Top 6 – Jogos do Superman

Com a estreia do novo filme do Superman em 2025, é hora de relembrar as melhores aventuras solo do Homem de Aço nos videogames. Desde os consoles clássicos até as plataformas mais modernas, Clark Kent já teve seu próprio espaço para mostrar seus poderes em jogos que, apesar das limitações técnicas de cada época, conseguiram cativar os fãs com ação, exploração e desafios à altura do herói. Neste top 7, listamos os títulos solo mais memoráveis do Superman, para quem quer sentir o verdadeiro peso de ser o Último Filho de Krypton.

Vamos relembrar esses clássicos que marcaram gerações e provam que, quando o foco é o Superman, o que não falta é emoção e poder em pixel e polígono.

Superman (Arcade, 1989)

Superman (1989)

Superman (1989) é um clássico dos fliperamas desenvolvido pela Taito, a mesma criadora de ícones como Space Invaders e Arkanoid. Lançado em 1988, o jogo é um beat ‘em up de progressão lateral em que os jogadores controlam o Superman clássico enfrentando as forças do vilão Emperor Zaas. Com uma pegada arcade intensa e dinâmica, o game se destaca pelo ritmo acelerado das fases, que combinam combates no solo com sequências de voo, algo raro nos jogos de luta da época.

O visual chama atenção pelos sprites bem animados e fiéis ao personagem, enquanto a trilha sonora traz variações do tema imortal de John Williams, o que aumenta a imersão. A jogabilidade é simples e direta, ideal para partidas rápidas e divertidas, com suporte para dois jogadores — o segundo controla uma versão vermelha do Superman. Embora limitado pelos padrões atuais, o game é considerado uma das primeiras adaptações realmente divertidas do herói nos videogames, e ainda hoje vale ser revisitado por fãs e colecionadores.

Superman (Mega Drive, 1992)

Superman (Mega Drive, 1992)Lançado para o Mega Drive, este clássico do início dos anos 90 é uma aventura em plataforma com ação e elementos de luta. No jogo, você controla Superman enquanto enfrenta vilões clássicos como Lex Luthor e Brainiac para salvar Metropolis. O título oferece fases variadas que misturam voo, combate corpo a corpo e até desafios de quebra-cabeça.

Apesar de não ser um jogo perfeito — alguns controles são um pouco rígidos — ele marcou época por sua fidelidade ao universo do Superman e pelo desafio que apresentava. A trilha sonora e os gráficos coloridos também ajudam a criar a atmosfera de um verdadeiro jogo de super-herói dos 16 bits.

Superman: Shadow of Apokolips (PlayStation 2, GameCube, 2002)

Superman: Shadow Of Apokolips

Inspirado na série animada do Superman, este jogo traz uma aventura 3D com foco em ação e combate. O jogador controla Superman enquanto enfrenta a ameaça de Darkseid e seus lacaios. Com gráficos que remetem ao desenho animado e uma jogabilidade que mistura voo, luta e uso dos poderes do herói, o título é um dos mais bem avaliados para a geração PS2/GameCube.

A história é envolvente e os cenários são variados, oferecendo uma boa experiência para quem quer sentir a força do Superman de forma fluida e dinâmica. É um jogo recomendado para quem curte aventuras mais modernas, mas ainda com um toque clássico.

Injustice: Gods Among Us (2013)

Injustice: Gods Among Us

Embora não seja um jogo exclusivamente do Superman, Injustice: Gods Among Us merece destaque por inserir o Homem de Aço no centro da história e por sua representação complexa do herói. Lançado para diversas plataformas, o game de luta da NetherRealm Studios coloca Superman em um universo alternativo onde ele se torna um antagonista autoritário, oferecendo uma narrativa madura e cheia de reviravoltas. A jogabilidade é sólida, com combos intensos, gráficos impressionantes e uma campanha que aprofunda os conflitos entre os personagens da DC.

A performance de Superman em Injustice foi muito elogiada por sua profundidade e pelas escolhas morais que desafiam a visão tradicional do herói. Isso trouxe uma nova camada para o personagem e uma experiência de jogo que une ação rápida e narrativa densa, sendo um marco na história dos jogos baseados em quadrinhos.

Superman Returns (2006)

Superman Returns

Inspirado no filme homônimo, Superman Returns para PlayStation 2, Xbox e PC foi elogiado pela sua fidelidade ao universo do herói e pela qualidade técnica. O jogo apresenta uma campanha sólida, com uma história que expande os eventos do filme, permitindo que os jogadores explorem Metropolis em um ambiente aberto detalhado. O destaque fica para o sistema de voo, que proporciona uma sensação realista de planar pelos céus, além do uso de poderes como visão de calor e superforça para combater inimigos.

