Grupo ZION – Tijuca ganha 1º escola estúdio de games da América Latina

Esta notícia é importante para os residentes do Rio de Janeiro que pretendem estudar game design: o Grupo ZION, Escola de Entretenimento digita, irá inaugurar sua nova unidade no bairro da Tijuca, na zona norte da capital carioca. Com esta nova unidade, a instituição chega à sua 7ª unidade e já tem a expectativa de chegar em 2030 com 77 escolas em todo o Brasil. O objetivo é impulsionar a produção de jogos nacional.

A nova unidade da ZION é 1ª escola estúdio da América do Sul com foco em desenvolvimento de games para atender 1400 alunos, que serão distribuídos em 15 turmas. Fora das salas de aula, o espaço contará com uma futurista arena de games aberta ao público, capaz de levar os alunos à loucura com experiências que vão desde realidade virtual do Star Wars, até uma impressora 3D para criação de bonecos e colecionáveis.

Outra característica do espaço é uma escultura hiper-realista de três metros, desenvolvida com a mesma técnica utilizadas no maior museu de cera do mundo, Madame Tussaud. No Brasil existem esculturas desse gênero apenas nos museus de Petrópolis, Gramado, Manaus, Foz de Iguaçu e Aparecida do Norte.

Segundo informou o diretor da escola da Tijuca, Rogério Félix, na ZION os alunos vão aprender desde a criação de um jogo de tabuleiro, até a execução de jogos para as mais novas tecnologias, como Realidade Virtual e Realidade Aumentada.

“Para nós todo jogo é uma ferramenta de estudo, e para que nossos alunos possam aprender cada vez mais, contamos com os videogames mais atuais, os eternos clássicos e simuladores de corrida”, explica o educador da ZION.

A programação da noite de inauguração está intensa com a apresentações de jogos produzidos por alunos de outras unidades e palestra com o google innovator, Doug Alvorado, que vai apresentar, aos convidados, as ferramentas do google que podem turbinar  uma aula, como o Google Street View.

 

Serviço: Inauguração da ZION Tijuca

Data: 28/03/2019

Horário: 19 horas

Local: Praça Saenz Peña, 19 – Tijuca, Rio de Janeiro

Você conhece a ordem cronológica de “The Legend of Zelda”?

The Legend of Zelda surgiu há mais de 30 anos anos atrás e, desde então, tem sido um dos jogos de maior sucesso mundialmente.
O protagonista é o jovem herói Link cuja missão é proteger o reino de Hyrule e a Triforce, a relíquia deixada pelas Deusas criadoras do mundo, capaz de realizar desejos trazendo ao mundo uma era de harmonia e prosperidade, mas que também poderia destruí-lo caindo em mãos erradas.

Cada um dos triângulos tem uma virtude diferente, sendo elas, Coragem, Sabedoria e Poder. O principal antagonista da série é Ganon (Ganondorf Dragmire). Porém conforme o tempo que os jogos foram evoluindo, se estabeleceu na mitologia, uma grande guerra contra o mal, trazendo novos vilões a tona.

A cronologia sempre foi um ponto de debate entre os fãs e, em 2011, a Nintendo finalmente revelou a cronologia oficial no livro “Hyrule Historia”. A revelação mais interessante é a divisão das linhas do tempo. Já se imaginava que após Ocarina of Time, o tempo sofreria uma ruptura e a história seguia por dois caminhos distintos, mas agora sabemos que acontece uma divisão tripla. A série acaba se dividindo em tantos episódios que fica difícil jogar na ordem cronológica (até porque também existe a diferença de consoles), mas a própria Nintendo deixa bem claro que a série é atemporal.

Você pode ver a cronologia oficial de The Legend Of Zelda no infográfico abaixo, disponibilizado pela equipe da NET Telefone, e aproveitar ainda mais essa história clássica que conquistou milhões de fãs ao redor do mundo.

REBEL – Carta aberta sobre o massacre de Suzano

A REBEL solidariza-se com as vítimas do crime em Suzano. Infelizmente, mais uma vez os jogos aparecem como bode expiatório em um caso complexo, por isso a REBEL oferece sua resposta.

NOTA DA DIRETORIA DA REDE BRASILEIRA DE ESTUDOS LÚDICOS – 14 DE MARÇO DE 2019

A diretoria da Rede Brasileira de Estudos Lúdicos apresenta, por meio desta nota, seu repúdio à associação entre jogos eletrônicos e comportamento violento. Em voga nos meios de comunicação e nas redes sociais de políticos menos esclarecidos, a opção de identificar o jogo como bode expiatório é um desvio de problemas sérios relacionados a criminalidade e cultura.

Sem prejuízo das pesquisas sérias que visam identificar bons e maus potenciais dos jogos em geral, o que a REBEL quer combater é uma mistificação que simplifica problemas multifacetados. Não surpreende que existam criminosos que joguem, afinal os usuários de jogos eletrônicos no Brasil são mais de 75 milhões (Newzoo, 2018).

Muitos fatores pessoais e sociais afetam o comportamento dos indivíduos. Se a culpa do comportamento violento for mesmo de algum artefato cultural, então é preciso lembrar que a cultura da violência está presente num ambiente muito mais abrangente: filmes, literatura, telenovelas, trânsito, redes sociais são terreno em que historicamente se cultiva o conflito.

A disponibilidade de armas de fogo é uma condição e a cultura belicista em que estamos inseridos é um incentivo à resolução trágica de questões pessoais, seja por entusiastas dos jogos, maridos ciumentos, justiceiros etc.

O jogo ensina a encarar o outro como adversário ou parceiro, não inimigo. A REBEL defende regras melhores para o jogo da vida. Reações irracionais às tragédias do cotidiano podem ser péssimas jogadas.

São Paulo, 14 de março de 2019