VII FAEL está com inscrições abertas

Possui algum projeto de pesquisa ou produto lúdico? Pois bem, estão abertas as inscrições para o VII FAEL, o Fórum Acadêmico de Estudos Lúdicos. Essa é uma oportunidade ótima para pesquisadores e desenvolvedores independentes. Afinal, a maioria dos artigos apresentados no FAEL vai para publicação.

O macete é que o evento (assim como o Concurso Rebeldias) é organizado pela REBEL, que tem como objetivos contribuir para a pesquisa e produção do conhecimento lúdico. A equipe da REBEL, inclusive, ministra cursos exclusivos para o público geral e para empresas, além de realizar consultoria para interessados em implantar gamificação.

E para dar uma mãozinha para quem vai submeter um artigo pela primeira vez no FAEL, a REBEL criou um pequeno tutorial em vídeo, que você confere logo abaixo. Além disso, no site da REBEL você encontra um guia dos itens que um Relato de desenvolvimento deve ter. Os melhores textos poderão ser publicados na Revista de Estudos Lúdicos, a REVEL. As inscrições podem ser feitas aqui.

Como encaminhar seu trabalho no VII FAEL:

Rede Brasileira de Estudos Lúdicos fará parte do Festival Games for Change 2020

Mais um grande evento que teve de migrar para um formato digital foi o Games for Change 2020, que iniciou no último dia 14 de julho e vai até o dia 16 de julho. Normalmente sediado em Nova York, a grande novidade de 2020 é que o festival será transmitido on-line pelo site oficial. A novidade é que o evento contará com a presença de jogos e produtores brasileiros através da REBEL (Rede Brasileira de Estudos Lúdicos).

A REBEL participará de painéis de debates e dividirá com o Games for Change América Latina um booth para comunicação direta com interessados. A ideia é dar visibilidade para jogos nacionais que contribuem para pesquisa e conhecimento lúdico. Muitos dos jogos que tem apoio do REBEL são títulos que buscam levar criticidade e projetos transformadores para a sociedade.

Em novembro de 2019, a REBEL, vale dizer, conta com uma parceria com a Games for Change América Latina e produziu o SPPW e o FAEL6, na USP. E agora toda essa produção será mostrada ao mundo no G4C2020. O G4C acontece desde 2014 e tem como proposta mudar, impactar o mundo de forma lúdica através de jogos e mídias imersivas, filosofia completamente alinhada com a da Rede Brasileira de Estudos Lúdicos. Você pode conhecer a REBEL aqui.

REBEL – Carta aberta sobre o massacre de Suzano

A REBEL solidariza-se com as vítimas do crime em Suzano. Infelizmente, mais uma vez os jogos aparecem como bode expiatório em um caso complexo, por isso a REBEL oferece sua resposta.

NOTA DA DIRETORIA DA REDE BRASILEIRA DE ESTUDOS LÚDICOS – 14 DE MARÇO DE 2019

A diretoria da Rede Brasileira de Estudos Lúdicos apresenta, por meio desta nota, seu repúdio à associação entre jogos eletrônicos e comportamento violento. Em voga nos meios de comunicação e nas redes sociais de políticos menos esclarecidos, a opção de identificar o jogo como bode expiatório é um desvio de problemas sérios relacionados a criminalidade e cultura.

Sem prejuízo das pesquisas sérias que visam identificar bons e maus potenciais dos jogos em geral, o que a REBEL quer combater é uma mistificação que simplifica problemas multifacetados. Não surpreende que existam criminosos que joguem, afinal os usuários de jogos eletrônicos no Brasil são mais de 75 milhões (Newzoo, 2018).

Muitos fatores pessoais e sociais afetam o comportamento dos indivíduos. Se a culpa do comportamento violento for mesmo de algum artefato cultural, então é preciso lembrar que a cultura da violência está presente num ambiente muito mais abrangente: filmes, literatura, telenovelas, trânsito, redes sociais são terreno em que historicamente se cultiva o conflito.

A disponibilidade de armas de fogo é uma condição e a cultura belicista em que estamos inseridos é um incentivo à resolução trágica de questões pessoais, seja por entusiastas dos jogos, maridos ciumentos, justiceiros etc.

O jogo ensina a encarar o outro como adversário ou parceiro, não inimigo. A REBEL defende regras melhores para o jogo da vida. Reações irracionais às tragédias do cotidiano podem ser péssimas jogadas.

São Paulo, 14 de março de 2019