Os desafios da distribuição digital de games

Quando você quer comprar um novo jogo, qual a sua primeira opção? Comprar o jogo via download ou comprar mídia física?

Tradicionalmente, a distribuição de games no início da indústria era feita apenas em suportes físicos. As primeiras
gerações de consoles, como o Atari 2600, Odyssey e Super Nintendo, os suportes eram cartuchos com memórias ROM. Com o lançamento do PlayStation One da Sony e do Dreamcast da Sega, os consoles passaram a contar com leitores de discos ópticos.

Contudo, com a disponibilidade das conexões de banda larga a partir dos anos 2000 a distribuição de conteúdo digital pela internet se popularizou, viabilizando a exploração comercial da distribuição digital em larga escala.

Diversos estudos mostram o impacto da distribuição digital e do crescimento dos jogos online sobre o mercado físico de jogos digitais, seja no varejo convencional ou nas lojas virtuais.

Mas apesar de tudo, quando falamos de acessórios para videogames, nada como uma loja física, para ver, tocar e experimentar o produto.

Muitos distribuidores digitais de jogos, existentes desde o meio da década de 90, são versões das lojas convencionais, apenas substituindo o envio de mídias físicas pela possibilidade de
download do software para instalação em PCs.

Os fabricantes de console também criaram suas redes de distribuição proprietárias, que permitem aos donos de console adquirir jogos digitais pela internet. As redes são a Nintendo  Network, a Play Station Network (PSN) e a Xbox Live.

O grande marco da distribuição digital foi o lançamento do Steam pela Valve, em 2003. O Steam expandiu o conceito, oferecendo novas funcionalidades e serviços complementares, tanto para desenvolvedores quanto para usuários, criando comunidades em torno de seus títulos e um mercado de jogos modificados pelos próprios usuários, além de itens especiais e da distribuição de softwares voltados ao desenvolvimento de jogos.

Mas de nada adianta a distribuição digital sem os acessórios bancas para complementar a jogatina. E isso, acho que cabe mesmo às lojas físicas.

Mas a pergunta que fica é: você prefere comprar um jogo usando a distribuição digital, via download? Ou prefere mesmo a mídia física?

 

Fonte: relatório Mapeamento da Indústria Brasileira e Global de Games, realizado pelo grupo de estudos GEDIgames por encomenda do BNDEs.