Alunos ensinam Minecraft para professores do Colégio Marista de Chapecó

Já imaginou uma escola em que os alunos ensinam os professores as mecânicas de Minecraft. Pois foi exatamente isto que ocorre na Rede Marista de Colégios, rede de ensino proeminente nos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Durante a semana de reunião pedagógica e formação, no início do ano letivo, os professores do Colégio Marista São Francisco, em Chapecó, conheceram o conceito do jogo, feito de blocos cúbicos que podem ser colocados em qualquer lugar para construir estruturas. O mais interessante é que quem lecionou as aulas foram os próprios alunos da instituição.

A versão utilizada nas aulas foi a MinecraftEdu, versão pedagógica que passa a ser aplicada para desenvolver conceitos em sala de aula. Há instituições, a exemplo do Marista, que utilizam esta versão para explicar conteúdos em sala de aula e até lógica de programação. O jogo ainda exercita a colaboração no ambiente virtual para construir mundos de acordo com a imaginação.

 

 

 

 

 

 

Marcia Maria Rosa, diretora do colégio, acredita que a interação entre gerações e a troca de conhecimentos são experiências importantes para todos os envolvidos. “O processo de ensino-aprendizagem é de fundamental importância nesse intercâmbio e enriquece tanto o aluno como o professor, ainda mais quando os papeis são alterados”.

O protagonismo do aluno e a liberdade de explorar questões ao longo do caminho, algo que o uso do MinecraftEdu traz para a sala de aula, são só alguns dos benefícios da inovação tecnológica no ensino. Na opinião da diretora Marcia, uma das grandes vantagens quando se trabalha com o Minecraft é o aprendizado mútuo.

“A educação precisa estar aberta, constantemente, aos avanços científicos e culturais para não acabar sendo um universo defasado da realidade. Os elementos centrais da educação são o educador e o educando, com apoio das mais diversas ferramentas disponíveis”, conclui.

A ideia de explorar o Minecraft na escola surgiu de um grupo independente de professores e programadores que criaram, em 2011, o MinecraftEdu, versão do jogo atualmente utilizada nas escolas. Com a adoção da plataforma em mais de 40 países, a Microsoft adquiriu o MinecraftEdu em janeiro de 2014.

Hero Feto: game brasileiro independente discute o aborto de maneira bem humorada

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A luta contra o aborto é o tema do jogo Hero Feto, game indie desenvolvido pela produtora pernambucana Oxente Games. Aqui o desafio é tomar o controle de um feto dentro do útero de sua mãe, que, junto da ajuda de um médico, pretende fazer um aborto. Para escapar da morte inglória, o pequeno feto deve desviar de obstáculos e instrumentos cirúrgicos que teimam em cortá-lo ao meio.

Hero Feto é do gênero plataforma e tem uma jogabilidade bem simples e divertida. Você vai passar bons minutos desviando de obstáculos e saltando por plataformas. O interessante é que os cenários mudam com frequência, tornando as coisas bastante desafiantes. Apesar de a jogabilidade simples, não espere vida fácil, já que as quatro fases possuem um nível de dificuldade elevado.

Além dos instrumentos cirúrgicos e os espinhos nas fases, o pequeno feto deve tomar cuidados com todos os métodos abortivos tais como chá de canela, pílulas etc. O objetivo é sobreviver até a gestação. Sim, o pessoal da Oxente Games sabe que o assunto é polêmico e que isto pode gerar o afastamento de alguns jogadores.

Entre os pontos fortes de Hero Feto, estão os gráficos pixelados, a trilha sonora vibrante e o design de fases inventivo. Como se não bastasse, há um senso de humor bastante inteligente aqui, mas sem deixar a mensagem ideológica de lado. Quando o feto é abortado, ele exclama a célebre frase “Eu não fiz nada”, enquanto é cortado ao meio. O game está disponível gratuitamente para sistemas Android desde o final de 2017 com direito a sistema de score, skins e rankeamento.

Abaixo você confere o trailer de Hero Feto:

Shooting Pixels – jogo de desenvolvedor independente é indicação para quem curte shooters

Nossa recomendação indie do dia é para quem curte jogos com pegada retrô: Shooting Pixels, criado pelo desenvolvedor Felipe Godoy. Trata-se de um shooter espacial que lembra muito o clima de Space Invaders, porém repaginado para as novas tecnologias. Seu objetivo é destruir naves inimigas e criaturas alienígenas que surgirem na sua frente.

Shooting Pixels foi desenvolvido para dispositivos mobile, de modo que a jogabilidade é bem simples – você apenas define a rota da nave para desviar ou mirar os inimigos, ou seja, não existe botão para atirar. O interessante é conforme você destrói os inimigos surgem power ups que melhoram o poder de fogo de sua espaçonave.

Conforme você segue a aventura e passa as fases, maior a sua pontuação. Esses pontos podem ser usados posteriormente para comprar naves mais bonitas e poderosas. Entre os pontos positivos do game estão os visuais pixelados e bastante coloridos, a ação rápida e o clima de ação irrefreável.

Shooting Pixels está disponível para aparelhos mobile através do Google Play. A expectativa é capturar as atenções de jogadores aficionados por jogos com visuais noventistas. O download é gratuito.