Top 10: jogos para ficar de olho no Xbox One

Hoje temos o artigo que mostra 10 motivos para ficar de olho no Xbox One. Alguns games são multiplataformas, outros tantos já estão no mercado. O objetivo real é mostrar porque a nova plataforma da Microsoft pode ser um sistema de jogos interessantíssimo, se você estive atrás da experiência de nova geração e gráficos ultra realistas. Confira:

 Forza 5

Cotado como o mais belo game da lineup do Xbox One, Forza 5 venceu com maestria um desafio muito difícil: mostrar um salto de gerações que fosse perceptível o suficiente para alguém investir na nova plataforma. Forza 5 é cheio de detalhes e efeitos de luz embasbacantes. O game não só é o mais bonito do Xbox One até o momento, como também é o mais bonito entre os dois consoles de nova geração, mostrando que o console da Microsoft tem muito potencial pela frente. Como se não bastasse, Forza 5 não é apenas um rostinho bonito, mas sim o melhor jogo da plataforma graças a sua jogabilidade afiada feito gilete. Se você pretende comprar o One neste fim de ano, vai precisar de uma cópia de Forza 5.

Forza 5 Gameplay

Killer Instinct

Sim, todo mundo torceu o nariz quando ficou sabendo que o game seria free to play e os personagens deveriam ser comprados separadamente. Sim, foi um grande e violente chute no saco aplicado pela Microsoft. Outra mancada da Microsoft foi não ter disponibilizado todos os lutadores no lançamento e nem ter lançado uma versão física, mas tudo. Choramingo à parte, Killer Instinct está absurdamente divertido e viciante. Acreditamos que o game será a grande sensação em eventos de games e torneios de jogos de luta. As vendas não devem ser grandes a princípio, pelo menos até que a Microsoft lance a versão definitiva em caixinha. Sim, estamos torcendo por isso.

Killer Instinct Gameplay

Fable Legends

Fable sempre foi uma das franquias mais fortes da Microsoft, apesar de nos últimos anos a série da Lionhead estar em baixa. A saída de Peter Molyneux e a decepção que foram Fable The Journey e Fable Heroes servirão para mostrar que nem mesmo as mais respeitadas franquias estão livres de um deslize. Mas até então, nada a temer: para recuperar a glória de outrora, a Microsoft tratou de colocar o time da Lionhead para revigorar a terra de Albion.

O primeiro passo vem com o remake do Fable original para Xbox 360 (hell yeah) e o segundo passo virá com o promissor Fable Legends. De cara o título muda alguns paradigmas da série: agora ele é um multiplayer online para até cinco jogadores (quatro heróis e um vilão). A ideia é que os heróis cooperem entre si para vencer o vilão, que estará controlando ações através da função smartglass. A dúvida latente é como o game funcionará no modo off-line (terá uma campanha?). De qualquer modo, Fable é ainda hoje uma das melhores sagas de RPGs, então a expectativa é alta com Legends. Mal podemos esperar para ver o gameplay do game em um estágio de desenvolvimento mais avançado.

Fable Legends Trailer

Halo 5

Quando a Microsoft anunciou que Halo 4 era o início de uma nova trilogia todo mundo já imaginava que os dois capítulos subsequentes seriam lançados no substituto do Xbox 360. Uma ação bem acertada, diga-se de passagem. A melhor parte é que Halo 4 fugiu das suspeitas dos fãs e mostrou-se um grande jogo, para felicidade da 343 Studios. Halo 4 conta com um dos melhores gráficos do 360 e uma das melhores mecânicas de jogo da franquia, mostrando que a produtora conseguiu assimilar o que é Halo para os milhares de fãs da saga de Master Chief.

Com Halo 5 é difícil especular o que vem pela frente após o teaser do Chief andando no deserto. O que dá para esperar é que o game tire o máximo possível do Xbox One e do tão falado poder de processamento pela Nuvem. Não estranho o fato de Halo 4 não ter saído para o One ou que o Halo 5 não tenha ficado pronto para o lançamento da plataforma: os desenvolvedores vão lançar o jogo quando ele estiver 100% pronto, afinal Halo é a menina dos olhos da Microsoft e um dos principais motivos para alguém querer um Xbox One.

Halo 5 Trailer

Quantum Break 

Quantum Break apareceu pela primeira vez durante a E3 e desde então deu uma bela sumida. O trailer deixava mais perguntas que respostas e para piorar a situação, muita gente ficou desconfiada dos planos da Remedy em mesclar o jogo com um seriado. Parece o tipo de coisa fadada a dar errado, certo? Errado! A Remedy já mostrou que sabe das coisas com o cultuado Alan Wake, agora o desafio é outro: criar um game extremamente envolvente, com gráficos realistas e que misture ficção e super poderes de uma forma ainda não feita por ninguém. O que mais empolga é como a Remedy vai mesclar a narrativa de games com séries de TV.

Pode até ser que Quantum Break não seja o espetáculo que estamos esperando, mas até que ele chegue ao mercado é bom ficar de olho, pois a impressão é que vem aí um dos projetos mais ambiciosos da indústria em anos.

Quantum Break Gameplay

Ryse: Son of Rome

Sim, Ryse foi um título de lançamento decepcionante em alguns aspectos: o passo que os gráficos são soberbos e a violência é sempre presente, a comunidade sentiu que falta algo no jogo. Esse algo pode ser inovação ou falta de personalidade, mas isso não quer dizer que o game não possa divertir. Se jogado sem compromisso, dá para ficar horas a fio digladiando-se contra os adversários no modo online. A pena é que o modo campanha não é tão expressivo quanto deveria ser. As causas para esse lapso de elementos foi que o game começou como um exclusivo do Kinect do X360, depois migrou para o Xbox One e muita gente achava que ele seria uma espécie de God of War em Roma e sem os monstros, mas o que veio foi algo mais simples.

Agora, porque você deveria ficar de olho neste game se ele não é nada de extraordinário? A resposta é simples: ele mostra o salto gráfico de geração para geração. Não é preciso ser expert para saber que os consoles atuais não conseguiriam rodar Ryse em seu esplendor, além disso, imaginamos que
o game é o início de uma nova franquia para a Microsoft. O tempo dirá se erramos, todavia se estivermos certos, a continuação será muito melhor que Son of Rome.

Ryse Son of Rome Gameplay

The Witcher 3

The Witcher 3 será um multiplataforma, o que significa que os jogadores do PS4 também podem se animar. O que ele tem e o que ele não tem? Primeiramente é mais fácil falar o que ele tem de bom: tudo. Enfim o pessoal da CD Projekt se rendeu à moda de jogos com mundos abertos, o que é um acerto sem igual para um RPG tão complexo quanto The Witcher. Além disso, os gráficos do game são qualquer coisa extraordinária. É quase certo afirmar que a franquia vai desbancar Skyrim do trono de RPG ocidental mais popular entre os jogadores. A trama está muito interessante e a mecânica de combate é divertidíssima. O único problema até então é saber quanto tempo esperar para colocar as mãos nessa pérola. Agora respondendo, o que Wild Hunt não tem: Hummm. Vamos pensar em alguma coisa…

The Witcher 3 Gameplay e Trailer

Titanfall 

Titanfall merece destaque por uma única razão: seus criadores. No mundo dos games existe uma máxima que diz que o mercado está saturado de FPS. E isso não é um fenômeno da atualidade, mas de alguns anos, desde o sucesso de Medal of Honor. O que faz parecer que nunca jogamos tanto FPS como hoje é a super poularidade de Call of Duty, que ano após ano bate recordes de vendas e leva milhões de jogadores para combates online. O que Titanfall tem com isso, além do fato de ser mais um FPS?

Bem, ele é o primeiro game da Respawn Entertainment, um estúdio criado pelos criadores de Modern Warfare. E o nome do jogo é uma alusão a franquia da Activision também, dizem as más línguas: tudo seria um plano da EA-Microsoft-Respawn para derrubar o atual Titã da indústria dos FPS. Na mitologia, os titãs eram vencidos por deuses mais jovens. Call of Duty é um titã e Titanfall é mais jovem. De qualquer modo, a mecânica à lá parkour e mechas parece uma solução ousada para sair do mesmismo. Fique de olho em Titanfall, pois se tudo for como os produtores esperam em breve todo mundo vai estar na Live batalhando por robôs gigantes.

Titanfall Gameplay

Kinect Sports Rivals

Kinect Sports Rivals não é bem o game hardcore que você esperava nesta lista, certo? Mas ei, pense bem, um dos grandes atrativos do Xbox One é o melhorado Kinect 2.0, certo? Para ver se a geringonça funciona direitinho você precisa de um game desenvolvido especialmente para ele, e que melhor game da lineup do que Kinect Sports Rivals? Claro, em breve sairão jogos de dança para o sistema, mas até lá, a forma de testar a precisão do acessório é com Rivals, que, aliás, não é um jogo ruim. Fique de olho nele, enquanto Kinect fica de olho em você.

Kinect Sports Rivals Gameplay

Kingdom Hearts 3

Outro multiplataforma. Desta vez temos Kingdom Hearts, uma franquia que nunca esteve em outra plataforma de mesa que não fosse da Sony, e lá se vão pelo menos seis anos desde Kingdom Hearts 2, o que significa que tem muita gente ansiosa demais para colocar as mãos nessa aventura. Isto é até surpreendente, visto que o game passou tempo demais fora dos noticiários gamísticos. Provavelmente isso tem a ver com o carisma das personagens e do alcance quase ilimitado que a Disney tem com seus mundos e franquias fantasiosas.

Imaginem se Tetsuya Nomura possa utilizar qualquer série que quiser. Certamente que Kingdom Hearts 3 não é a atual prioridade da Square-Enix para as novas plataformas, antes dele vem o Final Fantasy XV. Mas não custa imaginar que quando o game surgir em uns dois ou três anos, ele possa se tornar um dos melhores games de RPG que já vimos. Ficaremos bem atentos com este.

Kingdom Hearts 3 Trailer

Conte para nós? O que achou da lista de jogos para Xbox One?

E3 2013: resumo da conferência da Microsoft

e3 2013 microsoft

E começou a E3 2013! O primeiro tiro da batalha de Los Angeles começou! O dia 10 de junho de 2013 marcou o início de uma nova era dos videogames, pois foi há poucas horas que a Microsoft fez sua tradicional conferência para a imprensa a fim de apresentar a primeira leva de jogos do Xbox One, o sucessor do Xbox 360.

Se a impressão geral dos que acompanharam o evento de revelação do One foi de tédio, o mesmo não se aplica à apresentação feita na E3 2013. Prometendo o que havia dito dias atrás, a Microsoft dedicou a Electronic Entertainment Expo para apresentar games, games e mais games. Praticamente foi uma enxurrada de títulos que guiarão o caminho do novo aparelho.

O primeiro deles foi o engenhoso Metal Gear Solid : The Phanton Pain. O vídeo divulgado mostra os personagens Revolver Ocelot e Big Boss conversando, mas nada de muito revelador é mostrado. O que deu para perceber é que o design está muito bacana e o jogador terá muita liberdade para executar suas ações (tem até direito a entrar em veículos quando bem entender). A luz e sombra serão elementos de muita importância no jogo para dar cabo dos inimigos ou passar sem ser visto. Novos personagens farão sua entrada, bem como alguns antigos retornarão.

O game não ganhou data de lançamento, mas deve chegar até 2014. Pelo que pudemos ver, Kojima não está poupando esforços para criar seu melhor jogo até agora.

Xbox 360

Depois deste trailer fabuloso, Don Mattrick subiu ao palco para apresentar Yusuf Medhi, vice-presidente senior de Negócios Interativos da Microsoft, que foi anunciar as novidades envolvendo o Xbox 360, mostrando que a plataforma mais rentável do momento ainda não foi esquecida. O executivo começou com uma grata surpresa: o Xbox 360 ganhou uma versão nova, menor e silenciosa. O design é semelhante ao do Xbox One e será mais barato também (US$ 199 na versão 4GB e US$ 299 com 250 GB  ou o mesmo preço pelo versão de 4GB acompanhada do Kinect).

Além de perder peso, a Microsoft anunciou que a partir de 1 de julho os assinantes gold da Xbox Live terão direito a dois games gratuitos através da rede online. A promoção começará com dois pesos pesados: Halo 3 e Assassin’s Creed 2. Essa promoção durará até o lançamento do Xbox One.

Quanto aos lançamentos da plataforma, os proprietários ainda verão alguns games bem interessantes como o MMO gratuito World of Tanks da produtora Wargaming; Max: The Curse of Brotherhood, que nada mais é que a sequencia de Max and the Magic Marker. Trata-se de um game de plataforma que coloca o jogador na missão de resgatar seu irmão. Outro título que marcou presença no Xbox 360 foi Dark Souls 2, sequência de um dos RPGs mais aclamados da atual geração.

Xbox One

Depois foi a ver de dar o merecido destaque ao Xbox One. Phil Spencer foi quem fez as honras de mostrar aquilo que o hardcore gamer tanto aguardava: games.

Ryse: Sono f Rome já havia sido mostrado antes, porém o novo trailer serviu para mostrar que a Crytek não está esforçada em criar apenas um game bonito, mas também um sistema de batalhas empolgante. Há quem tenha sentindo um God of War feeling, contudo o jogo parece muito promissor.

O game que mais chamou as atenções foi Killer Instinct. A Rare ressuscitou a franquia de lutas que outrora rivalizava com Mortal Kombat e Street Fighter pela preferência dos jogadores. Aparentemente o sistema de batalhas é o mesmo da era SNES, porém aprimorado para tornar as batalhas mais insanas e rápidas. Em alguns aspectos o jogo lembrou Street Fighter IV. O bacana é que personagens das antigas estão de volta, como Jago, Sabrewulf e Glacius. Para muitos, este já é um bom motivo para aguardar o Xbox One. A plateia foi ao delírio com a revelação.

Sunset Overdrive

É o primeiro game da Insomniac após o estúdio ter se separado da Sony. O game é bem cartunesco e não mostrou muito a que veio. De acordo com Ted Price, o conceito é que o game muda de cara a todo o tempo, pois a produtora pode incluir coisas novas quando bem entender.

Forza Mororsport 5 também deu as caras, como era esperado. O game realmente está bem apresentável e certamente tem cara de nova geração. De acordo com Dan Greewalt da Turn 10, o grande macete do jogo é fazer uso da tecnologia de processamento em nuvem do novo console. Aparentemente a tecnologia decretará o fim, da inteligência artificial como a conhecemos, tornando os adversários mais imprevisíveis e difíceis do que o habitual. Não foram dadas muitas dicas de como isso funciona, mas de qualquer forma o jogo parece evoluir tudo o que já conhecíamos de Forza.

Em seguida, Minecraft foi anunciado como lançamento do Xbox One. Pode não parecer um anúncio de peso, mas a franquia tem sido uma das mais acessadas na Xbox Live. Rapidamente o foco se voltou para Quantum Break da Remedy.. O game foi apresentado por Sam Lake da produtora, que prometeu revolucionar a forma como jogamos videogames. O trailer mostrou o protagonista Jack e como ele salva uma mulher de um acidente de carro que ficou parado no tempo, causado por uma anomalia temporal. O game é bem curioso e parece ser o tipo de jogo que não vemos com frequência no Xbox.

Outros jogos apresentados foram D4 e Crimson Dragon. O primeiro é criação de SWERY65, o criador de Deadly Premonition. Basicamente é um game que apresenta assassinatos misteriosos para o jogador. A arte é no estilão de Borderlands e o jogo será episódico. Já Crimson Dragon é sucessor espiritual de Panzer Dragon da SEGA, àquele de combates entre dragões alados. O game tem amplo suporte ao Kinect e será exclusivo da plataforma Xbox One.

A Capcom também chegou na apresentação para anunciar a exclusividade de Dead Rising 3. O game terá um novo protagonista chamado Nick Ramos, que deve tentar fugir de uma cidade tomada por zumbis. A pegada parece ser a mesma dos títulos anteriores, ou seja, muitas armas espalhadas pelos cenários e sutis toques de humor. A Capcom também garantiu que não existirão loads durante a partida. O jeito é esperar.

The Witcher 3 foi outro grande jogo da apresentação. Sequencia do RPG de mundo aberto da CD Project, que prometeu combates mais profundos, uma trama não linear e cerca de 100 horas de jogo. O game terá suporte ao sistema de voz do Kinect e ao SmartGlass para gerenciamento do inventário. O game também parece ser muito mais épico que o segundo capítulo. Nada se falou do enredo, mas o trailer empolgou os fãs de RPG.

Titanfall da Respawn Entertainment mostrou uma batalha de ficção científica sem precedentes, colocando humanos contra mechas em ambientes urbanos. Os  produtores não tiveram medo de mostrar que aprenderam bons truques depois de tantos anos com a franquia Modern Warfare (as cenas em 1º pessoa são empolgantes e lembra o jogo da Activision indiscutivelmente). Não foi divulgado data de lançamento.

E por fim, o jogo com o DNA da Microsoft também foi anunciado: Halo. Nada de detalhes adicionais. Será Halo 5? Não há nome definido também. Tudo o que vemos é Master Chief vagando pelo deserto. Foi prometido que o jogo rodará a 60FPS e será o Halo mais bonito já criado.

E a revelação mais esperada do dia: Xbox One chega em novembro em 21 países (apostamos que o Brasil está nessa). O preço lá fora é de US$ 499 e R$ 2.200 no Brasil.

O que vocês acharam da conferência da Microsoft na E3 2013?