Top 7 – Lançamentos mais aguardados de 2020 para a indústria de games

O ano de 2019 deixará saudades para os aficionados por videogames, pois foi neste ano que diversos lançamentos surgiram e encantaram os jogadores, todavia o show deve continuar e o ano de 2020 promete ser tão espetacular quanto o anterior graças a uma infinidade de lançamentos bombásticos ao longo do ano. Afinal, como todos sabemos, em 2020 presenciaremos o nascimento de uma nova geração de consoles, além de jogos incríveis que estão no forno.

Confira abaixo os 7 principais lançamentos da indústria de games para 2020:

7 – The Last of Us Part II

Quando The Last of Us surgiu a comunidade havia perdido as esperanças no gênero terror, afinal já havia alguns anos que qualquer jogo do gênero desapontava. O título do PS3 foi buscar inspiração na indústria de Hollywood e a Naughty Dog mostrou que de fato era a melhor produtora de games da atualidade, podendo fazer mais do que a franquia Uncharted. O enredo cinematográfico, a jogabilidade tensa e os cenários maravilhosos credenciaram o título como um dos expoentes de seu tempo e permitiu que (mesmo com seu final fechadinho) os jogadores implorassem por uma sequência.

Sabe-se que a trama se passa 5 anos após os eventos do primeiro game e que a protagonista da vez será Ellie, a pretensa salvação do mundo. A Naughty Dog já adiantou que um dos temas recorrentes do game será o ódio e as reviravoltas devem proporcionar momentos chocantes. O poder do PS4 deve permitir que os produtores criem um dos games mais bem acabados e emocionantes de 2020.

6 – Cyberpunk 2077

A CD Project RED é uma empresa de poucos, porém valiosos, jogos. The Witcher III é seguramente um dos melhores RPGs da geração e o tempo de desenvolvimento de Cyberpunk 2077 é um belo indicativo de que a empresa prepara um dos maiores e mais completos jogos que a comunidade verá. Sai o ambiente medieval, entra uma sociedade distópica viciada em tecnologia.

Neste ambiente você será um mercenário com altas habilidades em hack e em máquinas que deve cumprir variadas missões. Um fato que desagradou parte da comunidade é que ele será em primeira pessoa, mas os produtores garantem que a sensação de imersão será incomparável. Há ainda outros dois grandes motivos para hypar Cyberpunk 2077:

1 – Ele conta com fortes influências de verdadeiros clássicos como Blade RunnerGhost in the ShellSystem Shock e Deus Ex.

2 – Tem participação do Keanu Reaves

5 – Resident Evil 3

Se há algo que a Capcom não decepciona é com os remakes de sua franquia mais famosa. Desde os idos do Game Cube, a empresa se mostrou eficiente em recriar os horrores de Resident Evil de maneira que superasse o original em todos os aspectos. A versão relançada para PS4 e Xbox One confirmou a premissa e o mais recente Resident Evil 2 só tornou a aventura ainda mais bacana. Agora é a vez de reviver a aventura de Jill Valentine enquanto foge da arma biológica da Umbrella chamada Nemesis. É seguro dizer que a Capcom vai entregar um dos, senão o melhor, jogo de terror de 2020. S.T.A.R.S.

4 – Ori and the Will of the Wisps

O primeiro Ori (Blind Forest) foi grandioso, mostrando que jogos 2D ainda tinham espaço sim na comunidade. Seus gráficos estilizados e jogablidade rasteira praticamente o transformaram em um clássico instantâneo. O segundo game promete fazer ainda melhor, com um ambiente mais soturno e novas mecânicas de combate. Uma vez que Will of the Wisps é apenas o segundo jogo da Moon Studios, será a oportunidade de eles mostrarem que o primeiro Ori não foi um mero golpe de sorte, de modo que a sequência tem tudo para posicioná-los como um dos principais estúdios de desenvolvimento de games da atualidade. Além disso, o primeiro Ori por si só é uma obra de arte. O segundo tem tudo para ser o jogo mais artístico de 2020.

3 – Final Fantasy VII Remake

A primeira vez que se falou em um remake de Final Fantasy VII foi em 2005 durante a exibição de uma demo tecnológica mostrando a abertura recriada para o PS3, desde então as exigências da comunidade foram crescentes. Foi somente 10 anos depois disso que a Square-Enix anunciou oficialmente a produção de um remake para o PS4. O tempo de produção já perdura 5 anos. Esse tempo arrastado geralmente é um indicativo de que o game final será uma bomba fedorenta, mas neste caso os indicativos são outros.

Sabe-se que a produção atrasou muito em decorrência de Tetsuya Nomura ter se ocupado com Final Fantasy XV e Kingdom Hearts III, além disso, a Square parece empenhada em entregar um game que faça jus ao legado do original. Para isso, vale mudar a jogabilidade, contratar novos dubladores e recriar o título com gráficos atuais. O objetivo é garantir que Final Fantasy VII esteja conectado com os jogadores atuais, ao invés de apenas copiar e colar o que deu certo no passado. Se as promessas forem cumpridas, pense neste game como uma bela despedida da Square a PS4.

2 – Xbox Series X

A Microsoft passou por tempos turbulentos na atual geração: o início de vida do Xbox One foi nada menos que desanimador, mas aos poucos Phil Spencer ajustou o Xbox com as demandas da comunidade, tornou o console retrocompatível com seus parentes mais velhos, melhorou o serviço Xbox Live Gold e criou o Game Pass, que praticamente tornou o Xbox na plataforma mais vantajosa para os hard players. No final de 2019 a empresa já antecipou os planos para 2020 com o anúncio do Xbox Series X, o console que promete ser o videogame mais poderoso jamais criado.

Os engenheiros encheram a boca ao anunciar que a máquina terá resolução 8K, ray tracing, alta velocidade e um desempenho irreprimível. Mas se há algo que a empresa de Redmond foi capaz de fazer que torna o Xbox Series X mais desejável é sua nova política de produção de jogos First Parties: a empresa saiu comprando todo estúdio talentoso possível, desde a Undead Labs (State of Deay) até a Obsidian (Fallout: New Vegas). Ao todo a Xbox Game Studios conta com 16 subsidiárias, garantindo que o próximo Xbox deve receber uma infinidade de jogos exclusivos ao longo dos anos.

1 – Playstation 5

A marca Playstation é sem dúvidas a mais respeitada da indústria do jogos eletrônicos em quesito hardware. O excelente trabalho realizado pela Sony com o Playstation 4 certamente serviu para calar os críticos que consideravam a empresa retrógrada e pouco conectada com sua comunidade. A gigante japonesa ainda guarda a sete chaves os detalhes do PS5, mas sabe-se que ele será capaz de rodas jogos em 8K e deve seguir a premissa de entregar uma máquina poderosa e com jogos desejáveis. A falta de notícias sobre a máquina só deixa uma certeza no ar: a Sony prepara algo grandioso para 2020 e a estratégia é não deixar a concorrência se aproveitar das ideias que poderão advir da nova máquina.

Bônus – Sonic The Hedgehog

Sim, não é bem um game, mas sim o filme do ouriço da SEGA. Após a polêmica do primeiro trailer, os produtores mudaram o design do Sonic ao custo de cerca de US$ 35 milhões. Goste ou não, Sonic é um dos personagens mais carismáticos e adorados dos videogames, o que deve levar um caminhão de fãs para as portas dos cinemas. Além disso, ter Jim Carrey no papel de Robotink dá ao projeto a oportunidade de ser visto por mais pessoas, mesmo àquelas que não se importam com videogames, e a possibilidade de ter um filme mais divertido e leve. Não, na realidade não achamos que será um filme verdadeiramente bom, mas ainda assim, vamos dar um voto de confiança ao pobre (e já acostumado a ser surrado em outras mídias) Sonic.

 

 

Retrospectiva – Dez últimos anos de jogos eletrônicos

O ano de 2019 marca o fim de uma década de grandes momentos para a indústria de jogos eletrônicos e praticamente sacramenta o sucesso do Playstation 4 e o início da nova estratégia da Microsoft. Por outro lado a Nintendo trabalha incansável para manter os bons resultados já conquistados com o Nintendo Switch. Os anos 2010s serão marcados por alguns dos melhores jogos de todos os tempos, despedidas tristes e novos parâmetros para a indústria.

Hoje vamos relembrar alguns dos momentos mais marcantes da última década. Confira!

 

2010 – A sétima geração se torna desejável

Os anos 2010s marcavam o amadurecimento tardio da sétima geração de videogames, fato evidenciado pela quantidade de novas IPs de alta qualidade que surgiram neste ano, tais como Alan Wake, Darksiders, Deadly Premonition, Heavy Rain e Metro 2033. Além disso, alguns dos melhores games já criados surgiram em 2010 como Mass Effect 2, God of War III, Super Mario Galaxy 2 e o arrasa-quarteirão Red Dead Redemption. Para muitos gamers o ano 2010 foi um dos melhores que a indústria já teve.

 

2011 – A batalha dos portáteis

Apesar de alguns games importantes terem sido lançados em 2011 como Marvel VS Capcom 3, Limbo e Mortal Kombat, o ano de 2011 ficou marcado mesmo pela batalha travada entre Sony e Nintendo no ramo de consoles portáteis com os lançamentos do Playstation Vita, o sucessor do PSP e última investida da Sony no mercado de portáteis; e do Nintendo 3DS. Ainda que o PSVita se orgulhasse de ter um poder de processamento maior, quem levaria a melhor seria o console da Big N graças a sua capacidade de gerar jogos em 3D sem uso de óculos de realidade virtual e seus jogos de alta qualidade. Muitos consideram que o PSVita foi um videogame injustiçado.

 

2012 – O início do declínio da Nintendo

Sorte no ramo de portáteis, azar nos consoles de mesa, esta foi a sina da Nintendo em pouco menos de um ano após o lançamento do 3DS. Apesar da alta confiança que os investidores e a comunidade apostaram no conceito de um controle em formato de tablet, a Nintendo falhou em vários aspectos, incluindo no que se refere ao poder de processamento do console, usabilidade da tela do controle em títulos grandes e até com o nome da plataforma, que apenas serviu para confundir jogadores mais casuais. O resultado foi um lançamento frio e uma adesão cada vez mais fria da comunidade. As ações da Big N tiveram forte queda durante vários meses e até se cogitou que a empresa seguiria o caminho da SEGA, abandonando de vez a fabricação de consoles de mesa. Entretanto a Nintendo conseguiu dar a volta por cima, utilizando o conceito do Wii U para a criação do Nintendo Switch anos depois, que viria a se tornar um grande sucesso.

Outro destaque importante em 2012 para nós brasileiros foi a consolidação dos grandes eventos de jogos nacionais como o BIG Festival Festival e a Brasil Game Show. O primeiro, voltado aos jogos independentes; o segundo aos jogos mais badalados do mundo. No caso da BGS, aliás, vale mencionar que não foi a primeira edição do evento, mas foi em 2012 que o evento chegou à São Paulo e se tornou o maior e mais importante evento de games da América Latina.

 

2013 – Sony massacra a Microsoft na E3

A nova guerra dos consoles finalmente teve início em 2013 com os lançamentos do Playstation 4 e do Xbox One. A máquina da Sony teve melhor sorte, aproveitando-se do lançamento desastroso do concorrente. A Microsoft apostava em um console mais restritivo com políticas de DRM e conexão permanente com a internet, já a Sony voltou-se tão somente para produção de jogos, uma plataforma mais barata e mais poderosa. A estratégia se mostraria acertada: o PS4 atropelou seu rival nas vendas e foi capaz de oferecer games mais memoráveis. Já a caixa da Microsoft, apesar de games interessantes e serviços amistosos jamais conseguiu equiparar-se nas vendas, o que serviu de aprendizado para as novas versões como o Xbox One X.

 

2014 – Facebook quer jogar

O ano de 2014 foi um pouco morno em quesito de jogos, mas algumas movimentações financeiras da indústria podem ser sentidas até hoje. A primeira foi a mágica ressurreição da moribunda Atari, que havia passado por maus bocados durante anos. Outras coisas que deram o que falar foram as compras da IP Gears of War e da produtora Mojang (Minecraft) pela Microsoft, mostrando que a empresa de Redmond ainda estava alerta ao que poderia render lucro.

Mas nada foi maior do que a compra da Oculus Rift pelo Facebook. Marck Zuckerberg estava a fim de apostar alto na realidade virtual e o Rift despontava como o mais ambicioso e moderno projeto de tornar a realidade virtual possível e bem sucedida no ramo de jogos eletrônicos. Ainda que os óculos de Realidade Virtual não tenham se popularizado como esperado, essa aquisição colocou os holofotes em cima da tecnologia.

 

2015 – Adeus a Iwata

O ano de 2015 foi marcado pelo amadurecimento da sétima geração de consoles, pois alguns dos mais premiados e adorados jogos de todos os tempos finalmente viram a luz do dia. Metal Gear Solid V: The Phantom Pain, The Witcher 3: Wild Hunt, Bloodborne, Undertale e Fallout 4 foram lançados em 2015 e arrebataram notas altíssimas e prêmios de vários países. The Witcher 3, aliás, é até hoje um dos games mais bem sucedidos de todos os tempos e um dos mais influentes já lançados.

Apesar do balanço positivo, nem tudo foram flores na indústria de games: foi em 2015 que Satoru Iwata, CEO da Nintendo faleceu aos 55 anos. Iwata foi responsável pela reestruturação da Nintendo e reposicionou a empresa como uma das mais relevantes do mundo do entretenimento. Sua morte foi sentida por todos os jogadores do mundo.

 

2016 – O ano de Pokémon Go

O ano de 2016 foi atípico para os gamers, pois os dois grandes concorrentes Xbox One e Playstation 4 ganharam novas roupagens mais poderosas e (PS4 Pro e Xbox One X), mas só ficariam prontos no ano seguinte, o que mostrou que as empresas já demonstravam intenção de mudar suas estratégias. Além disso, os óculos de realidade virtual finalmente caíram nas graças das produtoras e empresários que infestaram os shoppings centers com “arcades de VR”.

O PS4 teve seu melhor ano de todos graças a jogos imperdíveis como Uncharted 4, Ratchet & Clank e The Last Guardian. Mas o fenômeno mesmo ficou por conta de Overwatch, que rapidamente se tornou um dos jogos mais jogados do mundo e figurou nos grandes campeonatos de e-Sports. Ainda assim, nenhuma febre foi maior do que a causada por Pokémon Go, apontado como o jogo a popularizar a realidade aumentada e por momentos constrangedores – e perigosos – praticados por seus jogadores. O título para mobile foi baixado 750 milhões de vezes em nível mundial, se tornando um dos aplicativos mais populares de todos os tempos.

 

2017 – A redenção da Nintendo

 

Após o fiasco do Wii U, a Nintendo decidiu não perder mais tempo batendo a cabeça em um produto impopular: a empresa lançou seu híbrido Switch, vendendo mais de 14 milhões de unidades em poucos meses. Não bastasse, a Big N ainda lançou os magníficos Super Mario Odyssey e o The Legend of Zelda: Breath of the Wild, que arrebatou uma infinidade de prêmios e aclamação da crítica. Quem também se deu bem foi PlayerUnknown’s Battlegrounds, que foi lançado em early acess em março e terminou o ano com mais de 30 milhões de unidades vendidas.

Algumas franquias amadas tiveram novas entradas, tais como Assassin’s Creed, Call of Duty, Crash Bandicoot, Dragon Quest, Doom, Final Fantasy, Kingdom Hearts e Metroid.

 

2018 – Microsoft prepara o terreno para a próxima batalha

Após anos de espera finalmente os fãs da franquia God of War tiveram um contato novo com a franquia na forma de uma aventura nórdica. O título, vale dizer, conquistou muitos prêmios e surpreendeu os jogadores ao mostrar que um game tão emblemático poderia se renovar e se adaptar a uma nova geração de jogadores. O resultado: Game of the Year. Para além disso, Fortnite conseguiu superar seus concorrentes diretos e se tornou o battle royale mais popular do mundo. Quem se deu bem também foi Red Dead Redemption, que provou que a Rockstar não perdeu seu toque de Midas.

O ano de 2018 foi marcado por uma apresentação performática quase perfeita da Microsoft na E3, apresentando jogos bombásticos e uma preocupação com o público irrepreensível. Mas talvez o mais impressionante fosse o movimento que a empresa fez para garantir sua relevância no futuro: a empresa de Redmond saiu às compras e de uma só vez garantiu a compra das empresas Undead Labs, Playground Games, Compulsion Games e Ninja Theory. Além de ter anunciado a criação de um novo estúdio chamado The Initiative em Santa Monica. Pouco depois a empresa ainda comprou os estúdios InXile Entertainment e a Obsidian Entertainment. A intenção era preparar o terreno para a próxima geração do Xbox.

 

2019 – O fim e o início de uma era

O ano de 2019 vai embora deixando um rastro de grandes conquistas e sucessos para a indústria de jogos. Algumas das notícias mais relevantes começaram com o anúncio do Google Stadia, a primeira entrada da gigante das tecnologias no mundo dos games. A revelação colocou as outras gigantes da tecnologia em compasso de espera, afinal a Google tem cacife e tecnologia necessárias para bater de frente e revolucionar as tradicionais fabricantes de consoles. O ponto negativo é que nem todos terão a tecnologia necessária para fazer uso pleno do Stadia.

Outra notícia importante é que Reggie Fils-Aime deixou a presidência da Nintendo of America. Apesar de ter pouco impacto pratico a curto prazo, a substituição de Fils-Aime deixou um vazio nos fãs da Nintendo, afinal o executivo conseguiu impingir sua assinatura nos negócio da Big N em solo ocidental.

Passados alguns meses, a Microsoft anunciou continuou sua estratégia agressiva para fortalecer sua posição no mercado global com a compra da Double Fine, produtora de Psychonauts. A impressão é que a próxima plataforma estará bem servida de jogos extremamente bem avaliados.

Por fim, e não menos importante, o fim do ano termina com o anúncio oficial do Xbox Seres X, a nova plataforma da Microsoft, que promete ser o videogame mais poderoso de todos os tempos. A próxima década promete fortes emoções para a comunidade gamer, uma vez que a Sony ainda está para demonstrar as capacidades do Playstation 5.

7 coisas que você precisa saber sobre o Xbox One Series X

Durante a The Game Awards a Microsoft deu o pontapé inicial da nova geração de videogames ao anunciar o Xbox Series X, sucessor do One. Poucos detalhes foram revelados, porém algumas coisas já foram ventiladas no evento e em conversas de corredores. Hoje vamos dissecar sete coisas que você precisa saber sobre o novo videogame da Microsoft.

 

Tudo em família

A primeira coisa que você deve ter em mente é que a máquina apresentada na TGA não é a única plataforma que os engenheiros da Microsoft estão trabalhando. Na verdade ele é apenas um dos membros da família denominada “Xbox”. Em outras palavras, a próxima geração da Microsoft não se resumirá em apenas um único console, mas sim em diferentes versões capazes de rodar os mesmos jogos ou com funções diferenciadas, tal como vimos ocorrer recentemente com a versão All Digital do Xbox One. Essa pista deixa a impressão de que a Microsoft deve seguir um caminho semelhante ao que a Apple já faz ao lançar diferentes versões do iPhone.

 

Preço

Ainda é cedo para falar de preço e entendemos o porquê a Microsoft não ter dado nenhum indicativo de quanto teremos de economizar até o lançamento, afinal a concorrência se ajustaria rapidamente ao que a empresa de Redmond faria. Entretanto, se serve de alento, a Microsoft já disse que não cometerá os mesmos erros de preço do Xbox One na ocasião de seu lançamento. O que isso significa? Bem, o atual console da empresa norte-americana chegou custando US$ 499,00, cerca de US$ 100,00 acima de seu concorrente direto, o Playstation 4. Com isso, analistas apostam que o preço do console no lançamento deva ser de US$ 399,00.

