Bandai Namco anuncia filme de Elden Ring em parceria com a A24

O universo do aclamado jogo Elden Ring ganhará uma adaptação cinematográfica em live-action. A Bandai Namco Entertainment, responsável pela publicação do game, e o estúdio A24 firmaram uma parceria para desenvolver o filme, que terá Alex Garland como roteirista e diretor. Garland é conhecido por trabalhos como Ex Machina e Guerra Civil.

Elden Ring, lançado em fevereiro de 2022, é um RPG de ação que se destaca pela ambientação em um mundo de fantasia sombria, repleto de desafios e explorações. O projeto do filme contará ainda com a participação do próprio George R. R. Martin, autor da história mitológica do jogo e famoso pela série literária “As Crônicas de Gelo e Fogo”.

A produção será conduzida por Peter Rice, Andrew Macdonald e Allon Reich, com Martin e Vince Gerardis também como produtores executivos. A expectativa é que a adaptação capture a intensidade e a profundidade do jogo, traduzindo sua atmosfera e narrativa para as telas do cinema.

Além do filme, a franquia Elden Ring continua se expandindo. Um novo título, Elden Ring: Nightreign, será lançado globalmente em 30 de maio de 2025. Trata-se de um jogo de ação cooperativo com personagens inéditos, que oferece uma experiência distinta do original, embora mantenha elementos clássicos como armas e inimigos conhecidos dos fãs.

Outra novidade é a Elden Ring Tarnished Edition para o Nintendo Switch™ 2, prevista para 2025. Essa edição incluirá todo o conteúdo do DLC Shadow of the Erd Tree, lançado em junho de 2024, quatro novos conjuntos de armaduras e opções extras de personalização para o corcel espectral do jogo, Torrent.

Com mais de 30 milhões de cópias vendidas mundialmente, Elden Ring continua sendo um fenômeno no universo dos games, e sua transição para o cinema reforça a relevância da franquia no entretenimento contemporâneo. Para mais informações do game, acesse a página na Steam.

Documentário “Game Girls” destaca presença feminina no universo dos games

Com estreia marcada para 22 de maio nos cinemas brasileiros, o documentário Game Girls, dirigido por Saskia Sá, convida o público a mergulhar na realidade de mulheres que atuam em diferentes frentes da cultura gamer. A produção dá voz a desenvolvedoras, streamers, jogadoras profissionais, designers e criadoras de conteúdo que compartilham suas vivências em um setor ainda marcado por desigualdades de gênero.

O longa se destaca por sua abordagem estética híbrida: une animação 3D com elementos de ambientes simulados de videogames. A narrativa é conduzida pela personagem virtual Mega, uma transumana que vive no metaverso e se mostra impactada pelos relatos que escuta. Mega ganha vida por meio da voz da atriz Luiza Caspari, conhecida por seu trabalho na série e no jogo The Last of Us.

Entre as entrevistadas estão figuras reconhecidas internacionalmente na indústria de games, como Brenda Romero, Jane Jensen, Anne Quiangala, Limpho Moeti e Cara Ellison. Elas ajudam a construir um panorama da participação feminina nesse universo, refletindo sobre temas como representatividade, machismo, inserção no mercado de trabalho e transformações nas narrativas protagonizadas por mulheres nos jogos.

A diretora Saskia Sá afirma que o documentário nasceu de seu interesse pelas formas como as mulheres ocupam esse espaço, muitas vezes sendo invisibilizadas ou subvalorizadas. Ela também destaca a importância da diversidade de identidades femininas dentro da cultura gamer, especialmente em um cenário onde ainda prevalece a ideia de que o público-alvo dos jogos é majoritariamente masculino.

Game Girls é uma coprodução entre a Horizonte Líquido, do Espírito Santo, e a gaúcha Druzina Content, com produção executiva de Luciana Druzina. O projeto foi viabilizado por meio do Edital SAV/MINC/FSA – Documentário Infância e Juventude, com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual.

A cidade de Vitória (ES) já está confirmada entre as praças de exibição. Mais informações estão disponíveis no perfil oficial do filme nas redes sociais: @gamegirlsdoc.

BGS 2024: Shadow Generations é uma expansão cheia de falhas

Sonic X Shadow Generations estava disponível para testes na Brasil Game Show, onde pudemos experimentá-lo e tirar algumas impressões. O jogo é um remaster do título lançado em 2011 para Xbox 360 e PS3 e traz, além de melhorias visuais, um conteúdo inédito chamado Shadow Generations.

Focado no personagem Shadow, a demo no evento contemplava dois cenários, um deles muito próximo do padrão de jogabilidade dos Sonic modernos, como Adventure e o jogo Shadow the Hedgehog. Nesse cenário, você basicamente corre em linha reta, atropelando tudo à frente, tentando evitar obstáculos.

Sem muitas novidades em relação ao que já temos no mercado

A velocidade de Shadow até empolga, mas os controles ruins atrapalham a experiência. Os maiores problemas são, basicamente, os mesmos dos jogos antigos do ouriço: quando você corre muito rápido, tudo funciona bem, mas ao precisar desacelerar, agir com cautela ou explorar, percebe-se que nada é funcional. A câmera e a movimentação são bizarras e totalmente imprecisas.

Foi possível testar o Chaos Control, habilidade única do personagem, que paralisa o tempo, permitindo avançar com mais facilidade. O segundo cenário foi contra um chefe chamado Biolizard, e aqui a câmera conseguiu ser um pouco melhor. A batalha é empolgante, e você nota que é um momento mais elaborado.

Sobre o jogo base, tudo indica que teremos o mesmo conteúdo de 2011, oscilando entre a jogabilidade do “Sonic gordinho” e a versão Dreamcast dele, já conhecida pelos fãs de longa data.

Ainda é cedo para dizer se o jogo valerá a pena, mas se a ideia era convencer através desse teste, com certeza falhou. O conteúdo base é interessante – joguei em 2011 e foi uma boa celebração da franquia –, mas o conteúdo focado em Shadow não mostrou a que veio, a não ser tentar surfar no hype do filme que chega em dezembro.

Abaixo tem o trailer de Sonic X Shadow Generations:

 

Texto por: Victor Candido