Prévia – ROCK OF AGES 3: MAKE & BUILDER

Rock of Ages é uma franquia iniciada em 2012, onde em 2017 ganhou o seu segundo jogo e agora vem para o seu terceiro, a formula é muito simples de jogar, mas difícil de lidar. O objetivo do jogador é controlar uma rocha que sai rolando pelo cenário, o jogador deve passar por difíceis obstáculos e lidar com uma física bastante punitiva.

Além disso, existe o modo Tower Defense onde o jogador deve colocar os seus próprios obstáculos no trajeto a fim de evitar que o adversário destrua a sua base. Fora isso, temos um modo de corrida, contra a rocha adversária e o modo Humpty Dumpty cujo seu objetivo é controlar um ovo (já assistiu Gatos de Botas? Então é aquele ovo) até a linha de chegada, a tarefa parece fácil, mas não é, graças aos obstáculos absurdos e física que exige que o jogador manipule o ovo com bastante cuidado.

Mas o grande diferencial de Rock of Ages 3 é a possibilidade de criar o seu próprio cenário, o modo Make promete ser muito atraente, pois é ali que o jogo promete se prolongar. Criar e usar os cenários da comunidade promete ser extremamente divertido, pois assim como jogos como Mario Maker, Rock of Ages 3 traz uma ferramenta bastante vasta para esta funcionalidade. A interface é bem intuitiva e permite modificar os cenários de diversas formas, como elevar o terreno, acrescentar obstáculos, inclinar a pasta entre outras coisas.

Jogamos a beta que possui um polimento bastante aceitável, o jogo em configurações médias rodou de forma bem fluida, apresentando pouquíssimos bugs, porém eles existem e é bem capaz de serem corrigidos até a sua versão final.

Foi possível verificar um pouco da campanha principal através desta beta, nela podemos ver que o foco é o humor, onde a história é praticamente revisitada com muito humor e animações de qualidade.

Um dos pontos ruins é a falta de clareza quanto as ferramentas do modo Tower Defense, não deixa muito claro o que cada coisa faz, fazendo com que a forma mais ideal de se aprender seja jogando os cenários e observando o que cada objeto faz na pratica, não é algo tão absurdo, mas na minha experiencia precisei perder algumas vezes para pegar o jeito e ter a noção dos objetos.

E a versão testada está em inglês, espero que até a finalização tenhamos o nosso idioma como opção de linguagem.

Rock of Ages 3 pode ser a versão definitiva desta franquia, tem tudo para ser algo muito agradável e que fará os jogadores passarem horas criando os seus próprios cenários para desafiar os mais habilidosos de seus jogadores.

 

Texto: Victor Cândido

Residencial Club de São Paulo aposta nos jogos eletrônicos em fisioterapia

Já imaginou que os videogames poderia ser utilizados em tratamentos fisioterápicos de idosos? Pois é justamente essa a nova aposta do Residencial Club Leger de São Paulo. O uso da gameterapia já começa a ser mais aceita na sociedade, pois os profissionais de fisioterapia enxergam as possibilidades que os jogos digitais têm em trabalhar o equilíbrio, o condicionamento físico e a estimulação cognitiva. A ideia é tornar os tratamentos mais efetivos e relaxantes.

De acordo com Vanessa Frakas, fisioterapeuta do Residencial Club Leger, “(…) os jogos produzem movimentos semelhantes ao que fazemos dentro da fisioterapia convencional e abrange pacientes que fazem fisioterapia ortopédica, neurológica entre outras”. Os estudos realizados pelos profissionais apontaram que a utilização do videogame na reabilitação faz com que os idosos tenham mais motivação.

Ainda der acordo com os profissionais, cada ponto conquistado ou fase superada, o idoso consegue visualizar de forma muito interativa e rápida, fazendo com que as terapias se tornem mais lúdicas e leves.

“Isso ajuda a humanizar o tratamento, muitas vezes doloroso e exaustivo, além de possibilitar acessibilidade para pacientes com deficiência. Muitos movimentos que o paciente, às vezes, não consegue mais realizar, através do jogo consegue vivenciar novamente aquela atividade ou movimento há muito tempo não executado”, afirma Vanessa.

Alguns estudos científicos já haviam demonstrado que os games ajudam, tanto em adultos quanto em idosos, no aumento das atividades do hipocampo (responsável pela memória), córtex pré-frontal dorsolateral (que controla o planejamento, a tomada de decisões e a inibição) e cerebelo (responsável por atuar no controle e no equilíbrio motor). O uso de sensores de movimento são o ponto principal no uso do tratamento no Residencial Club.

“Os principais consoles utilizados e mais acessíveis são Wii e o XBox, porém temos outros tipos e há também a possibilidade de desenvolvimento de jogos para programas específicos de reabilitação, porém o custo é mais elevado”, explica Vanessa.

Apesar das facilidades, resultados apresentados e a facilidade de acesso a videogames, o time de fisioterapeutas alertam que o tratamento com videogames não dispensa a necessidade de acompanhamento profissional. Pois o uso dos jogos tem de ser colocado dentro de um planejamento visando os objetivos traçados e observando os bons resultados que possam gerar.

“Mesmo divertidos, os movimentos, quando mal executados, podem até agravar a situação. Além disso é muito importante ressaltar que a os jogos não substituem a fisioterapia convencional, mas complementa o tratamento”, finaliza Vanessa.

Top 7 – Lançamentos mais aguardados de 2020 para a indústria de games

O ano de 2019 deixará saudades para os aficionados por videogames, pois foi neste ano que diversos lançamentos surgiram e encantaram os jogadores, todavia o show deve continuar e o ano de 2020 promete ser tão espetacular quanto o anterior graças a uma infinidade de lançamentos bombásticos ao longo do ano. Afinal, como todos sabemos, em 2020 presenciaremos o nascimento de uma nova geração de consoles, além de jogos incríveis que estão no forno.

Confira abaixo os 7 principais lançamentos da indústria de games para 2020:

7 – The Last of Us Part II

Quando The Last of Us surgiu a comunidade havia perdido as esperanças no gênero terror, afinal já havia alguns anos que qualquer jogo do gênero desapontava. O título do PS3 foi buscar inspiração na indústria de Hollywood e a Naughty Dog mostrou que de fato era a melhor produtora de games da atualidade, podendo fazer mais do que a franquia Uncharted. O enredo cinematográfico, a jogabilidade tensa e os cenários maravilhosos credenciaram o título como um dos expoentes de seu tempo e permitiu que (mesmo com seu final fechadinho) os jogadores implorassem por uma sequência.

Sabe-se que a trama se passa 5 anos após os eventos do primeiro game e que a protagonista da vez será Ellie, a pretensa salvação do mundo. A Naughty Dog já adiantou que um dos temas recorrentes do game será o ódio e as reviravoltas devem proporcionar momentos chocantes. O poder do PS4 deve permitir que os produtores criem um dos games mais bem acabados e emocionantes de 2020.

6 – Cyberpunk 2077

A CD Project RED é uma empresa de poucos, porém valiosos, jogos. The Witcher III é seguramente um dos melhores RPGs da geração e o tempo de desenvolvimento de Cyberpunk 2077 é um belo indicativo de que a empresa prepara um dos maiores e mais completos jogos que a comunidade verá. Sai o ambiente medieval, entra uma sociedade distópica viciada em tecnologia.

Neste ambiente você será um mercenário com altas habilidades em hack e em máquinas que deve cumprir variadas missões. Um fato que desagradou parte da comunidade é que ele será em primeira pessoa, mas os produtores garantem que a sensação de imersão será incomparável. Há ainda outros dois grandes motivos para hypar Cyberpunk 2077:

1 – Ele conta com fortes influências de verdadeiros clássicos como Blade RunnerGhost in the ShellSystem Shock e Deus Ex.

2 – Tem participação do Keanu Reaves

5 – Resident Evil 3

Se há algo que a Capcom não decepciona é com os remakes de sua franquia mais famosa. Desde os idos do Game Cube, a empresa se mostrou eficiente em recriar os horrores de Resident Evil de maneira que superasse o original em todos os aspectos. A versão relançada para PS4 e Xbox One confirmou a premissa e o mais recente Resident Evil 2 só tornou a aventura ainda mais bacana. Agora é a vez de reviver a aventura de Jill Valentine enquanto foge da arma biológica da Umbrella chamada Nemesis. É seguro dizer que a Capcom vai entregar um dos, senão o melhor, jogo de terror de 2020. S.T.A.R.S.

4 – Ori and the Will of the Wisps

O primeiro Ori (Blind Forest) foi grandioso, mostrando que jogos 2D ainda tinham espaço sim na comunidade. Seus gráficos estilizados e jogablidade rasteira praticamente o transformaram em um clássico instantâneo. O segundo game promete fazer ainda melhor, com um ambiente mais soturno e novas mecânicas de combate. Uma vez que Will of the Wisps é apenas o segundo jogo da Moon Studios, será a oportunidade de eles mostrarem que o primeiro Ori não foi um mero golpe de sorte, de modo que a sequência tem tudo para posicioná-los como um dos principais estúdios de desenvolvimento de games da atualidade. Além disso, o primeiro Ori por si só é uma obra de arte. O segundo tem tudo para ser o jogo mais artístico de 2020.

3 – Final Fantasy VII Remake

A primeira vez que se falou em um remake de Final Fantasy VII foi em 2005 durante a exibição de uma demo tecnológica mostrando a abertura recriada para o PS3, desde então as exigências da comunidade foram crescentes. Foi somente 10 anos depois disso que a Square-Enix anunciou oficialmente a produção de um remake para o PS4. O tempo de produção já perdura 5 anos. Esse tempo arrastado geralmente é um indicativo de que o game final será uma bomba fedorenta, mas neste caso os indicativos são outros.

Sabe-se que a produção atrasou muito em decorrência de Tetsuya Nomura ter se ocupado com Final Fantasy XV e Kingdom Hearts III, além disso, a Square parece empenhada em entregar um game que faça jus ao legado do original. Para isso, vale mudar a jogabilidade, contratar novos dubladores e recriar o título com gráficos atuais. O objetivo é garantir que Final Fantasy VII esteja conectado com os jogadores atuais, ao invés de apenas copiar e colar o que deu certo no passado. Se as promessas forem cumpridas, pense neste game como uma bela despedida da Square a PS4.

2 – Xbox Series X

A Microsoft passou por tempos turbulentos na atual geração: o início de vida do Xbox One foi nada menos que desanimador, mas aos poucos Phil Spencer ajustou o Xbox com as demandas da comunidade, tornou o console retrocompatível com seus parentes mais velhos, melhorou o serviço Xbox Live Gold e criou o Game Pass, que praticamente tornou o Xbox na plataforma mais vantajosa para os hard players. No final de 2019 a empresa já antecipou os planos para 2020 com o anúncio do Xbox Series X, o console que promete ser o videogame mais poderoso jamais criado.

Os engenheiros encheram a boca ao anunciar que a máquina terá resolução 8K, ray tracing, alta velocidade e um desempenho irreprimível. Mas se há algo que a empresa de Redmond foi capaz de fazer que torna o Xbox Series X mais desejável é sua nova política de produção de jogos First Parties: a empresa saiu comprando todo estúdio talentoso possível, desde a Undead Labs (State of Deay) até a Obsidian (Fallout: New Vegas). Ao todo a Xbox Game Studios conta com 16 subsidiárias, garantindo que o próximo Xbox deve receber uma infinidade de jogos exclusivos ao longo dos anos.

1 – Playstation 5

A marca Playstation é sem dúvidas a mais respeitada da indústria do jogos eletrônicos em quesito hardware. O excelente trabalho realizado pela Sony com o Playstation 4 certamente serviu para calar os críticos que consideravam a empresa retrógrada e pouco conectada com sua comunidade. A gigante japonesa ainda guarda a sete chaves os detalhes do PS5, mas sabe-se que ele será capaz de rodas jogos em 8K e deve seguir a premissa de entregar uma máquina poderosa e com jogos desejáveis. A falta de notícias sobre a máquina só deixa uma certeza no ar: a Sony prepara algo grandioso para 2020 e a estratégia é não deixar a concorrência se aproveitar das ideias que poderão advir da nova máquina.

Bônus – Sonic The Hedgehog

Sim, não é bem um game, mas sim o filme do ouriço da SEGA. Após a polêmica do primeiro trailer, os produtores mudaram o design do Sonic ao custo de cerca de US$ 35 milhões. Goste ou não, Sonic é um dos personagens mais carismáticos e adorados dos videogames, o que deve levar um caminhão de fãs para as portas dos cinemas. Além disso, ter Jim Carrey no papel de Robotink dá ao projeto a oportunidade de ser visto por mais pessoas, mesmo àquelas que não se importam com videogames, e a possibilidade de ter um filme mais divertido e leve. Não, na realidade não achamos que será um filme verdadeiramente bom, mas ainda assim, vamos dar um voto de confiança ao pobre (e já acostumado a ser surrado em outras mídias) Sonic.