Seminário sobre Políticas Públicas para a Indústria Brasileira de Jogos Digitais

Após o BNDES divulgar o resultado de uma pesquisa que dissecou a indústria de jogos eletrônicos no Brasil, surgem os primeiros frutos desse trabalho. Na próxima terça-feira (10/06) ocorre na USP um Seminário que busca explicar o estudo e elucidar aos interessados sobre como as políticas públicas podem amadurecer o setor.

Basicamente, um grupo de pesquisadores organizados por meio do PGT-USP desenvolveu um projeto para estabelecer um conjunto de políticas públicas visando o desenvolvimento da indústria de games nacional.

Para isso, foi realizado um mapeamento da indústria global de games, estudando os sistemas de políticas públicas adotados por países líderes do setor, sem deixar de analisar a indústria local, estudando os ecossistemas prioritários e consultando a comunidade nacional e internacional. Neste seminário serão discutidos os resultados de tamanho trabalho.

O seminário contará com a participação de Davi Nakano, Professor do Departamento de Engenharia de Produção da Poli/USP; Marina Moreira Gama, Economista do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo da Área Industrial BNDES; Lídia Goldenstein, especialista em economia brasileira; Ale McHaddo, Presidente da Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais (ABRAGAMES), e Afonso Fleury, professor titular do Departamento de Engenharia de Produção da Poli/USP.

O evento inicia na terça (10) às 11h e vai até as 13hs. Quem puder comparecer será muito bem vindo. É muito importante reunir o maior número de interessados possível para levantar a bandeira dos games no Brasil e ficar a par de políticas públicas efetivas para mudar nosso cenário para melhor.

Serviço: Seminário – Políticas Públicas para a Indústria Brasileira de Jogos Digitais 10/06/2014 (terça-feira), das 11h30 às 13h na Sala Ruy Leme, FEA/USP –  Cidade Universitária

Começa a 2º edição do BIG Festival

Finalmente a 2º Edição do BIG Festival começou! O evento é o primeiro e único do Brasil inteiramente dedicado aos jogos independentes. As festividades começam no dia 10 de maio na capital paulista e vai expor alguns dos melhores games indies da temporada. O público não apenas poderá conhecer os jogos em destaque, mas também conferir a entrega dos troféus para diferentes categorias, como melhor trilha sonora, gráficos, gameplay, enredo, etc.

A organização selecionou 22 jogos para o evento, dos quais 5 são brasileiros (a saber, Aritana e a Pena da Harpia; Chroma Squad; Headblaster; Like a Boss! e Ninjin). A novidade é para o prêmio para a melhor demo do evento que vai catapultar o melhor jogo ainda em estágio de desenvolvimento. Nesta categoria concorrem 7 jogos.

Quem não puder conferir os jogos no evento poderá conhecê-los online, pois a organização disponibilizará alguns dos títulos para gameplay através do site do evento. Como se não bastasse, o BIG ainda contará com uma DEMO Night, em que os desenvolvedores inscritos poderão receber feedback dos organizadores acerca de seus projetos. Esta etapa do evento é uma das mais interessantes de todo o evento.

Para os desenvolvedores, o BIG também apresenta uma rara chance de fazer contatos com pessoas influentes da indústria e desenvolver novos negócios. O evento ocorre no Centro Cultural de São Paulo e a entrada é gratuita. O público presente poderá votar no melhor jogo e ganhar brindes especiais de alguns desenvolvedores como o manual do game Aritana e a Pena da Harpia.

Algumas personalidades conhecidas da indústria darão as caras durante o BIG, como a Sabrina Carmona, gerente Associada de Projetos e Jogos da Square Enix, e André Bronzoni, coordenador de Social Media do Brasil e América Latina da Konami e Luciane Gorgulho, Chefe do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo do BNDES.

Mais informações sobre o BIG Festival, a programação e sobre os jogos finalistas, basta acessar o site do evento.

Tablets superam notebooks em vendas pela primeira vez, segundo estudo da IDC

Há vários motivos para se investir tanto em jogos para plataformas móveis em detrimento à jogos para PCs: o baixo custo de produção de jogos e também a popularização desses dispositivos . De acordo com dados apresentados pela IDC Brasil os tablets foram mais comercializados em 2013 do que notebooks.

A empresa de consultoria divulgou dados consolidados do mercado de tablets no Brasil referentes ao quarto trimestre e do ano de 2013. De acordo com os dados, foram vendidos cerca de 8,4 milhões de unidades de tablets no Brasil, o que representa um crescimento de 157% em comparação com o que foi comercializado em 2012. No último trimestre foram vendidos cerca de 3 milhões de tablets devido às festividades de fim de ano.

“No ultimo trimestre de 2013 foi a primeira vez, desde que foram lançados, que os tablets superam os notebooks em volume de vendas em mais de 800 mil unidades”, disse Pedro Hagge, analista de mercado da IDC Brasil. Além do Natal, outra data que contribuiu para o crescimento de tablets foi a Black Friday, que empurrou preços para baixo e as vendas para cima.

Com o mercado de tablets aquecido é certo que mais estúdios devem investir na criação de novos jogos e aplicativos. Além disso, os tablets são mais fáceis de serem portados que os notebooks, sendo que alguns até possuem tecnologia superior a alguns notebooks. Espere que o setor cresça mais e mais games sejam desenvolvidos para tablets.