De azarão ao topo do mundo: filme retrata trajetória da equipe de Dota 2 OG até o topo do mundo

Quando uma equipe de futebol ganha um campeonato já logo surgem livros e documentários para enaltecer os feitos dos atletas envolvidos. Essa onda parece estar invadindo os eSports, para deleite de quem curte a modalidade. Em 2018 a equipe OG conquistou de maneira surpreendente o campeonato Internacional de Dota 2, sendo que eram considerados azarões na época. Toda a trejetória é recontada agora no documentário Against the Odds.

O longa-metragem, com 80 minutos de duração, mostra os percaussos que a equipe passou e sua paixão pelos eSports. O dinamarquês Johan ‘N0tail’ Sundstein e o israelense Tal ‘Fly’Aizik são os grandes personagens da narrativa, desde a época anterior às competições pela Fnatic, passando pela criação da OG e a ruptura pouco tempo antes do The International 2018, um dos eventos mais badalados por conta da premiação histórica de US$ 12 milhões naquele momento.

“Naquela época, fomos com a mentalidade de que a amizade venceria no final. Mas, há sempre um momento na vida em que algo muda. A mudança é certa”, comenta N0tail.

“O conto surpreendente da OG até o International 2018 é um daqueles que vai além do cenário competitivo dos games e traça uma ‘narrativa de Cinderela’ que tem apelo universal. Against the Odds levanta a cortina de dedicação e drama pelos bastidores de um dos maiores eventos de e-sports e oferece uma visão sem paralelos de uma das caminhadas mais fascinantes que o cenário já viu”, afirma o diretor GrizzlyMug.

Ao longo do filme, o público pode relembrar as line-ups em que N0tail e Fly estiveram presentes, assim como a formação da OG. Amer ‘Miracle’ Al-Barkawi, Gustav ‘S4’ Magnusson e Sébastien ‘7ckngMad/ Ceb’ Debs são algumas das personalidades da narrativa.

Os fãs de game podem conferir o filme gratuitamente, por meio da Red Bull TV, em português aqui.

A primeira Gamers Club Masters Feminina está chegando!

Gamers Girls, uni-vos! A Dell, empresa dedicada ao mercado de PCs, acaba de anunciar a Gamers Club Masters feminina, o pretenso maior campeonato de games exclusivo para mulheres do país . O evento será realizado em junho e tem como principais objetivos fomentar e suportar a jornada profissional das jogadoras dentro do cenário de Counter-Strike (CS:GO).

Fundado em 2017, o Gamers Club Masters é um dos maiores e mais importantes campeonatos nacionais do cenário de CS:GO. Mais conhecido como Major Brasileiro, os melhores times, qualificados pelo Brasileirão – CLUTCH Circuit – e pelos campeonatos qualificatórios do Circuito Dell, se enfrentam para descobrir qual o melhor time do país. Além do prêmio em dinheiro, os participantes também passam por uma grande experiência de conteúdo e engajamento do cenário gamer brasileiro. A partir de 2020, os times femininos também contarão com essa mesma infraestrutura em um campeonato exclusivo.

“Sempre foi uma preocupação da Gamers Club incentivar a comunidade de Counter-Strike feminina, fomos pioneiros na criação de uma Liga com premiação, que proporciona um ambiente competitivo e seguro para que as mulheres possam jogar. A Gamers Club Masters Feminina é um projeto que pensávamos há muito e ter a Dell como parceira foi essencial para que pudéssemos tornar realidade. Esse é um grande passo para que possamos realizar muito mais e dar visibilidade para um cenário carente de campeonatos e divulgação”, comenta o CEO da Gamers Club, Yuri “Fly” Uchiyama.

As vagas que comporão a Gamers Club Master Feminina seguirão um processo parecido ao campeonato já existente. As campeãs de cada etapa da Liga Feminina e das qualificatórias, que totalizarão 8 times, disputarão as 4 vagas existentes na Master. Assim, os maiores nomes femininos do cenário gamer disputarão o primeiro lugar no ranking latino-americano. Este marco vai trazer uma grande oportunidade para as mulheres competirem em alto nível, em um evento presencial e com uma premiação de R$ 60.000,00 para a equipe campeã – um valor equivalente ao tradicional Gamers Club Master.

 

Classificação

A classificação se dará por três etapas, sendo:

Liga Feminina de Março e Abril: as campeãs de cada etapa garantem vaga direta a Masters e as vices garantem para o Closed Qualify

Open Qualify: Todas as inscritas se enfrentam por seis vagas para o Closed Qualify

Closed Qualify: Serão oito times (dois vindos da Liga Feminina (vice-campeãs) e seis vindos do Open Qualify) brigando por quatro vagas na Gamers Club Masters Feminina

 

Datas Importantes

Liga Feminina de Março: 11 a 22/03

Liga Feminina de Abril: 15 a 26/04

Open Qualify: 9 e 10/05

Closed Qualify: 30 e 31/05

Quem pode jogar

Todas as equipes cujas integrantes são do gênero feminino e possuam a medalha da Liga Feminina. Para obter, só solicitar no formulário aqui.

Para se inscrever nos Campeonatos, as equipes devem ficar atentas ao site da Gamers Club.

Estamos felizes e realizados por dar mais este passo em prol da comunidade de Counter-Strike e para o cenário feminino, sentimos que vamos possibilitar que mais meninas possam sonhar com a vida competitiva profissional e sempre jogando em um local seguro, que se preocupa com elas e com seus desenvolvimentos.

Brasileiros vencem as duas divisões do Metal League de Heavy Metal Machines

O Brasil se posiciona em mais uma vez como uma potência dos eSports. Desta vez o triunfo veio com Heavy Metal Machines, pois os times Rumerus Bala e Black Bull se sagraram os campeões do torneio online Metal League 7. O torneio de Heavy Metal Machines (HMM), MOBA brasileiro de batalha de carros da Hoplon, acontece a cada temporada do Metal Pass, sistema de progressão do jogo.

Enquanto o Rumerus Bala venceu o Roadkill por 2 a 1 na final da Gold League e levou para casa o prêmio de R$6 mil, o Black Bull foi o campeão da Silver League ao vencer o RtR Gaming por 2 a 0 e faturou R$500. As finais aconteceram no último sábado, 15.2, e foram transmitidas ao vivo no YouTube e Twitch de HMM. Realizado em parceria com a ESL Play, o Metal League 7 começou em 11 de janeiro, foi disputado em servidor brasileiro por 35 times, de três continentes (América do Sul, América do Norte e Europa), e deu um total de R$15 mil em prêmios.

“O Brasil dominou o Metal League 7. Dos 16 times que passaram para os playoffs, 15 foram brasileiros e dois sagraram-se campeões”, comemora Leonardo Lorenzoni, supervisor de comunidade e eSports da Hoplon. “O Metal League 7 foi um sucesso e a próxima edição será ainda melhor”, garante. Segundo Lorenzoni, Metal League 8 terá dois campeonatos, um em servidor europeu e outro em servidor sul-americano, que começam em 7 de março e 4 de abril, respectivamente.

Por enquanto, os campeões brasileiros – o capitão bardZ, PuppZ, RickyLike, SoyeR e Penha, do Rumerus Bala, e o capitão camaraf, Myly, Dinoworth e Flydool, do Black Bull-, só querem comemorar. Afinal, antes deles, o hall de campeões de HMM só contava com um time brasileiro, o Roadkill, vencedor do Metal League 2, em julho de 2019.

Confira abaixo a classificação final e a premiação do Metal League 7:

Gold League

  • 1º colocado – Rumerus Bala (Brasil) = R$6 mil + totem do time na arena + spray exclusivo
  • 2º colocado – Roadkill (Brasil) = R$3 mil + spray exclusivo
  • 3º colocado – Hati Blue (Brasil) = R$1,5 mil
  • 4º colocado – ZDK Pub (Brasil) = R$1 mil
  • 5º colocado – Rumerus F@c@ (Brasil) = R$900
  • 6º colocado – Hati Green (Brasil) = R$800
  • 7º colocado – UFABC Storm (Brasil) = R$700
  • 8º colocado – Marrento eSport (Brasil) = R$600

Silver League

  • 1º colocado – Black Bull (Brasil) = R$500
  • 2º colocado – RtR Gaming (Brasil) = Metal Pass Premium
  • 3º colocado – Hati Yellow (Brasil) = Modelo Heavy Metal
  • 4º colocado – Cutie Pies (Europa) = Modelo Metal Legend
  • 5º colocado – Road War (Brasil) = Kit com todos os pilotos
  • 6º colocado – Each Griffins (Brasil) = 20.000 em fama
  • 7º colocado – Unisociesc Guardians (Brasil) = 10.000 em fama
  • 8º colocado – Pagode Japonês (Brasil) = 5.000 em fama

Heavy Metal Machines pode ser baixado de graça aqui.