Quem viveu os anos 90 deve se lembrar da febre que eram as Tartarugas Ninjas. Tanto que ao longo daquela década a Konami lançou diversos games inspirados nos heróis. Pois bem, a empresa acaba de anunciar que Leonardo, Donatello, Raphael e Michelangelo estão de volta dos esgotos com as Teenage Mutant Ninja Turtles: The Cowabunga Collection!
O título é fruto de uma colaboração com a Nickelodeon, e vai trazer treze jogos radicais das Teenage Mutant Ninja Turtles (TMNT) de todo o arquivo retrô de 8 bits, 16 bits e arcade da KONAMI, e suas versões japonesas. Os games chegarão para PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S, Xbox One, Nintendo Switch e PC Steam. Teenage Mutant Ninja Turtles: The Cowabunga Collection inclui:
Teenage Mutant Ninja Turtles(Arcade)
Teenage Mutant Ninja Turtles: Turtles in Time (Arcade)
Teenage Mutant Ninja Turtles (NES)
Teenage Mutant Ninja Turtles II: The Arcade Game (NES)
Teenage Mutant Ninja Turtles III: The Manhattan Project (NES)
De acordo com a KONAMI, esses clássicos receberam atualizações para se enquadrar na atual geração de videogames, incluindo salvar a qualquer momento e retroceder, mapeamento de botões e jogo on-line adicionado para alguns dos jogos. A Teenage Mutant Ninja Turtles: The Cowabunga Collection também virá com um guia de jogo digital para cada título para ajudar os jogadores a lutar e, às vezes, nadar em áreas difíceis.
“Cresci com esses jogos das TMNT e mal posso esperar para que jogadores de todas as gerações revivam esses clássicos lendários ou experimentem pela primeira vez”, disse Charles Murakami, produtor sênior da Konami Digital Entertainment Inc. “Com a colaboração de nossos parceiros na Nickelodeon e na Digital Eclipse, nossa proposta foi celebrar o mundo das TMNTs. Ao mergulhar no covil das tartarugas, você descobrirá as influências dos quadrinhos e desenhos animados em cada um dos jogos. Com centenas de materiais originais nunca vistos, esta será uma novidade perfeita para qualquer coleção de fãs”.
Teenage Mutant Ninja Turtles: The Cowabunga Collection também incluirá muitos extras usando imagens dos desenhos originais, quadrinhos e outros conteúdos históricos das TMNT em um museu compilado que conecta a franquia entre os vários meios. Além disso, artes de desenvolvimento, esboços e material de design dos jogos nunca vistos também serão incluídos. Para obter mais informações, visite o site oficial.
Abaixo você confere o trailer de Teenage Mutant Ninja Turtles: The Cowabunga Collection:
Desde meados de 2020 a comunidade gamer se depara com um novo rumor sobre a volta da franquia Silent Hill. Em março de 2020, a IGN Brasil noticiou a possibilidade de um “reboot” de Silent Hill. O retorno da série se daria com uma possível reunião de Masahiro Ito (designer de criaturas dos quatro primeiros jogos), Keiichiro Toyama (diretor e roteirista do Silent Hill de 1999) e Akira Yamaoka (compositor de grande parte da franquia). Além de um soft reboot, os desenvolvedores estariam ressuscitando o natimorto Silent Hills. Para aquecer ainda mais os boatos, uma conta oficial e verificada de Silent Hill foi criada no Twitter, em julho de 2020.
Pois bem, entra ano, sai ano e as promessas de um novo Silent Hill ficam para o vento. Mas não custa nada conjecturar: e se a Konami trouxesse mesmo a franquia de volta? O que gostaríamos de ver? Como o jogo seria?
KONAMI FARIA POR AMOR, NÃO POR DINHEIRO (AH TÁ)
Antes de responder as outras perguntas, é necessário primeiro investigar se há público para que a Konami decida investir em um novo jogo. Como sabemos, a franquia nunca foi uma super campeã de vendas quando comparada com outras franquias de terror. Estima-se que todos os jogos da franquia venderam juntos cerca de 9 milhões de unidades. Para se ter ideia, apenas Resident Evil 7 vendeu 10 milhões de cópias mundialmente.
Deste modo, é certo afirmar que na hipótese de a Konami estar preparando um novo jogo, seus acionistas e diretores estão cientes que a “salvação” da Konami não se daria através de um Silent Hill. Não sabemos qual a situação financeira da empresa, mas nos últimos anos a empresa sofreu perdas consecutivas de receita. Os investimentos na área de games certamente tem alguma relação. Ainda assim, a venda de cartas de Yu-Gi-OH e as máquinas pachinko parecem estar segurando as pontas.
Assim, vamos imaginar que a empresa estivesse interessada em fazer um novo Silent Hill para satisfazer os fãs ao invés de encher os cofres da empresa. Vale lembrar que apesar de ter uma legião de fãs fiéis, mesmo a saga Silent Hill não demonstra ser capaz de vender mais de cinco milhões de unidades nos dias de hoje. Em nossa análise não há hipótese do estúdio trazer a franquia de volta esperando que um caminhão de dinheiro estacionaria na porta da empresa após o lançamento.
Uma história totalmente nova
Agora que estabelecemos que a Konami reuniria seus produtores para um último game Silent Hill, vamos conjecturar como ele seria. A primeira coisa é que os jogos antigos devem ficar no passado. A história mostra que os fãs de Silent Hill tendem a se interessar mais por histórias inexploradas, tal como foi a transição de Silent Hill 1 para o 2, ou do 3 para o 4. Quando a Konami pensou Silent Hill 2 como a antagonista do jogo, ao invés de voltar para as histórias de seitas e demônios que permearam o primeiro jogo, abriu-se um leque de possibilidades. Assim,não haveria estranhamento para a introdução de uma história nova com um personagem totalmente novo.
A trama de Alessa, James, Heather ou mesmo de Henry são interessantes e boas o bastante, mas francamente? Um novo Silent Hill deve ter uma história nova, personagens novos, ambientes novos etc. Isso não quer dizer que não se pode utilizar easter eggs, mas para o bem do próprio jogo,seria mais saudável que ele andasse com suas próprias pernas ao invés de se apoiar no que foi feito no passado.
Esqueçam Kojima e o P.T
Sim, eu sei. Todos queríamos ter a possibilidade de pôr as mãos em P.T, aquele formidável teaser jogável produzido por Hideo Kojima. O que digo é que Silent Hills ficou em 2014. Já faz sete anos que o título foi cancelado. Não creio ser possível retomar o projeto de maneira satisfatória. Kojima e o próprio P.T são páginas passadas. Talvez um novo projeto possa sim se inspirar nas ideias trazidas da época e em elementos do terror fantasmagórico vivenciado na casa.
Mas esperar apenas pela finalização daquele projeto é pedir pouco. A Konami não pode ter medo de ousar com essa franquia. Seu principal concorrente mostrou que não é necessário temer fugir as próprias raízes. Um Silent Hill totalmente em primeira pessoa pode sim funcionar, uma vez que pode inserir o jogador em uma experiência de terror totalmente pessoal.
Menos enfermeiras, por favor
Quando você pensa em Silent Hill é fatal que vá imaginar o Pyramid Head, cães raivosos em carne viva, enfermeiras e a neblina onipresente. Pois bem, com exceção da neblina, nenhum outro elemento é indispensável. Todos adoramos o Pyramid Head, mas ele só faz sentidono segundo game mesmo, uma vez que ele personifica angústias do personagem. O mesmo pode ser dito das enfermeiras ou dos manequins. Um jogo novo não precisa desse fan service descarado. Vejam que Silent Hill 4 trouxe toda uma gama de novos monstros e de longe foi o que teve as criaturas mais assustadoras da franquia, mesmo tendo suas próprias enfermeiras…
Um único estúdio para a todos governar
Desde a dissolução do Team Silent a Konami colocou diversos estúdios para produzir Silent Hill. Apesar de cada um ter suas próprias qualidades ficou evidente que faltou um elo de encaixe nos jogos. Tal elo é o que se chama entrosamento no futebol. Para que a franquia volte aos tempos de glória, faz-se necessário que um único estúdio concentre as diferentes produções por vir. Os filmes da Marvel funcionam bem como universo compartilhado justamente porque falam a mesma língua, são geridos pelo mesmo grupo de pessoas. Assim, entendemos que Silent Hill só terá relevância novamente como franquia se os próximos jogos tiverem elementos em comuns, pequenas pinceladas que só podem ser dadas se o artista for o mesmo sempre.
