Top 10: os melhores jogos do estilo sandbox

Jogos ao estilo sandbox (não sabe o que é um jogo sandbox?) são bastante populares hoje em dia e sempre que um novo é lançado os fãs de jogos eletrônicos entram em polvorosa. Em geral esses títulos conseguem boas vendagens e acabam virando uma franquia. Entretanto, ao contrário do que muitos pensam, jogos sandbox não se resumem apenas em GTA e Saints Row. Na verdade esse é um nicho bastante disputado e que já rendeu jogos memoráveis.

Pensando nisso, decidimos eleger os dez maiores sandbox dos últimos tempos. Lembre-se: essa é a opinião do autor e não reflete a verdade absoluta. Não deixe de comentar o post. ;)

Minecraft | Mais informações?

Minecraft é atualmente um dos jogos mais populares do mundo e os motivos são bastante diversificados. Ao contrário dos outros jogos que compõem esta lista, Minecraft não tem um objetivo principal definido e nem mesmo um mapa de jogo fixo. Na verdade, cabe ao jogador criar seu próprio mundo e seus objetivos, mais ou menos como ocorre em jogos de administração como Sim City e Populous.

O macete é que Minecraft é um sandbox bastante divertido e com possibilidades quase ilimitadas. À primeira vista os gráficos não agradam, mas depois o jogador se acostuma com o pixel art saltada. Não por acas, o jogo possui muitos fãs ao redor do mundo e centenas de youtubers criam canais dedicados exclusivamente ao jogo.

Saints Row 4 | Mais informações?

Saints Row surgiu em 2006 como um clone de GTA, de modo que era difícil dizer que o título tinha identidade própria. Foi apenas em 2011 que a franquia conseguiu sair da sombra do jogo da Rockstar, graças à Saints Row: The Third, que deixou o tom sério de lado e abraçou de vez o espírito da galhofa.

Saints Row 4 esculhamba de vez essa veia cômica e apresenta muitas situações absurdas e hilárias. Tem tudo o que o jogador pode querer de um game de zoeira: missões sem noção, violência gratuita, invasão alienígena, superpoderes, destruição etc. Claro que o jogo tem cara de DLC quando comparado com The Third, mas o game mostra-se um produto sem limitações criativas. Não é o melhor sandbox que foi criado, mas é provavelmente o mais engraçado que você verá em muitos anos.

Assassin’s Creed IV: Black Flag | Mais informações?

Black Flag é muitas vezes subestimado pelos jogadores e fãs antigos da franquia Assassin’s Creed. Mas não podemos culpa-los: o segundo game da franquia foi um divisor de águas. Ainda assim o quarto game consegue superar com folga todos os outros da série. Sabe o por quê? Cenários belíssimos, centenas de coisas para se fazer, a ambientação pirata, poucas restrições e o maior mundo de jogo da franquia já criado pela Ubisoft.

Navegar pelos oceanos é uma tarefa divertida e bastante recompensadora, principalmente para quem curte histórias de piratas e a ambientação do Caribe. As personagens apresentadas também são bastante cativantes e dão o tom certeiro para uma aventura sórdida e adulta. Quem compara este jogo a Piratas do Caribe precisa rever seus conceitos, pois o game aqui é bem menos engraçado.

Fallout 3 | Mais informações?

Quando a Bethesda comprou a franquia Fallout da Interplay, muitos estavam céticos quanto ao futuro da série. E não era para menos: Fallout nunca fora considerada uma franquia grande e Fallout 2 tinha quase dez anos de seu lançamento. Contudo a Bethesda conseguiu surpreender: Fallout 3 colecionou notas altas da imprensa e foi ovacionado pelos jogadores.

Fallout 3 coloca o jogador na cidade de Washington D.C do ano 2277, que fora devastada por uma guerra nuclear contra a China. O mundo do jogador é totalmente desesperançado e este clima é reforçado pela paleta de cores monocromática do jogo. Há diversas missões que testarão as habilidades de sobrevivência do jogador: ao longo da aventura o jogador enfrenta super-humanos e estranhas criaturas criadas pelo holocausto nuclear. O game é uma obra prima e precisa ser conhecido por todos os fãs de RPGs e de aventuras em mundos futuristas.

Far Cry 3 | Mais informações?

Far Cry 4 é considerado o melhor da franquia graças aos avanços técnicos conquistados pela Ubisoft ao longo dos anos em que esteve em desenvolvimento. Todavia, é necessário ressaltar as qualidades de Far Cry 3, pois ele é genuinamente o game que deu o “grande salto” para a franquia.

Far Cry 3 era como entrar num parque de diversões totalmente aberto para exploração e caça. O game conta com uma narrativa das mais instigantes da geração passada, gráficos que puxam as plataformas ao limite e aspectos técnicos que não deixam nada a desejar. O jogou mostrou sozinho que um FPS não precisa necessariamente de centenas de inimigos no cenário para cativar os jogadores, nem de gráficos ultrarrealistas para ser um sucesso. Quem não jogou não sabe o que está perdendo.

Red Dead Redemption | Mais informações?

Red Dead Redemption chegou ao mercado em 2010 e rapidamente tornou-se um dos games mais adorados da geração passada e um dos melhores games já criados pela Rockstar. Longe do estigma de ser um GTA no velho Oeste, Red Dead tem identidade própria e elementos que o classificam como um verdadeiro must buy.

Apesar de não oferecer a mesma variedade de outros games desta lista, o jogo possui um mundo vasto e bastante divertido de se explorar: são três regiões fictícias (New Austin, Nuevo Paraiso e West Elizabeth) que somam cerca de 30 milhas quadradas. A Rockstar já tinha expertise neste estilo de jogo, deste modo, Red Dead Redemption possui centenas de missões a serem completas e personagens carismáticos.

Skyrim | Mais informações?

Quando a Bethesda lançou Skyrim, muitos jogadores sabiam que algo grandioso estava por vir, afinal a empresa havia lançado anos antes alguns clássicos muito bem sucedidos como Fallout 3 e Elder Scrolls IV: Oblivion. O que as pessoas não esperavam é que o game fosse colecionar tantas ovações: foi o primeiro game ocidental a receber a lendária nota 40/40 da revista Famitsu, só para ter ideia. No Metacritic o game está ranqueado com a nota 96/100 (uma das mais altas já listadas).

A recepção da crítica especializada foi altamente positiva, assim como a recepção do público: mais de 20 milhões de unidades vendidas até hoje. O entusiasmo dos jogadores somente era comparável à febre que jogos do calibre de Ocarina of Time e GTA: San Andreas conquistaram em suas respectivas épocas. Ainda hoje o game é jogado por milhões de jogadores graças às expansões que foram lançadas ao longo dos anos, além de mods que a própria comunidade criou. Um verdadeiro clássico!

The Witcher 3 | Mais informações?

Este é o game mais recente de nossa lista e, apesar de parecer um claro caso de hype, a colocação é mais do que merecida. Quem jogou os dois games anteriores sabe que a CD Project RED trata seus produtos com muito cuidado e sempre prezou pela mais alta qualidade possível. Se havia um ponto a melhorar em The Witcher 2 era o fato de o game não ser de mundo aberto, pois a ambientação, sistema de combate e gráficos eram os melhores possíveis. Mas então veio The Witcher 3 para mudar isso.

O mundo de TW3 é enorme e bastante variado, há centenas de criaturas diferentes, histórias de personagens secundários, side quests, enfim. O game tem quase todos os elementos que os demais da lista possuem e a melhor ambientação de RPG que já vimos em muitos anos. Este jogo define o que é a nova geração.

Arkham City | Mais informações?

Batman Arkham City é considerado por muito como o melhor jogo de super-herói já lançado. O mapa do jogo não é dos maiores que já vimos, mas a prisão de Arkham City apresentada ao longo do game tem todo o clima soturno apropriado e que remete aos quadrinhos do Cavaleiro das Trevas. Aqui o jogador é confrontado por uma cidade abarrotada de vilões e criminosos da pior espécie. Praticamente não existem inocentes perambulando pelas ruas.

Ainda que o jogo não conte com o Batmóvel, a exploração através do planador é altamente satisfatória. Quando foi lançado em 2011, o título colecionou notas altíssimas e foi considerado o “jogo do ano” por diversas publicações. A Rocksteady já tinha alcançado fama mundial com o predecessor (Arkham Asylum), mas foi com Arkham City que o estúdio posicionou-se como uma dos principais produtores de jogos do mundo.

GTA V | Mais informações?

Como não ter um GTA na lista dos melhores e mais bem sucedidos sandbox de todos os tempos? Nossa única dúvida era qual dos games da franquia deveria ser relacionado. GTA San Andreas é o grande clássico, GTA IV elevou o nível, GTA Vice City tem o melhor clima. Mas é GTA V que conta com o melhor conjunto: são horas e horas de missões, três protagonistas, histórias cativantes, uma cidade vibrante, gráficos de babar, muitos veículos etc.

O game conquistou as melhores vendas em seu ano de lançamento (vencendo a disputa contra o outro best seller Call of Duty). Como se não bastasse, o game colecionou notas altíssimas, não por acaso o game foi lançado também para os consoles de nova geração. GTA V é sem dúvidas um dos games mais bem recomendados já lançados, dentro ou fora do gênero sandbox.

Dez Momentos vergonhosos da atual geração que não queremos rever no PS4 e Xbox One

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Em apenas algumas semanas a Sony e a Microsoft irão lançar seus novos videogames, o Playstation 4 e o Xbox One, para alegria dos amantes de tecnologia e games foto realistas. Nada como uma nova geração para aquecer a indústria, certo? Assim como analistas de mercado, ficamos nos perguntando o que será das empresas em alguns anos, que tipo de jogos estaremos jogando e quais os adventos da nova geração?

Ainda em clima de despedida da atual geração (viu nosso top dos jogos que marcaram a geração?), resolvemos eleger dez momentos que não queremos que se repita com o PS4, Xbox One e Wii U, afinal eles tem muito potencial pela frente e odiaríamos ver as fabricantes e produtores fazendo bobagens homéricas como as vistas no post abaixo. Tem um pouco de tudo: problema de arquitetura, produtor pagando mico, jogos não lançados, etc.

 

O preço de lançamento do PS3

ps3_priceQuando o Playstation 3 foi revelado oficialmente ao público no distante dia de 16 de maio de 2005 o mundo ficou assombrado, porém no mal sentido. Quem acompanhava as notícias em portais e revistas estava entusiasmado com o poder da nova máquina e com os gráficos que ela poderia gerar, porém o pessimismo era grande graças ao preço absurdo estipulado US$ 499 na versão de 20 GB e US$ 599 na versão de 60 GB (a imagem ao lado ilustra uma queda de preço dos respectivos bundles). Uma verdadeira paulada!

Como se não bastasse o preço, o controle revelado na ocasião era muito estranho. A comunidade gamer fez diversas piadas sobre o formato do controle bumerangue. A arrogância da empresa era digna de nota – a propaganda adotada pela companhia conclamava aos quatro ventos que o console simplesmente fazia tudo. Assim, o aparelho ganhou o incômodo status de artigo de luxo, destinado apenas aos jogadores mais almofadinhas. No Brasil há quem diga que se encontrava o aparelho por módicos R$ 6.000,00!

Aos poucos a vantagem de um ano do Xbox 360 em relação ao Playstation 3 foi começando a fazer diferença. Hoje em dia as duas plataformas estão praticamente em pé de igualdade em número de vendas, sendo que o console da Sony recuperou uma desvantagem tremenda. Isto ocorreu pela mudança de postura da empresa, queda nos preços, lançamentos de qualidade, etc.

OBS: Parece que a Sony aprendeu a lição (pelo menos lá fora)! O PS4 foi anunciado oficialmente pelo preço de US$399,00. Porém a Sony do Brasil não entendeu o ponto: o novo videogame chega por essas bandas pela bagatela de R$4 mil, o preço de uma moto popular e quase o dobro do preço do concorrente Xbox One.

 

Controles imperfeitos

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Um grande problema dessa geração foram os controles. Sim, sabemos que o controlador do Xbox 360 é possivelmente o melhor já produzido por qualquer empresa e que o do PS3 não fica muito atrás. Também sabemos que o controle do Wii foi uma revolução e tanto, porém eles podiam ser melhores, em especial o do Xbox e do Wii. Pilhas!? Nada mais incômodo do que estar naquela parte decisiva de um game especialmente complicado e ver seu querido jogo ser pausado por causa da ausência de pilhas. É um aborrecimento e tanto! Melhor para os donos de PS3 que não sofre desse mal.

 

The Last Guardian – The Tales of an Unreleased Game

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Um dos games mais aguardados desde seu anúncio foi The Last Guardian. Também pudera: o título é uma das obras de Fumito Ueda, o cara por trás de pérolas como Ico e Shadow of the Colossus. O design do game e seu estilo artístico davam a clara sensação de que algo extraordinário chegaria ao mercado, o tipo de game que venderia consoles.

Porém não foi o que aconteceu: desde seu anúncio em 2007, o título nunca foi lançado, passou tanto tempo em produção que os gráficos considerados lindos de morrer na época já parecem batidos. O game passou muito tempo fora do circuito dos grandes eventos, incluindo a E3, o que fez muita gente especular que o título havia sido cancelado. Até mesmo Fumito Ueda deixou de fazer parte da folha de pagamento da gigante japonesa.

Recentemente o presidente da Sony veio a público para revelar que o game segue firme e forte, ainda com a diretriz criativa de Ueda. As apostas são de que ele será lançado para o Playstation 4, algum dia.

 

Kinect – Uma enganação divertida

Mentiras, tudo o que a Microsoft mostrou do Kinect foram mentiras naquela E3 2010. A impressão é que a empresa de Redmond estava lançando um aparelho verdadeiramente revolucionário, muito à frente de seu tempo, capaz de simular roupas para o usuário antes dele se vestir ou de trocar as skins do skate de um game. E o que o aparelho se mostrou? Uma câmera prioritariamente para games de dança e outros títulos party.

Não vamos ser hipócritas a ponto de dizer que o aparelho é ruim. Nada disso. Ele funciona, de fato. E podemos ver sim que ele possui uma tecnologia bastante complexa de todo modo. Porém se analisarmos o vídeo abaixo fica claro que a idealização do Kinect foi estupidamente exagerada e só serviu para enganar os potenciais compradores.

O Kinect 2.0 do Xbox One parece uma clara evolução do que já foi feito e não há dúvidas de que ele será largamente explorado por produtores. Felizmente a Microsoft teve o bom senso de segurar um pouco o pessoal de marketing para que não voltemos a ver enganações como essa:

 

A sinalização da Morte

 

3rlComo não falar das decepções da atual geração de consoles sem mencionar as famigeradas luzes vermelhas da morte, as 3rl. Como disse um amigo certa vez, a impressão que se tem é que os engenheiros querem colocar tanta parafernália dentro de uma caixa sem se preocupar com a ventilação, que é fatal que o sistema inteiro se torne uma fornalha infernal.

O sistema simplesmente não suporta tantas tarefas ao mesmo tempo e acaba superaquecendo. No caso do Xbox 360 isso não seria um problema se ele simplesmente fizesse o shutdown, desligasse o videogame pedindo um descanso, mas o que ocorria era a morte instantânea de um aparelho caro. A internet foi tomada de reclamações e a gigante americana nada pôde fazer a não ser estender a garantia do console, desembolsando bilhões de dólares.

Ao longo dos anos a arquitetura do console foi melhorada até que chegássemos ao modelo Slim que é muito seguro mesmo, porém o estrago já estava feito: a credibilidade da empresa foi arranhada. Não sei vocês, mas irei esperar alguns meses antes de pegar um Xbox One, nesse tempo vou acompanhar a recepção do público. Todavia, parece que este é um aparelho robusto e bem ventilado.

 

Edições HDs que não superam as versões “retrô”

Uma epidemia assolou as produtoras de games nos últimos anos: a epidemia do HD. Toda empresa que se preze acabou lançando uma versão em HD de um game das antigas para alegria dos fãs mais nostálgicos. Não vejo nada de errado em edições remasterizadas, afinal elas acabam trazendo mais do que gráficos tunados. Nesses anos vimos relançamentos muito bem vindos como Ocarina of Time para 3DS e Halo para o Xbox 360, pois esses sim trouxeram um ar de novidade a jogos tão adorados no passado.

O problema é que algumas empresas perderam a mão e acabaram por lançar edições HD totalmente descartáveis, como foi o caso de Silent Hill HD Collection da Konami. O game não só não traz mudanças gráficas significativas como chegou recheado de bugs inexistentes na versão original de Playstation 2, ou seja, um relançamento apenas para caçar níqueis. Isso para não mencionar outros fiascos em HD tais como Okami HD, Castle of Illusion HD e DBZ: Budokai HD Collection (esses não foram ruins em termos de qualidade, mas decepcionaram nas vendas).

Na indústria de cinema costuma-se dizer que os produtores estão sem idéias, por isso vemos diversos reboots e remakes de filmes antigos. Será que no futuro a indústria dos games sofrerá uma crise de criatividade também?

 

Please Insert Disc 2

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Anos atrás os jogadores de Playstation 1 precisavam trocar de disco se quisessem terminar games como Final Fantasy VIII, Heart of Darkness, Breathe of Fire, entre outros. Então veio a era Playstation 2 e esse costume foi totalmente abolido da indústria graças a capacidade de armazenamento maior dos DVDs em relação aos CDs. E por fim veio o Playstation 3 com o Bluray com espaço de armazenamento mais que o suficiente para os produtores de games. Achava-se então que aquele velho costume de trocar a mídia no meio da partida era coisa do passado. Só que não.

O Xbox 360 adotou os DVDs de dupla camada como mídia padrão, o que o deixou em desvantagem em relação ao Playstation 3. Assim, quando um game grande era lançado para as duas plataformas era fatal que a versão de Xbox viesse com mais de uma mídia, tais como Mass Effect, L.A Noire, GTA V, entre outros. Muitos podem dizer que isso não é um incômodo tão grande assim, mas a quem estão tentando enganar? Até mesmo produtores gabaritados como Hideo Kojima já mostrou que não é muito fã do “Insert Disc 2”. Na nova geração a prática deve ser abandonada de vez, visto que os três consoles possuem o Bluray como mídia padrão. Nosso sedentarismo agradece.

 

PSN Hackeada

PSN-Hacked

Quem se habituou a jogatina online sabe o martírio que é ficar privado da internet. Os jogadores de Playstation 3 são testemunhas de que uma rede online que fica no modo offline é uma lástima, principalmente se você paga pelo serviço. Em 20 de abril de 2011 os serviços da PSN ficaram fora do ar devido a um ataque por hackers, uma vergonha tão grande que os próprios diretores da Sony pediram desculpas pela grande mancada que ocorreu. Alguns jogos como Double Dragon e Bionic Command ficaram indisponíveis, pois necessitam de autenticação online antes de serem jogados. Além disso, a Sony (que já não tinha tanta saúde financeira) teve de amargar um baita prejuízo que alcançou a faixa dos 120 milhões de dólares.

Como se não bastasse, os autores dos ataques tiveram acesso às contas dos usuários, incluindo dados de cartões de crédito. Imaginem o desespero dos jogadores e da própria Sony com o caso. Com certeza foi um episódio nada engraçado e que não deve se repetir nunca mais, principalmente na próxima geração, onde se espera que os consoles sejam ainda mais seguros.

 

Apresentação da Konami na E3 2010

Ah, a E3. Palco dos grandes anúncios da indústria de games e oportunidade única de pagação de mico. A Konami foi uma das empresas que se tornaram alvo de piadas após uma apresentação ruim. N3 II foi um jogo merecedor do rótulo “fracasso justo”, pois nem se enquadra na categoria dos “injustiçados” de tão ruim que o jogo é, mas antes de chegar às prateleiras ele tornou-se notícia com seu anúncio estapafúrdio na E3 2010.

Taki Fuji, o produtor do jogo, foi ao palco da maior feira de games do mundo com a simples missão de dizer o porquê seu jogo era sensacional e os jogadores deveriam comprá-lo até o esgotamento. O resultado não foi o esperado: esta foi seguramente uma das mais vergonhosas apresentações da E3 (superando até o circo de soleil da Microsoft), pois a única pessoa que poderia levantar a moral do jogo perdeu moral em poucos minutos. Como não nos esqueceremos da célebre frase repetida à exaustão por Taki Fuji “one million troops”.

Desde então a Konami decidiu-se por fazer apresentação por vídeos pré-gravados a fim de evitar novos momentos de vexame, uma decisão acertada do ponto de vista do marketing, mas muito triste para quem espera se divertir muito na E3. Por fim, podemos dizer que a primeira impressão foi a que ficou nos espectadores, pois N3 II teve uma recepção muito fria da critica e dos consumidores.

 

A fonte gigante do Xbox 360

xbox 360 fontAs primeiras versões do Xbox 360 vinham com uma fonte de alimentação desajeitada: nada menos que 1.80 Kg. Tudo bem que ela ficava meio escondida na sala dos jogadores e não atrapalhava tanto, mas a estética da fonte era realmente muito incômoda. Os consoles concorrentes vinham com uma fonte menor ou interna, o que evidenciava que o time de engenheiros da Microsoft não pensaram nas melhores soluções para o hardware mesmo.

Ao menos, se serve de consolo, a fonte não era interna. Imaginem algo daquele tamanho emanando calor dentro do videogame. Além do console ganhar mais volume e peso ele seria mais suscetível a problemas de aquecimento ainda. Na geração atual o Xbox One possui uma fonte bem mais compacta, o que se torna um alívio e comprovam que os engenheiros de produção aprenderam bastante com seus erros.

 

O Processador Cell e seus os multiproblemas

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Muita gente costuma dizer que o Xbox 360 e o PS3 são basicamente a mesma coisa, mas a verdade é que não é bem assim. A primeira vista pode parecer que um game que roda nas duas plataformas são exatamente iguais, mas quem tem um “olho de thundera” consegue ver além do alcance e acaba notando certos detalhes em jogos multiplataforma.

Uma das provas “vivas” é o hit Skyrim da Bethesda, que consegue ser um ótimo jogo no PC e um bom jogo no Xbox 360 e no PS3. Na plataforma da Sony, porém as coisas não são só rosas: ele sofreu para ser desenvolvido para a plataforma devido à complexidade da arquitetura do processador Cell. Resultado: bugs além do normal, queda de frames, entre outros.

Skyrim foi só um exemplo claro de que os desenvolvedores comeram o pão que a Sony amassou para conseguir levar seus jogos ao sistema. O Cell é sempre descrito como menos amistoso e difícil de trabalhar em comparação com a arquitetura do Xbox 360 e PCs. Na prática todo jogo multiplataforma sofre um pouco mais no PS3. Por outro lado, os estúdios da Sony conseguiram de algum modo tirar o máximo proveito do sistema, resultando em games que a concorrência gostaria de ter como Heavy Rain e The Last of Us, por exemplo.

De acordo com a Sony e de diversos outros produtores a arquitetura baseada em PC do Playstation 4 tornou a tarefa de desenvolver para o sistema muito menos complicada. Então podemos esperar que os jogos multiplataforma sejam mais uniformes na nova geração.

 

Wii é cachorro abandonado

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Assim que um videogame novo chega ao mercado é comum que as empresas o abandonem para priorizar o novo brinquedinho. Vimos isso acontecer com o Xbox original: a quantidade de games lançados para o sistema simplesmente caiu absurdamente assim que o Xbox 360 começou a ganhar as atenções do público e da imprensa. Infelizmente para os 100 milhões de compradores do Wii, a Nintendo fez o mesmo assim que os trabalhos com o Wii U começaram.

De 2010 pra cá o Nintendo Wii não recebeu quase nenhum jogo de respeito, claro tivemos Super Mario Galaxy 2 e The Legend of Zelda Skyward Sword, e graças a fãs com algumas petições, a Big N liberou Xenoblade para o ocidente além de Pandora Tower, mas se dependesse apenas da empresa o game jamais iria atravessar o mar. Poxa Nintendo!

Atualmente o Wii não recebe nenhum jogo 1st party. O foco da empresa é o Wii U (com razão, é claro) e o 3DS. Talvez o pior de tudo é a cara de pau da empresa de lançar outra versão do Wii, intitulada Wii Mini. Não nos entenda mal, o console é bem simpático e tem um preço atraente, mas qual a finalidade de lançar uma nova versão de um console que ninguém (nem a própria fabricante) dá atenção. Faz-nos recordar a Tec Toy que nunca parou de lançar novas versões do Master System, apesar do videogame estar obsoleto há anos. Será que a Nintendo não podia utilizar o dinheiro gasto no Wii Mini para lançar mais uns dois jogos novos para o Wii?

A Microsoft disse que continuará apoiando o Xbox 360 até 2013 e a Sony também disse ter intenções de manter o PS3 ainda vivo, mas é de se desconfiar que eles vão resistir após 2014…

 

Colaboração: Victor Cândido