Fluxo faz história e conquista o tricampeonato brasileiro de Free Fire, com MT7 eleito o melhor jogador da temporada

O Fluxo confirmou sua hegemonia no cenário competitivo de Free Fire ao se consagrar tricampeão brasileiro na segunda temporada do FFWS Brasil 2025. A equipe alcançou 124 pontos e garantiu três Booyahs! ao longo das partidas decisivas, superando a Team Solid por apenas nove pontos de diferença em uma final marcada pelo equilíbrio e pela emoção até o último minuto.

O resultado coroou uma campanha consistente desde o início da competição. Favorito desde as fases iniciais, o Fluxo confirmou o título somente na oitava queda, quando conquistou o Booyah que assegurou a liderança e selou o feito inédito de se tornar o primeiro tricampeão nacional da história do Free Fire. A trajetória vitoriosa teve início na LBFF 4, em 2021, com o primeiro título, seguido pelo bicampeonato conquistado na estreia do FFWS BR, em 2024.

Fluxo

Por ter encerrado a fase de grupos na liderança, o time já tinha vaga garantida no Mundial de Free Fire, que será disputado entre 31 de outubro e 15 de novembro em Jacarta, na Indonésia. Além do Fluxo, também se classificaram a Team Solid e a E1 Sports, segunda e terceira colocadas, respectivamente. No total, dezoito equipes, divididas em três grupos, lutarão pelo título mundial.

O grande destaque individual da competição foi MT7, jogador do Fluxo, eleito o MVP (Jogador Mais Valioso) do torneio após registrar 166 abates ao longo da temporada. Sua performance foi decisiva nas partidas finais e rendeu a ele o reconhecimento de colegas e técnicos.

Fluxo

A organização da competição também revelou a Seleção WB, formada por meio de votação entre atletas e treinadores, reunindo os principais nomes do campeonato. O “time dos sonhos” é composto por MT7, BOPS e Butzin (Fluxo), Rigby (LOS) e o técnico Luuking (Fluxo), reforçando o domínio do campeão entre os destaques da temporada.

Com o tricampeonato, o Fluxo consolida sua posição como uma das maiores potências do esporte eletrônico brasileiro, mantendo a regularidade, a sinergia e o desempenho estratégico que o tornaram referência no cenário competitivo. Agora, a equipe se prepara para representar o Brasil em mais um desafio internacional, chegando ao Mundial como uma das principais candidatas ao título global.

A final do FFWS BR aconteceu neste domingo (5), com transmissão no canal oficial do Free Fire no YouTube.

EA Games é vendida por US$ 55 bilhões por consórcio árabe

A Electronic Arts (EA), responsável por franquias como EA FC, The Sims e Battlefield, foi adquirida por um consórcio formado pelo fundo soberano da Arábia Saudita (PIF), pela gestora Silver Lake e pela Affinity Partners, em uma transação histórica de US$ 55 bilhões, totalmente em dinheiro. O valor equivale a US$ 210 por ação, 25% acima da cotação média recente, e representa o maior investimento all-cash já registrado para tirar uma empresa de capital aberto da bolsa.

O acordo transfere 100% do controle da EA para o consórcio, incluindo a participação de 9,9% já detida pelo PIF. A operação consolida a Arábia Saudita como um dos principais investidores globais na indústria de games, reforçando seu portfólio que inclui participações em empresas como Activision Blizzard, Take-Two e Nintendo.

Segundo Andrew Wilson, CEO da EA, a parceria permitirá acelerar a inovação e expandir a presença da empresa em entretenimento digital, esportivo e tecnológico, mantendo a liderança atual no comando da companhia. Outros investidores também demonstraram entusiasmo com a aquisição, destacando o potencial de crescimento e o impacto cultural da EA.

O mercado vê a transação como o segundo maior negócio da história dos games, atrás apenas da compra da Activision Blizzard pela Microsoft. Apesar da mudança no controle, a EA seguirá operando normalmente, com lançamentos recentes como EA FC 26 e o esperado Battlefield 6 programado para outubro.

Faz o P vira jogo e conquista a 13ª edição da Copa Nobru

A 13ª edição da Copa Nobru (CPN) terminou em clima de decisão dramática. Após um fim de semana de partidas equilibradas e reviravoltas, a equipe Faz o P confirmou o favoritismo e levantou o troféu da competição, alcançando 305 pontos na tabela final. O título foi definido apenas nas últimas quedas do domingo (14), quando o time conseguiu aproveitar os erros dos rivais e garantiu a liderança. A Stressed encerrou como vice-campeã, com 250 pontos, e a Medellin completou o pódio, com 245.

A disputa foi marcada por mudanças constantes na classificação. No início, a Faz o P assumiu a liderança com vantagem expressiva no point rush de sábado, mas viu a Medellin tomar a dianteira no domingo. Só nas últimas rodadas veio a reação decisiva, que assegurou a conquista e reforçou a consistência da equipe ao longo do torneio.

Copa Nobru - Faz o P

Entre os jogadores, o grande nome da edição foi Luci, da Faz o P, eleito MVP com números impressionantes: 203 abates em 48 quedas. Ele superou Mendes, do Fluxo, que somou 172 eliminações, e PHzin, da Medellin, com 154. O desempenho de Luci não apenas ajudou a garantir o título coletivo, como também reforçou sua posição entre os principais competidores do cenário internacional de Free Fire.

A premiação total chegou a R$ 30 mil. A Faz o P recebeu R$ 15 mil pela conquista, enquanto Stressed ficou com R$ 10 mil e Medellin com R$ 5 mil. Luci ainda embolsou R$ 5 mil adicionais pelo prêmio de melhor jogador.

As finais também registraram números expressivos de audiência. Só na plataforma KICK, as transmissões somaram 28 horas de conteúdo, com média de 4 mil espectadores simultâneos e pico superior a 30 mil na grande decisão, alcançando mais de 130 mil horas assistidas. No YouTube, o campeonato superou 415 mil visualizações e ultrapassou 1,3 milhão de impressões, com a final reunindo média de 22 mil pessoas ao vivo e chegando a 33 mil simultâneos.

Com forte presença online e partidas de alto nível, a CPN 13 consolidou mais uma vez a relevância da competição no cenário competitivo de Free Fire, além de evidenciar novos protagonistas para o público que acompanha de perto a evolução do esporte eletrônico no Brasil.