Com gráficos bastante avançados para a época e um enredo envolvente, o título conseguiu capturar a essência do Superman de forma digna. A combinação de mecânicas de ação e exploração agradou tanto fãs do personagem quanto jogadores que buscavam uma aventura mais aberta e imersiva.

The Death and Return of Superman (1994)

The Death And Return Of Superman

The Death and Return of Superman é um clássico beat ‘em up lançado originalmente em 1994 na era 16 bits, baseado na famosa saga dos quadrinhos que marcou a história do herói. O game traz batalhas entre personagens icônicos da história, como Superman, Doomsday, Steel e Cyborg Superman, permitindo aos jogadores reviver os momentos mais intensos da trama. Com gráficos 2D bem detalhados para a época e uma trilha sonora que complementa o clima épico, o jogo conquistou fãs por sua fidelidade ao universo dos quadrinhos e pela variedade de personagens jogáveis.

A jogabilidade segue o estilo clássico dos jogos beat ‘em up 2D, com combos simples, ataques especiais e uma boa responsividade dos controles, o que torna o combate fluido e divertido. Além disso, o título se destaca por sua narrativa embutida, que permite aos jogadores acompanhar a dramática “morte” e o retorno do Superman, tornando a experiência mais imersiva e emocionante. É uma referência obrigatória para quem gosta do herói e quer conhecer um clássico que marcou os anos 90.

Top 7 – Melhores Jogos do Nintendo Switch

O Nintendo Switch já se tornou um dos consoles mais queridos da história, reunindo uma coleção invejável de títulos que agradam de crianças a marmanjos nostálgicos. Se você está pensando em quais jogos investir ou apenas quer saber o que há de melhor na plataforma da Big N, aqui vai uma lista com os 7 principais jogos que todo dono de Switch deveria experimentar!

1 – The Legend of Zelda: Breath of the Wild

Breath of the Wild reinventou a franquia Zelda e levou os jogos de mundo aberto a um novo patamar. O mapa é gigantesco, e você pode explorá-lo como quiser, sem amarras. Pode ir direto para o chefão final ou passar dezenas de horas escalando montanhas, enfrentando guardiões e descobrindo santuários escondidos. A física realista, a liberdade criativa e o cuidado nos detalhes tornam essa aventura inesquecível.

Além da jogabilidade envolvente, o visual do jogo é belíssimo, com uma paleta de cores vibrante e um estilo artístico que equilibra o realismo e o desenho animado. A trilha sonora é sutil, mas marcante, criando um clima contemplativo que casa perfeitamente com o ritmo da exploração. Não é à toa que esse título virou referência e é considerado por muitos como o melhor jogo da história da Nintendo.

2 – Super Mario Odyssey

Super Mario Odyssey - Nintendo Switch

Em Super Mario Odyssey, a Nintendo levou o mascote mais famoso do mundo para uma jornada global repleta de surpresas e criatividade. A principal novidade é Cappy, o chapéu mágico que permite ao Mario “possuir” inimigos e objetos do cenário, oferecendo novas formas de explorar e resolver desafios. Cada reino visitado tem sua própria personalidade, mecânicas únicas e toneladas de segredos.

A jogabilidade é fluida e extremamente divertida, com comandos precisos e desafios bem equilibrados para jogadores casuais e veteranos. Os visuais são impressionantes e variam bastante de cenário para cenário, desde uma cidade realista até mundos inspirados em comida e cavernas de lava. É aquele tipo de jogo que arranca sorrisos a cada nova descoberta e te faz querer coletar todas as luas do mapa.

3 – Animal Crossing: New Horizons

Animal Crossing: New Horizons - Nintendo Switch

Se a vida real anda caótica, Animal Crossing: New Horizons oferece uma fuga perfeita para um mundo onde você controla o ritmo. O jogo começa com você numa ilha deserta, que vai sendo transformada aos poucos em um paraíso personalizado. Você coleta materiais, constrói móveis, decora a casa, conversa com vizinhos simpáticos e participa de eventos sazonais que deixam o jogo sempre atualizado.

Mais do que um simples simulador, New Horizons é uma experiência relaxante e acolhedora, onde o foco é viver bem e do jeito que você quiser. A trilha sonora suave, os personagens carismáticos e a liberdade de criação transformam a rotina virtual em um passatempo viciante. Ideal para quem busca um jogo calmo, mas cheio de possibilidades criativas.

4 – Mario Kart 8 Deluxe

Mario Kart 8 Deluxe - Nintendo Switch

Mario Kart 8 Deluxe é o pacote definitivo para fãs de corridas malucas. Ele reúne todas as pistas e personagens da versão original do Wii U, além dos DLCs, e ainda inclui o modo batalha, que voltou repaginado. As corridas são rápidas, dinâmicas e cheias de reviravoltas – graças aos itens clássicos como casco azul e banana, que garantem momentos hilários (ou estressantes, dependendo do ponto de vista).

O modo online funciona muito bem, com partidas fluidas e competitivas, e o multiplayer local é simplesmente viciante. É o tipo de jogo que brilha ainda mais com amigos, seja no sofá ou conectados pela internet. A acessibilidade também é um ponto forte: mesmo quem nunca jogou consegue pegar o jeito em poucos minutos. Um dos melhores party games do console, sem dúvida.

5 – Metroid Dread

Metroid Dread - Nintendo Switch

Depois de anos de espera, Metroid Dread chegou para mostrar que a fórmula clássica da franquia ainda tem muito fôlego. Com um visual moderno em 2.5D e jogabilidade ágil, o jogo coloca Samus Aran contra ameaças tecnológicas em um planeta misterioso. Os E.M.M.I., inimigos indestrutíveis que patrulham áreas específicas, adicionam uma camada de tensão constante e fazem você pensar duas vezes antes de seguir em frente.

A progressão é inteligente, com upgrades que desbloqueiam novas áreas e incentivam a exploração. Cada sala tem algo a ser descoberto, e os combates são intensos e desafiadores, exigindo precisão e raciocínio rápido. Metroid Dread agrada tanto os veteranos da série quanto os novatos em busca de um bom desafio com ambientação sci-fi e gameplay refinado.

6 – Splatoon 3

Splatoon 3 - Splatoon 3

Splatoon 3 continua a fórmula de sucesso dos anteriores e melhora ainda mais o que já era bom. As partidas rápidas de 4 contra 4 são viciantes, com o objetivo de pintar o maior território possível. Pode parecer simples à primeira vista, mas há muita estratégia envolvida na movimentação, nas armas escolhidas e na cooperação com o time. É tiro, porrada e tinta, mas de forma leve e estilosa.

Além do multiplayer competitivo, o jogo traz o modo história, que é surpreendentemente bom, e o modo cooperativo Salmon Run, ideal para jogar com amigos. Os visuais são vibrantes, a trilha sonora é enérgica e o estilo jovem do jogo atrai jogadores de todas as idades. Se você procura uma experiência online divertida e original, Splatoon 3 é um dos melhores do Switch.

7 – Fire Emblem: Three Houses

Fire Emblem: Three Houses - Nintendo Switch

Fire Emblem: Three Houses é um RPG tático que combina batalhas por turnos com uma história densa e cheia de ramificações. Você assume o papel de um professor numa escola militar e precisa escolher uma das três casas para liderar, o que muda completamente o rumo da narrativa. Os combates são desafiadores e exigem planejamento cuidadoso, mas o coração do jogo está na construção de relacionamentos entre os personagens.

O sistema de tempo livre permite conversar com alunos, treinar habilidades e participar de atividades no monastério, o que dá uma sensação de imersão e vínculo com o elenco. Cada decisão importa, e a rejogabilidade é enorme, já que cada casa tem sua própria linha narrativa. Para quem curte jogos com foco em estratégia e desenvolvimento de personagens, é uma escolha certeira.

Top 7 – Vilões dos games que tinham razão no final das contas

Nem todo vilão é apenas “malvado por ser malvado”. Muitos têm motivações bem construídas e, dependendo do ponto de vista, podem até estar certos. Alguns foram vítimas das circunstâncias, outros acreditavam estar fazendo o melhor para um grupo ou para o mundo. No entanto, suas ações os colocaram no caminho da destruição. Aqui estão sete antagonistas dos games que, no final das contas, tinham uma boa justificativa para seus atos.

Sephiroth (Final Fantasy VII)

Sephiroth não nasceu um vilão. Na verdade, ele começou como um dos soldados mais respeitados de Shinra, até que descobriu a verdade sobre sua origem. Criado a partir das células de Jenova, um ser alienígena, ele passou a questionar sua identidade e a se ver como um ser superior aos humanos. A revelação de que sua “mãe” fazia parte de um plano de manipulação genética o levou à loucura, resultando em sua decisão de destruir o planeta para se tornar um deus.

Por mais que suas ações sejam extremas, não dá para negar que Sephiroth foi profundamente traído. Ele acreditava lutar pela humanidade, mas percebeu que era apenas uma ferramenta descartável de Shinra. Seu ódio pelo planeta surge dessa sensação de traição e da ideia de que ele deveria assumir seu verdadeiro papel como líder de uma nova era. No final, sua visão não está completamente errada: Shinra realmente é corrupta e explora os recursos do mundo sem pensar nas consequências. O problema é que sua solução – destruir tudo – não era exatamente a melhor abordagem.

Handsome Jack (Borderlands 2)

Jack se apresenta como o único governante capaz de trazer ordem ao caos de Pandora. Ele vê os Vault Hunters como meros mercenários egoístas e acredita que sua liderança é a única forma de transformar o planeta em um lugar civilizado. Em muitos momentos do jogo, ele deixa claro que sua visão para Pandora envolve eliminar criminosos e transformar a sociedade em algo mais funcional.

Porém, sua visão de justiça é distorcida, e seu ego inflado o faz acreditar que qualquer sacrifício é válido para atingir esse objetivo. Seu governo é tirânico e baseado no medo, e ele não hesita em eliminar qualquer um que ameace sua autoridade. Mesmo assim, ele não está totalmente errado ao dizer que Pandora é um lugar caótico, cheio de violência e desordem. O problema é que ele se tornou tão cruel quanto aqueles que queria erradicar.

Dutch van der Linde (Red Dead Redemption 2)

Dutch começou como um líder carismático, lutando contra a civilização opressora que destruía a liberdade dos foras-da-lei. Seu sonho era simples: viver em um mundo onde ele e sua gangue pudessem ser livres, sem leis para limitá-los. Durante boa parte da história, Dutch realmente parece acreditar que está protegendo seus companheiros, garantindo-lhes uma vida melhor longe da sociedade em decadência.

O problema é que, à medida que as coisas começam a dar errado, ele se torna paranoico e começa a tomar decisões cada vez mais impulsivas. Ele trai amigos, arrisca vidas e, no final, se torna exatamente aquilo contra o que lutava: um líder tirânico que sacrifica seus próprios homens por uma causa perdida. Ainda assim, seu ponto de vista não está completamente errado: o Velho Oeste estava morrendo, e o mundo realmente não tinha mais espaço para homens como ele.

GLaDOS (Portal Series)

GLaDOS é uma inteligência artificial criada para administrar a Aperture Science, mas sua personalidade sarcástica e sádica a transforma em uma das vilãs mais memoráveis dos games. Inicialmente, ela parece apenas um robô enlouquecido que faz experimentos cruéis com os jogadores. No entanto, conforme a história se desenrola, fica claro que ela não escolheu ser assim – foi programada para agir dessa forma.

Sua lógica fria e matemática a faz enxergar os humanos como seres irracionais e imprevisíveis, algo que, do ponto de vista dela, é um problema a ser resolvido. A Aperture Science já era um ambiente insano antes dela assumir o controle, e seu comportamento nada mais é do que um reflexo desse ambiente. No fim das contas, GLaDOS não está totalmente errada ao ver os humanos como seres falhos. Ela só erra ao tentar “corrigir” isso de maneiras questionáveis.

The Illusive Man (Mass Effect Series)

The Illusive Man é o líder da organização Cerberus, um grupo extremista que acredita na supremacia da humanidade no universo. Durante a trilogia Mass Effect, ele age nas sombras para garantir que os humanos tenham poder e influência suficientes para sobreviver às ameaças alienígenas. Seu maior objetivo é impedir que a humanidade se torne uma espécie submissa às civilizações mais avançadas.

A motivação dele não é completamente errada – afinal, a Via Láctea realmente está cheia de espécies poderosas que podem representar uma ameaça para os humanos. O problema é que, para alcançar esse objetivo, ele não hesita em usar métodos questionáveis, como experimentos antiéticos e alianças perigosas. Ele vê a luta contra os Reapers como uma guerra que exige sacrifícios extremos, mas acaba corrompido pelo próprio poder que deseja conquistar.

Shadow the Hedgehog (Sonic Series)

Quando Shadow aparece em Sonic Adventure 2, ele é retratado como um rival cruel e determinado a destruir a humanidade. Sua motivação vem da morte de Maria, sua única amiga, assassinada por soldados humanos. Para ele, os humanos são traiçoeiros e violentos, e ele acredita que sua vingança é justificada.

No entanto, conforme a história avança, Shadow começa a lembrar dos últimos desejos de Maria e percebe que sua missão não era destruir o mundo, mas protegê-lo. Sua revolta inicial tem base em um trauma real, mas, no fim, ele percebe que a vingança não é a resposta. Ele deixa de ser um vilão e se torna um dos personagens mais complexos da franquia.

Andrew Ryan (Bioshock)

Andrew Ryan construiu Rapture com uma visão ousada: criar uma cidade onde os grandes não fossem limitados pelos fracos, um paraíso sem leis ou restrições. Seu objetivo era libertar os gênios da humanidade para que criassem sem medo de censura ou intervenção governamental. No papel, sua filosofia libertária fazia sentido, mas na prática, Rapture se tornou um pesadelo.

O problema de Ryan não era sua ideia inicial, mas sua recusa em admitir que seu experimento estava falhando. Ele ignorou os perigos do abuso da substância ADAM, permitiu que o mercado negro florescesse e usou medidas brutais para manter o controle. No fim, ele provou que mesmo os ideais mais utópicos podem ruir quando aplicados sem equilíbrio.