E se os candidatos à Presidência da República fossem personagens de videogames?

Ah, as eleições presidenciais 2018! Época de decidir quem será o novo chefe do Brasil e que rumos a economia vai tomar daqui por diante. Para isso é necessário observar os candidatos de perto, analisar suas propostas e blá blá blá. Mas e se ao invés de observar essas figuras com olhar crítico, olhássemos para eles como personagens de videogames? Quem eles seriam?

No artigo de hoje, vamos relacionar os presidenciáveis 2018 com personagens famosos dos jogos eletrônicos, tudo com bom humor e descontração. Antes de ficar pistola e começar a xingar, ligar para advogados ou começar a justiça virtual, lembre-se: este post visa entreter, não discutir política, ok? Não deixamos nenhum candidato de fora da zoeira.

 

Abaixo, vamos conhecer os candidatos à presidente do Brasil (dos games) em 2018:

 

Geraldo Alckmin – Shao Kahn (Mortal Kombat)

Assim como Shao Kahn, Geraldo Alckmin, é uma figura detestada por muitos. Um indivíduo sedento por poder que não mede esforços para conseguir o que quer (mesmo que tenha de infringir leis milenares). Shao Kahn tomou o reino de Outword de assalto e em pouco tempo transformou o reino em uma pilha de esterco fumegante.

Todo aquele que se contrapunha as vontades do imperador deviam se calar e qualquer atitude considerada controversa de sua parte acabava empurrada para debaixo do tapete. Vale ainda lembrar que Geraldo “Picole de Chuchu” Alckmin tentou tomar o controle do Brasil no passado, mas teve seus planos impedidos por uma coalizão que disposta a chutar sua bunda para o reino de onde veio (SP). Kahn teve o mesmo revés.

Vamos enumerar mais alguns motivos, se você acha que não se encaixa: 

1 – ele é o boss final de seu partido;

2 – tornou-se governado de SP e o Estado logo se tornou conhecido como Alckministão;

3 – Não se importa com o povo ao seu redor e não mede esforços para se beneficiar (aumento do próprio salário em tempos de crise)

4 – Faz tudo o que puder fazer desde que cumpra seus objetivos, não importa se isto irá prejudicar crianças;

5 – Figura envolta em polemicas e corrupção (cartel do metro);

Enfim, está provado que Alckmin é um vilão e um grande membro das oligarquias. Dá até para imaginar o ex-governador sentado em uma cadeira confortável olhando para outras pessoas, chamando-as de patéticas antes de gargalhar feito um lunático.

 

Jair Bolsonaro – Duke Nukem (Duke Nukem)

Duke Nukem é um personagem durão, sarcástico, autoconfiante, agressivo, politicamente incorreto, metido a machão, debochado e que não se importa em rasgar o verbo. Ele está numa missão “heróica” de salvar o mundo de uma invasão alienígena. Para isso, ele sai armado até os dentes e atira em qualquer coisa que se mexer. Troque a “ameaça alienígena”, por “ameaça esquerdista” e você tem um retrato fiel da figura de Jair Bolsonaro. Um verdadeiro fanfarrão.

O candidato do PSL está sempre falando demais e acredita fielmente que pode resolver problemas com uma boa dose de chumbo grosso. Tal como o personagem dos videogames, Bolsonaro está relacionado a imagem de machista e violento. Como se não bastasse, Bolsonaro parece ter um ego inflado o bastante para achar que pode salvar todo o seu povo sozinho.

Além do amor por armas, Duke Nukem e Jair Bolsonaro compartilham a característica de ser desbocado, e não tem um vocabulário rico e nem capacidades intelectuais impressionáveis.

Luiz Inácio “Lula” da Silva – Andross (Star Fox)

“De boas intenções o inferno está cheio”. Este velho ditado serve tanto para Andross de Starfox quanto para Lula. Sua história está envolta em conquistas e origem humilde, sendo uma figura de boas intenções. Lula/Andross devota boa parte de sua vida para proteger seus semelhantes (os pobres), porém essa mesma convicção o faz acreditar que ele é o único apto a comandar o mundo. Após ser “embebido” com o poder, Andross/Lula acaba corrompido e busca uma vida de luxuria.

A loucura acaba por direcionar nossas figuras a caminhos tortuosos. No caso de Andross, experimentos genéticos o transformam em um ser desprovido de corpo, uma cabeça flutuante no espaço. No caso de Lula, os esquemas de poder o tornam o “cabeça” de uma operação de corrupção “nunca antes vista na história desse pais”. Eis que Andross/Lula resolve liberar uma arma (Dilma) capaz de devastar sua terra natal.

Após ter seus planos frustrados, Andross/Lula acaba exilado da sociedade, porém seu exército continua a seus serviços e ainda paira no ar a ameaça de um eminente retorno. Tal como o personagem dos games, Lula quer a liberdade e reconstruir seu nome e seu império. De todos os candidatos deste ano, Lula é aquele que mais está associado aos jogos de poder.

João Amoedo – Toad (Super Mario Bros.)

Você provavelmente já o viu várias vezes e deve ter tido a sensação de que ele é uma figura bem intencionada, porém surreal. Sabe o Toad, aqueles cogumelos antropomórficos do Mario? Pois bem, podemos traçar um paralelo com Joao Amoedo, que parece bem intencionado, porem irreais. Além disso, tal como o personagem da Nintendo, Amoedo simplesmente existe. Ninguém se importa com o que ele fala ou faz, ele é apenas um figurante num jogo de poder muito maior.

Cabo Daciolo – Dahlia Gislepie (Silent Hill)

A primeira vez que vimos Dahlia Gislepie foi após momentos turbulentos no mundo obscuro de Silent Hill e a impressão foi das piores. Sempre falando sobre religião e em como Deus é glorioso e sua chegada vai trazer luz ao mundo. Não entenda mal, nosso site não é contra a fé, porém o discurso de Dahlia parece a de uma lunática.

O mesmo pode ser dito do Cabo Daciolo e seu discurso político pautado por religião. A impressão é de que se trata de um fanático, enlouquecido pela perspectiva de ver Deus. Pouca coisa do que Daciolo/Dahlia dizem faz sentido e qualquer pessoa com bom senso quer se afastar, principalmente quando o assunto envereda por teorias da conspiração e outros delírios. Que Deus (de Silent Hill) abençoe nossos candidatos.

Marina Silva – Drácula (Castlevania)

 

 

Drácula aparece de tempos em tempos na franquia Castlevania só para ser derrotado pelo clã Belmont, não importa o quão patético seja o Belmont da época. Saga parecida com Marina Silva, que surge ameaçadora de tempos em tempos tentando conquistar o Brasil, mas sempre acaba derrotada por figuras precárias. Assim como o vampiro dos games, a candidata da REDE não desiste, mesmo levando surras (eleitorais) homéricas.

Outro ponto que ligam as duas figuras são seus discursos absurdamente cansativos. As vezes fala algumas coisas interessantes, mas quase ninguém presta atenção. Todos querem mesmo é que ela/ele volte a seu mausoléu e descanse mais um pouco, deixando o povo em paz e em segurança.

Guilherme Boulos – Zomboss (Plants vs. Zombies)

No mundo de Plants vs. Zombies vemos a saga das plantas tentando defender suas casas da invasão de um exército de zumbis. Esses zumbis estão famintos e irão ocupar todas as casas que estiver pela frente, comer tudo que for possível e depois procurar outras casas para ocupar. A missão é comandada pelo infame Zomboss, o zumbi chefe do grupo, que acredita estar fazendo o que deve ser feito em benefício de sua classe. Afinal, as plantas são muito ricas e privilegiadas, certo?

Tal como Zomboss, Guilherme Boulos tem um exército de pessoas dispostas a marchar para conquistar seu espaço. Assim como Zomboss, Boulos também é estudado e goza de um a vida confortável, porém não consegue dispor de suas ambições desenfreadas por poder.

Paço das Artes recebe exposição de games

Há muito tempo se discute se videogames são considerados obras de arte. Muitos consideram que não, outros tantos defendem veementemente que os jogos eletrônicos são formas de expressão artísticas tão válidas quanto o cinema. Independente do que você acredita, o pessoal da PPG Design da Universidade Anhembi Morumbi juntamente com a Secretaria da Cultura de SP reservaram o Paço das Artes para realização de um evento dedicado a unir videogames e arte.

O evento contará com variadas atrações como palestras e debates entre acadêmicos da área como o Ale McHaddo (curador do BIG), Ariel Velloso (designer de jogos), Jane Almeida (docente no Mackenzie), Marcos Cuzziol (gerente de inovação do Itaú Cultural), Gilberto Prado (artista multimídia), Paulo Costa (programador), entre outros. A mediação do debate será feita por Sérgio Nesteriuk (Docente PPG Design). O objetivo é debater o videogame como forma de arte.

Além do debate, haverá uma exposição chamada “Programando o Visível” de Harun Farocki e uma exposição de games pelo BIG Festival. O evento do Paço das Artes deve servir para mostrar os jogos eletrônicos como forma de expressão muito ativa entre as novas gerações e de grande importância para o aprendizado e expressão de muitas pessoas. Não por acaso, o BIG Festival é incentivador do projeto, pois o BIG é caracterizado por mostrar jogos de apelo educacional, artístico e transformador.

O evento inicia na próxima terça-feira (22) às 14 h e vai até o dia 27 com espaço aberto das 11 h às 18 h coma exposição de games com curadoria do BIG Festival. A entrada é gratuita e todas as informações referentes à programação podem ser conferidas no site do Paço das Artes.

Exposição Games no Paço das Artes

Onde: Paço das Artes – Av. da Universidade, 1, Cidade Universitária, São Paulo, SP
Quando: 22 a 27 de março de 2016
Quanto: Gratuito

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Pesquisa da IEEE revela que as novas gerações de jogadores passam menos tempo jogando videogames

A organização IEEE, especializada em estudo e avanço da tecnologia para a humanidade, realizou uma pesquisa entre os dias 11 de junho a 13 de julho com o público gamer de todo o mundo. O resultado desta pesquisa é de certo modo surpreendente e o veredicto é que as gerações mais novas passam menos tempo jogando videogames.

De acordo com a pesquisa realizada: jovens entre 18 a 24 anos passam cerca de cinco a oito horas em uma única sessão de jogatina, ao passo que jogadores com idades entre 18 a 34 anos passam mais de 15 horas jogando. Este dado vai contra a opinião de muita gente que acredita que as gerações mais novas estão cada vez mais presa aos jogos eletrônicos.

De acordo com a IEEE, esta pesquisa mostra que os mitos do ‘gamer tradicional’ estão desaparecendo. A pesquisa ainda revelou que 58% dos jogadores preferem jogar em modo campanha, ao invés de realizar partidas online com os amigos. Este é outro dado inusitado, afinal a popularidade das redes Xbox Live e PSN é cada dia mais evidente. Ainda assim, mais da metade dos jogadores preferem jogar em modo campanha.

Segundo Stu Lipoff, associado da IEEE e presidente da Ação Partners IP, os jogadores mais novos passam menos tempo jogando devido à
disputa de atenção que os videogames enfrentam com outras tecnologias como celulares, tablets e redes sociais. Quanto à preferência por partidas singleplayer a justificativa é outra: “O crescente interesse no modo de campanha pode ser devido a que jogadores não precisam de uma interação social online para ter uma experiência de qualidade de vídeo games”, disse Lipoff.

Outro dado captado pela pesquisa diz respeito ao futuro dos jogos eletrônicos. De acordo com a psquisa, cerca de 51% dos entrevistados acreditam que as tecnologias voltadas para a realidade virtual (VR/AR) dominará o mercado. Outros 21% dos jogadores acreditam que o futuro da indústria são os jogos open-source (àqueles em que o usuário pode personalizar o jogo); enquanto que outros 18% apostam suas fichas em jogos de segunda tela/óculos inteligentes como a “próxima grande inovação para os vídeo games”.

“Os desenvolvedores de vídeo games já estão começando a adotar AR / VR e a realidade combinada. Não há dúvida de que essas tecnologias imersivas serão a mais importante inovação da próxima geração de vídeo games, e também terão impacto em outros aspectos de nossas vidas. A indústria dos vídeo games será um dos primeiros a adotar e irá ajudar a descobrir como a tecnologia é viável. Até 2017, o AR / VR / tecnologias de realidade combinada será levada de forma fácil e acessível para as casas de consumidores, em grande parte graças aos vídeo games”, disse Todd Richmond, associado da IEEE e diretor de protótipos avançados do Instituto de Tecnologias Criativas (TIC) da Universidade do Sul da Califórnia.

Por fim a pesquisa da IEEE revelou algumas nuances do mercado de jogos eletrônicos e opiniões do público consumidor, tais como:

  • 46% acham que cartuchos de ROM foram a tecnologia mais impactante desenvolvida durante a segunda geração de vídeo games (1977-1983);
  • 53% dos participantes realmente acreditam que a tecnologia de maior impacto durante essa geração foram os microprocessadores de 16 bits;
  • 31 % acreditam que os avanços na unidade de processamento central / unidade de processamento gráfico de consolas “(CPU / GPU) as velocidades eram a tecnologia mais impactante da geração.

Com tudo isso, os especialistas da IEEE acreditam que a indústria de jogos eletrônicos está rumando a passos rápidos para maior disseminação de jogos sociais e de jogos móveis, uma tendência que já pode ser vista ocorrer atualmente. Resta saber como os jogadores mais antigos reagirão a estas mudanças, uma vez que eles parecem estar cada vez mais presos em jogos de consoles caseiros e com campanhas singleplayer.

E ai, você concorda? Opine!