uma onda de críticas e até investigações por propaganda enganosa.

A Hello Games, no entanto, conseguiu um feito raro: ao longo dos anos, lançou diversas atualizações gratuitas que transformaram No Man’s Sky no jogo que havia sido prometido. Hoje, o game é um exemplo de reviravolta positiva, mas sua estreia permanece como um dos casos mais notórios de marketing enganoso nos videogames.