Pesquisa da Kantar revela maior interesse das mulheres na tecnologia

Neste dia Internacional das Mulheres, a Kantar Brasil Insights realizou uma pesquisa que aponta maior participação do público feminino em todos os ramos da tecnologia, como games, serviços de straming e smartphones. O tema da disparidade de gênero tem feito parte de reuniões de negócios, estratégias de contratação, posicionamentos de marca e até debates em grandes eventos, como foi o caso recente da Mobile World Congress, que através da programação Women4Tech levantou debates que provocavam sobre a necessidade de mais inclusão feminina na indústria de tecnologia móvel.

Na semana do dia internacional da mulher, é interessante ver que aos poucos o mercado também vai refletindo essas mudanças, especialmente dentro do setor de tecnologia. Dados da Kantar mostram que no Brasil as mulheres têm se interessado mais por vídeo games nos últimos 3 anos, segundo dados do estudo Connected Life.

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Em 2015, 30% das mulheres no Brasil que possuem acesso à internet tinham um console de games, enquanto 9% declaravam ter intenções de comprar um vídeo game no futuro. Dois anos mais tarde, 40% das brasileiras possuem um vídeo game em casa, enquanto 15% pretendem comprar um.

“O aumento do interesse das mulheres por games e tecnologia, em geral, está muito associado ao incentivo”, explica Aline Pereira, jornalista e editora do coletivo MinasNerds. Para ela, esses setores sempre foram dominados por homens e as mulheres nunca foram encorajadas a descobri-los. “Os coletivos, como o MinasNerds, ajudam a mostrar que elas não estão sozinhas, que existem milhares de outras garotas que enfrentam as mesmas dificuldades, mas que apoiamos umas às outras”, defende ela.

Além disso, grupos e comunidades de games e de tecnologia com foco no público feminino incentivam o diálogo, a troca de ideias e experiências e o empoderamento. A própria indústria de tecnologia e games acaba precisando rever seus posicionamentos.

“A boa notícia é que ao longo dos últimos anos as mulheres têm ficado menos tolerantes [ao sexismo] e mais conscientes em relação à estereótipos que inferiorizam as mulheres, o que faz com que a indústria gradualmente passe a investir em histórias e personagens que fogem de preconceitos de gênero”, conclui Pereira.

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O mesmo tipo de mudança também pode ser percebido com a tecnologia móvel, como smartphones e tablets. Hoje, 91% das mulheres do Brasil possuem um smartphone e 49% pretendem comprar (ou atualizar os seus) smartphones. Tablets também estão nas mãos de 48% das brasileiras, um bom crescimento se comparado aos 27% de 2015.

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Ao comparar mulheres dos principais mercados globais, como EUA, Reino Unido, França, China, Espanha, Malásia e Cingapura, as brasileiras estão entre as que mais se interessam em comprar equipamentos tecnológicos como tablets, console de games, smartphones, smartwatches, dispositivos de realidade virtual e serviços de streaming online, um comportamento bem similar ao de outros mercados em desenvolvimento, como China e Malásia. Entre estes países, o Brasil aparece entre os top 3 onde as mulheres mais possuem smartwatches e serviços de streaming online.

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Em termos de consumo de mídias digitais, mulheres e homens no Brasil tem comportamentos muito parecidos. Não existem diferenças significantes entre os gêneros em termos de acesso a redes sociais ou ao tempo gasto em sites/aplicativos como Twitter, Facebook e Linked In, ou até mesmo em sites de entretenimento, como Netflix ou Spotify, segundo dados do Target Group Index da Kantar IBOPE Media. Além disso, 41% das brasileiras declaram se manter em dia com os avanços tecnológicos e 59% dizem fazer a maior quantidade possível de buscas antes de comprar um equipamento eletrônicos.

No entanto, ainda se percebe uma disparidade de comportamento entre os gêneros no Brasil no modo como as mulheres acompanham as novidades de tecnologia ou no comportamento de compra de aparelhos tecnológicos. Elas ainda estão menos propensas a visitar sites de tecnologia (23% das mulheres versus 28% dos homens) e também estão menos propensas a pedir conselho aos amigos na hora de comprar um equipamento eletrônico (23% das mulheres versus 30% dos homens).

Microsoft organiza Windows 10 Game Jam no final de maio

Como todos sabem, a Microsoft está se preparando para o lançamento do Windows 10 e a expectativa ao redor do mundo é muito alta. Uma das certezas é que o mercado de jogos para PC novamente estará mais do que direcionado ao Windows, apesar dos sistemas concorrentes terem crescido exponencialmente. Tendo isso em mente, a Microsoft organizará o primeiro Windows 10 Game Jam.

Trata-se de um hackaton de 30 horas que ocorrerá em 22 países do mundo. O objetivo é reunir estudantes e desenvolvedores para criar jogos em uma verdadeira maratona para o novo sistema operacional da gigante americana. O evento ocorre entre os dias 23 e 24 de maio na Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo.

Vale dizer que mais que um sistema operacional, a Microsoft quer criar um sistema único para todos os devices do jogador. Ou seja, o Windows 10 terá versões para PC, mobile e Xbox One. A intenção é que com alguns poucos ajustes, um game criado para PC possa ser portado para smartphones, tablets ou para o Xbox One. Claro que isso são conceitos que devem ser explorados pela Microsoft ao longo dos meses e são eventos como o Windows 10 Game Jam que devem tronar as coisas mais palpáveis.

Para participar, basta fazer a inscrição no site do evento. Não se esqueça que você precisa levar seu próprio laptop já com o Windows 10 SDK e o Visual Studio Community Edition instalados. Uma dica é acompanhar o blog do Windows 10, pois lá tem dicas e informações sobre o novo sistema operacional.

Windows 10 Game Jam

Quando: 23 e 24 de maio de 2015

Horários: das 10h de 23/05 às 16h de 24/05

Onde: Universidade Anhembi Morumbi – Rua Casa do Ator, 294 – sala 501-C – Vila Olímpia

Blizzard lança Hearthstone para tablets Android

Após muitos pedidos dos fãs, enfim a Blizzard começa a lançar o elogiado jogo de cards Hearthstone: Heroes of Warcraft para os tablets Android. A princípio, a empresa começa a distribuir o jogo pelo Google Play no Canadá, Austrália e Nova Zelândia, mas ao longo dos próximos dias o game será lançado no resto do mundo. O lançamento mundial será feiro no Google Play e também na Amazon App Store para Android. De acordo com a publisher, o game tem jogabilidade ideal para tablets e por isso a possibilidade de sucesso é grande.

“Nos esforçamos bastante para que os jogadores tivessem uma ótima experiência em uma ampla gama de dispositivos Android”, disse Mike Morhaime, CEO e cofundador da Blizzard Entertainment. “Estamos empolgados para acolher os jogadores Android na comunidade Hearthstone e mal podemos esperar para levar o jogo no futuro a outras plataformas móveis, inclusive celulares.”

Com este lançamento para o mercado mobile, a Blizzard espera popularizar ainda mais seu card game. No jogo, os gamers entram em duelos de cartas que utilizam toda a mitologia de World of Warcraft. Devem-se montar decks e encarar outros usuários em partidas online a fim de conquistar a supremacia do ranking online e testar as habilidades. Os confrontos são estratégicos e demandam muito da perícia e habilidade dos jogadores.

Os jogadores de Hearthstone usando tablets Android têm acesso a todos os recursos e conteúdos empolgantes disponíveis nas versões Windows, Mac e iPad do jogo, de acordo com a Blizzard. O recente pacote que foi lançado (Goblins vs. Gnomos), que traz cerca de 120 novas cartas também podem ser utilizadas pelos usuários dos tablets.

Abaixo está o trailer do game Hearthstone: