Game brasileiro ZomBinLaden está pronto para Android

O leitor Fernando Costa, da Keeplay Game Estudio, entrou em contato conosco para avisar que o game ZomBinLaden foi lançado no Android Market.

O game, que teria sido lançado para o iPhone com o mesmo nome não fossem as restrições da Apple – que forçaram adaptações e rebatizaram de “Beat the Zombies” (que já noticiamos por aqui) -, parece ser bem mais legal no Android.

Nele, os zumbis estão lá como foram planejados, com Osama Bin Laden, Hitler, Saddan Hussein e, distoando do grupo “gente perigosa”, há ainda celebridades e gênios, como Marilyn Monroe e Albert Einstein.

Existem duas versões, uma grátis (Lite) e outra paga (R$ 1,87).

O foco do game é matar o zumbi alvo, Osama, com os bônus Hitler e Saddan. Engraçado ver a irreverência brasileira, principalmente que a chamada do jogo é ZomBinLaden “Ele está de volta”. Uma pena o jogo ter sido descaracterizado para fazer parte da App Store, pessoal, mas é bom saber que ao menos no Android ele pode ser jogado do jeitinho que foi imaginado.

Sega relançará Sonic CD em 2011

A Sega avisou: Sonic CD, um dos mais icônicos games do porco-espinho mascote da companhia, será relançado.

Não será um remake, mas sim uma adaptação para as novas plataformas, que fará com que o game de 1993 chegue ao Xbox Live Arcade, à rede PSN, ao PC, ao iOS, ao Android e ao Windows Phone 7 até o fim de 2011.

Haruki Satomi, executivo da Sega, afirmou que o game trará todo o conteúdo do original, além da trilha sonora original japonesa. Agora é esperar para colocar as mãos em mais um clássico de peso!

[Via Next-Gen]

CEO da EA fala sobre mudanças na indústria de games

John Riccitiello, CEO da Electronic Arts, esmiuçou um pouco as novas tendências do mercado de games, opiniões bastante interessantes e que cabem a todos que trabalham ou são simplesmente apaixonados por jogos, a título de reflexão.

Durante uma conferência com investidores e analistas, o executivo afirmou que a indústria está mudando radicalmente e de forma acelerada. Que o período de 4 a 5 anos entre um lançamento e outro de console não existe mais e que hoje tudo acontece mais rápido.

“Pera lá! Mais rápido? Essa geração está durando mais?” – você pode ter se perguntado. É, não é bem assim! “Considere que apenas 18 meses atrás não havia iPad, o Google estava apenas testando o Android e a maior parte dos grandes jogos estava limitada a apenas uma oportunidade de faturamento em seu lançamento”, começou Riccitiello.

“Considere que cada um dos grandes consoles agora tem um controle que encoraja o usuário a sair do sofá e entrar na ação”, continuou acrescentando que hoje, é preciso ver que o faturamento que mais cresce no mercado de games, vem a partir de meios digitais e que tablets e smartphones ganharam um foco gigantesco no mercado de jogos.

Notou o drama? Todas essas mudanças, todo esse crescimento acelerado fica nas mãos do distribuidor ou, no caso do programador independente, do próprio desenvolvedor. Hoje, com o mercado amadurecendo, aumentam as possibilidades e também as responsabilidades.

Para a Electronic Arts, uma das maiores no mundo no que faz, a solução é atacar todas as frentes. Amadurecer as próprias franquias – que continuarão a ser atualizadas anualmente e receberão foco crescente em aspectos sociais e DLC -, estabelecimento da plataforma Origin – que vende games ao cliente final -, além do investimento em grandes talentos – pagando alto por pessoas chave na indústria.

Mas, e para quem não tem tantos recursos? Como você acha que todas essas mudanças impactarão?

[Via CVG]