Congresso Brasileiro de E-sports acontece na FECAP e reúne grandes nomes do setor

A Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) será palco, no dia 7 de outubro, do Congresso Brasileiro de E-sports (CBE 2025), evento gratuito que promete se tornar um marco para o desenvolvimento do cenário competitivo de jogos eletrônicos no país. Organizado pela Trexx, o encontro reunirá representantes de clubes, marcas, publishers, entidades oficiais e profissionais do mercado para debater tendências e desafios do universo dos e-sports.

Com uma programação que se estende das 9h30 às 19h, o CBE 2025 contará com seis painéis temáticos, abordando desde o panorama global dos e-sports até a criação de novas estratégias de engajamento entre marcas, torcedores e atletas. Além das discussões, o evento reserva momentos dedicados ao networking, estimulando o contato direto entre profissionais, empreendedores e estudantes interessados em ingressar na área.

Entre os participantes confirmados estão representantes de organizações reconhecidas no cenário competitivo, como Fúria, Legacy e Ubisoft, que compartilharão suas experiências sobre a construção de comunidades, modelos de negócios sustentáveis e o papel da inovação na consolidação dos e-sports como indústria cultural e econômica.

A programação do congresso será dividida em blocos temáticos. O primeiro deles, “Panorama do Esports Global: o Brasil como protagonista na América Latina”, discutirá o crescimento do país como referência no segmento. Na sequência, o painel “Desenvolvendo atletas de alta performance: um olhar sobre a EWC” abordará a formação e o aprimoramento de talentos.

Durante a tarde, o público poderá acompanhar debates sobre “Experiências esportivas e entretenimento”, que explora o papel das marcas na conexão com o público gamer, e “Conectando a torcida: a nova era dos e-sports através do sócio-torcedor”, destacando novas formas de fidelização e engajamento. Haverá ainda conversas sobre inovação e modelos de negócio, além de uma mesa dedicada ao poder público e aos incentivos governamentais voltados ao setor.

Voltado para profissionais de marketing e inovação, gestores de clubes e organizações de e-sports, agências, publishers, criadores de conteúdo, estudantes e representantes da imprensa, o CBE 2025 surge como um espaço de aprendizado, troca e consolidação de parcerias estratégicas.

O evento é realizado pela Trexx, com apoio institucional da FERJEE e da CBGE, e tem como parceiro de local a própria FECAP, uma das instituições de ensino mais tradicionais do país. As inscrições são gratuitas, mas as vagas são limitadas. Para participar, basta preencher o cadastro no site oficial do evento e apresentar o QR Code no momento do credenciamento.

Serviço – CBE 2025 – Congresso Brasileiro de E-sports
Onde: Teatro FECAP – Liberdade, São Paulo (SP)
Quando: 7 de outubro de 2025 (terça-feira) – Das 9h30 às 19h
Quanto: Evento gratuito – vagas limitadas
Inscrições: site oficial do CBE 2025

GIBI SP Festival 2025 confirma atrações e inicia venda de ingressos com preços promocionais

A cidade de São Paulo se prepara para mais uma celebração da cultura dos quadrinhos com a chegada da 4ª edição do GIBI SP Festival. Marcado para os dias 6 e 7 de setembro de 2025, o evento será realizado no bairro da Liberdade, reunindo artistas renomados, editores, especialistas em cultura pop e o público apaixonado por HQs, zines, colecionáveis e obras autorais.

Os ingressos já estão à venda pela plataforma Sympla e contam com preços promocionais válidos até a data do festival. Com uma política de inclusão e acessibilidade, a organização informa que crianças de até 10 anos, acompanhadas dos responsáveis, e pessoas com deficiência (mediante apresentação de documento oficial) terão entrada gratuita. Além disso, todos os ingressos disponíveis correspondem ao valor de meia-entrada, não havendo diferenciação entre os públicos.

GIBI SP FESTIVAL

Outro destaque do evento é seu caráter pet friendly: cães são bem-vindos, desde que estejam com coleira e guia. Animais de grande porte ou com comportamento agressivo devem utilizar focinheira durante todo o período de permanência no festival.

