“Bem Pensado!” – Evento em BH debate indústria de games em clima descontraído

Bem Pensado

Cerveja, comida mineira e videogames! Este é o clima que os jogadores de Belo Horizonte poderão encontrar no evento “Bem Pensado”, que ocorre às 20h00 do dia 08 de outubro (hoje!). Basicamente o evento é um encontro para debater a indústria de games, os caminhos do conhecido Gamification e o cenário de desenvolvimento em BH.

O Bem Pensado – Games Edition é fruto da parceria entre o restaurante Venda Velha e a equipe da Penser Desenvolvimento Estratégico com cooperação da Angra Games e terá mediação de Marcelo Nery, coordenador do Curso de Jogos Digitais da PUC-MG. Os organizadores esperam discutir a indústria de forma inteligente e promover a integração entre os participantes, ou seja, fazer do evento uma boa oportunidade de unir a indústria local, buscando soluções para desafios encontrados no cotidiano.

“A parceria com a Angra para este evento vem casar praticidade e necessidade. Vamos trocar experiências, abrir mercado e criar excelentes oportunidades para todos os participantes. Sabemos da força do cenário de games e temos certeza que o evento será muito proveitoso”, disse Daniel Santos, um dos idealizadores do evento.

Descrito com o conceito de Open Bar, Open Food e Open Mind, o evento foi idealizado justamente para reunir interessados em debater e fazer negócios, economia, empreendedorismo, marketing, etc. Entretanto a comida e a cerveja são justamente para quebrar o clima pessoal. A idéia PE que os participantes encontrem um clima de descontração e fortalecimento de rede de contatos. Deste modo, esqueça o perfil de aula ou palestra, mas sim de conversa e debate.

“É muito importante unirmos pessoas que querem estar à frente, debater e fazer crescer determinadores setores. Nada melhor do que criar essa condição num ambiente leve, sem as formalidades das instituições maçantes”, diz Fernando Pacheco.

Serviço – Bem Pensado – 3ª edição
Quando – Dia 8 de outubro, 20h.
Onde – Restaurante Venda Velha (R. Vila Rica, 812 – Padre Eustáquio. Belo Horizonte – MG)
Contato – 31 8705-2754 / 8403-5634 e facebook.com/BemPensado

Inscrições: http://goo.gl/2Enlhp

Quanto: R$ 40 (Incluso cerveja, água, refrigerante, comida de boteco e prato especial)

Site cria vídeo explicando a indústria de games no Brasil

Indústria de games no Brasil

Para nós, que somos brasileiros e apaixonados por games, é muito fácil falar para as pessoas de fora quais são as maiores dificuldades enfrentadas pela nossa indústria. Nem precisa ser um estudioso para saber que os altos impostos e a pirataria minaram por anos o crescimento do mercado de games por aqui.

Entretanto é interessante saber qual a visão que os europeus e americanos tem do nosso país, afinal todo mundo fala que o Brasil é a bola da vez. O pessoal do site Penny Arcade iniciou uma série de vídeos que visa mostrar os diferentes mercados de games pelo mundo e o primeiro episódio é justamente sobre o Brasil.

Durante os mais de 9 minutos de vídeo vemos algumas impressões que são partilhadas pelos americanos, na verdade parece que foi feito um estudo sobre o mercado local de games. O resultado são algumas verdades incontestáveis como os altos impostos, pirataria, falta de investimentos etc.

Naturalmente o vídeo carece de algumas informações e em alguns momentos os problemas parecem mais exagerados do que o são. O vídeo ainda fala sobre a posição de destaque populacional e econômica que o Brasil ocupa na América do Sul, incentivando que os empresários prestem atenção em nosso país também. Mas ainda assim temos um resumo muito bom sobre a indústria de games no Brasil.

Confira no vídeo sobre a indústria de games no Brasil:

Estudo atesta que mercado de games está crescendo no Brasil


Durante muito tempo os jogadores sempre ouviram a promessa de que um dia o Brasil se tornaria o país dos games e essa promessa sempre pareceu tão distante, seja por preços abusivos ou pelo fantasma da pirataria que nunca deixou de existir.

Contudo, aos poucos a nossa indústria vai vendo essa realidade se alterando. Em 2011, por exemplo, foi feito um estudo que evidenciou que nosso país está evoluindo muito. O estudo foi conduzido pela GfK Consumer Choices, a 4º maior companhia dedicada em pesquisa de mercado do mundo e líder em pesquisas relacionadas a tecnologia e eletroeletrônicos.

De acordo com a pesquisa, em 2010 foram vendidos cerca de 642 mil consoles no varejo convencional. Se esses números são impressionantes, o que dizer das 935 mil unidades que foram comercializadas em 2011? Esse aumento representa um crescimento de 53% em relação ao ano anterior e um crescimento no faturamento de 47%. Trocando em miúdos, a indústria de videogames faturou astronômicos R$ 650 milhões em 2011 contra os R$ 320 mi do ano anterior.

“O que está acontecendo é a migração de compras feitas no mercado informal para o oficial. Com a queda de preço nas lojas, está cada vez mais fácil resistir à tentação de pedir a alguém para trazer um game do exterior, por exemplo”, disse Oliver Römerscheidt, gerente de negócios e entretenimento da GfK.

De acordo com Römerscheidt, a GfK notou uma importante queda em uma marca de videogame vendido no Brasil no período entre 2010 e 2011. Com isso é fácil prever que o dinheiro sobrando no bolso dos jogadores foi utilizado na compra de jogos originais. Além disso, a tecnologia empregada na nova geração praticamente inibe os jogadores que insistiam no uso de produtos piratas, completou o executivo.

Além da indústria de eletrônicos, a GfK também monitorou a indústria de vídeos (DVD e Blu-Ray) e de brinquedos. De acordo com a empresa, a indústria de entretenimento somou ao todo quase seis bilhões. A GfK concluiu com esse estudo que a indústria de games não apenas está em alta, como também ajudou a aquecer de modo geral a indústria de entretenimento no país.

Ou seja, os games são responsáveis por praticamente 10% dos lucros envolvendo entretenimento no Brasil. É pouco, mas se analisarmos friamente pode-se notar uma evolução muito evidente em apenas um ano de análise, além disso, somos um mercado em franca expansão.

Agora dá para entender porque várias empresas investem pesado no nosso país, certo?