E aí fica a sugestão: caso não for possível trazer o Team Silent de volta, quem sabe um convite para a Remedy não cairia bem? Afinal, esses caras já mostraram eficiência para elementos de terror e suspense.
Silent Hill é mais sobre melancolia, não ação
Por fim, a Konami certamente já caiu na tentação de usar mecânicas de outros estilos em Silent Hill. Vejam que Silent Hill já teve game em point and click, visual novel e até dungeon crawler. O fiasco desses games se dá por uma razão bem simples: o público que consome Silent Hill de verdade não está interessado na ação em si, mas sim na trama, na melancolia, no que está por vir a cada chiada de rádio. As mecânicas podem ser elaboradas, mas jamais pensadas que Silent Hill deve rivalizar com o próximo Call of Duty. O público aqui quer sentir medo, não sentir-se como Rambo numa cidade enevoada. O segredo do sucesso é simples: coloque uma história triste, um personagem quebrado, canções melancólicas, um pouco de piano e pronto!
Ainda que tenha deixado os jogos de consoles meio de lado, a Konami continua expandindo seus negócios através de jogos móbile. Prova disso é que a gigante japonesa acaba de anunciar que Castlevania: Grimoire of Souls estará disponível em breve no Apple Arcade, o popular serviço de assinatura de jogos da Apple que oferece acesso ilimitado à uma vasta coleção de mais de 200 jogos premium, tudo sem anúncios ou compras no aplicativo.
Grimoire of Souls conta com a ação clássica 2D que os fãs de Castlevania conhecem e adoram. Além disso, o game oferece aos jogadores várias maneiras de enfrentar cada uma de suas 60 fases através de seus cinco personagens, cada um com suas próprias habilidades. Os jogadores serão desafiados, pois devem escolher entre dominar o personagem que melhor se adapta ao seu estilo de jogo ou aprender a usar o personagem que melhor se adapta a cada fase. O título premium também oferecerá missões diárias/semanais.
Grimoire of Souls apresenta uma coleção de personagens clássicos e adorados do catálogo de Castlevania. Alucard, mais conhecido de Castlevania: Symphony of the Night; Simon Belmont, do Castelvania original; Maria Renard, de Castlevania: Rondo of Blood; Charlotte Aulin, de Castlevania: Portrait of Ruin; e Shanoa, de Castlevania: Order of Ecclesia, estarão todos disponíveis como personagens do jogo.
Além disso, os famosos criadores de séries, Ayami Kojima e Michiru Yamane, contribuíram com sua experiência para Grimoire of Souls. Kojima, reverenciada por seu trabalho em Symphony of the Night, Aria of Sorrow e outros títulos de Castlevania, está por trás dos designs dos novos personagens principais apresentados em Grimoire of Souls; Yamane, que criou melodias icônicas para Castlevania: Symphony of the Night, assim como o Genso Suikoden III, compôs o tema principal do jogo.
O título estará disponível em 16 idiomas: inglês, francês, francês canadense, italiano, alemão, espanhol, russo, turco, português do Brasil, holandês, árabe, chinês simplificado, chinês tradicional, coreano e japonês. Ele também pode ser jogado no iPhone, iPad, iPod touch, Mac e Apple TV, e oferece compatibilidade de controle e teclado para os jogadores.
O Apple Arcade está disponível por US$ 4,99 por mês com um período de teste gratuito de um mês. Para mais informações, clique aqui.