Quem não se lembra de casos de abusos sexuais no metrô de São Paulo, ocorridos no início do ano? Pois é, a repercussão foi grande e levou a discussão às massas, pois diariamente muitas mulheres sofrem abusos no transporte público e aguentam essas mazelas caladas.
O episódio serviu para melhorar em partes a segurança do Metrô (ou será que foi por causa da Copa?) e para a criação do jogo Ataque às Mulheres, do desenvolvedor André Kishimoto. O game foi lançado para web browser (requer Unit webplayer) e pode ser acessado gratuitamente.
O jogo foi lançado em abril e está disponível nos idiomas inglês e português. Ataque às Mulheres foi bastante influenciado pela pesquisa SIPS/Ipea. No game o jogador controle um homem ou uma mulher que embarcam em um Metrô e tem 30 segundos até a próxima estação para decidir se vai atacar ou não uma das passageiras. Se o jogador decidir atacar uma das passageiras, a vítima dá um grito e é “fim da linha” para o jogador.
Se o jogador não atacar ninguém, o personagem desembarca na estação sob comemorações e aplausos do jogo. O objetivo com o jogo era de fazer os jogadores pararem por um momento e pensarem sobre os problemas de violência, os erros dos resultados e a reação das pessoas nas redes sociais. Confira a página do game no Facebook.
Importante mencionar que o autor optou pelo termo “ataque” por não querer influenciar ou distorcer a interpretação dessa ação (que fica por conta do jogador), como pode ocorrer em gráficos, porcentagens, artigos e conclusões resumidas e perguntas sem contexto.
Ataque às Mulheres
Quer jogar? Clique aqui e comece agora (requer Unit webplayer)