Black Andy Label – Conheça o projeto AAA do estúdio brasileiro BlackHouse

Doze anos após a destruição de seu satélite natural, a Lua, a Terra está devastada e a solução é colonizar o planeta Marte.  Um pequeno grupo de cientistas vai até o planeta vermelho a fim de encontrar uma nova morada para a humanidade. Ao chegar lá os cientistas descobrem que a destruição da Lua foi um plano de uma raça alienígena chamada Tirax, que visa exterminar a raça humana. Cento e cinquenta combatentes são enviados para combater os alienígenas, porém são emboscados e sobrevivem apenas três dos guerreiros humanos chegam à Marte para o combate. Este é o plano de fundo do jogo Black Andy Label, um game com toda a pompa de AAA desenvolvido pelo estúdio brasileiro BlackHouse.

Já falamos aqui sobre este impactante lançamento, porém vale mais uma menção, pois este é um jogo que promete elevar o nível dos jogos brasileiros. Iniciado em 2016, Black Andy Label começou já com planos bastante promissores: os desenvolvedores realizaram diversos estudos e entrevistas com jogadores e produtores de games e chegaram a conclusão de que era possível criar um game licenciável através de uma história impactante e gráficos incríveis.

Entretanto, como fazer isso sendo um estúdio independente? Os obstáculos eram variados: não havia nenhum estúdio de motion capture no Brasil, nem mesmo a tecnologia para fotometria ou dublês experientes em jogos digitais. A solução foi buscar parceiros interessados em criar um projeto grandioso. Assim surgiram as parcerias da Print-Me, especialista em fotogrametria de pessoas para impressão colorida em cerâmica, e a Action Kung Fu que trouxe os dublês treinados e capacitados para dar vida aos personagens. Outros parceiros surgiram e o projeto Black Andy Label começou a sair do papel.

O estilo de jogo é TPS (third person shooter), assim como Gears of War, porém com o diferencial que os personagens além de atirar ainda são proficientes em artes marciais. A ideia é que o jogador não precise para a ação após parar de atirar, ou seja, pode-se sair no braço com os adversários a fim de realizar emboscadas e finalizações devastadoras. Os dublês do game são treinados em Kung Fu, Judô, Parkour e acrobacias diversas.

A expectativa da BlackHouse é criar um game não apenas divertido, mas que se aproxima das produções americanas e japonesas. Quem sabe até figurar por grandes eventos internacionais? Ainda sem data de lançamento definido, Black Andy Label deve ganhar bastante destaque entre os veículos especializados em games no Brasil. Ainda não há imagens gameplay, mas fique atento, pois este projeto promete!

Abaixo tem o trailer de Black Andy Label:

REBEL (Rede Brasileira de Estudos Lúdicos) convida a todos para o evento REBELDIAS FAEL IV

Entre os dias 16 a 18 de outubro a cidade de São Paulo recebe o IV Fórum Acadêmico de Estudos Lúdicos, evento lúdico-acadêmico voltado às linguagens do jogo, do brincar e correlatos.  A intenção é reunir profissionais, estudantes, pesquisadores e interessados em geral para apresentar trabalhos, discutir novos caminhos e fazer contatos. A expectativa é que alguns projetos bem diferentes surjam desse encontro, como jogos  eletrônicos.

O evento segue o formato idealizado por Valdir Barzotto (USP), Ernane Guimarães Neto e Lisiane Fachinetto (então docentes na FMU): participação discente, docente e profissional em condições de igualdade. Além disso, desde o início, o FAEL tem como premissa a interdisciplinaridade: não se restringe aos jogos digitais, buscando colaboração dos conhecimentos de brinquedos, pedagogia etc.

O segundo FAEL foi sediado pela FATEC-SP de Americana, ampliando a rede lúdica que daria origem à Rede Brasileira de Estudos Lúdicos. Essa associação sem fins lucrativos foi fundada em 11 de setembro de 2016. A REBEL passou a ser responsável pela organização do FAEL, que teve sua terceira edição em novembro de 2016 na FATEC-SP de Tatuí.

Além de organizar o FAEL, a REBEL dedica-se à defesa das causas lúdicas, como a diminuição dos tributos sobre jogos e a ludificação como forma de melhorar o mundo. O evento começou em 2014, na FMU, com um Laboratório de Ludologia e Desenvolvimento. Na época era um projeto voluntário de pesquisadores e alunos da área de jogos em São Paulo. Desde então o Fórum reúne estudantes e desenvolvedores de jogos interessados em novas técnicas de contar história e mecânicas únicas.

Serviço – IV Fórum Acadêmico de Estudos Lúdicos (FAEL)

  • O que são: apresentações artísticas, acadêmicas, oficinas e mesas-redondas
  • Quando: 16 a 18 de outubro de 2017
  • Onde: Faculdade Cásper Líbero (av. Paulista, 900 – São Paulo, SP).
  • Quanto: gratuito (sujeito a disponibilidade de vagas)

Goethe Institut promove ART Game Jam entre os dia 23 a 25 de junho em SP

Quem já participou de uma Game Jam sabe que o ambiente é propício para fazer amizades e até começar um projeto ambicioso que pode se tornar um game bem sucedido no futuro. Pois bem, se você deseja participar de uma Jam, a oportunidade está bem adiante, pois o Goethe-Institut São Paulo convida desenvolvedores de games, programadores, artistas, músicos e outras cabeças criativas para a criação de jogos durante o ART GAMES que acontece entre os dias 23 e 25 de junho.

De acordo com os organizadores do evento, esta Game Jam será um pouco diferente, pois o tema será “Games e Política”. Assim, são esperados projetos com crítica social e que renegociem as fronteiras entre arte, política e jogos. O tema, aliás, é bem pontual dado o momento conturbado que nosso país está enfrentando.

Estão convidados para o ART GAMES artistas, designers, cineastas, desenvolvedores de jogos e programadores de todo o país. A Jam é aberta para profissionais criativos de todas as áreas, inclusive àqueles sem experiência em Game Jams, afinal a ideia aqui não é a competição, mas sim a colaboração.

O evento ocorre na sexta-feira, 23 de junho, com horário marcado para começar às 17h e termina no domingo, 25 de junho, às 17h. São 24 horas de puro brainstorming e desenvolvimento. A organização do evento vai providenciar a alimentação dos participantes, bem como disponibilizará colchões para o merecido descanso. Ou seja, os participantes devem tão somente se preocupar com o material de trabalho, como notebook, cabos de energia, adaptadores e o software que deseja utilizar.

Porque participar do ART GAMES?

Os ART GAMES são parte de uma série global de Game Jams. Em cada uma de um total de oito Game Jams, um júri seleciona as três melhores ideias. Depois, um júri na Alemanha escolhe a melhor entre essas três. Os vencedores serão convidados para uma viagem à Alemanha em meados de 2018, a fim de apresentar seus jogos lá.

Os vencedores do Brasil encontram-se com as equipes de vencedores das outras sete Game Jams – entre outros, provenientes do México, da Indonésia, dos EUA, da Coreia do Sul e do Vietnã. Além disso, os vencedores ficam conhecendo desenvolvedores de jogos e especialistas alemães, podendo fazer contato com a cena de games tanto alemã quanto internacional. Além disso, todos os jogos desenvolvidos durante a Game Jam serão apresentados no site do Instituto Goethe.

Inscrição: Todos os interessados são convidados a enviar suas candidaturas até o dia 15 de junho. Através do site do Instituto Goethe.

 

Serviço – ART GAMES JAM

Quando: 23 a 25 de junho

Onde: Goethe Institut São Paulo – Rua Lisboa, 974 – São Paulo, SP

Quanto: Gratuito

Inscrições: No site da Goethe Institut até o dia 15 de junho