“Music Drive: Chase the Beat” – Game brasileiro mistura ação, música e representatividade nas favelas

Um novo título nacional promete agitar o mercado de jogos com uma combinação explosiva de ação, cultura urbana e música. Desenvolvido pela QUByte Interactive em parceria com o estúdio Salve Games, Music Drive: Chase the Beat será lançado para PC (via Steam), PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S e Nintendo Switch.

Na trama, o jogador assume o controle de Tina e Tunner, uma dupla que precisa recuperar discos rígidos roubados por uma quadrilha. Os HDs armazenam composições inéditas que os criminosos planejam usar para dominar o mercado musical. Tina é conhecida por sua habilidade como pilota de fuga, enquanto Tunner é um atirador preciso. Juntos, eles enfrentam missões cheias de perseguições, tiroteios e desafios rítmicos em um cenário que mistura ação cinematográfica e narrativa social.

Music Drive

Um dos grandes diferenciais do jogo é seu forte vínculo com a cultura das periferias brasileiras. A trilha sonora é assinada por NP Vocal, rapper que dá voz à resistência e à vivência nas favelas. O próprio desenvolvedor principal do projeto também é oriundo da periferia, o que confere ao jogo um tom autêntico e comprometido com a representatividade.

Com uma estética visual retrô e vibrante, Music Drive aposta em um estilo poligonal que remete a clássicos dos anos 90, mas com identidade própria. A proposta é clara: levar ao jogador uma experiência envolvente que une adrenalina e crítica social, destacando o papel transformador da música.

Music Drive

Ainda sem data de lançamento confirmada, o jogo já pode ser adicionado à lista de desejos na Steam. Segundo os desenvolvedores, mais novidades serão divulgadas em breve. Para mais informações, acesse a página do game na Steam.

Abaixo tem o trailer de Music Drive: Chase the Beat:

WIBR Summit 2025 promove encontro inédito entre esportes e games para fortalecer a presença feminina no cenário competitivo

No dia 21 de maio, acontece em São Paulo a segunda edição do WIBR Summit, evento que se propõe a aproximar os universos dos esportes tradicionais e dos jogos eletrônicos sob uma perspectiva inédita: a valorização do protagonismo feminino em ambientes historicamente dominados por homens. A iniciativa, promovida pela WIBR — braço do MIBR voltado ao empoderamento feminino nos games — será realizada no Learning Village e contará com 100 convidados presenciais, além de transmissão ao vivo pelos canais da WIBR.

O encontro busca promover o intercâmbio entre gerações de mulheres que atuam nas áreas de gestão esportiva, comunicação, produção de conteúdo e transformação social, reforçando a ideia de que as trajetórias femininas no competitivo vão além das quadras e das telas. A proposta é cruzar experiências e estratégias, aproveitando a maturidade do esporte tradicional para impulsionar a presença das mulheres nos esports.

“O WIBR Summit tem o objetivo de cada vez mais enaltecer as figuras femininas presentes no mercado. A edição de 2024 foi um sucesso ao apresentar grandes referências dos games e esports, que compartilharam suas vivências no mercado.” citou Roberta Coelho, CEO do MIBR. “Este ano vamos além ao trazer representantes dos esportes tradicionais com a proposta de criar uma conexão entre esses dois universos para aprender e compartilhar experiências”.

A programação inclui três painéis principais. Um deles, intitulado Além do jogo, discute os bastidores da competição com foco em quem mantém a engrenagem funcionando. Já O esporte em um mundo ultra conectado aborda o papel das redes sociais na construção de imagem e os desafios da superexposição. Por fim, Parei de competir. E agora? trata das reinvenções profissionais após o fim da carreira competitiva, com a participação de ex-atletas que hoje ocupam cargos de gestão ou atuam como mentoras.

Dados recentes apontam avanços importantes na visibilidade feminina: segundo o estudo Women and Sports 2025, 57% do público afirmou ter assistido mais competições femininas em 2024 do que dois anos antes. Já nos esports, foram mais de 21 milhões de horas assistidas de conteúdo feminino no ano passado, com destaque para a América do Sul.

A marca Natura, parceira do evento pelo segundo ano consecutivo, reforça seu compromisso com a diversidade ao apoiar o Summit e patrocinar o time inclusivo de Valorant do MIBR. Para Julia Ceschin, responsável pelo marketing estratégico da Natura, “impulsionar espaços de troca e inspiração é essencial para promover mudanças reais”.

A programação completa será divulgada nos canais oficiais da WIBR. O evento será transmitido ao vivo a partir das 17h30, no canal do YouTube da organização.

Serviço: WIBR Summit 2025
Dia: 21/05
Transmissão ao vivo pelo Canal do Youtube da WIBR
Horário: à partir das 17h30

Documentário “Game Girls” destaca presença feminina no universo dos games

Com estreia marcada para 22 de maio nos cinemas brasileiros, o documentário Game Girls, dirigido por Saskia Sá, convida o público a mergulhar na realidade de mulheres que atuam em diferentes frentes da cultura gamer. A produção dá voz a desenvolvedoras, streamers, jogadoras profissionais, designers e criadoras de conteúdo que compartilham suas vivências em um setor ainda marcado por desigualdades de gênero.

O longa se destaca por sua abordagem estética híbrida: une animação 3D com elementos de ambientes simulados de videogames. A narrativa é conduzida pela personagem virtual Mega, uma transumana que vive no metaverso e se mostra impactada pelos relatos que escuta. Mega ganha vida por meio da voz da atriz Luiza Caspari, conhecida por seu trabalho na série e no jogo The Last of Us.

Entre as entrevistadas estão figuras reconhecidas internacionalmente na indústria de games, como Brenda Romero, Jane Jensen, Anne Quiangala, Limpho Moeti e Cara Ellison. Elas ajudam a construir um panorama da participação feminina nesse universo, refletindo sobre temas como representatividade, machismo, inserção no mercado de trabalho e transformações nas narrativas protagonizadas por mulheres nos jogos.

A diretora Saskia Sá afirma que o documentário nasceu de seu interesse pelas formas como as mulheres ocupam esse espaço, muitas vezes sendo invisibilizadas ou subvalorizadas. Ela também destaca a importância da diversidade de identidades femininas dentro da cultura gamer, especialmente em um cenário onde ainda prevalece a ideia de que o público-alvo dos jogos é majoritariamente masculino.

Game Girls é uma coprodução entre a Horizonte Líquido, do Espírito Santo, e a gaúcha Druzina Content, com produção executiva de Luciana Druzina. O projeto foi viabilizado por meio do Edital SAV/MINC/FSA – Documentário Infância e Juventude, com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual.

A cidade de Vitória (ES) já está confirmada entre as praças de exibição. Mais informações estão disponíveis no perfil oficial do filme nas redes sociais: @gamegirlsdoc.