Data de lançamento

O que se sabe é que tanto o Xbox Series X quanto o PS5 chegam ao mercado durante o ano de 2020. Um tanto vago, hein? Mas se quiser uma data mais precisa, a própria Microsoft deu uma dica – “Holiday 2020”, ou seja, o lançamento se dará entre os meses de outubro e dezembro de 2020. Com certeza a fabricante não irá querer deixar escapar a chance de lançar seu console a tempo do feriado de ação de graças + Black Friday + Natal.

Configurações

Neste quesito ainda faltam muitas informações, mas alguns detalhes já são públicos: a Microsoft afirmou que o Xbox Series X será quatro vezes mais poderoso que o Xbox One X e oito vezes mais poderoso que o Xbox One original; apresenta a arquitetura de CPU Zen 2 da AMD e a arquitetura gráfica RDNA, uma unidade de estado sólido projetada sob medida, GDDR6 SDRAM e suporte para Ray Tracing em tempo real e VRS. Além disso, a máquina terá poderio de renderização de até 120 quadros por segundo e resolução de até 8K. A Microsoft também promoveu o “modo automático de baixa latência” e a “entrada dinâmica de latência” para melhorar a capacidade de resposta.

Para eliminar telas de loading, a empresa optou pelo armazenamento do tipo NVMe SSD. Imagine um novo Forza rodando a 8K nativo sem telas de loading rodando em até 120 quadros por segundo. Parece surreal, mas é o futuro!

É retrocompatível?

Sim! Seguindo a cartilha adotada no Xbox One, a Microsoft garantiu que o Series X terá suporte aos títulos existentes do Xbox One, bem como aos títulos do Xbox e Xbox 360 compatíveis com o Xbox One. De acordo com a empresa, para garantir a função foi necessário interromper o programa de retrocompatibilidade no Xbox One para focar os esforços no Series X. Se a promessa for cumprida, e parece que vai, a nova plataforma já ganha uma biblioteca gigantesca antes mesmo de chegar ao mercado. Será que a Sony consegue revidar o golpe?

Terá jogos exclusivos?

Uma das fraquezas mais lembradas por fãs de videogames em relação à Microsoft quando comparada com suas rivais era a evidente falta de estúdios de desenvolvimento first parties capazes de criações únicas e desejáveis. Entre 2018 e 2019 a Microsoft saiu desembestada comprando todo estúdio que parecesse promissor e o resultado dessas aquisições é que atualmente a Microsoft Studios conta hoje com 15 subsidiárias, todas trabalhando em novos jogos para o Series X – atualmente a Sony conta com 14 subsidiárias.

Entre os jogos já anunciados, apenas Halo Infinite e Senua’s Saga: Hellblade II por enquanto, mas ao longo do próximo ano novos anúncios serão feitos. Vale ainda lembrar que algumas third parties já trabalham em outros projetos como a Ubisoft com Watch Dogs: Legion, Gods and Monsters e Rainbow Six Quarantine. Outros jogos também no forno são Battlefield 6 e Elder Scrolls VI. A próxima E3 será imperdível!

Design

O design do Xbox Series X foi motivo de memes – e não é por menos – ele possui um formato semelhante a uma “torre” ou a um “gabinete”, de modo que ele é projetado para ficar na posição vertical. A princípio causa estranheza, mas seus traços minimalistas podem ser o ar futurista que sua sala de estar está esperando.

De cordo com Phil Spencer, chefe da divisão Xbox, a ideia por trás do design do Series X é que ele “desapareça” da sala, o que permitiria uma experiência mais imersiva. Dito isto, espera-se que a máquina seja bastante silenciosa.

Controle

“Em time que está ganhando não se mexe”. Foi seguindo esse mantra que a Microsoft manteve o mesmo design do Xbox Wireless Controller, do Xbox One. A única novidade é o botão Share, que permite tirar capturas de tela e compartilhar vídeos rapidamente nas redes sociais, função que o Dual Shock 4 já executa com esmero. Mas espere, de acordo com a Microsoft, o controle tem curvas mais confortáveis e seu tamanho mais adequado para se encaixar na mão da maioria das pessoas. O objetivo é unir conforto e praticidade em um produto já testado e aprovado.