Estúdio brasileiro lança My Monsters, jogo em realidade virtual que explora saúde mental

O estúdio Ludact anunciou o lançamento de My Monsters, jogo em realidade virtual já disponível na Meta Quest Store e na Steam VR. A produção chama atenção pela direção artística, inteiramente pintada à mão, e pela narrativa que coloca o jogador diante de desafios emocionais como ansiedade, solidão e medo.

Ambientado em Onirium, um mundo dos sonhos vibrante e surreal, o título apresenta o protagonista em jornada ao lado de seu monstro interior, Moti, personagem que simboliza a força necessária para enfrentar sentimentos complexos. A experiência combina combate em primeira pessoa, resolução de puzzles e momentos narrativos, resultando em aproximadamente cinco horas de jogo divididas em três atos.

My Monsters

O visual artesanal é um dos principais diferenciais do projeto: todos os cenários e objetos foram criados com pinceladas digitais que simulam uma pintura feita à mão. Além disso, o jogo chega ao público com dublagem integral em português, um cuidado que reforça a acessibilidade e a imersão.

Segundo o estúdio, My Monsters foi pensado como uma aventura que alia diversão e reflexão. A proposta é tratar de saúde mental e autoconhecimento de maneira leve, ao mesmo tempo em que oferece mecânicas típicas dos jogos de ação e exploração.

My Monsters

O título tem preço sugerido de US$ 19,99 para Meta Quest e R$ 59,90 na Steam VR. Sua produção contou com financiamento da Lei Paulo Gustavo (2023), via Governo do Estado de São Paulo e Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, recurso que foi fundamental para viabilizar o projeto e reconhecer seu valor cultural.

Com a chegada de My Monsters às plataformas, o estúdio Ludact busca firmar seu nome no mercado internacional de realidade virtual e ampliar a presença de jogos brasileiros com temáticas inovadoras e universos autorais. Para mais informações, acesse a página oficial do game.

Abaixo tem o trailer de My Monsters:

Roguelike brasileiro “Curse Rounds” leva azar e estratégia aos consoles

O título independente Curse Rounds, criado pelo estúdio brasileiro Tentacles Interactive e distribuído pela QUByte Interactive, chega em 14 de agosto ao PlayStation, Nintendo Switch e Xbox, após conquistar o público no PC com mais de 90% de avaliações positivas no Steam.

Com uma estética minimalista em pixel art monocromática, o jogo se destaca por inverter a lógica tradicional dos roguelikes. Em vez de adquirir melhorias, o jogador precisa escolher entre penalidades — as chamadas “Cartas Amaldiçoadas” — antes de cada batalha. Ao todo, são mais de 60 cartas, que podem impor desvantagens como aumento da velocidade dos inimigos ou redução da barra de vida pela metade. A proposta é fazer com que cada decisão impacte diretamente a estratégia e a sobrevivência.

Curse Rounds

A jogabilidade mescla ação frenética com elementos de bullet hell, exigindo reflexos rápidos e precisão nos comandos. O game apresenta 30 tipos de inimigos, cada um com padrões de ataque próprios, e cinco chefes de grande porte, que funcionam como provas de fogo para as habilidades do jogador. Graças à combinação variada das cartas, nenhuma partida se repete, garantindo alto fator de rejogabilidade.

Ambientado em um mundo sombrio e monocromático, Curse Rounds busca transformar o azar em parte da diversão, obrigando o jogador a optar constantemente pelo “menor dos males” e adaptar sua estratégia a condições cada vez mais desfavoráveis. Essa mecânica, somada à estética retrô e à dificuldade desafiadora, vem sendo apontada como um dos principais atrativos do título.

Já disponível para PC via Steam, o lançamento nos consoles promete ampliar o público e consolidar Curse Rounds como uma das produções independentes brasileiras de maior destaque no gênero roguelike.

Abaixo tem o trailer de Curse Rounds:

Jogo brasileiro “Desventuras Capitalistas” mistura crítica social e humor ácido em simulador de negócios excêntrico

Uma crítica bem-humorada ao capitalismo ganha forma no peculiar “Desventuras Capitalistas”, novo jogo brasileiro que chega à Steam em pré-lançamento e promete uma experiência tão absurda quanto provocadora. Com lançamento previsto para 25 de julho de 2025, o título aposta em uma estética pixelada e mecânicas de simulação para convidar o jogador a construir um império econômico… começando do fundo do poço.

A proposta do jogo é simples e ousada: transformar um barraco caindo aos pedaços, herdado do avô, em uma corporação milionária — custe o que custar. Para isso, o jogador assume o papel de um empresário iniciante que começa com um empréstimo de $100 obtido com um agiota.

Desventuras Capitalistas

A partir daí, vale tudo: contratar personagens nada convencionais como mendigos, gatos de rua, criptomineradores e até influenciadores digitais; investir na bolsa ou em métodos mais “alternativos” como o jogo do bicho; e até fraudar documentos e sonegar impostos, caso a ética não seja uma prioridade.

Além da sátira ao mundo dos negócios, o jogo aposta em elementos de personalização e expansão: é possível remodelar sua empresa, aumentar o capital e ampliar o “império” com toques de ironia. A estética do jogo, inspirada em gráficos pixel art, reforça a sensação de que tudo ali é uma grande piada — e, ao mesmo tempo, um espelho torto do mundo real.

Desventuras Capitalistas

Curiosamente, “Desventuras Capitalistas” nasceu como uma brincadeira há dez anos, quando o criador lançou uma versão rudimentar do jogo feita no Game Maker 8, com sprites desenhados no Paint. O projeto viralizou entre os amigos e acabou atingindo 10 milhões de acessos, mesmo sem ter sido finalizado à época.

Agora, reimaginado e com mais recursos, o jogo retorna como um projeto completo e promete conquistar um novo público com sua mistura inusitada de estratégia, crítica social e muito deboche. Para acessar o game, visite a página na Steam.

Abaixo tem uma gameplay de Desventuras Capitalistas: