Phoenix BR conta história de superação após sofrer AVC aos 19 anos de idade durante jogo online

Não é incomum jogadores de videogames passar horas em frente a TV desbravando mundos fantásticos, entretanto alguns casos servem de alerta para não deixar a saúde de lado. Um bom exemplo é do jovem Guilherme Nogueira – Phoenix BR – que negligenciou uma dor de cabeça intensa durante uma sessão online. Pensando ser algo sem importância, talvez devido à própria tensão natural do jogo, não quis sair da partida. Mas ao terminar, a dor ficou insuportável e Guilherme pediu ao irmão para levá-lo ao hospital. Chegando lá, recebeu um diagnóstico inesperado: estava tendo um Acidente Vascular Cerebral (AVC), o popular derrame, que impede a circulação de sangue no cérebro e pode causar danos permanentes à função cerebral e até levar à morte.

A forma isquêmica do AVC é a mais comum e ocorre em 85% dos casos. Caracteriza-se pela obstrução a um vaso sanguíneo que fornece sangue ao cérebro, bloqueando a passagem de oxigênio para as células locais, chamadas de neurônios, causando a sua morte. Já na hemorrágica, um vaso enfraquecido rompe e sangra no cérebro, causando inchaço e aumento da pressão local 3. O AVC é uma das principais causas de morte e a principal causa de incapacidade no mundo 4 5. Segundo a World Stroke Organization, 1 em cada 4 pessoas terá um AVC ao longo da vida.

Na época Guilherme tinha 16 anos e como seu caso foi sério, levou três anos em recuperação gradativa. Desde então Phoenix BR têm usado seu canal no Youtube, onde conta com mais de 680 mil inscritos, para alertar sobre a doença. O objetivo é alertar os jogadores sobre os cuidados básicos com a saúde.

“Meu objetivo é chamar atenção das pessoas sobre a importância do rápido atendimento em casos de AVC. Se eu estou aqui para contar essa história foi por causa do rápido reconhecimento dos sintomas e da agilidade da equipe que me recebeu no hospital”, explica.

O gamer aderiu à campanha A Vida Conta, uma iniciativa da ONG Rede Brasil AVC em parceria com a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, com apoio da Boehringer Ingelheim. Phoenix BR gravou um vídeo que está disponível em suas redes sociais e nos canais da Rede Brasil AVC, ONG formada por profissionais de diversas áreas que unidos lutam para diminuir o número de casos da doença, melhorar o atendimento pré-hospitalar e hospitalar ao paciente, melhorar a prevenção ao AVC, propiciar a reabilitação precoce e reintegração social.

Menos de 2% das pessoas acometidas pelo AVC estão na faixa etária entre 18 e 29 anos. A neurologista e presidente da Rede Brasil AVC, Dra. Sheila Martins, explica que a cada minuto sem tratamento do AVC, 1,9 milhão de neurônios são perdidos. Para se manter longe do risco, a médica recomenda não fumar, diminuir o sal na dieta, comer mais frutas e vegetais, praticar de atividades físicas regulares e restringir o consumo bebidas alcoólicas, já que cerca de 90% dos AVCs são associados a fatores de risco que podem ser prevenidos Sobre a campanha A Vida Conta

Abaixo você confere o vídeo da campanha com Phoenix BR:

Titans Eyewear lança linha de óculos exclusiva em parceria com a INTZ

Oftalmologistas e profissionais da área de saúde em geral concordam: tempo em excesso na frente do computador ou da TV prejudicam a visão. Mas e no caso de pessoas que ganham a vida justamente trabalhando com computadores? E os profissionais que trabalham jogando videogame e passam horas treinando para melhorar suas habilidades? Foi pensando nisso que a Titans Eyewear, empresa brasileira especialista na produção de óculos gamer e para a prática de esportes, está lançando sua nova coleção exclusiva, feita em parceria com o INTZ, maior clube de esports da América Latina.

A coleção INTZ é composta por dois modelos especiais e exclusivos, equipados com lentes fabricadas com a tecnologia Titans Protection, que serve para filtrar o excesso da luz azul. Os modelos estão disponíveis em dois tamanhos diferentes e armações muito confortáveis. A ideia é reduzir os danos que o tempo excessivo na frente de monitores possam causar à visão.

Os óculos Titans Eye Protection Crosshair INTZ e o Titans Eye Protection Bullet INTZ filtram a luz azul incidente (HEV) emitida pelas  telas de celulares, computadores e televisões, reduzindo o brilho e reflexo das mesmas, ao mesmo tempo que colaboram para reduzir o cansaço visual e a fadiga ocular.

