Gamificação é estratégia adotada por empresas pós pandemia

O período pós pandemia promete ser extremamente desafiador para empresas e contratantes. Não por acaso já são pensadas estratégias para quando chegar o momento de retomar as contratações. Uma das abordagens que devem se tornar praxe é a gamificação. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 51 % das empresas brasileiras não utilizavam o trabalho à distância antes da pandemia.

Após o choque inicial, 80% dos gestores disseram gostar da nova maneira de trabalhar, de acordo com pesquisa da ISE Business School. E essa nova realidade trouxe mudanças significativas para dentro das empresas. Uma delas foi o aumento da importância das soluções tecnológicas dentro do mercado corporativo. Ao trazer diversão, engajamento, cooperação e competição, a gamificação é uma das ferramentas que se tornou estratégia fundamental para estimular a participação dos funcionários e colaboradores em ações corporativas após a quarentena imposta pelo novo Coronavírus.

A gamificação é uma das expertises mais procuradas pelos clientes da PlayerUm, agência carioca de inovação que desenvolve plataformas interativas, e-learnings, apps e games para empresas. Ao apostar em uma dinâmica de jogos como premissa principal, a gamificação estimula o engajamento do público com a marca, além de levar conhecimento e informação para os participantes de uma maneira lúdica e criativa. Além disso, é consenso que essa é uma estratégia altamente eficaz para estreitar relacionamentos e desenvolver habilidades individuais de uma equipe.

A mecânica dos games pode ser criada de maneira personalizada, de acordo com as necessidades de cada empresa. São inúmeras possibilidades de inclusão de elementos, assim como sistema de pontos, placar, ranking, restrição de tempo, badges, combates, doações, investigações e muitos outras. Uma das soluções recentes da PlayerUm foi o desenvolvimento de uma plataforma digital, com foco nos colaboradores, para a semana do Meio Ambiente da Globo, celebrada durante os dias 01 e 05 de junho. Com a pandemia, o projeto criado pela agência foi um evento gamificado, totalmente online e interativo, que reuniu um mapa virtual dos estúdios globo para mostrar as práticas sustentáveis que estão em curso.

O site apresentou os conteúdos em vídeos e infográficos e contou com games e testes, no estilo fato ou fake, que gerou premiações para os mais bem colocados no rankeamento dos jogos. A iniciativa pioneira foi um sucesso, com mais de 3 mil visualizações da plataforma, contabilizando mais de 1.300 usuários únicos a o longo dos 5 dias.

Para criar uma gamificação completa e com resultados, o CEO da PlayerUm, Flávio Stoliar, ressalta algumas dicas importantes:

  • Empatia – Conheça as dores, necessidades e desejos do seu público-alvo;
  • Storytelling – Conte uma história e dê visibilidade da jornada e da progressão dos jogadores;
  • Aplicação – Estude e utilize as melhores e mais atuais linguagens e ferramentas;
  • Plataforma – Distribua seu game em uma plataforma de fácil acesso, amigável e segura;
  • Mecânica – Sendo um jogo ou qualquer outro app, o foco é no dinamismo e interatividade;
  • User Experience – Facilite ao máximo a vida do usuário e sua experiência sensorial;
  • Competição – Ofereça recompensas tangíveis e (principalmente) intangíveis aos melhores jogadores e equipes;
  • Colaboração e socialização – Engaje pelo espírito de grupo e faça seu público se sentir parte da ação;
  • Rankings e Conquistas – Incentive a competição saudável e instigue a evolução e o aprendizado da sua equipe;
  • Resultados – Acompanhe os resultados e KPI’s de sua ação para uma melhoria contínua.

VII FAEL está com inscrições abertas

Possui algum projeto de pesquisa ou produto lúdico? Pois bem, estão abertas as inscrições para o VII FAEL, o Fórum Acadêmico de Estudos Lúdicos. Essa é uma oportunidade ótima para pesquisadores e desenvolvedores independentes. Afinal, a maioria dos artigos apresentados no FAEL vai para publicação.

O macete é que o evento (assim como o Concurso Rebeldias) é organizado pela REBEL, que tem como objetivos contribuir para a pesquisa e produção do conhecimento lúdico. A equipe da REBEL, inclusive, ministra cursos exclusivos para o público geral e para empresas, além de realizar consultoria para interessados em implantar gamificação.

E para dar uma mãozinha para quem vai submeter um artigo pela primeira vez no FAEL, a REBEL criou um pequeno tutorial em vídeo, que você confere logo abaixo. Além disso, no site da REBEL você encontra um guia dos itens que um Relato de desenvolvimento deve ter. Os melhores textos poderão ser publicados na Revista de Estudos Lúdicos, a REVEL. As inscrições podem ser feitas aqui.

Como encaminhar seu trabalho no VII FAEL:

Home office: gamificação para gerenciar e engajar os colaboradores

Gamificação é a palavra da vez! A pandemia do novo coronavírus mudou os hábitos de profissionais das mais variadas áreas profissionais. Uma das mudanças mais visíveis foi que diversos profissionais acabaram por migrar para o home office. Algumas empresas começaram a enfrentar alguns desafios para manter seus colaboradores engajados e produtivos, uma vez que trabalhar em casa oferece diversas tentações. Além disso, os setores de RH tiveram de se adaptar para realizar a gestão de pessoas fora do ambiente corporativo.

O trabalho remoto gera uma tendência de perda quanto à dinâmica de equipe, fomentando o individualismo. Por isso, manter os funcionários produtivos e motivados tornou-se um fator determinante de sucesso em qualquer companhia, além de uma prática recomendada para apoiar a saúde física e mental dos colaboradores.

Mesmo remotamente, é possível manter os profissionais engajados incentivando-os a se manterem socialmente conectados para momentos de distração e de relaxamento. Uma das soluções que atendem os desafios apontados acima é a gamificação, que envolve o uso de mecânicas e características de jogos para engajar, motivar comportamentos e facilitar o aprendizado das pessoas em situações reais, pelo menos é nisso que acredita Michelli Luersen, head de marketing do gA, companhia global de tecnologia que utiliza plataformas digitais e serviços de transformação para capacitar grandes empresas.

De acordo com Luersen, uma das possibilidades de gamificação é a criação de avatares para cada funcionário. A cada missão cumprida pelo colaborador, como ‘participar de um happy hour virtual’, ‘finalizar um curso’, ‘alcançar uma meta de vendas’, ‘participar da ginástica laboral’ e etc, o funcionário ganha moedas virtuais para comprar acessórios para sua figura gráfica, além de aumentar sua produtividade nas tabelas de classificação, o que fomenta uma competição sadia.

Como resultado, as áreas de Recursos Humanos poderão tomar decisões por meio de métricas que permitem o acompanhamento do rendimento dos profissionais. Vale ressaltar que o recurso constrói a lealdade da equipe com missões em grupo, maximizando o compromisso e a motivação dos colaboradores.

Vale lembrar que diversas empresas já utilizam a gamificação para manter seus funcionários produtivos ao mesmo tempo que promovem interações sociais entre os diversos setores da companhia. Você pode conferir mais informações sobre o grupo gA aqui.