Top 10 – Melhores jogos da história da EA Games

Você certamente já deve ter ouvido que a Electronic Arts (EA Games) é a pior empresa do mundo, que suas práticas são predatórias e que os executivos da empresa estão apenas sedentos por dinheiro, certo? Pois é, este post não é para passar o pano para a empresa americana, mas sim para mostrar que a EA tem belos jogos e que devem ser conferidos por qualquer um.

Confira abaixo os 10 melhores jogos da EA:

 

Battlefield 3

Battlefield já era uma franquia respeitada antes do terceiro capítulo, mas foi somente com o terceiro capítulo que a comunidade passou a ver a série da EA como um rival perigoso para o domínio de Call of Duty, da Activision. O game chegou ao mercado no final de 2013 e logo conquistou aclamação da crítica especializada e atenção dos fãs de FPS, graças as suas mecânicas bem construídas, variedade de armas e o modo multiplayer viciante.

O modo multiplayer, aliás, é o grande destaque de Battlefield 3, reunindo nada menos que até 64 jogadores (PC) em uma única partida, praticamente redefinindo os jogos de tiro online. Ainda que a franquia não tenha se mantido altura das entregas de CoD, Battlefield 3 marcou uma época dos jogos eletrônicos em que os focos estavam saindo do singleplayer para o multiplayer.

 

Dead Space

Há quem pense que jogos de terror são coisas exclusivas da Capcom e da Konami, porém até mesmo a EA já teve sua própria franquia. Dead Space colocava o jogador em uma missão investigativa no ano 2508 em uma espaçonave que perdeu comunicação de maneira misteriosa. Ao chegar a espaçonave o protagonista Isaac é atacado por estranhas criaturas alienígenas deve utilizar seu treinamento militar e inteligência para entender o que estava ocorrendo e conseguir voltar para casa.

Dead Space surgiu em um momento que os fãs de terror estavam descrentes com jogos eletrônicos, afinal Silent Hill estava em franca decadência e Resident Evil se virava para uma direção mais voltada para a ação. E que surpresa o game não se mostrou? Havia um clima claustrofóbico, jump scares e momentos de extrema tensão. Para quem não jogou, essa aqui e uma obra prima do terror.

 

The Sim 2

O simulador de vida digital alcançou seu ponto máximo no segundo jogo, tornando-se o game de PC mais vendido de todos os tempos em sua época. O título não tem objetivos específicos, deixando o jogador livre para fazer o que quisesse. Criar a casa dos sonhos, arrumar uma esposa e criar seus filhos? Sim, tudo isso e muito mais e possível! As expansões deixaram o game ainda maior e mais diversificado. Muita gente detesta a “brincadeira de casinha”, mas a verdade é que jogar meia hora de The Sims 2 pode ser a porta de entrada para o vício.

 

Mass Effect 2

Outro game lançado pela EA na geração anterior e que foi considerado uma obra prima. Mas Effect 2 foi o ponto alto da franquia, introduzindo novos personagens, permitindo que o jogador faça múltiplas escolhas (que afetam o desenvolvimento da história). Não bastasse isso, Mass Effect 2 ainda contava com cenários de tirar o folego, uma aventura cheia de reviravoltas e tramas de fundo. Não e bobagem dizer que este jogo foi um dos que definiu os RPGs ocidentais nos anos vindouros. Até mesmo os RPGs orientais acabaram influenciados pelas mecânicas de Mass Effect 2 e toda a sua escala grandiosa. Trata-se de um game extremamente bem otimizado e que merece ser jogado por todos os fãs de jogos eletrônicos.

 

Need for Speed Most Wanted (2005)

Há quem considere NFS Underground 2 o maior e melhor de toda a franquia de corridas da EA, entretanto consideramos que Most Wanted (o original de 2005) e o ponto alto da franquia. MW pegou tudo que havia de bom nas corridas de Underground, porem ao invés de corridas noturnas o jogador deveria correr a luz do dia. Sua missão principal e ascender até o topo dos corredores de Rockport, e de quebra fugir da polícia. Colocar o jogo durante o dia possibilitou que o jogador prestasse atenção em diversos detalhes do cenário e fosse inundado por um show visual espetacular. Experimente sair de um túnel escuro e ter as retinas atingidas pela luz do dia. Espetacular!

 

Burnout Paradise

Burnout 3: Takedown foi um monstro, ou seja, um game que beirava a perfeição e uma compra obrigatória. Como melhorar uma formula tão bem feita? A Criterion pegou aquela sensação de velocidade insana, transportou para a nova geração de videogames e incluiu uma cidade fictícia que dá nome ao jogo. Não bastasse isso, Burnout tinha modos de jogo e desafios extremamente funcionais e que garantiam variedade na jogatina. A quantidade de veículos também e absurda e o sistema de conquistas casou bem com o jogo. Jogadores hardcore se esforçaram bastante para conquistar todos os troféus do game. E que trilha sonora magnifica!

 

Sim City 4

Uma verdade deve ser dita: já se passaram dezesseis anos desde o lançamento de Sim City 4 e ainda não existe nenhum game de administração de cidade minimamente a altura deste jogo. Sim, a Maxis conseguiu um triunfo que nem mesmo seus produtores seriam capazes de repetir. Os gráficos envelheceram bem e a cidade está sempre em movimento, dando ao jogador a sensação de que as coisas de fato evoluem.

Sim City 4 tem tantos detalhes e desafios que o jogador se sente compelido a fazer seu melhor sempre. Disponibilizar um Estadista inteiro para o jogador construir suas cidades foi um grande acerto, pois o jogador sente que suas cidades tem propósitos e não são isoladas em um contexto aleatório (tal como ocorria nos jogos anteriores).

 

The Lord of the Rings: The Battle for Middle-Earth II

É realmente difícil escolher um único jogo de RTS da EA, afinal a empresa entregou alguns dos mais magníficos do gênero, tais como Genewars, Populous e as diversas entradas de Command & Conquer, mas escolhemos o segundo capitulo de Battle for Middle Earth porque é um dos melhores e mais envolventes jogos inspirados na Terra Média. Imagine construir seu castelo, bolar estratégias e invocar os grandes heróis e vilões para varrer o chão com a cara de seus inimigos? Não há satisfação maior. Para quem curte a mitologia de Tolkien não existe jogo mais recompensador. Uma pena que o título não teve mais sequencias.

 

Black

Black foi um jogo lançado na transição de gerações, lá no equidistante ano de 2005 e meio que fazia parecer o investimento nos novos videogames totalmente desnecessário. Os gráficos eram lindos e a jogabilidade era perfeita, com muita ação e cenários destrutíveis. Black jamais teve uma sequência direta, mas conseguiu marcar o coração de muitos jogadores. É realmente improvável que uma sequência surja, então só nos resta revogar este clássico e exaltar toda a sua qualidade.

 

Kingdoms of Amalur: Reckoning

Para a nossa última posição podíamos citar Rock Band, Dragon’s Age ou Mirror’s Edge, mas resolvemos sair do senso comum (não que esses jogos não mereça), então resolvemos dar espaço para um jogo até bem desconhecido chamado Kindoms of Amalur: Reckoning, que surgiu graças a uma parceria com a Big Huge. O título é um RPG de ação com mundo aberto onde o jogador deve destruir monstros, feiticeiros e demônios para avançar. O título segue um caminho semelhante ao Fable, da Microsoft, ou seja, você faz algumas escolhas e pode seguir um caminho mais sombrio.

O grande macete aqui mesmo é o combate baseado na ação, ainda que simplificado, pois o jogador se diverte muito e disposto a conquistar os diversos poderes disponibilizados. Uma pena não ter ganhado sequência e reconhecimento do público, pois este aqui foi um dos melhores jogos de RPG da geração Xbox 360 e PS3.

Escape Hotel: Jogo de fuga Perdidos no Espaço é opção de lazer em São Paulo

A dica de hoje é para quem curte jogos de fuga: o Escape Hotel narigudos há pouco tempo mais uma atração imperdível, a sala Perdidos no Espaço. O macete é que os desafiantes são inseridos em uma sala com a temática espacial. Lá nos confins do universo você é seu grupo devem usar o raciocínio lógico e a intuição para descobrir o caminho das estrelas que os levarão ao destino final.

Perdidos no Espaço Tem duração de 40 minutos e tem o valor individual de entrada baixou para R$ 59. Chegar ao final não será tarefa fácil e o jogo guarda mistérios intrigantes. De acordo com a Escape Hotel, os jogadores podem esperar momentos extremamente prazerosos. Para descobrir o segredo das galáxias em Perdidos no Espaço, basta fazer reserva no site do Escape Hotel.

A sala comporta de de 2 a 5 jogadores e a faixa etária é a partir de 10 anos (crianças devem estar acompanhadas de um adulto). O game já é considerado um dos mais imersivos e desafiadores da Escape Hotel. Para quem não conhece, a Escape Hotel fica localizada na Avenida Pedroso de Moraes, 832, na capital paulista. O estabelecimento fica aberto de terças a domingos, das 10h às 0h. O fone para contato é 11 3637-0007.

Mais informações sobre a Escape Hotel podem ser encontradas na web e mídias sociais.

Top 7 – Jogos que nunca deveriam ter surgido na Steam

Nos últimos dias a comunidade de jogadores mundial entrou em polvorosa graças a um game da Steam chamado Rape Day, um título que permitia estuprar mulheres (mas esta é uma história para depois). O interessante é que a reação da comunidade deixou clara uma percepção de que o controle de qualidade da Steam tem problemas sérios. Afinal, como um jogo sobre estupro consegue passar pelo filtro da Steam?

Não é de hoje que a maior loja de jogos digitais do mundo tem problemas com filtro. Rape Day é apenas mais um dos diversos projetos que conseguiram driblar o controle de qualidade de Gabe Newell. Pensando nisso, resolvemos lembrar de 7 jogos que jamais deveriam ter surgido na Steam.

Abaixo você confere 7 jogos que não deveriam nunca ter aparecido na Steam:

 

1 – Active Shooter

Active Shooter

Os Estados Unidos tem um triste histórico envolvendo armas, jovens desequilibrados e escolas. No início de 2018 um atentado perpetrado por Nikolas Cruz ceifou a vida de 17 pessoas na Stoneman Douglas High School, em Parland, Flórida. O ato entrou para a lista das dez maiores tragédias ocorridas em escolas americanas e serviu para acirrar a discussão entorno do acesso a armas de fogo no país.

Como se o ato não fosse triste o bastante, o produtor russo Anton Makarevskiy resolveu capitalizar com o caso criando o game Active Shooter, que permitia ao jogador encarnar a pele de um policial ou de um atirador dentro de uma escola. Quanto mais policiais e civis fossem mortos, maior a pontuação.

Obviamente que a reação pública não foi nada amistosa e rapidamente as famílias das vítimas perceberam o insulto. Um abaixo assinado foi criado e recolheu mais de 100 mil assinaturas, forçando a Steam retirar o game de sua loja antes mesmo do lançamento oficial. Active shooter teria uma premissa FPS e acabou por ser lançado de forma independente, sem nenhum sucesso (felizmente).

 

2- Abstractism

Abstractism

Eis que você entra na sua conta Steam, pesquisa um pouco e decide comprar um jogo simples, mas aparentemente promissor chamado Abstractism. O que você não poderia imaginar é que após a instalação seu antivírus ficaria louco, acusando um malware. Após averiguações de entendidos em informática descobriu-se que o game escondia entre seus ficheiros um Trojan executável capaz de mineirar criptomoedas.

O mais interessante é que apesar de ser um game minimalista, Abstractism exigia um certo poder de fogo do hardware. Como se não bastasse, para ganhar itens no jogo bastaria permanecer o maior tempo possível jogando. Com 15 minutos de jogatina você ganhava itens, com mais trinta, outro item. Ou seja, o jogo queria que você o executasse o maior tempo possível, prática natural para mineirar criptomoedas.

Em julho de 2018 os responsáveis pelo game negaram veementemente que seu título escondia qualquer coisa, mas a mentira não se sustentou por mais tempo: a Steam baniu para sempre o estúdio Okalo Union de qualquer atividade envolvendo a loja. Felizmente a Steam tomou uma atitude rápida, mas deixou a sensação ruim de que é possível que outros jogos podem esconder vírus mais perigosos.

 

3- Ride to Thell

Em meados de 2013 a comunidade de jogadores percebeu que a Quality Assurance da Steam era uma piada, pois foi neste ano que o game Ride to Hell: Retribution da Deep Silver chegou até a Steam com pompa de jogo regrado a tiroteios e testosterona. O game foi um completo fiasco técnico, de modo que muitos o consideraram injogável e um desperdício de tempo e dinheiro.

Além dos inúmeros bugs, a história era um desastre e as cenas eram absurdamente desconfortáveis, sobretudo nos segmentos envolvendo sexo. O cúmulo da falta de noção é que o Hide to Hell tem um sexismo desnecessário e trata as mulheres como objetos. Pasme que em dado momento o protagonista Jake Conway salva uma mulher de ser estuprada e como retribuição a garota decide fazer sexo com o avatar do jogador!?

A (falta de) qualidade de Hide to Hell: Retribution não gerou polêmica, nem causou mal estar na comunidade, mas serviu para evidenciar que a Steam deixava muita coisa horrenda passar, como se não houvesse nenhum filtro de qualidade mínima. Em setembro de 2014 a Valve percebeu a mancada que era deixar o título a disposição de jogadores desavisados e decidiu remover o game de sua loja.

 

4 – Kill the F*ggot

Este aqui não ficou mais do que algumas horas disponível na Steam graças ao seu conteúdo perturbador. Kill the F*gott  (palavra censurada por ser extremamente ofensiva) coloca o jogador no papel de um jovem cujo objetivo era matar gays e transexuais com uma jogabilidade inspirada em point & click.

Conforme o personagem matasse os alvos (identificados por roupas rosas) a pontuação aumentava, mas se matasse um hétero a pontuação diminuía. O cúlmulo do absurdo eram as diversas frases ditas pelos narradores que evocavam ódio, tais como “entregador de AIDS morto!”.

Após a fúria da internet cair sobre si, o criador da obra, Randall Herman, não chegou a se desculpar publicamente. Apenas disse que seu game não tinha intenção de ofender ninguém apenas irritar pessoas pessoas extremamente sensíveis com o tema. A conversa fiada não colou e a Steam retirou seu game do ar rapidamente.

 

5 – Rape Day

E aqui estamos: o game que inspirou esta lista: Rape Day. O título não deixa enganar: trata-se de um jogo em que um dos passatempos é estuprar jovens assustadas. O game é uma graphic novel ambientada num apocalipse zumbi que permite ao jogador realizar atos depravados que vão de assédios, assassinatos, necrofilia e onda de violência desregrada. Era permitido até que o jogador estuprasse as mulheres aterrorizadas.

Este foi o último jogo a ser banido da Steam, que comunicou que a obra representa um risco e custos desconhecidos a sua reputação. A produtora do game, a Desk Plant, disse entender os motivos da Valve e que era direito da empresa de Gabe Newell decidir que conteúdo deve fazer parte de seu catálogo, mas não pareciam muito arrependidos do mau gosto. Em reportagem ao Daily Mail, foi dito que o público-alvo de Rape Day são os 4% da população que são sociopatas e pessoas que “curtiriam bancar o estuprador e assassino em série durante um apocalipse zumbi”.

Rape Day foi removido do catálogo da Steam e provavelmente jamais voltará, apesar de a loja informar que o conteúdo foi suspenso para mera análise de conteúdo.

 

6 – Hatred

Já falamos de Hatred anteriormente  e esta é uma figura fácil na lista de jogos polêmicos (mesmo em tempos de violência). Trata-se de um game que coloca o jogador no papel de um homem que odeia as pessoas e se lança numa campanha homicida.

Sob perspectiva isométrica e ambientes escuros, o jogador poderia deflagrar o caos. Em meio a tiros e banho de sangue, o que se ouve são as sirenes policiais, o choro de inocentes e muita gritaria. Tal como em jogos de péssimo gosto, assim que uma pessoa é morta, o jogador ganha munição e novas armas para continuar sua campanha. O problema não está em matar – uma vez que GTA e outros expoentes fazem isso – mas sim em recompensar o jogador por atos hediondos.

Tal como outros jogos desta lista, Hatred acabou banido da loja, porém apenas um dia depois ele voltou ao catálogo da Steam, com direito a pedido de desculpas pessoal de Gabe Newell, em um plot twist inesperado.

 

7 – The Key to Home

E por fim, temos um jogo japonês que não ficou muito conhecido por aqui e não chegou a fazer grande barulho, já que a Steam foi inclemente com seu conteúdo. The Key to Home se apresenta como uma visual novel típica, ou seja, cheia de mistérios, personagens fofinhos, opções de diálogos e decisões morais questionáveis. O problema era a descrição do game: “Esta é uma visual novel de mistério para todos os senhores e senhoras que adoram pequenas garotas!”.

A Steam pediu satisfações sobre o conteúdo e a Henteku se manteve calada até que o facão da justiça desceu e o game acabou banido da loja. De acordo com a Valve, o título precisou ser retirado pois incentivava e dava espaço para uma rede de pedófilos. As imagens e as insinuações não deixavam dúvidas de que o jogo escondia algo muito mais sinistro do que apenas mistério e pequenas garotas.