Review: Gestalt: Steam & Cinder – Apesar de alguns tropeços, é um metroidvania divertido que vale o seu tempo

Desenvolvido pela Metamorphosis Games, Gestalt: Steam & Cinder foi lançado no dia 16 de julho para todas as plataformas. Esse é o primeiro jogo do estúdio e já deixo claro que é um bom acerto. Gestalt: Steam & Cinder é um jogo do gênero “busca e ação”, também conhecido como metroidvania, onde o jogador explora um vasto mapa dividido em diferentes áreas e pode, ou até mesmo deve, revisitar as áreas para encontrar segredos e prosseguir no jogo. Os mais famosos do estilo são Castlevania: Symphony of the Night e Super Metroid.

Em Gestalt você joga com Aletheia, personagem que deve explorar a cidade de Canaan em um mundo ao estilo steampunk onde o vapor é a principal fonte de energia e dá vida a autômatos, um dos principais inimigos do jogo. A trama logo de cara mostra um mundo recheado de informações sobre a sua construção e apresenta diversos personagens.

O início do jogo tenta situar o jogador com uma trama que ocorre 200 anos antes de tudo, mostrando a preocupação em fazer o jogador entender todos os detalhes deste jogo. Tudo traduzido para o português, com texto muito bem trabalhado.

À medida que o jogador avança, a história se desdobra e não foca somente no que está acontecendo com a protagonista, revelando diversos eventos com outros personagens. O jogador pode se sentir confuso e isso quebra o ritmo, mas quando tudo vem à tona percebe que estamos diante de uma trama que precisava ser contada da forma que é para entregar ao jogador algo rico em detalhes.

Apesar de que muitas vezes o jogador pode apenas querer prosseguir e ignorar a enxurrada de textos, então, de certa forma, a decisão tem boas intenções, mas não foi a melhor forma de executar.

Além dos objetivos principais, Gestalt não poupa o jogador de missões secundárias. Quase todos os NPCs do jogo vão te dar alguma tarefa, algumas muito bem recompensadas, outras nem tanto. Da mesma forma, algumas são mais chatas de fazer do que outras.

Gestalt

Jogabilidade faz um bom feijão com arroz

Aletheia é uma protagonista que usa espada e uma pistola. A espada causa bastante dano e a pistola serve para quebrar a postura do inimigo, uma barra verde que fica acima da barra vermelha de vida. Quando ela se esgota, o inimigo fica tonto, abrindo uma janela para o jogador se aproveitar da situação.

Em chefes é crucial conseguir quebrar essa barra. O segundo chefe do jogo, Einherjar Enfurecido, fica extremamente fácil quando você decora o seu conjunto de movimentos e foca em quebrar a sua barra.

De início parece algo bastante limitado, mas você se surpreende quando começa a progredir, pois o jogador está inserido em um vasto sistema de RPG onde a progressão sempre o deixará mais forte, com diversas habilidades novas e atributos que são aumentados constantemente.

Gestalt

A árvore de habilidades possui muitas coisas para se comprar e elas expandem consideravelmente a experiência no combate e exploração do jogador.

A exploração segue o padrão do estilo de jogo, você terá áreas que vão precisar ser revisitadas, mas somente quando tiver alguma chave ou habilidade para alcançar tal lugar e revisitar sempre trará boas recompensas, além de ajudar no fortalecimento da personagem.

Mas o jogador irá perceber que existe uma certa linearidade, o jogo não permite explorar as áreas na ordem em que você quiser, mas isso está bastante atrelado à narrativa do jogo, que segue uma ordem de eventos.

 

O belíssimo mundo em pixel art

Gestalt é um jogo que simula a experiência de 16/32 bits inteiramente em pixel art. Desde animações até a elaboração dos cenários, tudo é belo e bem desenhado. As diferentes áreas do jogo são ricas em detalhes e os modelos dos personagens e inimigos são cativantes. Pixel art é algo muito trabalhoso e ver um jogo bem desenhado sempre é uma experiência incrível.

Um dos pontos fortes da parte visual é a proporção dos desenhos. Cenários, personagens e inimigos possuem uma incrível estética, mostrando que não pouparam esforços em fazer deste trabalho uma referência no assunto.

Gestalt

Conclusão: Gestalt é uma pizza dos videogames

Pizza, até quando ruim, é algo bom, e metroidvanias têm essa vibe.

Gestalt não é ruim, muito pelo contrário, mas também não é excelente. Dadas as diversas circunstâncias e o conjunto da obra, é fácil recomendá-lo. É um jogo divertido, que cativa pelo visual, tem uma boa jogabilidade e junta isso a uma trama riquíssima. Alguns vacilos existem, como a quebra de ritmo que ocorre algumas vezes, o combate muitas vezes é simplificado e o jogo carece de uma grande dificuldade, mas de certa forma isso é bom, uma vez que ultimamente o estilo de jogo vem sendo bombardeado de jogos difíceis.

Sua campanha não é das maiores, tem cerca de cinco horas, mas também há o que fazer fora a campanha. Você pode concluí-la e deixar os extras como um “end game”, o que certamente irá expandir a experiência. O jogo deixa um gostinho de quero mais e tem muito espaço para isso. Gestalt já está disponível na Steam.

Nota: 8

(Obs: Jogo testado em PC, com especificações processador Ryzen 5 3600, placa de vídeo RTX 3060 e 16 GB de memória RAM. Chave do jogo cedida pela editora Jesus Fabre)

Texto por: Victor Cândido

Top Hat Studios participará do Guerrilla Collective 2024 com novidades exclusivas

A Top Hat Studios, uma puiblisher indie que também atua em co-desenvolvimento, incubação e consultoria, será destaque no evento Guerrilla Collective 2024 deste ano. A empresa apresentará um segmento especial de 12 minutos com novos trailers, anúncios e outras informações sobre vários dos seus títulos mais aguardados.

O showcase da Top Hat Studios será transmitido ao vivo no Guerrilla Collective, agendado para o dia 6 de junho às 10h, horário do Pacífico. Durante essa transmissão, a empresa revelará conteúdos inéditos e anúncios para os seguintes jogos:

        • Crypt Custodian
        • Labyrinth of the Demon King
        • Under The Island
        • SONZAI
        • Frogun Encore
        • Ova Magica

Além do showcase principal no dia 6 de junho, outros eventos adicionais ocorrerão ao longo da semana, destacando mais anúncios do catálogo da editora:

No dia 4 de junho, às 12h, horário do Pacífico, em Los Angeles, ocorrerá a OTK Expo. Durante este evento, o desenvolvedor do recentemente lançado e aclamado RPG de comédia Athenian Rhapsody será entrevistado ao vivo. Ele revelará novos conteúdos do jogo, que inclui um sistema de eventos online inspirado nos antigos títulos de Pokémon. Athenian Rhapsody apresenta um sistema de narrativa única onde as ações e resultados de uma jogada são registrados como um “Rhapsody” memento, que pode ser compartilhado entre os jogadores para recontar a história de uma aventura única.

Também no dia 4 de junho, às 8h, horário do Pacífico, ocorrerá o Indie3, apresentado pelo youtuber focado em jogos indie @ClemmyGames no YouTube. Durante este showcase comunitário, Crypt Custodian terá destaque, juntamente com Windswept, um título de plataforma inspirado nos anos 90 da Top Hat Studios, que ainda está em desenvolvimento inicial e terá mais detalhes revelados no próximo ano.

Jogos em Destaque no Showcase da Top Hat Studios no Guerrilla Collective

Labyrinth of the Demon King

Um jogo de terror e sobrevivência em primeira pessoa com combate brutal corpo a corpo, ambientado em um mundo inspirado no Japão feudal. Os jogadores devem navegar pelo Labirinto do Rei Demônio, resolvendo quebra-cabeças e lutando contra monstros aterrorizantes, em uma busca épica para rastrear e eliminar o demônio que traiu seu senhor. O jogo apresenta gráficos retro no estilo PS1, completos com filtros de dithering e portas de tela de carregamento.

 

Crypt Custodian

Um metroidvania encantador do veterano desenvolvedor Kyle Thompson (Sheepo, Islets) sobre limpar a vida após a morte. Os jogadores assumem o papel de Pluto, um gato travesso que morreu e foi condenado a ser o zelador do além para sempre. O jogo permite interagir com outros fantasmas condenados, lutar contra bestas e explorar um vasto cenário. Para aqueles que têm dificuldade em seguir em frente, poderia haver… uma maneira de ainda se comunicar com os vivos?

 

SONZAI

Um RPG rico em história, baseado em vínculos sociais, com elementos de ação e JRPG. Ambientado em Kumotoshi, a única cidade do mundo onde a magia existe, os jogadores devem interagir com os habitantes de uma cidade dinâmica durante o dia e combater espíritos malignos com uma vasta gama de armas e habilidades à noite. A trama envolve descobrir os segredos e cicatrizes de um lugar singular, em meio a novas circunstâncias e companheiros improváveis.

 

Under The Island

Um RPG de ação 2D que explora um mundo de fantasia encantador dos anos 90. Os jogadores devem salvar sua ilha natal de afundar e se tornar heróis no processo. O jogo celebra a sensação de aventura aberta e autodirigida, capturando a nostalgia da infância ao explorar e descobrir segredos escondidos.

 

Frogun Encore

Top Hat

Uma expansão autônoma e sequência do sucesso indie FROGUN. Os jogadores acompanham Renata e Jake, agora adultos, em uma jornada ao redor do mundo para impedir o retorno de Beelzebub. O jogo mantém a fórmula retro do PS1/N64 e é totalmente jogável em modo cooperativo local.

 

Ova Magica

Top Hat

Ambientado em Clover Town, este jogo mistura coleta de criaturas com simulação social em um JRPG. Além de batalhar com outros treinadores de blobs e fazer amigos na cidade, os jogadores podem cuidar de uma fazenda, onde cultivam ingredientes e materiais para fortalecer seus blobs, ganhar dinheiro e desbloquear novos mundos cheios de aventuras.

Mais novidades sobre esses projetos, assim como outros títulos não anunciados da Top Hat Studios, serão divulgadas ao longo do ano. Para mais informações, acesse o site da publisher.

Top 7: melhores jogos do Mega Drive (Genesis)

O Mega Drive, conhecido como Genesis nos Estados Unidos, foi um console que marcou uma geração e trouxe alguns dos melhores jogos da história dos videogames. Lançado em 1988 no Japão e em 1989 na América do Norte, o Mega Drive rapidamente conquistou os corações dos gamers com seu hardware poderoso, gráficos vibrantes e uma biblioteca de jogos inesquecíveis. A Sega, sua criadora, não só competiu de igual para igual com a Nintendo, mas também estabeleceu uma legião de fãs que ainda hoje celebram suas obras-primas. Vamos embarcar em uma viagem nostálgica e explorar os sete melhores jogos desse console inesquecível, que continuam a ser reverenciados por sua inovação e diversão atemporal.

Videogame Portátil com 15 Mil jogos (64GB)https://amzn.to/4dMespD

1. Sonic the Hedgehog 2 (1992, Sega)

“Sonic the Hedgehog 2” é a sequência eletrizante do já clássico “Sonic the Hedgehog”. Lançado em 1992 pela Sega, este jogo apresentou ao mundo o carismático Tails, o parceiro de Sonic. Juntos, eles enfrentam o maligno Dr. Robotnik em uma aventura cheia de velocidade e adrenalina. Com fases vibrantes e trilhas sonoras inesquecíveis, o jogo elevou o padrão dos jogos de plataforma.

O que torna “Sonic the Hedgehog 2” um dos melhores jogos do Mega Drive é seu design impecável. As fases são criativas e desafiadoras, os gráficos coloridos e detalhados são um deleite para os olhos e a trilha sonora, composta por Masato Nakamura, é um espetáculo à parte. Este jogo não só consolidou a popularidade de Sonic, mas também estabeleceu um novo patamar para os jogos de plataforma da época.

2. Streets of Rage 2 (1992, Sega)

“Streets of Rage 2”, lançado pela Sega em 1992, é um beat ‘em up que definiu o gênero. A história segue os heróis Axel, Blaze, Max e Skate enquanto eles lutam para derrubar o sinistro sindicato do crime liderado por Mr. X. Com gráficos detalhados, jogabilidade fluida e uma trilha sonora marcante de Yuzo Koshiro, este jogo se tornou um clássico instantâneo.

O que destaca “Streets of Rage 2” é sua combinação perfeita de ação intensa e música eletrônica pulsante. Cada personagem tem habilidades únicas, permitindo diferentes estilos de jogo. Além disso, o modo cooperativo ofereceu aos jogadores a oportunidade de unir forças com amigos, tornando a experiência ainda mais envolvente e divertida.

3. Castlevania: Bloodlines (1994, Konami)

“Castlevania: Bloodlines”, lançado pela Konami em 1994, traz a icônica série para o Mega Drive com uma nova história e personagens. Jogadores podem escolher entre John Morris e Eric Lecarde, cada um com suas próprias habilidades, para enfrentar as forças das trevas e impedir a ressurreição de Dracula. A ambientação gótica e a trilha sonora atmosférica criam uma experiência verdadeiramente imersiva.

O jogo se destaca não só pela sua jogabilidade sólida, mas também pelos impressionantes gráficos e design de nível. “Bloodlines” trouxe novos elementos para a série, como a capacidade de escolher diferentes caminhos nas fases, aumentando o fator replay. É um exemplo perfeito de como a Konami conseguiu inovar dentro de uma franquia já estabelecida.

4. Shining Force II (1993, Sega)

“Shining Force II” é um dos RPGs táticos mais amados do Mega Drive. Lançado pela Sega em 1993, ele continua a história do reino de Granseal, onde o jovem herói Bowie deve reunir uma força para combater um antigo mal despertado. O jogo combina elementos de exploração, batalhas estratégicas em turnos e uma narrativa envolvente.

Os gráficos coloridos e detalhados, juntamente com a música cativante, criam um mundo rico e vibrante. A profundidade tática das batalhas e o desenvolvimento dos personagens tornam cada encontro significativo. “Shining Force II” não só cativou os fãs de RPGs, mas também definiu um padrão de qualidade para o gênero no Mega Drive.

5. Gunstar Heroes (1993, Treasure)

Lançado pela Treasure em 1993, “Gunstar Heroes” é um shooter de plataforma que rapidamente se tornou um clássico cult. O jogo segue os irmãos Gunstar, Red e Blue, em uma missão para impedir um tirano de dominar o mundo usando uma série de artefatos poderosos. Com uma jogabilidade frenética e cooperação em tempo real, é uma aventura inesquecível.

“Gunstar Heroes” é celebrado por seus gráficos vibrantes, animações fluidas e design de nível inovador. A capacidade de combinar diferentes tipos de armas para criar novos ataques adiciona uma camada extra de estratégia. O ritmo acelerado e os chefes criativos mantêm os jogadores engajados do início ao fim.

6. Phantasy Star IV: The End of the Millennium (1993, Sega)

“Phantasy Star IV: The End of the Millennium” é um RPG que conclui a épica saga de Phantasy Star. Lançado pela Sega em 1993, o jogo segue os aventureiros Chaz e Alys em uma missão para salvar o sistema solar Algol de uma ameaça antiga. Com uma narrativa rica, personagens bem desenvolvidos e gráficos impressionantes, este jogo é uma obra-prima do gênero.

A jogabilidade combina exploração e batalhas em turnos com uma interface intuitiva e visualmente atraente. A música, composta por Izuho Numata, complementa perfeitamente a atmosfera do jogo. “Phantasy Star IV” não só entregou uma conclusão satisfatória para a série, mas também elevou o nível dos RPGs no Mega Drive.

7. Altered Beast (1988, Sega)

“Altered Beast” é um dos títulos mais icônicos do Mega Drive, lançado pela Sega em 1988. O jogo coloca o jogador no papel de um guerreiro ressuscitado por Zeus, que deve resgatar a deusa Atena das garras de Neff, o senhor do submundo. A transformação do protagonista em várias criaturas poderosas é o ponto alto do jogo, oferecendo uma jogabilidade única e empolgante.

Apesar de seus gráficos simples, “Altered Beast” impressionou com seus sprites grandes e detalhados para a época. A trilha sonora e os efeitos sonoros imersivos, como o famoso “Rise from your grave”, ficaram gravados na memória dos jogadores. A inovação e a atmosfera mitológica garantem a este jogo um lugar especial na história do Mega Drive.

Videogame Portátil com 15 Mil jogos (64GB)https://amzn.to/4dMespD