A programação do GIBI SP Festival inclui uma série de painéis com nomes de peso da cena nacional. Entre os convidados confirmados estão Pedro Mauro, primeiro brasileiro a ilustrar o personagem Tex na Itália e coautor de A Cangaceira; Paulo Maffia, referência nas HQs Disney no Brasil e ex-editor da Abril; e Marcos Collares, roteirista e editor por trás da série Crônicas Hiborianas, inspirada no universo de Conan.

Também participarão do evento André Forastieri, criador da revista Herói e autor de um livro que revisita sua importância; Ivan Costa, fundador da Chiaroscuro Studios e um dos responsáveis pela criação da CCXP; Leandro Luigi, editor de títulos clássicos como Watchmen e Sandman; e Wilson Costa de Souza, conhecido por seu trabalho de resgate histórico através da revista Alegoria.

Com uma curadoria que valoriza tanto os grandes nomes quanto os talentos independentes, o GIBI SP Festival 2025 promete ser uma das principais atrações culturais do segundo semestre na capital paulista, fortalecendo a cena dos quadrinhos no Brasil e incentivando a formação de novos leitores.

SERVIÇO – GIBI SP 2025

Data: Dias 6 e 7 de setembro de 2025

Local: Bunkyo – Rua São Joaquim, 381 – Liberdade

Ingressos: Sympla

Top 7 – Vilões dos games que tinham razão no final das contas

Nem todo vilão é apenas “malvado por ser malvado”. Muitos têm motivações bem construídas e, dependendo do ponto de vista, podem até estar certos. Alguns foram vítimas das circunstâncias, outros acreditavam estar fazendo o melhor para um grupo ou para o mundo. No entanto, suas ações os colocaram no caminho da destruição. Aqui estão sete antagonistas dos games que, no final das contas, tinham uma boa justificativa para seus atos.

Sephiroth (Final Fantasy VII)

Sephiroth não nasceu um vilão. Na verdade, ele começou como um dos soldados mais respeitados de Shinra, até que descobriu a verdade sobre sua origem. Criado a partir das células de Jenova, um ser alienígena, ele passou a questionar sua identidade e a se ver como um ser superior aos humanos. A revelação de que sua “mãe” fazia parte de um plano de manipulação genética o levou à loucura, resultando em sua decisão de destruir o planeta para se tornar um deus.

Por mais que suas ações sejam extremas, não dá para negar que Sephiroth foi profundamente traído. Ele acreditava lutar pela humanidade, mas percebeu que era apenas uma ferramenta descartável de Shinra. Seu ódio pelo planeta surge dessa sensação de traição e da ideia de que ele deveria assumir seu verdadeiro papel como líder de uma nova era. No final, sua visão não está completamente errada: Shinra realmente é corrupta e explora os recursos do mundo sem pensar nas consequências. O problema é que sua solução – destruir tudo – não era exatamente a melhor abordagem.

Handsome Jack (Borderlands 2)

Jack se apresenta como o único governante capaz de trazer ordem ao caos de Pandora. Ele vê os Vault Hunters como meros mercenários egoístas e acredita que sua liderança é a única forma de transformar o planeta em um lugar civilizado. Em muitos momentos do jogo, ele deixa claro que sua visão para Pandora envolve eliminar criminosos e transformar a sociedade em algo mais funcional.

Porém, sua visão de justiça é distorcida, e seu ego inflado o faz acreditar que qualquer sacrifício é válido para atingir esse objetivo. Seu governo é tirânico e baseado no medo, e ele não hesita em eliminar qualquer um que ameace sua autoridade. Mesmo assim, ele não está totalmente errado ao dizer que Pandora é um lugar caótico, cheio de violência e desordem. O problema é que ele se tornou tão cruel quanto aqueles que queria erradicar.

