O game mais violento já criado? Conheça a polêmica de Hatred da Destructive Creations

Recentemente um game independente causou bastante polêmica mundo afora. A revelação do jogo Hatred do estúdio Polonês Destructive Creations pegou muita gente de surpresa e gerou a fúria de muitos pais e conservadores de uma forma que nem mesmo franquias reconhecidas por sua violência, como Mortal Kombat e Carmageddon já foram capazes.

Hatred é um game para PCs que coloca o jogador no papel de um homem que simplesmente odeia as pessoas e parte em uma luta contra o mundo munido de um arsenal poderoso que conta com metralhadoras e explosivos. O personagem é claramente perturbado e está decidido a morrer neste mesmo dia, porém levando consigo o maior número de pessoas. No trailer de revelação não é explicado quaiquer detalhes de onde vêm todo este ódio pelas pessoas. Apenas sabe-se que todos que passarem pelo seu caminho são vítimas em potencial e ele só vai parar quando for morto pelas forças policiais.

Sob perspectiva isométrica, o game é um shooter com uma atmosfera de horror. Os ambientes são escuros e devido aos tiroteios, o que mais se ouvem são as sirenes policiais, o choro de inocentes e muita gritaria. Assim que uma pessoa é morta, o jogador ganha munição e novas armas para continuar sua campanha.

A polêmica acerca de Hatred foi bastante alta, o que serviu para divulgar o game pelo mundo. Há quem o considere o game mais violento já criado. Evidente que outros jogos como GTA e Call of Duty já permitiram que o jogador tire a vida de civis, porém, nestes jogos o assassinato de transeuntes não era a missão central. Na verdade, a matança de civis é penalizada nesses jogos, enquanto que em Hatred ela é premiada.

Além disso, em Hatred o objetivo é justamente atacar pessoas inocentes. Outro ponto que eleva a polêmica é que os civis comportam-se de forma realista: eles gritam, imploram por suas vidas, correm em desespero, sao usados como escudos humanos etc. Poucos jogos exploram a dor e sofrimento humano de forma tão realista.

O protagonista também é bastante crível, o que torna o game ainda mais perturbador. Não é raro casos de spree killers que movidos por seu ódio irracional pela sociedade acabam matando inocentes, tal como nos lembram das tristes histórias do Massacre do Realengo, no Rio de Janeiro e em Oslo, na Noruega. Neste caso a arte imita a vida.

De acordo com a Destructive Creations, o game é uma  reação à tentativa atual de tornar os games politicamente corretos. Neste sentido, a intenção do estúdio é clara: chocar, provocar, quebrar paradigmas e vender uma ideia de que a indústria não precisa seguir uma fórmula de sucesso pré-estabelecido. O resultado foi inesperado: enquanto alguns aplaudiram a ousadia do estúdio, outras pessoas consideraram o projeto apelativo.

O game utiliza a Unreal Engine e, como é de praxe, a desenvolvedora colocou o logo da engine no trailer do game, porém inesperadamente a Epic Games, criadora do motor, pediu que fosse retirada qualquer alusão à engine em futuras publicidades do game. A Unreal mostrou-se que não quer ser vista relacionada ao game.

Alguns jornalistas e defensores de direitos humanos até cogitam em pedir o cancelamento do game. Membros da comunidade receiam que após o lançamento, Hatred possa servir de bode expiatório no caso de um futuro massacre envolvendo algum fã de videogames, o que certamente seria prejudicial para a indústria.

Seja como for, os desenvolvedores e os defensores do projeto alegam que o game deve ser beneficiado pela liberdade de expressão. Já há, inclusive, muita gente ansiosa para jogá-lo, o que dá fôlego para que o game siga com seu desenvolvimento.

Hatred tem lançamento planejado para 2015. Certamente ele será proibido em diversos países e naqueles em que conseguir ser lançado, deverá ter uma classificação etária alta.

Abaixo está o polêmico trailer do game Hatred:

Prepare sua espada: a pré-venda de Odallus já começou

Nosso destaque do dia é o mais recente projeto da JoyMasher, selo independente de jogos criados pelos desenvolvedores Danilo Dias, Thais Weiller e Marco Galvão. O estúdio é focado em proporcionar ao jogador o mesmo tipo de experiência vista na geração 8-16 bits. O novo game chama-se Odallus: The Dark Call e trata-se de um game com elementos de ação e exploração.

Na trama, diz-se que os deuses abandonaram os humanos à própria sorte, tornando o mundo em um lugar caótico e a mercê de pessoas e criaturas sedentas por poder. O clima explora um mundo apocalíptico que visa a sobrevivência do mais forte. Nesse ínterim, surge o herói Haggis que deve empunhar sua espada para lutar pela justiça e pelas pessoas que ama.

O game busca inspiração em antigos jogos do NES e sua exploração é dividida em estágios alinear, ou seja, com diversos caminhos a serem seguidos e diferentes itens e upgrades espalhados pelo cenário. Nos ambientes os jogadores deparam-se com estranhas criaturas e armadilhas mortais, de forma que o jogador deve ficar sempre atento. Ele lembra um pouco jogos como Castlevania e Ghosts’n Goblins.

O game foi desenvolvido para Windows e já está disponível para pré-compra. Para isso, basta acessar o site do game e fazer a reserva. Os jogadores que comprarem terão acesso ao beta mais recente do jogo. O preço é de US$ 14,99.

Abaixo tem o trailer do game Odallus:

Estúdio de Curitiba lança Ore Collector para Android

Ore Collector é um game em que o jogador deve capturar todas as pedras que estão sendo coletadas por mineiros. Para isso, basta abrir as comportas da mina assim que o carrinho estiver se aproximando. O game é um produto do estúdio Animvs de Curitiba.

O sucesso na missão de coletar as pedras depende do domínio do jogador em controlar o tempo e o espaço de maneira rápida e precisa. Os mineradores se ocupam de coletar diferentes tipos de pedras, como rubis, esmeraldas e diamantes. A ideia é que quanto mais preciosa for a pedra, maior a pontuação do jogador.

A mecânica de jogo é simples e foi desenvolvida para viciar, bastando que o jogador seja rápido para abrir as comportas no momento certo. Contudo, nem tudo será fácil: é preciso de muita coordenação para que as pedras não caiam para fora. É permitido derrubar no máximo 100 minerais antes de perder a partida. Por isso, vale muito mais ser cuidadoso e derrubar poucas pedras do que derrubar uma avalanche e perder boa parte delas.

Baixe o Ore Collector

Ore Collector foi lançado para Android e já está disponível para download. O game é integrado ao Google Play Games, de modo que o jogador pode disputar a melhor pontuação no ranking global ou nos círculos sociais. O título é casual e bastante indicado para quem busca partidas rápidas e interagir com amigos.