Entre na pele de um soldado do BOPE no game Terror na Favela

Terror na Favela

Terror na Favela é um game em que você entra na pele de um agente especial do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) em uma incursão pela favela da Rocinha.

Esse jogo de tiro em primeira pessoa criado usando tecnologia Adobe Flash colocará você em uma missão de vida ou morte, onde não há chance para erros e que, para sair com vida do território dominado pelos traficantes, será preciso eliminar todos os bandidos.

Como jogar Terror na Favela

A movimentação é feita nas setas direcionais ou nas teclas WASD. Espaço atira, a tecla R recarrega a arma e as teclas 1 a 3 trocam as armas. Use Shift para pular. Apesar dos controles serem um pouco difíceis de dominar a princípio, o jogo é bem feito e merece o clique.

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Autor: Dolemes

David de Oliveira Lemes | @dolemes | Editor do GameReporter. Professor e consultor na área de educação e tecnologia.

28 comentários em “Entre na pele de um soldado do BOPE no game Terror na Favela”

  1. O jogo pode não ter muito replay, parece ter sido feito rapidamente para provar que era possível. Mas, poxa tecnicamente, esse jogo é excelente! Se for um game brasileiro, a equipe é foda bagarai!

  2. Bom, o jogo foi desenvolvido pela Retronamic Games.Procurei sobre ela na internet e vi que todos os jogos de tiro que ela desenvolveu têm os mesmos gráficos, as mesmas armas e os mesmos personagens (tem um onde o início é igual a este).

    O jogo em si não lembra em nada a Rocinha ou o Bope.Em primeirolugar a topografia da Rocinha não é assim (existem poucas favelas aqui no RJ que são planas), em segundo lugar o mapa não lembra uma favela, mas sim um gueto e em terceiro lugar o BOPE não usa granada.

    Eu sei que é apenas um jogo Flash, mas seria interessante o desenvolvedor saber disso, para passar mais realismo para o jogo.

    Outro problema é que quando você mata todos os bandidos não acontece nada (nem uma frase de você venceu).Seria interessante se ele coloasse um final no jogo.

  3. Como leigo em desenvolvimento, não sei se foi tudo desenvolvido do zero ou se pegaram skins e códigos prontos. No final das contas tanto faz

    Mas como jogador, é chato ter que dizer que este é mais um jogo brasileiro com um resultado ruim :/

  4. Para mim, é um tech demo. O que esse pessoal fez com o Flash não é brincadeira não. Provavelmente eles ficaram um tempão e gastaram uma boa grana desenvolvendo a engine do jogo e acabaram sem fundos, ou patrocínio, para desenvolver o jogo que tinham em mente. Isso acontece muito e, infelizmente, é uma pena. Tiveram que fazer alguns joguinhos bestas para juntar a grana e não falir.

    Tomara que esse jogo traga popularidade para a empresa e, pelo menos, reconheçam a capacidade técnica desse game. O time de desenvolvimento está de parabéns!

  5. À pedido do Dolemes, vamos fazer uma pequena declaração. Talvez para mostrar que nem tudo são flores no mundo indie:

    O Terror na Favela é mais um resultado de um refactoring agressivo que fizemos para garantir a estabilidade e existência da empresa. Somos um pequeno estúdio de desenvolvimento em São Paulo e tivemos um péssimo começo. Fomos contratados por uma empresa européia para o desenvolvimento de um FPS em Flash. A princípio, utilizamos raycasting (similar a Doom), mas eles queriam mais. Acabamos desenvolvendo a engine que você vê aí hoje.

    Com os investimentos iniciais, tivemos motivação e grana para trabalhar no projeto. Infelizmente, a empresa quebrou o contrato e sumiu do mapa, nos deixando na mão com o projeto finalizado e sem o pagamento final. Para sair do aperto e não morrer na praia, fomos forçados a produzir vários "budget webgames" usando a mesma engine, o mesmo código de jogo e, sempre que possível, a mesma arte. O retorno de anúncios in-game é baixíssimo e fomos forçados a fazer isso para pagar o que devíamos. Ainda tem um furo enorme no nosso bolso. Nos sentimos mal, porque adoraríamos estar produzindo games de altíssima qualidade, mas com o saldo bancário negativo depois dessa engrupida, ficou muito complicado.

    Acabamos tendo o mesmo pesadelo que vários pequenos estúdios temem ter: jogar o que fizemos com amor em um moedor e vender o que sai dali. O Terror na Favela foi uma brincadeira. Pensamos: "Cara, estamos na merda mesmo. Vamos fazer um jogo que é, no mínimo, engraçado.". Daí o preconceito exacerbado, os banners de búzios, a placa da igreja, etc.

    Novamente, obrigado pelo reconhecimento. Mesmo sabendo que nosso jogo não é lá essas coisas, ficamos felizes de fazer uma pontinha por aqui. Esperamos, que num futuro próximo, vocês possam comentar um jogo que fizemos com amor, paixão e muita dedicação, sem desespero financeiro.

  6. Cara, é uma pena mesmo o que aconteceu com a Retromaniac. Espero, de verdade, que vocês tenham sorte e consigam chamar a atenção das empresas brasileiras de desenvolvimento.

    Abraços e boa sorte!

  7. Depois vem algumas emissoras de TV dizer que jogos com CIDADES e HISTORIA FICTICIAS incentivam a violencia?

    Porra…olha essa MERDA DE JOGO trazendo lugares e situações reais.

  8. Cara, o jogo é da hora.

    Me lembrou MUITO Action Quake 2, na época que se jogava a base de "software", e não OpenGL/3DFX/Direct3D etc.

    Boa sorte pra vocês no futuro.

  9. eu curti bastante o jogo. acho que a galera ai ta sendo muito babaca e comparando o jogo com call of duty e o escambal… porra, eu DUVIDO que a retronamic tenha mais de 3 pessoas envolvidas no game. DUVIDO muito… com certeza eles penaram mto pra ter a engine pronta, tomaram na bunda e tiveram que fazer das tripas coracao pra correr atras do prejuizo.

    acho que vcs sao fodas! o que voces alcançaram ai não é qualquer coisa não e merece reconhecimento. vou clicar todas as vezes possíveis nos banners do game e espero que, lendo os comentarios aqui, voces sintam vontade de fazer um novo jogo!!

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