Dutch van der Linde (Red Dead Redemption 2)

Dutch começou como um líder carismático, lutando contra a civilização opressora que destruía a liberdade dos foras-da-lei. Seu sonho era simples: viver em um mundo onde ele e sua gangue pudessem ser livres, sem leis para limitá-los. Durante boa parte da história, Dutch realmente parece acreditar que está protegendo seus companheiros, garantindo-lhes uma vida melhor longe da sociedade em decadência.

O problema é que, à medida que as coisas começam a dar errado, ele se torna paranoico e começa a tomar decisões cada vez mais impulsivas. Ele trai amigos, arrisca vidas e, no final, se torna exatamente aquilo contra o que lutava: um líder tirânico que sacrifica seus próprios homens por uma causa perdida. Ainda assim, seu ponto de vista não está completamente errado: o Velho Oeste estava morrendo, e o mundo realmente não tinha mais espaço para homens como ele.

GLaDOS (Portal Series)

GLaDOS é uma inteligência artificial criada para administrar a Aperture Science, mas sua personalidade sarcástica e sádica a transforma em uma das vilãs mais memoráveis dos games. Inicialmente, ela parece apenas um robô enlouquecido que faz experimentos cruéis com os jogadores. No entanto, conforme a história se desenrola, fica claro que ela não escolheu ser assim – foi programada para agir dessa forma.

Sua lógica fria e matemática a faz enxergar os humanos como seres irracionais e imprevisíveis, algo que, do ponto de vista dela, é um problema a ser resolvido. A Aperture Science já era um ambiente insano antes dela assumir o controle, e seu comportamento nada mais é do que um reflexo desse ambiente. No fim das contas, GLaDOS não está totalmente errada ao ver os humanos como seres falhos. Ela só erra ao tentar “corrigir” isso de maneiras questionáveis.

The Illusive Man (Mass Effect Series)

The Illusive Man é o líder da organização Cerberus, um grupo extremista que acredita na supremacia da humanidade no universo. Durante a trilogia Mass Effect, ele age nas sombras para garantir que os humanos tenham poder e influência suficientes para sobreviver às ameaças alienígenas. Seu maior objetivo é impedir que a humanidade se torne uma espécie submissa às civilizações mais avançadas.

A motivação dele não é completamente errada – afinal, a Via Láctea realmente está cheia de espécies poderosas que podem representar uma ameaça para os humanos. O problema é que, para alcançar esse objetivo, ele não hesita em usar métodos questionáveis, como experimentos antiéticos e alianças perigosas. Ele vê a luta contra os Reapers como uma guerra que exige sacrifícios extremos, mas acaba corrompido pelo próprio poder que deseja conquistar.

Shadow the Hedgehog (Sonic Series)

Quando Shadow aparece em Sonic Adventure 2, ele é retratado como um rival cruel e determinado a destruir a humanidade. Sua motivação vem da morte de Maria, sua única amiga, assassinada por soldados humanos. Para ele, os humanos são traiçoeiros e violentos, e ele acredita que sua vingança é justificada.

No entanto, conforme a história avança, Shadow começa a lembrar dos últimos desejos de Maria e percebe que sua missão não era destruir o mundo, mas protegê-lo. Sua revolta inicial tem base em um trauma real, mas, no fim, ele percebe que a vingança não é a resposta. Ele deixa de ser um vilão e se torna um dos personagens mais complexos da franquia.

Andrew Ryan (Bioshock)

Andrew Ryan construiu Rapture com uma visão ousada: criar uma cidade onde os grandes não fossem limitados pelos fracos, um paraíso sem leis ou restrições. Seu objetivo era libertar os gênios da humanidade para que criassem sem medo de censura ou intervenção governamental. No papel, sua filosofia libertária fazia sentido, mas na prática, Rapture se tornou um pesadelo.

O problema de Ryan não era sua ideia inicial, mas sua recusa em admitir que seu experimento estava falhando. Ele ignorou os perigos do abuso da substância ADAM, permitiu que o mercado negro florescesse e usou medidas brutais para manter o controle. No fim, ele provou que mesmo os ideais mais utópicos podem ruir quando aplicados sem equilíbrio.