ENEFN: conheça o jogo indie brasileiro de terror em pixel art

Hoje vamos falar de um jogo indie brasileiro de terror com visuais em pixel art bastante caprichado. Desenvolvido pelo desenvolvedor Theago Liddell, ENEFN coloca o jogador para explorar uma escola que está ocupada por estranhas criaturas. Para resolver o mistério é necessário visitar as salas de aula, banheiros e falar com outros alunos, que não podem mais se locomover pelos escuros ambientes da escola. Os inimigos em ENEFN vagam pelos corredores e salas abandonadas enquanto você deve completar missões, desvendar segredos e encontrar itens para progredir na estória. Todo este esforço para buscar sua liberdade ou o entendimento. Desvendar os mistérios da escola é primordial para conseguir sobreviver e escapar junto dos outros alunos. A jogabilidade é bastante simples, lembrando os clássicos da era 16 bits. Um dos elementos mais interessantes é que em determinados momentos o jogador deve se fingir de morto para fugir dos inimigos. Sim, este game possui elementos de survival horror. É importante frisar que o enredo contém cenas perturbadoras, e pode não ser adequado para crianças ou pessoas que são assustadas facilmente. De acordo com Liddell, o game possui fortes inspirações nas escolas que ele frequentou na infância.

“Confesso que não vai ser o game mais alto astral que você verá, não está recheado de felicidade e nem coberto de alegria, mas comecei com sinceridade, então acho que começamos bem”, disse Theago Liddell.

ENEFN está em fase de campanha de Crowdfunding pelo site Kickstarter, de modo que está planejado para lançar para PCs e smartphones iOS / Android. A meta para que o game saia do papel é de US$ 300, contando com localização em 8 idiomas: Português, Inglês, Espanhol, Alemão, Francês, Japonês, Chinês e Russo. Você pode conferir mais informações na página da Steam e no Kickstarter. A previsão de lançamento é julho de 2020

Abaixo você confere o trailer de ENEFN:

Masmorra da Tortura – desenvolvedores fazem caricatura dos jogadores e os inserem dentro do mundo do game durante a CCXP

Masmorra da Tortura é o jogo feito sob medida para você que quer ser um herói de videogame. Criado pelos alunos Raul Tabajara e Monique Moon, e orientado pelos professores Alvaro Gabriele Rodrigues e Rosana del Picchia Nogueira da Fatec Carapicuíba, o game foi uma das atrações da Comic Con Experience 2017. Tudo porque durante o evento os criadores faziam caricaturas dos visitantes em tempo real e os inseria dentro do game.

Mamorra da Tortura remonta à época clássica dos videogames dos anos 1990, no estilo beat ‘em up – em que o protagonista avança pelo cenário combatendo com socos e pontapés os inimigos que vão surgindo. O grande barato é que o título tem visuais em pixel art e os cenários remontam a quadrinhos. Durante a progressão, por exemplo, os inimigos são literalmente desenhados na sua frente.

“O diferencial não está no formato e sim na possibilidade de você jogar com a sua caricatura representando o herói da trama”, explica Raul. O estudante conta que a ideia surgiu com o sucesso das ilustrações que ele fazia de colegas da Fatec. “Como a Monique também sabe desenhar com pixel art, pensamos em preparar um jogo que trouxesse uma experiência única e personalizada”, afirma.

Além de ter a possibilidade de ganhar um avatar próprio no game, os visitantes da CCXP recebiam de brinde um link para jogar depois, com a possibilidade de postar suas versões nas redes sociais. “Eles tiveram a ideia de unir arte e entretenimento em uma proposta simples e inovadora, revelando um novo segmento de negócio”, disse Alvaro Gabriele, coordenador do curso e orientador do projeto.

O Masmorra da Tortura funciona em computadores, tablets, smartphones e qualquer outro aparelho conectado à internet. Há uma versão na web totalmente gratuita para testes. Para jogar clique aqui.

Abaixo tem o trailer de Masmorra da Tortura:

Conheça as incríveis tatuagens em pixel art de Yuri Germuts

Fazer uma tatuagem é algo que vai (literalmente) te marcar para o resto da vida. Imagine então tatuar aquele game que é tão especial para você. Pois é justamente esse o nicho de mercado atendido pelo tatuador Yuri Germuts, 30 anos, que se especializou em desenhar e tatuar temas de videogames. O macete é que seus traços são inspirados na pixel art, de modo que suas obras são únicas e um prato cheio para jogadores mais saudosistas.

16830628_383081675389528_3913515349707891040_nO Prelludium Tattoo Art, que é gerenciado por Germuts, já funciona há mais de um ano em Piracicaba, SP, e já lhe rendeu um portfólio invejável, graças aos seus traços tão característicos e o cuidado com os detalhes. Já imaginou tatuar o Link de Minish Cap ou quem sabe o simpático Kirby estilizados em pixel art? Na página do Facebook do estúdio é possível ver alguns trabalhos realizados por Germuts, que não se restrigem apenas aos videogames.

O GameReporter fez uma entrevista com o artista Yuri Germuts e você confere na íntegra logo abaixo:

 

Fale sobre você (um resuminho simples):

unnamed-2Meu nome é Yuri Germuts, tenho 30 anos, sou tatuador profissional e músico nas horas vagas.

 

Quais são as suas influências, o que te levou a começar a trabalhar com tatuagem?

Desde que me conheço por gente, já me lembro com o lápis e um papel em mãos. Minhas influências na arte do desenho (a principio) começaram pelo meu pai, que sempre desenhava comigo em minha infância. Na adolescência procurei aprimorar os meus dons, fazendo cursos mais voltados a técnicas de desenho e pintura e atualmente, há pouco tempo venho aplicando tudo o que adquiri nesses anos, em técnicas de tatuagem. Sendo assim, sempre me aprimorando com workshops e cursos isolados.

 

unnamed-6De onde veio a ideia em focar jogos em pixel art para fazer as tatuagens?

Sempre fui fanático por games eletrônicos e arte (desenhos, pinturas, etc). Sentia uma carência enorme por parte dos tatuadores que eu procurava e solicitava o estilo pixel art e nerd tattoo. Nenhum era o que se pode chamar de “especialista” no assunto, ou às vezes não se animavam muito com essa ideia inusitada de tatuagens. Neste ponto, surgiu a ideia de unir duas coisas que amo demais, a arte e os jogos de videogame. Deu no que deu!

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É mais difícil fazer tatuagens em pixel art ou diria que é mais fácil?

Bom, exige um bom tanto de concentração por parte do artista. São detalhes minimalistas que fazem toda a diferença no aspecto final do trabalho. Diria que não seria mais difícil, pois todo o tipo de trabalho carrega o seu fardo de complexidade, e sim, mais desafiador.

 

unnamed-5Quantas tatuagens você possui? E qual (ou quais) é a sua favorita?

Puxa! Bastante hein (risos e pausa pra contabilizar as tatuagens). Ao todo hoje, possuo 19 tatuagens. Escolher uma favorita é meio complicado. Creio que todas têm um peso e carinho especiais em minha vida. Fico com todas! (risos)

 

Qual foi a tatuagem mais complexa que você já fez em uma pessoa?

Olha! A que me deu mais “nó na vista”, foi uma que fiz recentemente, também em pixel art, que é o “Zero” do Mega Man. Essa deu bastante trabalho, devido aos seus detalhes mínimos.

 

unnamed-3Você já sofreu preconceito pelas tatuagens que possui ou por ser tatuador?

Não diretamente! Mas sinto às vezes algumas olhadas diferenciadas, sabe? – Isso não me afeta nem um pouco. Cada, em minha opinião, deve ser do jeito que é. Não importa o que as pessoas pensem.

 

Houve alguma tatuagem que te deixou surpreso em fazer?

Até hoje, nenhuma. Nada que me desconcertasse ou me deixasse surpreso. Sempre encaro como arte e procuro ser o mais profissional e sério, quando estou realizando os meus trabalhos.

 

Já recusou fazer alguma tatuagem? Por quê?

Não realizo de forma alguma tatuagens diretamente em partes íntimas (órgãos sexuais). Acredito que não seja o propósito do meu trabalho. E outra: o corpo humano é imenso e cheio de áreas a serem exploradas artisticamente.

 

unnamedQual a tatuagem mais pedida pelos seus clientes (algum personagem em especial)?

Quadrinhos e HQ’s têm uma demanda muito alta. Em se tratando de videogame, disparadamente Super Mario.

 

Qual o seu jogo favorito?

Puxa! Dificil também (risos). Talvez ficaria com Zelda – The Ocarina of Time (Nintendo 64) e Super Mario World (SNES), se fosse pra escolher.

 

O que é preciso para ser um tatuador? Como se pode aprender essa arte?

sdfÉ uma pergunta muito comum, vinda daqueles que querem ingressar nesse ramo. Mas diria resumidamente que é preciso, acima de tudo, muito amor pelo que se propõe a fazer e uma boa pitada de talento em desenho. Hoje em dia a acessibilidade aos materiais e equipamentos de tatuagem é muito fácil.

Em qualquer site relacionado a isso a pessoa pode encontrar um kit de iniciante para tatuadores. O que eu aconselho é direcionar-se a workshops e cursos (incansavelmente), sempre se manter atualizado, aprender como “funciona” a pele (com cursos de biossegurança e fisiologia dérmica) , empenho e foco acima de tudo. Basicamente isso.

 

Serviço – Prelludium Tattoo Art 

Onde: Rua Alferes José Caetano, 497 – Centro – Piracicaba/SP

Horário de atendimento: Seg. a Sex. 12:30hr às 20:00hr e aos Sábados das 11:00hr. às 17:30hr

Contato: (19) 98284-0728 (whatsapp) //(19) 2534-2575