Tag: Jogo de luta

Virtua Fighter 5 R.E.V.O. é anunciado com suporte a cross-play e campeonato mundial com prêmio de US$ 100 mil

A SEGA confirmou nesta segunda-feira (12) o lançamento de Virtua Fighter 5 R.E.V.O., nova edição da clássica franquia de luta em 3D. O jogo chegará ainda este ano para Nintendo Switch 2, PlayStation 5, Xbox Series X e Xbox Series S, com destaque para a compatibilidade entre plataformas (cross-play) e suporte ao sistema de netcode rollback — tecnologia que melhora a performance das partidas online, reduzindo atrasos e promovendo combates mais fluidos.

A nova versão de Virtua Fighter 5 representa a maior atualização do jogo em mais de uma década, incluindo mudanças no balanceamento dos personagens — algo que não ocorria há 13 anos. A SEGA também promete atualizações de conteúdo contínuas, embora ainda não tenha divulgado detalhes sobre futuras adições.

Paralelamente ao lançamento, a empresa organiza o Virtua Fighter Open Championship, torneio internacional que terá início em 23 de maio durante o evento Combo Breaker 2025, nos Estados Unidos. As etapas classificatórias também acontecerão na Europa, Japão e demais países da Ásia. Os vencedores regionais disputarão a grande final, cuja premiação principal é de US$ 100 mil.

As inscrições para o campeonato, bem como regras e detalhes por região, estão disponíveis no site oficial da franquia. A SEGA ainda incentiva os fãs a se juntarem à comunidade no Discord oficial para acompanhar novidades sobre o jogo e se conectar com outros jogadores.

Com a nova edição de Virtua Fighter, a SEGA busca modernizar a franquia, torná-la mais acessível e competitiva globalmente, fortalecendo sua presença nos esportes eletrônicos. A estratégia acompanha o interesse crescente por jogos de luta que oferecem experiências online de qualidade e suporte multiplataforma. Para mais informações, acesse o site oficial.

Confira abaixo o anúncio multiplataforma de Virtua Fighter 5 R.E.V.O:

Whindersson Nunes lança clipe oficial de música exclusiva inspirada no jogo Mortal Kombat 1

Hoje (27 de setembro), o multifacetado artista Whindersson Nunes, também conhecido como Lil’ Whind, lançou oficialmente o videoclipe de sua mais recente faixa, intitulada “Poder Supremo”. O novo single, uma incursão do comediante, boxeador e cantor no mundo do trap, foi diretamente influenciado pelo lançamento do aclamado jogo “Mortal Kombat 1”.

O clipe de “Poder Supremo” oferece aos fãs uma visão exclusiva dos bastidores da criação da música, com imagens de Whindersson gravando a canção, no ringue durante uma luta e, é claro, se entregando à ação do jogo, além de cenas do próprio Mortal Kombat.

A letra de “Poder Supremo”, interpretada por Lil’ Whind, incorpora elementos do enredo do jogo e seus icônicos personagens. Ao mesmo tempo, a música presta uma homenagem sentida à longeva franquia Mortal Kombat, evocando memórias pessoais de Whindersson, como jogar o jogo em locadoras e enfrentar seu primo em disputas épicas de luta. Tudo isso é acompanhado por uma envolvente batida de trap.

“Estou extremamente feliz com a criação desta música, pois ela me conecta com memórias da minha infância. Lembro-me de jogar Mortal Kombat desde os tempos de criança, com meus primos. Poder unir diferentes aspectos da minha vida, como a música e a luta, torna este projeto muito significativo para mim”, compartilhou Whindersson Nunes. “O jogo está incrível, repleto de novos recursos, e é perfeito tanto para os fãs de longa data quanto para aqueles que nunca tiveram a chance de experimentá-lo. Confie em mim, vocês vão adorar!”

A faixa “Poder Supremo” está disponível para audição no Spotify, YouTube e em todas as principais plataformas de streaming.

Assista abaixo o videoclipe oficial de “Poder Supremo”, inspirado em Mortal kombat 1:

ANÁLISE | O brasileiro Pocket Bravery é um dos melhores jogos de luta do ano!

Lançado em 31 de agosto de 2023 pelo estúdio Statera Studios e publicado pela PQube, Pocket Bravery é um jogo de luta inspirado em grandes clássicos, como Street Fighter, The King of Fighters, Breakers, entre outros.

O jogo apresenta um visual pixel art impressionante, com animações muito bem elaboradas e cenários incríveis. Além disso, o cuidado evidente nas apresentações dos personagens mostra que o jogo independente possui um acabamento muito superior a muitos jogos renomados do mesmo gênero.

O jogo oferece diversos modos de jogo:

História: Aqui, acompanhamos a trajetória de Nuno, o protagonista do jogo, em uma trama repleta de clichês e muita diversão, com uma duração de cerca de 3 horas. No entanto, a jornada abre algumas rotas que podem aumentar esse tempo, permitindo que você jogue com outros personagens além do já mencionado.

O modo história ensina o jogador a jogar com alguns dos personagens, explica como funciona o sistema de gameplay e ajuda você a compreender as possibilidades durante uma partida.

A trama é apresentada de forma semelhante a uma visual novel, com imagens estáticas e poucas animações. O design dos personagens é eficaz em contextualizar o universo do jogo.

As ressalvas aqui estão relacionadas ao balanceamento, que varia bastante em algumas lutas, e a alguns momentos da história onde não há diálogos, o que pode parecer um pouco estranho.

Arcade: O modo arcade consiste em 8 lutas no total, seguindo a fórmula clássica de jogos de luta. Ao concluir o modo arcade, você é apresentado ao desfecho da história do personagem, e essas histórias estão interligadas com o modo história, ou seja, tudo o que acontece aqui é canônico, proporcionando aos jogadores muito conteúdo para explorar antes de se aventurarem em modos mais competitivos.

Além desses dois principais modos, casualmente, há os modos de sobrevivência e time trial. No entanto, não vou me aprofundar nesses modos, pois outro ponto forte do jogo é o sistema de moedas in-game, onde tudo, absolutamente tudo, é desbloqueado jogando. Quanto mais você joga, mais dinheiro acumula, permitindo desbloquear cenários, modos de jogo adicionais e cores diferenciadas para seus personagens.

Quanto aos modos online, você encontrará o modo casual e ranqueado, ambos implementando o rollback netcode, um sistema que melhora consideravelmente a qualidade das partidas, corrigindo problemas de delay. Esse sistema é atualmente essencial em qualquer jogo de luta e permite partidas mais fluidas e justas entre jogadores de diferentes países.

Antes de se aventurar no modo online, se você não está familiarizado com jogos de luta, é altamente recomendado começar pelo que é facilmente o melhor modo de treino que já vi em um jogo de luta, o “Combo Factory“.

Nesse modo, você treinará combos de forma muito intuitiva, podendo até reduzir a velocidade dos inputs para aprender o timing preciso entre os golpes. À medida que se sentir mais confiante, poderá aumentar a velocidade até alcançar o padrão.

Lidar com cada um dos personagens é essencial para obter bons resultados no modo ranqueado, portanto, minha dica é praticar bastante no Combo Factory, pois ele é muito mais eficaz do que o modo de treinamento padrão do jogo. Suas ferramentas são inovadoras, e espero que outros jogos de luta aprendam com esse jogo.

Vale a pena?

Pocket BraveryPocket Bravery é um jogo de luta que vai muito além do que outros no mercado. Pessoalmente, fiquei desapontado com a abordagem de Tekken 7 em seus modos casuais, com uma história divertida, mas um modo arcade extremamente curto e desinteressante. Pocket Bravery, apesar de muito mais modesto, oferece um modo história e um arcade que se entrelaçam, além de ser desafiador em dificuldades mais altas.

Lembro-me de que, na época de Tekken 5 (momento nostálgico), o modo arcade era extenso e apresentava tramas cativantes. Pergunto-me por que esses elementos foram removidos ao longo dos anos, e isso não se aplica apenas a Tekken. Muitos outros jogos subestimam os jogadores casuais, enquanto Pocket Bravery acolhe tanto os jogadores casuais quanto os experientes de maneira brilhante.

Portanto, sim, vale muito a pena!

O jogo está disponível na Steam e será lançado em outras plataformas no futuro.

Abaixo você confere o trailer de Pocket Bravery:

Texto por Victor Candido