Carranca Games apresenta KAIJU: Infestation, seu jogo de realidade aumentada

A realidade aumentada não é uma mera fantasia da ficção científica. A tecnologia já existe e está ao alcance de todos nós. Não vemos muitos games fazendo uso da tecnologia por algumas razões simples: a primeira é que a indústria considera a tecnologia pouco usual para ser utilizada fora de casa e pelo fato de muitos acreditarem que seu uso em aplicações é pouco rentável.

Apesar disso, a desenvolvedora indie Carranca Games acredita na inovação e por isso resolveu que seu novo jogo fará uso da realidade aumentada. O game em questão é KAIJU: Infestation, um mini-game para o mercado mobile que tenciona fazer do mobile do jogador em uma arma enquanto que o próprio jogador é um Robô Gigante.

Apesar de ser um mini-game, o título tem uma história pra contar: a trama se passa em uma ilha próxima a uma usina termonuclear. De alguma forma a usina emite um barulho que desperta os Kaijus (grandes monstros marinhos), e estes vão em direção à ilha para destruí-la juntamente com a usina que atrapalhou seus sonhos.

O que os Kaijus não sabem é que se destruírem a cidade eles próprios serão destruídos na explosão. A partir daí surge Kaori, a filha de um grande cientista, que motivada a salvar a cidade e continuar o legado de seu pai faz os últimos ajustes no robô gigante capaz de enfrentar os perigosos kaijus e evitar a eminente catástrofe.

O game é do estilo FPS e a realidade aumentada é amplamente explorada no game. Para jogar é necessário ter o tabuleiro do jogo, onde o cenário irá surgir. O smartphone é usado como arma contra os monstros que surgirem. O objetivo é simples: impedir que os kaijus cheguem até a usina. Esses monstros chegam em hordas, ou seja, a cada kaiju derrotado surgem novos mais rápidos e mais fortes, de modo que o game fica mais difícil com o passar do tempo. Ao todo são oito “waves” – o que dá cerca de 7 minutos de jogo.

O estúdio Carranca Games tencionou criar um game simples e casual, incentivando os jogadores a bater seus próprios recordes a cada nova partida. O uso da realidade aumentada serve justamente para distanciar o game de tantos outros que existem no mercado, ou seja, é um fator a mais para a imersão do jogador e criar um fator diversão pouco explorado por outras produções.

O game já está disponível no Google Play. Tomara que mais estúdios resolvam apostar na realidade aumentada, pois os resultados são sempre surpreendentes.

Abaixo tem o vídeo gameplay para que você tenha ideia de como o jogo funciona o game KAIJU: Infestation:

Os desafios da distribuição digital de games

Quando você quer comprar um novo jogo, qual a sua primeira opção? Comprar o jogo via download ou comprar mídia física?

Tradicionalmente, a distribuição de games no início da indústria era feita apenas em suportes físicos. As primeiras
gerações de consoles, como o Atari 2600, Odyssey e Super Nintendo, os suportes eram cartuchos com memórias ROM. Com o lançamento do PlayStation One da Sony e do Dreamcast da Sega, os consoles passaram a contar com leitores de discos ópticos.

Contudo, com a disponibilidade das conexões de banda larga a partir dos anos 2000 a distribuição de conteúdo digital pela internet se popularizou, viabilizando a exploração comercial da distribuição digital em larga escala.

Diversos estudos mostram o impacto da distribuição digital e do crescimento dos jogos online sobre o mercado físico de jogos digitais, seja no varejo convencional ou nas lojas virtuais.

Mas apesar de tudo, quando falamos de acessórios para videogames, nada como uma loja física, para ver, tocar e experimentar o produto.

Muitos distribuidores digitais de jogos, existentes desde o meio da década de 90, são versões das lojas convencionais, apenas substituindo o envio de mídias físicas pela possibilidade de
download do software para instalação em PCs.

Os fabricantes de console também criaram suas redes de distribuição proprietárias, que permitem aos donos de console adquirir jogos digitais pela internet. As redes são a Nintendo  Network, a Play Station Network (PSN) e a Xbox Live.

O grande marco da distribuição digital foi o lançamento do Steam pela Valve, em 2003. O Steam expandiu o conceito, oferecendo novas funcionalidades e serviços complementares, tanto para desenvolvedores quanto para usuários, criando comunidades em torno de seus títulos e um mercado de jogos modificados pelos próprios usuários, além de itens especiais e da distribuição de softwares voltados ao desenvolvimento de jogos.

Mas de nada adianta a distribuição digital sem os acessórios bancas para complementar a jogatina. E isso, acho que cabe mesmo às lojas físicas.

Mas a pergunta que fica é: você prefere comprar um jogo usando a distribuição digital, via download? Ou prefere mesmo a mídia física?

 

Fonte: relatório Mapeamento da Indústria Brasileira e Global de Games, realizado pelo grupo de estudos GEDIgames por encomenda do BNDEs.

Conheça Colina, um game indie de terror feito por brasileiro

Colina
Games de terror simplesmente conseguem mexer com nosso subconsciente de uma forma como nenhum outro game consegue e é justamente por isso que eles são tão comentados entre os jogadores, principalmente quando conseguem transmitir a real sensação de terror ao jogador. Veja só alguns casos como os primeiros jogos da franquia Silent Hill, ou mesmo Dead Space e o ovacionado Slender: The Eight Pages. São todos games que transmitem o terror psicológico e por isso tornaram-se Cult entre os fãs do gênero.

Se você curte ficar assustado na frente da TV, anime-se, pois há uma novo game no pedaço que promete te deixar sem dormir. Colina é um game indie totalmente em português criado por uma única pessoa, o desenvolvedor Denis Alvarez que o finalizou em árduos 3 meses. Na trama o jogador encarna um adolescente à procura de seus pais que desapareceram em uma pequena casa no topo de uma colina. O problema é que o lugar é recheado de histórias de arrepiar os cabelos. A missão do adolescente é sobreviver e descobrir que segredos se escondem na pequena casa.

Além da trama pontuada por mistério e acontecimentos estranhos, Colina conta a seu favor com a mesma engine utilizada em Slender, o Unity 3D, ou seja, o game não fica devendo em nada para sua inspiração mais evidente, pelo menos não em recursos e aspectos técnicos. Quem tiver peito para jogar vai encontrar corredores escuros, florestas ao anoitecer, barulhos medonhos e… fantasmas.

De acordo com Denis, o projeto foi iniciado em novembro de 2012 e todo o processo foi fruto de seu esforço, desde a arte até o roteiro. Apesar de se utilizar da mesma engine, Colina não é uma cópia de Slender, apesar de alguns jogadores prejulgarem o game dessa forma. “Na verdade (essas semelhanças) se devem a alguns mecanismos padrões da engine que existe para todos os jogos do mesmo gênero”, disse o produtor.

Uma curiosidade é que o game demandou tanta força de vontade de seu criador que ele até pensou em desistir do projeto. De acordo com ele, o game só podia ser trabalhado durante os finais de semana e madrugadas. O jogador mais atento vai perceber dentro da misteriosa casa da colina um porta retrato com a foto de um casal. O casal é justamente o produtor do game e sua esposa, que auxiliou no processo de criação.

O objetivo de Colina é apresentar uma proposta diferente no ramo dos jogos de suspense existentes no mercado. A ideia é criar suspense e tensão com conteúdo e mistério a ser desvendado. E pelo que pudemos conferir o game é recomendadíssimo para quem tem nervos de aço, pois o clima é de verdadeiro terror. O game Colina está disponível gratuitamente para download em site próprio.

Abaixo você confere o trailer do game: