Hogwarts Legacy é o maior lançamento global da história da Warner Bros. Games

Quem apostava que a franquia Harry Potter estava morta e enterrada quebrou a cara. A prova disso é que o recente Hogwarts Legacy, o novo RPG de ação de mundo aberto da Warner Bros. Games, está sendo aclamado pela crítica e vendeu, até o momento, mais de 12 milhões de cópias e arrecadou US$ 850 milhões em vendas globalmente nas duas primeiras semanas de lançamento no PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC, marca que supera todos os lançamentos de jogos anteriores da empresa.

De acordo com a Warner, Hogwarts Legacy já ultrapassou os recordes de vendas nas três plataformas em que está disponível atualmente e quebrou recordes de streaming ao se tornar o jogo single-player mais assistido de todos os tempos na Twitch, com 1.28 milhão de espectadores simultâneos no lançamento.

Hogwarts Legacy também está quebrando os recordes da empresa em engajamento de jogadores, com 280 milhões de horas jogadas até o momento. Além disso, houve um aumento no engajamento dos fãs da franquia em geral, com o Wizarding World Digital obtendo um tráfego 300% maior em relação à média mensal normal de visitantes únicos nos primeiros 10 dias de fevereiro.

 

Sobre Hogwarts Legacy

Desenvolvido pela Avalanche Software e publicado pela Warner Bros. Games sob o selo Portkey Games, Hogwarts Legacy é um RPG imersivo, de ação e de mundo aberto ambientado no mundo mágico de 1800. A partir do quinto ano, os jogadores embarcarão em uma jornada por locais novos e familiares, explorarão e descobrirão bestas mágicas, criarão poções, dominarão o lançamento de feitiços, aprimorarão talentos e personalizarão seu personagem para se tornar a bruxa ou bruxo que desejam ser.

Top 6: Jogos para ficar de olho em 2023

O ano de 2023 promete fortes emoções para quem curte jogos eletrônicos. Se o mercado está em um momento de forte expansão e as empresas brigam pela preferência do público, nós jogadores estamos mesmo contando os dias para colocar as mãos em cada um dos jogos prometidos. Naturalmente algumas coisas talvez não fiquem prontas esse ano. Ainda assim, escolhemos seis jogos que devem dar o que falar em 2023.

Confira:

Dead Space

Um dos poucos respiros no gênero horror nas últimas gerações foi Dead Space, o game da Electronic Arts, que colocava o jogador no papel de Isaac Clarke, um engenheiro espacial que deve sobreviver às investidas dos necromorfos. Pois bem, o título terá um merecido remake já no início do ano. De acordo com a EA, o game contará com novas perfumarias, além do esperado tapa gráfico. Ou seja, espere por novas missões secundárias, jogabilidade refinada e áudio 3D. Com certeza esse será um dos games mais aterrorizantes do ano e mal podemos esperar pelos jump scares.

 

Hogwarts Legacy

Por muitos anos os fãs de Harry Potter esperavam um RPG que fizesse jus a obra. Com Hogwarts Legacy, esse sonho pode se tornar realidade em 2023. Desenvolvido como um RPG de ação em mundo aberto, o jogador poderá explorar as masmorras e salas secretas e os jardins da escola dos bruxos. Espere também encarar as terríveis criaturas que circundam o castelo, como dementadores, aranhas gigantes, trolls, centauros etc. Segundo a Warner Games, o título terá uma história inédita, sem ligação alguma com os filmes da franquia. Sabemos que muitos jogos anteriores do universo bruxo desapontaram, mas o trailer nos parece formidável.

 

Resident Evil 4 Remake

Ok, Resident Evil 3 Remake foi decepcionante, contudo podemos dizer que a Capcom ainda tem crédito no mercado graças aos ótimos remakes do 1 e do 2. Dessa vez, a Capcom espera não cometer os mesmos deslizes anteriores, colocando o jogador no papel de Leon em uma vila sinistra enquanto tenta resgatar a filha do presidente. O macete é que agora as coisas parecem mais sombrias do que no título original. Tal como era de se esperar, os ganados terão novos ataques, proporcionando ao jogador maiores desafios e lutas mortais. Ainda assim, os produtores prometem que a essência do clássico estará intacta.

 

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom

A continuação de Breath of the Wild é obviamente um dos jogos mais aguardados do ano, uma vez que deve expandir tudo o que vimos no antecessor. Segundo informações da Nintendo, o título mostrará o mundo de Hyrule se vê sob ameaça de um novo perigo. Poucos detalhes foram revelados, porém após o excelente Breath of the Wild, é absurdo não imaginar que Tears of the Kingdom não seja um dos melhores jogos do ano.

 

Diablo IV

A Blizzard prepara uma surpresa para os fãs de Diablo! O novo game será desafiador, gigante e com possibilidade de exploração mais abrangente. Sim, aqui você não terá um caminho pré-determinado, mas sim áreas abertas repletas de inimigos a serem vencidos. Entretanto, algumas dungeons oferecem ameaças muito poderosas, de modo que o mais sensato é “upar” seu personagem antes de sair loucamente desbravando todos os buracos que vê.

 

Final Fantasy XVI

O produtor Hiroshi Takai assume o desenvolvimento aqui, prometendo entregar as mesmas características que os fãs se apaixonaram no game anterior. Porém ao contrário de um mundo aberto, aqui você terá diferentes áreas para explorar em uma narrativa dividida por capítulos. Isto se deve a como o game é estruturado, uma vez que você vai acompanhar 30 anos da vida de Clive, primogênito do Arquiduque de Rosaria, enquanto observa uma verdadeira revolução no mundo em que vive. Trata-se de uma história de vingança, então espere fortes emoções.

Harry Potter Wizards Unite: “podiam ter esperado mais”

Recentemente a Niantic (Pokémon Go) lançou o jogo Harry Potter: Wizards Unite, que utiliza a mesma tecnologia de realidade aumentada do game dos monstros de bolso e alcançou enorme sucesso entre os fãs do mundo bruxo. Entretanto, nem todos estão convencidos do potencial do game mobile. De acordo com Fernando Rodrigues de Oliveira, diretor de arte digital, o Fernando 3D, um dos principais nomes no universo do design gráfico digital no Brasil, acredita que o título ficou devendo em alguns aspectos.

Após testar o game por um mês, o profissional fez uma análise do desempenho do game e pontuou alguns aspectos que poderiam ser melhorados (ou melhor pensados) para tornar o game ainda mais bem sucedido. Abaixo você confere algumas críticas sobre Harry Potter: Wizards Unite:  e fez uma análise do jogo ao longo deste 1 mês, testando o novo produto em diversos quesitos:

Adesão ao jogo

A primeira CRÍTICA É EM Relação a pouca adesão do game por parte dos jogadores. O desenvolvedor faz uma comparação com o desempenho dos primeiros dias de Harry Potter e Pokémon, visto que as duas franquias são fenômenos de público e audiência.

“Pode dizer-se que este novo jogo da Niantic é um sucesso, embora em relação a adesão inicial esteja ainda longe dos números alcançados pelo Pokémon GO na sua estreia. O jogo alcançou nos Estados Unidos 400 mil downloads nas primeiras 24 horas, já o Pokémon GO atingiu no mesmo período 7,5 milhões de downloads. A razão disso pode ter uma explicação simples: a comunidade do Pokémon é muito maior. Embora Harry Potter seja uma saga de sucesso mundial, Pokémon enquanto franquia é não apenas mais extenso como sempre teve maior foco em jogos.

Marketing

O especialista também aponta falhas no marketing: “Na minha visão, o jogo “Harry Potter: Wizards Unite” faltou um marketing mais preciso. Enquanto Pokemon GO atacou por tudo quanto é lado no marketing, o “Harry Potter: Wizards Unite” teve poucas menções, tendo como público alvo mais os fãs dessa saga e menos o público em geral.

Visual e gráficos

A tecnologia de renderização com a realidade aumentada ainda não é 100% natural. Ao contrário do Pokémon GO, estamos lidando com fisionomias humanas e não de “animais imaginários” como são os Pokemons, em que já se espera que pareçam não naturais. Mas mesmo assim, os animais ‘imaginários’ de Pokémon não fazem você mergulhar no jogo e comprar totalmente a ideia da realidade aumentada, não te dá a sensação de estar dentro do jogo de fato.

Os gráficos de Harry Potter: Wizards Unite estão bem acabados, seja para as artes dos personagens que aparecem no diálogo e que já são conhecidos do público, ou para os modelos 3D que surgem durante as missões. No entanto, isso também é dependente de ter um aparelho que suporte as especificações máximas do jogo.

Jogabilidade

“O jogo tem personalidade própria e é bem fiel ao conteúdo original dos livros e filmes já lançados do bruxo, mas a jogabilidade deu o que falar, pois deixou a desejar. Uma certa complicação na interação com as batalhas e também decepcionou muita gente. O jogo é bem lento para abrir, e até certos ponto isso é influenciado pela velocidade da conexão à internet até em país com a internet de primeiro mundo. Imagina aqui no Brasil…

A Niantic procurou ir além do Pokemon GO e fazer muito mais. Em Harry Potter Wizards Unite você não interage apenas no mapa, enquanto captura criaturas e luta contra bruxos das trevas, também há muitas outras atividades a se fazer no menu. O jogo já vem com suporte a lista de amigos, perfil completo para personalizar, inclusive com foto e filtro que pode ser aplicado em sua imagem. Há missões, coleções de adesivos, entre outros elementos interativos que te permitem ir além de apenas andar pelo mapa usando o GPS do jogo e a interatividade da realidade aumentada, mas repito, deixou a desejar porque nem sempre essas interações do usuário com o jogo são fluidas”.

As magias são feitas com toques na tela e gestos com o próprio celular, que fazem com que seus poderes de bruxos sejam ativados. Nem todas as funções estão disponíveis no lançamento.

Avaliação final de Harry Potter Wizards Unite 

Fernando 3D acredita que o jogo ainda tem muitos pontos a melhorar para ser excelente e que o lançamento apressado pode ter prejudicado a jogabilidade:

“Poderiam esperar mais um pouco para o lançamento e melhorar alguns pontos cruciais para um jogo. Do jeito que está, ele não tem tanto apelo ao usuário a ponto de o tornar viciante, e nem muito menos se sentir integrado com a realidade aumentada”.

“A Niantic poderia ter revisto a questão da jogabilidade e do ‘peso’ do jogo, que carrega lento muitas vezes. Quiseram trazer pra “realidade” o mundo do Harry Potter, mas o mundo de Harry Potter e a sua história teve que ser explicado em 8 filmes. Agora imagina explicar todo aquele mundo em apenas um jogo só e tudo de uma vez? Complicado. Logo é um jogo mais voltado para fãs do bruxo e que estão familiarizados com o universo de Harry Potter do que o público em geral, o que explica uma adesão inicial muito menor”, conclui.