Editora Fi lança “Redes, séries e nós”, livro que debate os usos e significados da tecnologia, incluindo os videogames

Nosso destaque do dia não é propriamente um jogo, mas sim um livro que analisa as encruzilhadas das mídias com a tecnologia. Intitulado “Redes, séries e nós”, o título é um apanhado de sete textos organizados por Marcelo Prioste, que desvelam o uso e os significados das tecnologias sob diferentes prismas, seja a luta anti-homofobia; o consumo; análise dos dados abertos; governamentais durante a pandemia; influenciadores digitais; e é claro, videogames.

Dois artigos, aliás, possuem os videogames como objetos de estudo. O primeiro é o “As interações entre marketing, games e as redes”, escrito pela Missila Cardozo, cujo título é autoexplicativo. O segundo texto é assinado por Marcelo Prioste. “Colette: games e dispositivos no front da resistência”, analisa o curta-metragem Colette (EUA, 2020) como mais um desdobramento na profícua relação entre cinema e games, observando a situação em que games se convertem em dispositivos para difusão de produtos audiovisuais, como no caso deste curta-metragem, um necessário e atual manifesto antifascista na forma de documentário.

O livro “Redes, séries e nós”, surgiu no transcurso de uma pandemia, da ascensão do pensamento político de extrema direita e de uma beligerância que afeta cada vez mais das relações sociais às relações internacionais. Na ousadia de se mapear um pouco o atual “universo em desencanto”, ambiente em rede por onde trafegam entes digitais desenhados por algoritmos embutidos nas mais improváveis formas de comunicação e interação.

Redes, séries e nós” possui 249 páginas e é lançado pela Editora Fi gratuitamente. Você, inclusive, pode acessá-lo aqui.

A pandemia na vida dos gamers – Websérie gamer é indicada em três categorias no Rio Webfest

Durante a pandemia de coronavírus, muitas pessoas passaram por situações difíceis. Os games tiveram papel importante para essas pessoas, a fim de mitigar a solidão, uma vez que conectados, os amigos puderam se reunir para se divertir. É justamente esse o tema da websérie “A pandemia na vida dos gamers”, produzida pelo fotógrafo especializado em games Marcos Hunger, do canal Eai, Pai Gamer.

A websérie acaba de ser indicada a três categorias do festival internacional Rio Webfest, tornando-se a única representante do tema gamer a competir no evento. Para quem não assistiu, a série reúne diversos acontecimentos na vida de dez gamers. O primeiro episódio estreou dia 18 de junho com os relatos de Bryanna Nasck, Fer Sicuro, JRG, Willi Weiss e Bernardo Dias. Já o segundo ficou online no dia 25 e traz os depoimentos de Ricardo Juarez, Beatriz Goiss, Duda Rejas, Gabriel Faria e Frank Pereira.

Os destaques ficam para a emocionante história do rapper JRG, que perdeu a mãe para a covid-19 e seu último presente recebido dela foi justamente um jogo de PS4; tem também a locução do ator/dublador Ricardo Juarez no texto introdutório da temporada; há relatos de quem voltou a jogar para desestressar no isolamento, quem começou a fazer streaming porque perdeu o emprego e várias outras histórias diferentes e emocionantes.

Websérie “A pandemia na vida dos gamers” conquista o mundo

A websérie começou a rodar o mundo sendo indicada para o festival italiano Apulia Webfest e para o Festival de Cine Latino Americano – Texas, nos EUA. No Brasil, foi indicada para o FestCine Pedra Azul, no Espírito Santo, e agora teve a surpresa de três indicações em um dos maiores festivais de websérie do mundo, o Rio Webfest.

As indicações foram para as categorias Melhor Série de Variedades, Melhor Vlogger e Melhor Roteiro Não Ficção. O anúncio dos vencedores será dia 28 de novembro. A websérie é a única representante sobre gamers. Para assistir a série, clique aqui.

Férias de julho em família: atriz Mirela Pizani cria canal para dar dicas de jogos para pais e filhos

Férias de julho, filhos em casa, pais preocupados com os jogos de videogame… Muita coisa ao mesmo tempo, não é mesmo? Pensando nessa garotada e em uma forma de unir pais e filhos, a atriz e gamer Mirela Pizani (Haja Coração, 1 Contra Todos) resolveu criar um canal no youtube para falar sobre esse mito de que os jogos estimulam a violência, além de dar dicas de games incríveis para toda a família e relembra como começou a sua paixão pelos jogos.

“Quando tinha uns 9, 10 anos jogava muito com amigos, vizinhos, colegas de escola…”, conta Mirela que deixou de lado o videogame por conta da correria da vida adulta. “Eu saí de casa muito cedo, saí de uma cidade pequena, para uma cidade maior, tive outras demandas e o videogame ficou meio esquecido. Mas sempre foi uma paixão, tanto que eu tenho até hoje guardado o meu primeiro videogame”, afirma.

Aquele amor que estava meio que adormecido, voltou à tona quando Mirela conheceu o namorado, o gamer Bruno Correa, que é referência no Youtube, com mais de 7 milhões de inscritos em seu canal. “Quando comecei a namorar com o Bruno, que ama videogame, tecnologia, games, tudo mudou. No início a gente jogava muito e resgatou essa coisa da infância e adolescência. Foi surpreendente voltar a esse lugar…”, relembra emocionada.

Família X Videogame X Violência

Jogando literalmente nas onze, Mirela Pizani acabou atraindo um público diversificado em suas redes, falando para pais, jovens, mulheres e profissionais da área, ela tenta desmistificar o tabu de que videogame estimula violência: “Eu acredito que a internet, um comentário em rede social pode estimular muito mais violência do que um jogo”.

A youtuber diz que os pais precisam estar mais pertos dos filhos, tentar conhecer melhor os jovens, escutar mais e buscar um relacionamento embasado na confiança. Para ajudar esses pais e pensando nas férias escolares que estão logo aí, Mirela dá algumas dicas de jogos para a família toda. “São jogos que sempre que eu mostro em lives, eu recebo muitos comentários dos pais dizendo que compraram para os filhos e jogam até mais que eles. E a verdade é que é uma delícia jogar junto”, se diverte.

Abaixo você confere um dos vídeos da Mirela Pizani: