Dez anos após o lançamento, Nuclear Throne recebe atualização inédita!

Uma década depois de chegar oficialmente ao mercado, Nuclear Throne volta ao centro das atenções com uma atualização comemorativa que retoma o desenvolvimento do título e amplia significativamente suas possibilidades de jogo. A chamada Atualização 100, já disponível no Steam, marca o reencontro dos criadores originais da obra e insere uma série de novidades estruturais, reforçando a relevância do roguelite no cenário independente.

Lançado originalmente em 2015, o jogo consolidou-se como um dos primeiros sucessos do Acesso Antecipado na plataforma da Valve. Sua trajetória foi acompanhada publicamente por transmissões de desenvolvimento e por 99 atualizações semanais que antecederam a estreia da versão final, um processo pouco convencional para a época e que moldou a identidade do título dentro da comunidade. Agora, dez anos depois, a Vlambeer retoma o projeto com uma atualização robusta, que funciona quase como uma expansão gratuita.

Nuclear Throne

O conteúdo comemorativo introduz um novo personagem jogável, ajustes que modernizam elementos de jogabilidade e um modo cooperativo reformulado para permitir partidas com até quatro jogadores — um salto significativo em relação às funcionalidades anteriores. Além disso, o jogo passa a contar com visuais desbloqueáveis e um sistema de personalização de partidas, no qual o próprio jogador define regras e condições específicas, ampliando a rejogabilidade e abrindo espaço para experiências mais experimentais.

Eu estava curioso para saber se haveria um período de reaprendizagem de como costumávamos trabalhar juntos em Nuclear Throne, mas foi como andar de bicicleta. Não só começamos a todo vapor, mas a confiança que havíamos construído naquela época estava tão forte como nunca. Nesse sentido, a Atualização 100 não é somente uma celebração do 10º aniversário de Nuclear Throne como jogo, mas também uma celebração do desenvolvimento e da equipe do jogo.” – Paul Veer, artista e animador em Nuclear Throne

Nuclear Throne

A atualização também marca o retorno dos profissionais que formaram a equipe original: Jan Willem Nijman, Paul Veer, Jukio Kallio, Joonas Turner e Justin Chan. Todos voltaram a colaborar neste conteúdo especial, agora acompanhados do desenvolvedor YellowAfterlife — figura conhecida dentro da comunidade por suas modificações e responsável por diversas melhorias técnicas implementadas nesta versão.

Disponível no Steam com desconto de 50% até 18 de dezembro, a atualização será levada a outras plataformas assim que sua estabilidade for confirmada. Para apresentar as novidades ao público, a Vlambeer programou uma transmissão especial em seu canal oficial na Twitch, marcada para 6 de dezembro, às 15h (horário de Brasília).

Abaixo tem o trailer de Nuclear Throne:

The Saint estreia no Steam em 30 de janeiro de 2026 e apresenta demo gratuita com ambientação de horror psicológico

O desenvolvedor independente Azzeddine Talha confirmou que The Saint, seu novo projeto de horror psicológico em primeira pessoa, será lançado no Steam em 30 de janeiro de 2026. Para antecipar a experiência, uma demonstração gratuita já está disponível na plataforma. O jogo aposta em uma combinação de atmosfera densa, narrativa fragmentada e cenários que operam na fronteira entre sonho, memória e delírio.

A proposta central de The Saint é conduzir o jogador a um ambiente dominado por neblina, silêncio e instabilidade. Inspirado em clássicos como Silent Hill, o título utiliza a estética de câmeras de baixa resolução e espaços liminares para criar a sensação de deslocamento contínuo. Nada permanece fixo: corredores se alongam sem lógica aparente, salas mudam de formato e a percepção do protagonista é constantemente colocada em dúvida. Em vez de sustos repentinos, o jogo constrói sua tensão por meio de estranhamento, ruídos distantes e detalhes que sugerem a presença de algo oculto.

The Saint

A narrativa acompanha um homem exausto após um dia de trabalho que, durante uma tempestade, sofre um acidente em uma estrada cercada por histórias de desaparecimentos. Ao recuperar a consciência, ele se vê isolado em um espaço que não corresponde ao mundo real. O cenário inicial dá lugar a um conjunto de corredores intermináveis, iluminados por luzes frágeis e envoltos em uma névoa espessa que reduz a visão do jogador. A partir desse ponto, o protagonista precisa explorar esse território instável, compreender os sinais deixados pelo ambiente e escapar de uma presença que nunca se revela completamente, mas cujo avanço é sugerido por pequenas alterações do cenário.

A jogabilidade se apoia em três pilares: exploração, resolução de enigmas e percepção. Os quebra-cabeças surgem como elementos que revelam camadas da história e aprofundam o mistério por trás da transformação do mundo. A exploração, por sua vez, é guiada por sons distantes, luzes intermitentes e espaços que se reorganizam a cada retorno. Já a percepção cumpre papel essencial, pois cabe ao jogador identificar quando uma ação, um objeto ou um ambiente sofreu alterações sutis que podem indicar tanto perigo quanto progressão narrativa.

The Saint

Outro destaque é o uso da estética de gravações VHS e câmeras corporais, que adiciona um ruído visual característico e reforça a sensação de isolamento. A combinação entre ruído de imagem, sombra e baixa nitidez faz com que cada ambiente pareça incompleto ou prestes a se desfazer, aumentando a tensão durante a exploração.

Com foco em atmosfera e imersão, The Saint se posiciona como uma experiência de horror psicológico que prioriza a construção de ambiente e o desconforto crescente. O jogo pretende atrair fãs de narrativas enigmáticas, experiências imersivas e títulos que exploram a fragilidade da percepção humana em mundos que se transformam a cada passo. Para mais informações, acesse a página do game na Steam.

Abaixo tem o trailer de The Saint:

Dstroy 2 estreia no Steam em 2026 e ganha demo com foco em disputas locais

O estúdio independente Fully Bugged anunciou que Dstroy 2, nova versão de seu clássico de 1995 para MS-DOS, chegará oficialmente ao Steam em 2026. A produção resgata a estética em pixel art e a dinâmica explosiva popularizada por Bomberman, mas aposta em modos ampliados, desafios cooperativos e uma forte ênfase em partidas locais. Uma demonstração gratuita já está disponível na plataforma.

O título apresenta uma combinação de quebra-cabeças, ação em labirintos e batalhas competitivas, mantendo o espírito arcade que marcou o jogo original. Na demo, os jogadores podem acessar os modos de Torneio, divididos em três formatos. Em Classic, as partidas são marcadas por bônus e penalidades aleatórias que alteram o ritmo de cada rodada. Já Roots elimina qualquer aleatoriedade e privilegia apenas a habilidade dos participantes.

O modo Paint propõe um estilo alternativo de competição, no qual equipes precisam dominar o mapa espalhando sua cor por meio de bombas e itens especiais de baixa frequência. Todos os formatos permitem partidas de dois a quatro jogadores e incluem bots para treinos individuais ou para completar grupos.

Dstroy 2

Além dos modos já disponíveis, o lançamento completo trará conteúdos inéditos. O modo Aventura, ainda ausente na fase de testes, oferecerá progressão narrativa, desafios cooperativos e fases estruturadas para serem exploradas sozinho ou em dupla. O estúdio também prepara o modo Survival, pensado como um desafio contínuo: o jogador deve sobreviver em um ambiente instável tomado por lava, com mapas gerados aleatoriamente e apenas uma vida à disposição. O objetivo é acumular pontos enquanto o cenário se deteriora.

A política de distribuição será híbrida. Os modos Torneio e Survival poderão ser jogados gratuitamente, enquanto o pacote Aventura será comercializado separadamente. A versão paga incluirá conquistas e cartas da Steam, além de suporte completo ao Remote Play, que permitirá convidar amigos para partidas locais à distância. A equipe, porém, informa que não há planos para a inclusão de um modo online dedicado. Para mais informações, acesse o site oficial.

Abaixo tem o trailer de Dstroy 2: