Empresa brasileira lança novo game para iPhone e Android. Acelere tudo com o RC Mini Racing

RC Mini Racing

O estúdio brasileiro  QUByte Interactive finalizou mais um projeto para dispositivos móveis, trata-se do game RC Mini Racing, um jogo de corrida de carros de controle remoto.

O grande destaque do game é o tamanho dele, pois apesar dos carros serem em miniatura, o jogo conta com 30 pistas e 3 modos de campeonato. Além disso, o jogo permite que o jogador customize o próprio veículo e construa seus próprios circuitos.

RC Mini tem um visual bem colorido e a câmera se posiciona em perspectiva isométrica. A jogabilidade é bem simples, basta um dedo para controlar a direção do carro, porém o jogador tem a opção de utilizar controles opcionais, graças a um controle digital com acelaredaor e direção, ou ainda o suporte ao acessório Zeemote que permite jogar com um controle analógico especial.

Assim como os jogos de console de mesa, RC Mini Racing também possui itens colecionáveis. Conforme o jogador vence as corridas ele é premiado com moedas (que também podem ser compradas na loja do game). Essas moedas são utilizadas para customizar e melhorar os carros, trocando-se os pneus, rodas, chassis, motores, suspensões, etc.

Essas mudanças mudam sensivelmente os controles e velocidade dos veículos. De acordo com a produtora, o game respeita uma física a fim de torná-lo um pouco mais realista em dispositivos móveis. O game  já está disponível para dispositivos iOS (iPhone e iPad) e no Google Play.  Confira o vídeo do game abaixo:

NVIDIA anuncia o primeiro game brasileiro para Tegra

O processador Tegra é encarado por muitos como uma boa solução para os tablets e smartphones. De fato ele é bem robusto e pode proporcionar games muito interessantes, tanto é que já há desenvolvedores brasileiros apostando as fichas nessa tecnologia.

Este é o caso dos mineiros do estúdio Ilusis Interactive Graphics, que desenvolveram o primeiro jogo brasileiro para dispositivos móveis capacitados com processadores Tegra da NVidia. O game chama-se Jett Tailfin Racers THD  e já pode ser baixado através da Tegra Zone e tem o preço sugerido de US$ 2,99.

Jett Tailfin Racers THD basicamente é um game de corrida nas profundezas do oceano com uma pegada bem casual, sendo indicado para todas as faixas etárias. Inicialmente o game conta apenas com quatro pistas e três modos de jogo, porém a produtora planeja alguns upgrades neste ano. Há ainda modos singleplayer e multiplayer para até oito jogadores, o que deve agradar os jogadores que gostam de correr com os amigos.

O processo de desenvolvimento do game durou cerca de 10 meses e envolveu  derca de dez profissionais. Apesar de parecer pouco, esses profissionais tiveram um grande trabalho a fim de trabalhar o design de interface, programação e texturas.

“Um dos grandes diferenciais é a experiência visual que oferece, uma vez que foi criado exclusivamente para aproveitar todo o poder de processamento embarcado no processador Tegra da NVIDIA, com alta velocidade na navegação, suporte ao Adobe Flash Player com aceleração completa por GPU e recursos multitarefas inéditos”, explica Rodrigo Mamão, CEO da Ilusis Interactive Graphics.

Estudo atesta que mercado de games está crescendo no Brasil


Durante muito tempo os jogadores sempre ouviram a promessa de que um dia o Brasil se tornaria o país dos games e essa promessa sempre pareceu tão distante, seja por preços abusivos ou pelo fantasma da pirataria que nunca deixou de existir.

Contudo, aos poucos a nossa indústria vai vendo essa realidade se alterando. Em 2011, por exemplo, foi feito um estudo que evidenciou que nosso país está evoluindo muito. O estudo foi conduzido pela GfK Consumer Choices, a 4º maior companhia dedicada em pesquisa de mercado do mundo e líder em pesquisas relacionadas a tecnologia e eletroeletrônicos.

De acordo com a pesquisa, em 2010 foram vendidos cerca de 642 mil consoles no varejo convencional. Se esses números são impressionantes, o que dizer das 935 mil unidades que foram comercializadas em 2011? Esse aumento representa um crescimento de 53% em relação ao ano anterior e um crescimento no faturamento de 47%. Trocando em miúdos, a indústria de videogames faturou astronômicos R$ 650 milhões em 2011 contra os R$ 320 mi do ano anterior.

“O que está acontecendo é a migração de compras feitas no mercado informal para o oficial. Com a queda de preço nas lojas, está cada vez mais fácil resistir à tentação de pedir a alguém para trazer um game do exterior, por exemplo”, disse Oliver Römerscheidt, gerente de negócios e entretenimento da GfK.

De acordo com Römerscheidt, a GfK notou uma importante queda em uma marca de videogame vendido no Brasil no período entre 2010 e 2011. Com isso é fácil prever que o dinheiro sobrando no bolso dos jogadores foi utilizado na compra de jogos originais. Além disso, a tecnologia empregada na nova geração praticamente inibe os jogadores que insistiam no uso de produtos piratas, completou o executivo.

Além da indústria de eletrônicos, a GfK também monitorou a indústria de vídeos (DVD e Blu-Ray) e de brinquedos. De acordo com a empresa, a indústria de entretenimento somou ao todo quase seis bilhões. A GfK concluiu com esse estudo que a indústria de games não apenas está em alta, como também ajudou a aquecer de modo geral a indústria de entretenimento no país.

Ou seja, os games são responsáveis por praticamente 10% dos lucros envolvendo entretenimento no Brasil. É pouco, mas se analisarmos friamente pode-se notar uma evolução muito evidente em apenas um ano de análise, além disso, somos um mercado em franca expansão.

Agora dá para entender porque várias empresas investem pesado no nosso país, certo?