Games sobre a Guerra dos Farrapos chega para Android e PC

Guerra dos Farrapos

Muitas empresas e analistas de mercado já apontam que os jogadores brasileiros apreciam muito os games que tenham a ver com a cultura de nosso país, vide a bela repercussão que Erinia causou em 2004, por exemplo. É evidente que os jogadores brasileiros sentem alguma empatia com jogos que retratam de alguma forma o nosso país.

É justamente visando esses jogadores, e para contar um trecho importante de nossa história, que o pessoal do curso de Jogos Digitais da Faculdade de Tecnologia (FATEC) de São Caetano do Sul, SP, desenvolveram dois jogos que contam trechos da Revolução Farroupilha: A Irmandade dos Farrapos e Piratini. Os projetos foram desenvolvidos sob orientação da professora Érika Caramello, co-fundadora da 8D Games.

Os desenvolvedores de jogos, muitas vezes, só repetem aquilo que veem nos jogos de estúdios estrangeiros. Mas a história do Brasil é rica e vários episódios dela podem render bons games“, afirmou a professora Érika sobre a importância dos projetos.

O primeiro é um game online de plataforma que narra a história de um soldado revolucionário que luta contra as forças do império para concretizar os objetivos da Revolução Farroupilha, também conhecida como Guerra dos Farrapos, o movimento separatista que eclodiu no Rio Grande do Sul entre os anos de 1835 e 1845. O game possui três fases e está disponível em site próprio.

O segundo game chama-se Piratini e está disponível para smartphones e tablets com o Android. O título desafia o jogador a acertar alvos inimigos antes dos soldados imperiais, que foram retratados como caixas. O game possui duas versões: 1 versão Lite gratuita (com uma fase do jogo) e outra completa (com as três fases do jogo) por US$ 1 no Google Play.

De acordo com os idealizadores, a escolha da Revolução Farroupilha como tema dos projetos se deu pela grande quantidade de documentos sobre este período histórico e a importância na história do Brasil. Todo o material disponível facilitou a criação do jogo, deste modo, os desenvolvedores puderam retratar em detalhes as vestimentas, cenários e a música gaúcha da época.

Agora é ver como a comunidade brasileira reage com mais um game retratando ua pouco da história nacional. Ao menos temos certeza que os jogadores gaúchos mais fervorosos vão dar uma olhada nesses projetos.

Ragnarok Online: ainda existe isso no Brasil?

Ragnarok Online
Febre no início do século XXI, Ragnarok Online conquistou muitos fãs aqui no Brasil. O game praticamente moldou a jogatina online em nosso país e levou muita gente para as LAN houses, movimentando muito dinheiro por aqui. Passado alguns anos, os jogadores tem à sua disposição uma grande variedade de títulos MMORPG (muitos deles tecnicamente superiores ao jogo da Level Up!), fazendo com que Ragnarok Online fosse relegado ao fatídico esquecimento.

Hoje vamos publicar o texto cedido pelo jornalista Renan Biazotti, 24 anos, que dissertou sobre o passado deste game tão icônico no cenário dos games online no Brasil e como o produto manteve-se vivo no coração dos fãs:

“Ragnarok Online foi um dos MMORPGs mais jogados no Brasil, isso é incontestável, principalmente no início dos anos 2000. Esse game de gráficos simplórios mexeu com a vida de muito gamer por aí e abriu as portas para uma infinidade de outros jogos onlines aportarem em solo brasileiro. Mas e hoje? Como está o famoso (ou nem tanto) Ragnarök Online?

Sem dúvida o prestígio já não é mais o mesmo. Nem a Level UP! Games (a controversa Lug) está dando tanta bola para o game que a tornou conhecida no Brasil. Muitos outros lançamentos, com gráficos 1.000 vezes melhores (no mínimo), tomaram a cabeça da empresa. Mas será que o tempo do Ragnarök acabou? Será que não existe mais espaço para gráficos 2D no século XXI?

Com certeza existe. Ragnarök pode não ser mais o furacão que abalou a net brasileiro em tempos atrás, mas com certeza mantém a força de players veteranos, que até hoje se dedicam a “upar” seus personagens e perseguir as famosas e cobiçadas cartas de MVP e itens divinos (vendendo itens por quantias astronômicas, que ultrapassam os milhares). E no Brasil? O jogo continua forte, e isso é graças aos servidores privados.

Quando a Lug passou a cobrar para se jogar o Ragnarök e alguns grupos de fanáticos lançaram emuladores para o game, o cenário nacional se modificou de uma forma definitiva. Hoje os servers privados (não-oficiais) possuem mais de 50% da parcela de players em atividade. E eles não param, mesmo com o lançamento de um servidor gratuito pela Level Up! Um exemplo é o servidor RagnaQuest que foi lançado há menos de duas semanas.

O RagnaQuest apresenta todas as características que transformaram os privados em atrações à parte do servidor oficial. É mais fácil de evoluir, de conseguir itens e cartas e muitas outras coisas. É uma prova de que o Ragnarök Online continua vivo no Brasil! Diferente, menor, mas ainda assim conquistando jogadores em todos os cantos das terras verde e amarelas”.

E aí? Você ainda joga Ragnarok Online?

Diablo III na faixa? Blizzard lança Diablo III Starter Edition

Diablo III Starter Edition

Ótima iniciativa da Blizzard: a publisher anunciou o lançamento da versão Diablo III Starter Edition, que permite que todos possam desfrutar da terra de Santuário gratuitamente antes de confirmar a compra no site da Blizzard ou nos varejistas. Vale lembrar que os outros dois peso-pesados da Blizzard – WoW e Starcraft – também já tinham uma versão Starter Edition.

De acordo com a produtora, os jogadores terão o direito de jogar até a fase do Rei Esqueleto no ato I e consiga avançar até o nível 13. Para ter acesso ao game, os jogadores devem acessar suas contas na Battle.Net e ir até a seção “Seus Jogos”.  Usuários sem conta no site só precisam fazer o cadastro e o game estará disponível automaticamente na conta.

É claro que por se tratar de uma versão Starter, os jogadores encontrarão algumas restrições durante o game. A intenção é que os jogadores experimentem o jogo antes de decidir se vale o upgrade para a versão definitiva do game.

Mais informações sobre a versão Starter Edition e os recursos disponibilizados podem ser acessados no site da Blizzard na seção Perguntas e Respostas. Só nos resta saber se a nova postura da gigante vai desviar o foco das atenções que League of Legends ganhou nos últimos dias. Só para não esquecer, o trailer de Diablo III é animal!