Overwatch 2 lança evento especial com personagens icônicos de Street Fighter 6

A partir desta segunda-feira (20), Overwatch 2 recebe um novo evento temático em parceria com Street Fighter 6. A ação limitada vai até 2 de junho e traz uma série de conteúdos inspirados nos clássicos lutadores da franquia da Capcom, incluindo skins, animações e desafios exclusivos.

Na colaboração, heróis do universo de Overwatch 2 assumem o visual e os movimentos marcantes de personagens de Street Fighter 6. Entre os destaques estão Juno com a estética de Chun-Li, Hanzo inspirado em Ryu, Zenyatta incorporando Dhalsim e Sigma ganhando o visual de M. Bison. Outros heróis também entram na disputa: Kiriko como Juri, Widowmaker como Cammy, Winston como Blanka e Soldado: 76 na pele de Guile.

Além das aparências temáticas, as novas skins recriam não apenas as roupas, mas também posturas, expressões e até efeitos visuais que remetem ao estilo de luta característico de cada combatente. A intenção, segundo os desenvolvedores, é ir além do simples visual e entregar uma experiência fiel ao universo de Street Fighter, respeitando a identidade dos dois jogos.

Os jogadores poderão adquirir os conteúdos por meio de dois pacotes: o “Pacotaço 1” inclui os visuais de Juno (Chun-Li), Hanzo (Ryu), Zenyatta (Dhalsim) e Sigma (M. Bison); já o “Pacotaço 2” traz Kiriko (Juri), Widowmaker (Cammy), Winston (Blanka) e Soldado: 76 (Guile). Todos os visuais também estarão disponíveis para compra individual.

Durante o evento, haverá ainda desafios especiais com recompensas como até 40 mil pontos de experiência, sprays temáticos, falas exclusivas e o título de jogador de Street Fighter. Esses conteúdos, no entanto, só poderão ser obtidos enquanto a colaboração estiver ativa. Após 2 de junho, os itens da parceria sairão da loja oficial de Overwatch 2. Para mais informações, acesse o site oficial.

Abaixo tem o trailer de jogabilidade de Overwatch 2 x Street Fighter 6:

Overwatch 2 recebe skins de Gundam Wing em evento especial de duas semanas

A franquia Overwatch 2, da Blizzard, acaba de anunciar uma colaboração inédita com Gundam Wing, série clássica de anime centrada em batalhas entre robôs gigantes. A parceria marca as comemorações de 30 anos da saga japonesa e introduz visuais temáticos no jogo de tiro em primeira pessoa. O conteúdo especial ficará disponível por tempo limitado, entre os dias 29 de abril e 12 de maio.

A atualização adiciona quatro skins Lendárias para os heróis Reaper, Ramattra, Soldado: 76 e Mercy. Cada um dos visuais foi inspirado em trajes móveis (os mechas) pilotados pelos protagonistas de Gundam Wing, com referências diretas ao anime: Reaper assume o estilo do Deathscythe, Ramattra incorpora o visual do Epyon, Soldado: 76 homenageia o imponente Tallgeese e Mercy ganha asas ao vestir o traje de Wing Zero, baseado no design visto no filme Endless Waltz.

Além dos visuais, os pacotes incluem outros itens cosméticos, como emotes, ícones e visores. Quem optar pela compra do “Pacotaço Overwatch 2 x Gundam Wing” poderá desbloquear todo o conteúdo da colaboração de uma vez. Para os jogadores que preferem não gastar dinheiro, há recompensas gratuitas desbloqueáveis ao cumprir desafios dentro do jogo — entre elas, o pingente de arma “Gundamari”, uma fusão criativa entre o universo Gundam e a mascote Pachimari, símbolo recorrente em Overwatch.

A colaboração também serve como uma porta de entrada para novas gerações de fãs conhecerem a franquia Gundam, que teve grande impacto fora do Japão a partir da década de 1990. Gundam Wing foi responsável por introduzir o universo dos trajes móveis ao público ocidental, especialmente após sua exibição na TV norte-americana.

O evento é uma das iniciativas da Blizzard para manter Overwatch 2 em evidência e atrair públicos diversos, combinando cultura pop japonesa com a jogabilidade frenética do seu universo futurista. Mais detalhes podem ser encontrados no site oficial do jogo.

Abaixo tem o trailer de Overwatch 2 x Gundam Wing:

Top 7 – Polêmicas que abalaram a indústria dos games

A indústria dos videogames sempre esteve cercada de entusiasmo, inovações e momentos marcantes. No entanto, nem tudo são flores: diversas polêmicas abalaram empresas, jogadores e até mesmo governos. Algumas dessas controvérsias geraram processos judiciais, mudanças em regulamentações e até banimentos de jogos. Neste artigo, exploramos sete dos casos mais impactantes que deixaram cicatrizes na história dos games.

1. O lançamento catastrófico de “Cyberpunk 2077”

Cyberpunk 2077

Poucos jogos na história dos videogames foram tão aguardados quanto Cyberpunk 2077. Desenvolvido pela CD Projekt Red, o título prometia um RPG de mundo aberto revolucionário, com gráficos impressionantes e uma narrativa envolvente. No entanto, quando finalmente foi lançado em dezembro de 2020, o que os jogadores receberam foi um produto repleto de bugs, falhas técnicas e um desempenho terrível, especialmente nos consoles da geração anterior. A situação foi tão crítica que a Sony decidiu remover o jogo da PlayStation Store, e a CD Projekt Red precisou oferecer reembolsos em massa.

Além dos problemas técnicos, a desenvolvedora foi acusada de enganar os consumidores, pois havia restringido a divulgação de análises da versão para consoles antes do lançamento, impedindo que os jogadores soubessem da real condição do jogo. A situação resultou em processos judiciais contra a empresa, perda de credibilidade e uma reestruturação interna para recuperar a confiança do público. Somente após diversas atualizações e a expansão Phantom Liberty, Cyberpunk 2077 conseguiu se reerguer, mas sua história continua sendo um dos maiores exemplos de hype descontrolado e gerenciamento desastroso na indústria.

2. O infame “Hot Coffee” de GTA: San Andreas

Grand Theft Auto: San Andreas foi um dos jogos mais vendidos e aclamados de sua época, mas também ficou marcado por uma das maiores controvérsias da indústria. O escândalo começou quando modders descobriram um minigame escondido no código do jogo, conhecido como Hot Coffee, que permitia ao jogador interagir em cenas de sexo explícito. Apesar de a Rockstar Games ter desativado esse conteúdo no lançamento oficial, os arquivos ainda estavam presentes no jogo e puderam ser desbloqueados por meio de modificações feitas por jogadores.

A descoberta causou um grande alvoroço, levando a Entertainment Software Rating Board (ESRB) a reclassificar GTA: San Andreas como Adults Only nos Estados Unidos, uma mudança drástica que resultou na retirada do jogo de diversas lojas. A polêmica também envolveu processos judiciais e até debates políticos sobre a regulamentação de conteúdos impróprios nos videogames. No fim, a Rockstar teve que relançar o jogo com a remoção definitiva do código problemático, mas a reputação da empresa ficou manchada por anos.

3. A microtransação excessiva em “Star Wars Battlefront II”

Star Wars Battlefront II

A Electronic Arts (EA) já era conhecida por suas práticas agressivas de monetização, mas a polêmica em torno de Star Wars Battlefront II em 2017 levou a indignação dos jogadores a outro nível. O jogo incluía um sistema de progressão baseado em loot boxes, onde personagens icônicos, como Darth Vader e Luke Skywalker, só podiam ser desbloqueados após dezenas de horas de jogo — ou com pagamentos exorbitantes. Isso gerou um enorme descontentamento, pois muitos viram o sistema como um esquema de “pague para ganhar” (pay-to-win), favorecendo quem gastasse mais dinheiro real no jogo.

A insatisfação dos jogadores explodiu nas redes sociais e chegou a órgãos reguladores, que começaram a investigar as loot boxes como uma possível forma de jogo de azar. O caso foi tão grande que até políticos se pronunciaram sobre o tema, levando a EA a remover temporariamente as microtransações para conter os danos. No entanto, a empresa já havia deixado sua marca como um dos exemplos mais notórios de ganância corporativa na indústria dos games.

4. A proibição de “Manhunt” em vários países

Manhunt

A Rockstar Games sempre esteve envolvida em polêmicas, mas Manhunt talvez seja seu jogo mais controverso. Lançado em 2003, o título era um jogo de terror e stealth extremamente violento, no qual os jogadores assumiam o papel de um prisioneiro forçado a cometer assassinatos brutais enquanto tentava sobreviver. As cenas de violência gráfica eram tão intensas que o jogo foi proibido em diversos países, incluindo Alemanha, Nova Zelândia e Austrália.

O caso se tornou ainda mais preocupante quando, no Reino Unido, Manhunt foi associado a um crime real: um adolescente que assassinou um amigo supostamente teria se inspirado no jogo. Embora as investigações tenham descartado essa relação direta, a polêmica gerou um debate sobre o impacto da violência nos videogames. Apesar das críticas, Manhunt se tornou um jogo cult, mas continua sendo um dos exemplos mais extremos de como o conteúdo violento pode provocar reações explosivas na sociedade.

5. A quebra de exclusividade de “Fortnite” com a Apple e o Google

Fortnite

Em 2020, a Epic Games decidiu desafiar as gigantes Apple e Google ao lançar um sistema de pagamento direto dentro de Fortnite, evitando as taxas cobradas pelas lojas de aplicativos. Como resposta, tanto a App Store quanto a Google Play removeram o jogo de suas plataformas, iniciando uma batalha judicial que envolveu bilhões de dólares.

O conflito se tornou um dos maiores casos de monopólio na tecnologia, com a Epic acusando a Apple de práticas anticompetitivas. O caso gerou debates sobre o controle das grandes empresas sobre os mercados digitais e resultou em mudanças nas regras das lojas de aplicativos. No entanto, Fortnite permaneceu fora da App Store por anos, e a disputa deixou marcas na relação entre desenvolvedores e as gigantes da tecnologia.

6. O escândalo da Blizzard e os protestos de Hong Kong

Blitzchung

A Blizzard Entertainment se viu no centro de uma grande polêmica em 2019, quando baniu o jogador profissional Blitzchung por expressar apoio aos protestos de Hong Kong durante um torneio de Hearthstone. A decisão foi amplamente criticada, pois muitos enxergaram o ato como um movimento para agradar o governo chinês, já que a empresa possuía interesses comerciais na região.

O caso gerou boicotes, protestos de funcionários e até reações políticas nos Estados Unidos. A Blizzard tentou amenizar a situação reduzindo a punição do jogador, mas a reputação da empresa já havia sido profundamente afetada. O episódio levantou discussões sobre censura e a influência do mercado chinês na indústria dos games.

7. “No Man’s Sky” e a publicidade enganosa

No Man’s Sky

Quando No Man’s Sky foi anunciado, a desenvolvedora Hello Games prometeu um universo gigantesco, mecânicas inovadoras e interações multiplayer de tirar o fôlego. No entanto, quando o jogo foi lançado em 2016, os jogadores perceberam que muitas das promessas feitas pelo criador Sean Murray não estavam no produto final. A ausência de multiplayer, biomas repetitivos e jogabilidade limitada levaram a uma onda de críticas e até investigações por propaganda enganosa.

A Hello Games, no entanto, conseguiu um feito raro: ao longo dos anos, lançou diversas atualizações gratuitas que transformaram No Man’s Sky no jogo que havia sido prometido. Hoje, o game é um exemplo de reviravolta positiva, mas sua estreia permanece como um dos casos mais notórios de marketing enganoso nos videogames.