Executivos criticam avalanche de games baratos na App Store

Em uma entrevista ao site GamesIndustry, Donald e Geremy Mustard, CEO e CTO da Chair Entertainment (criadora de games como Shadow Complex e Infinity Blade), falaram um pouco do mercado de títulos e da App Store.

Os executivos criticaram o modelo da loja da Apple, muito voltado para os títulos de 99 centavos. A avalanche de games baratos “esconde” os games mais caros. Para eles, seria ótumo que o modelo da loja não encorajasse e mantivesse tanto em destaque os games mais baratos. “Espero e sonho com o dia que isso mude, porque ajudaria a encorajar desenvolvedores não sentir que eles precisam fazer games de 99 centavos”, comentou Donald.

Mesmo com essa crítica, os irmãos e sócios acreditam que a atitude da Apple com relação ao mercado de games é louvável. “A atitude com relação aos games certamente mudou. Três anos atrás eu acho que seria possível encontrar aspas deles dizendo que ‘o iPhone’ não é um videogame’, não importando quantos games existissem lá. Mas agora é impossível de negar, a atitude deles está mudando em definitivo”, explicou o CEO.

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Chefe de Angry Birds cria polêmica: “consoles estão morrendo”

Peter Vesterbacka, da Rovio, deu uma declaração polêmica durante a conferência South by Southwest Interactive.

De acordo com o chefão da criadora do casual Angry Birds, que acaba de comemorar 100 milhões de cópias vendidas, o console estaria morrendo.

Vesterbacka defende que a inovação na indústria está focada em games sociais e portáteis, que tem ao seu lado a agilidade de desenvolvimento e atualização.

Para o executivo, que critica o modelo de preços em games tradicionais, o mercado de celulares ainda não chegou a um padrão satisfatório de modelo de negócios, mas garantiu que a Rovio continuará a experimentar com modelos diferenciados em diferentes games.

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[Via GamesIndustry]

Criador de Okami fala sobre violência nos games

Atsushi Inaba, criador de games como Okami e Vanquish, falou a respeito de um dos assuntos mais sensíveis do mundo dos games: a violência.

Em entrevista ao site Videogamer, Inaba declarou que a violência é “parte inerente da experiência de jogo”. O executivo explicou que desde os primeiros games, a violência está ali, porém não deve ser utilizada sem um propósito para tal.

Para ele, conforme aumenta o realismo e os gráficos são melhorados, é preciso estar de olhos abertos e tomar cuidado com o crescente uso da violência pela violência.

“Se você começa a ver muita dessa violência sem sentido ou propósito na indústria de jogos, isso causará danos a ela e ao futuro dos jogos a longo prazo”, disparou.

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