Top 8: Jogos educativos que você não sabia

Que os videogames podem ser educativos, você já sabia. Mas é muito fácil apontar jogos assim quando os exemplos são jogos educativos. Você já imaginou que tem uma série de jogos digitais bastante comerciais que podem ensinar algumas coisas surpreendentes sem que os jogadores se dêem conta? Sim, apostamos que em sua biblioteca de jogos tem muita coisa educativa.

Talvez pensando nisso, a Stoodi, startup de educação a distância que oferece videoaulas, plano de estudos e monitorias transmitidas ao vivo, selecionou uma lista com 8 jogos desse tipo, que podem fazer o estudante se divertir bastante, mas depois sair correndo para os livros e conhecer um pouco mais sobre tais conceitos.

 

1 – Sim City

Jogos

A primeira versão do Sim City – game no qual o jogador cria e controla a infraestrutura de uma cidade – foi lançada em 1989. De lá para cá, a qualidade dos gráficos melhorou bastante e os desafios ficaram mais complexos. Mas o que se manteve intacto em todas as edições do jogo é a coerência com a realidade. Liberar o funcionamento de jogos de azar na cidade, por exemplo, pode impulsionar a arrecadação do município, mas também vai fazer a criminalidade aumentar.

Se o jogador não souber investir de forma equilibrada nos diferentes setores da economia e não tiver claros conceitos de sustentabilidade, urbanismo e transporte público, sua cidade será caótica. O game é uma verdadeira aula de geopolítica, em especial a 4º versão, que é complexa e traz uma série de desafios que o jogador deve levar em consideração se quiser fazer a cidade crescer sem quebrar ou se tornar um lixão.

 

2 –  Democracy

Democracy

Se em Sim City, o jogador tem o cargo de prefeito, em Democracy ele pode ser presidente, primeiro-ministro e até um ditador austero. Apesar de não ser muito rico em atrativos gráficos, Democracy compensa na constituição dos regimes de poder, que é retratada com detalhes. O jogador vai sentir na ‘pele’ os efeitos causados por suas medidas de governo junto à população, que refletirão nas urnas na próxima eleição.

O jogo dá até opções de usar manobras questionáveis para ‘manchar’ a imagem dos candidatos concorrentes. Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. Aqui você ganha noções de Filosofia Política, matéria muito importante na grade de universidades como Relações Internacionais.

 

3 – SPORE

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Nada dá mais prazer a um gamer do que observar seu personagem – inicialmente uma criatura frágil – evoluir com o tempo, ganhar habilidades e conquistar o mundo. O que dizer então do SPORE, que remonta a origem do universo? O game dá noções importantes sobre Biologia e Ecossistema. A ideia vem sendo aclamada porque faz o jogador começar seu desafio como um simples micróbio que luta para se manter vivo na face do planeta. Com o tempo e, dependendo das escolhas que fizer, o jogador poderá destravar novas formas de vida, desenvolver-se como uma nova criatura, unir-se em tribos, construir cidades e até conquistar novos territórios.

 

4 – Bioshock: Infinity

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Outro fenômeno da crítica, Bioshock Infinity ganhou 85 prêmios somente na época de seu lançamento por não ter medo de abordar temas polêmicos. O jogo se passa em Columbia, cidade em que está prestes a eclodir uma guerra civil. De um lado, o governo ultranacionalista defende um Estado exclusivo para brancos norte-americanos. Do outro, um grupo de rebeldes, que luta para tomar o controle do poder e restabelecer direitos para cidadãos de todas as raças e religiões.

Como se não bastasse, há ainda fendas abertas no espaço-tempo, que usa conceitos da Teoria da Relatividade para explicar a aparição de estranhos elementos do futuro no passado. Você está se perguntando o que pode ser aprendido com este jogo? Para começar temos noções claras de Filosofia, Religião e Física Quântica.

 

5 – Battlefield

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Por mais triste que seja, aprender sobre as grandes guerras que ocorreram é essencial para entender como o mundo funciona. O Battlefield é um prato cheio para quem curte História, pois ele recria com máxima fidelidade as batalhas que aconteceram, inclusive com armas, veículos, trajes e objetivos idênticos aos cumpridos pelos soldados reais.

A primeira versão do jogo se passava na 2ª Guerra e transportava o jogador para as batalhas de Normandia, de Midway e de Guadalcanal, mas a franquia já abordou combates contemporâneos com exércitos norte-americanos e do Oriente Médio. Com lançamento programado para outubro, o novo Battlefield recriará a 1ª Guerra Mundial.

 

6 – Assassin’s Creed

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Outro jogo que pega forte em História é Assassin’s Creed. A franquia da Ubisoft já vendeu mais de 75 milhões de cópias ao redor do mundo por conseguir mesclar com maestria a história real com a do jogo. O segundo jogo da série, por exemplo, se passa no Período Renascentista e nele é possível observar grandes obras da arquitetura como a Basílica de Santa Maria Del Fiori, em Florença e até pedir ajuda a Leonardo Da Vinci para resolver um enigma.