Os óculos estão disponíveis no site da Titans Eyewear e acompanham lentes que melhoram o desempenho durante os jogos e aumenta o contraste e percepção natural das cores. Ao encomendar qualquer um dos modelos especiais, receberá também uma caixa para guardar o óculos e um pano de limpeza temático da INTZ, que ajudará a manter suas lentes limpas sem correr risco de riscar.

“A Titans Eyewear busca oferecer uma experiência gamer de alto nível por meio dos seus produtos, aumentando a capacidade do jogador casual ou profissional em absorver as informações vindas das telas, protegendo sua visão e melhorando o contraste, nitidez e a percepção das cores, principalmente após longos períodos de exposição”, contou Vitor Blasques, diretor de marketing da Titans. “A parceria com o INTZ chega para reforçar o comprometimento da Titans com a produção de óculos gamer utilizando as melhores tecnologias disponíveis e para atestar a qualidade dos nossos produtos”, completou.

Ambos os modelos podem ser encomendados com grau, utilizando as Lentes Blue Control. Com três modelos para escolher, as Lentes Blue Protection estão disponíveis nas cores marrom, amarela e transparente. Todas as três protegem os olhos dos efeitos nocivos da exposição à luz azul.

Gamellito – Jogo produzido na UEL ensina os cuidados que a criança diabética deve ter

Um game criado na Universidade Estadual de Londrina (UEL) tem tudo para se tornar um instrumento no tratamento da diabetes. Trata-se do jogo Gamellito Adventures, um pet virtual em que o jogador deve ajudar o alienígena Mellito a se adaptar a doença da diabetes tipo 1 (DM1). Toda a interação ingame tem por objetivo fazer com que as crianças se identifiquem com o personagem e aprendam a lidar com a patologia de forma divertida.

Durante a jogatina a criança deve ficar atenta aos níveis de insulina do Mellito, pois se ela ficar baixa, o personagem fica enfraquecido. Outra coisa a se preocupar é se a insulina ficar alta demais, pois se isso acontecer, o personagem pode até morrer. O macete é dar a noção para quem tem diabetes de que é uma doença que demanda atenção frequente. Deste modo, a criança aprende a se cuidar se divertindo.

A trama de Gamellito narra a história de Mellito, um alienígena laranja que vive no planeta Záccari, onde todos os seus amigos são cinzas. Vez por outra Mellito sente fraquezas, sede e fome excessiva, além de outros sinais de que há algo errado com sua saúde. Após uma breve pesquisa, o personagem descobre o planeta Terra, onde crianças possuem os mesmos sintomas. Mellito manda um sinal ao nosso mundo a fim de encontrar uma criança que possa ajudá-lo a aprender mais sobre a diabetes e como tratar a doença.

Gamellito é composto basicamente por três mini games: um shmup, para representar a viagem do Mellito para a Terra; uma esteira para selecionar alimentos saudáveis; e um speed runner, em que o jogador deve desviar de alimentos inapropriados como bolos e chocolates. Nesta última parte, aliás, há até metáforas do que as crianças diabéticas enfrentam, tais como preconceito, piadas e imposição de hábitos por parte de adultos. Não fosse o bastante, o título ainda conta com quizzes para firmar alguns ensinamentos sobre o tratamento da doença.

De acordo com Vânia Vargas, psicóloga da UEL, Gamellito ajuda as crianças a se adaptar melhor à diabetes, pois a criança acaba por entender os cuidados que irá precisar ter durante sua vida. Além disso, a abordagem de pet care do Gamellito faz com que se gere um sentimento de empatia para com o visitante espacial.

Gamellito ainda está em fase final de desenvolvimento através da produtora Coffe & Coffe,  startup da Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Estadual de Londrina (Intuel). O desenvolvimento já dura quatro anos pelos estudantes do departamento de computação da UEL. Há duas versões do game: “Pró” e “Kids”.

A primeira é mais voltada para profissionais de saúde que desejam usar a aplicação como instrumento no tratamento das crianças mais jovens. Já a versão kids é recomendada para crianças como meio de diversão lúdica, de modo que pode-se jogar sozinha ou com acompanhamento dos pais. Se você ficou interessado em Gamellito, basta entrar em contato com os desenvolvedores através da página do game para ter acesso a uma versão de testes.

Abaixo tem um trailer de Gamellito Adventures: