Sioux e Blend divulgam nova pesquisa sobre o mercado de jogos nacional

Após um período de 3 meses, a Sioux e a Blend reuniram forças para realizar uma nova pesquisa para mapear a indústria dos jogos nacional e seus jogadores. A pesquisa teve apoio da Acigames e da ESPM com a finalidade de mostrar como é composto o público de jogadores brasileiros, o que eles jogam e como eles jogam.

Para isso, foram ouvidos 909 jogadores, fossem de consoles ou de smartphones. A pesquisa revelou dados interessantes, como o fato de que as mulheres representam quase a metade dos jogadores ativos e que menos de 10% deles se consideram “gamers”. A plataforma mais utilizada para jogar segue sendo os smartphones, seguidos de perto pelos consoles de mesa.

De acordo com a Acigames, essa a melhor e mais completa pesquisa de games voltada para o mercado nacional e por fim, os varejistas podem contar com um quadro real de todo o mercado de games do Brasil.

Pesquisa: mercado de jogos nacional

Franquia UZ Games é adquirida pela NC Franchise

A NC Franchise, grupo que controla a NC Games, acaba de anunciar a compra de outra grande empresa do setor de games no Brasil: a UZ Games, franquia de lojas de videogame com mais de 70 unidades em todo o país. Com esta transação, a NC Franchise passa a gerir a marca UZ Games, sendo responsável pela expansão da rede.

De acordo com Claudio Macedo, CEO da NC Games, a opção pela compra deveu-se ao “(…) seu posicionamento único no varejo brasileiro de games, além da grande sinergia de interesses, negócios e busca de atendimento em toda esta cadeia de valor”.

A aquisição tem como objetivo expandir o campo de atuação do empresário que passará a operar em toda a cadeia de valores do mercado brasileiro de games. Ele manterá a sua atuação na comercialização e distribuição para canal de vendas/varejo – via NC Games & Entertainment – e inicia a operação via NC Franchise, por meio de lojas físicas e online com a bandeira UZ Games junto ao consumidor final.

Para o consumidor final, as mudanças não devem ser muito sentidas à princípio, mas com o tempo espera-se algum aperfeiçoamento no atendimento das lojas da UZ Games.

Futuro da Indústria de Games está no Brasil, diz especialista técnico da Autodesk Brasil

O futuro da indústria de games está no Brasil! Pelo menos é isso o que pensa Rodrigo Assaf, especialista técnico da área de mídia e entretenimento da Autodesk Brasil. O profissional chegou a tal conclusão após estudar os resultados da pesquisa realizada pela Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos), que dizia mostrou que no país existem mais de 46 milhões de pessoas ativas na internet, das quais 76% são usuários de games. O mais impressionante é que 50% desses jogadores estão dispostos a pagar para ter acesso aos jogos.

O estudo da Abragames mostra ainda que o Brasil é o quarto maior mercado consumidor de games do mundo, posição que coloca o país em destaque. Não é absurdo imaginar que o país possa se tornar uma das maiores referências da indústria global. De acordo com Rodrigo Assaf, existem cinco motivos para acreditar que o Brasil é o país do futuro na indústria dos games.

O primeiro motivo é que a mão de obra está cada vez mais qualificada graças ao advento de cursos voltados ao desenvolvimento, além disso, tal mão de obra tem uma gama de opções no mercado muito grande. O desenvolvedor pode criar gráfico e animações para indústrias como manufatura, publicitária, broadcast, arquitetura, etc.

O fator número dois é que o brasileiro é um gamer por natureza. O contato com games por muitos anos deram certo know how aos desenvolvedores, que ganharam expertise na hora de criar um novo produto. Além disso, o brasileiro é um povo criativo por natureza. Como terceiro ponto, Assaf aponta que produzir games está mais barato do que antigamente. Para o profissional, antigamente os processos de produção eram desenvolvidos em plataformas de alto custo, mas hoje em dia um único software pode ajudar o desenvolvedor a criar diferentes animações e efeitos em alto nível.

O quarto fator é que existem movimentos que tencionam impulsionar a indústria local, como o caso da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, que lançou recentemente um edital para fomento a projetos audiovisuais que inclui cinema, TV, criação de jogos eletrônicos, etc. Tal edital foi desenvolvido com o apoio da Abragames.

E por fim, a área de jogos eletrônicos está em ascensão. Entre 2012 e 2013 o setor cresceu 76%. Deste modo, pode-se inferir que o Brasil pode se tornar autossuficiente nesta indústria em poucos anos.  “Com flexibilidade de oferta de produtos, o desenvolvedor que se aventurar por esta indústria vai conseguir ganhar qualquer jogo”, disse Assaf.

Veja também: BNDEs divulga pesquisa sobre mercado de games