 

7 – God of War e Dante’s Inferno

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Inspirada na mitologia grega, God of War virou um sucesso de público desde sua primeira edição. Nela, o jogador vive Kratos, um semideus que comanda um exército em Esparta e enfrenta diversos dilemas morais que terão consequências no resultado final. Apesar do clima de fantasia, o game apresenta toda a cultura religiosa da Grécia antiga.

Já o concorrente, Dante’s Inferno tem inspiração nos contos de Dante Alighieri para a Divina Comédia. Tal como no livro, o jogo retrata os núcleos do Inferno, de modo que questões filosóficas, religiosas e históricas são bem presentes na obra. Ah, nossa chamada são 8 games, mas não podíamos deixar de citar Dante’s Inferno, certo?

 

8 – Angry Birds

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Aqui não temos um capítulo da nossa História, mas aprender Física pode ficar mais divertido com o jogo Angry Birds, onde saber aplicar o conceito de movimento parabólico é essencial para lançar o passarinho no alvo com precisão. O game envolve energia mecânica, energia potencial gravitacional, energia cinética, energia elástica, aceleração, velocidade, força, atrito, massa, impulso, trabalho e gravidade, ufa! Angry Birds foi baixado em 2 bilhões de celulares e ostentava o título de mais popular do planeta até a chegada do Pokémon Go

 

Sprace leva os jogadores ao universo das partículas subatômicas

Já imaginou presenciar a criação do universo? E recriá-lo? Como todos sabem, há um grupo de cientistas trabalhando no Colisor de Hádrons, o maior acelerador de partículas do mundo, a fim de simular as condições surgidas após o Big Ben. O que pouca gente sabe é que tal cenário já pode ser visto pelo computador através do Sprace Game 2.0.

Basicamente, o Sprace é um jogo que permite ao usuário capturar as partículas subatômicas e utilizá-las para construir prótons, nêutrons e as bases atômicas que compõem o universo. O game foi criado pelo São Paulo Research and Analysis Center (Sprace) da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O grande destaque é que o jogo foi desenvolvido não como um simulador, mas sim como um game comercial, de modo que o jogador possa se divertir enquanto aprende conceitos da física das partículas subatômicas.

O jogador embarca em uma nave reduzida ao tamanho subatômica e deve utilizar um campo de energia para capturar quarks, as partículas subatômicas que formam prótons e nêutrons – que, por sua vez, compõem o núcleo atômico. Uma vez capturadas, o jogador leva as partículas ao laboratório, onde elas serão identificadas e ajudam a calibrar os sensores da nave a fim de encontrar novas partículas a distância.

Posteriormente, o jogador pode até recombinar as partículas para construir prótons e nêutrons, que devem formas núcleos atômicos necessários à sustentação da vida. Em outras palavras, Sprace vai permitindo gradativamente que o jogador recrie o universo.

A jogabilidade é em 2D e as ações é bastante simples, sendo que os comandos são executados pelo mouse. Ao todo existem 17 fases, que quando completadas garante ao jogador um troféu semelhante ao sistema de conquistas. A primeira versão de Sprace foi lançada em 2010 e era bem mais enxuta do que a atual. Para se ter ideia, a primeira versão tinha apenas 4 fases e não tinha o mesmo polimento gráfico e conceitual. Para traçar um parâmetro, basta imaginar que a mecânica lembra os saudosos games de navinha (shmups).

“O Sprace Game alcança agora um potencial ainda maior de difusão de conceitos da física das partículas subatômicas, levando crianças e adolescentes a superar as dificuldades encontradas em sala de aula para o aprofundamento desse conhecimento. A partir desse mundo subatômico é possível se aprofundar na natureza elementar de tudo o que existe”, disse Sérgio Ferraz Novaes, coordenador do Sprace e professor do Instituto de Física Teórica da Unesp.

O jogo foi projetado para funcionar em qualquer computador com sistema operacional Windows, Linux ou do Macintosh, exigindo apenas a instalação da versão mais recente da plataforma Java, que pode ser obtida gratuitamente na Internet. A nova versão do Sprace Game pode ser acessada gratuitamente no site do game. Ele está disponível para Windows, Linux e Macintosh com suporte aos idiomas português, inglês e alemão.

Abaixo está o trailer do game Sprace:

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Escale uma montanha em GIRP, um jogo divertido e desafiador

Em GIRP você é um escalador tentando chegar ao topo de uma montanha. Para isso, você precisa se prender a argolas nas pedras.

Digite uma letra para que a mão esquerda do escalador se prenda a um espaço. Outra para a mão direita. Esquerda, direita assim sucessivamente até o topo.

O problema é que nem sempre é possível ao personagem se esticar inteiro. Então, use o Ctrl ou Alt para se balançar um pouquinho e tentar ganhar uns centímetros extra.

Para dificultar, a maré está subindo, e você não pode se afogar. Será que você chega ao topo antes? Descubra!

:: Jogue GIRP agora