ESA ataca autor de estudo sobre games, pesquisador se defende

A organização Entertainment Software Association (ESA), que zela pela indústria gamer, se antecipou e desferiu críticas contra um novo estudo antes que seus resultados fossem liberados.

De autoria de Douglas Gentile, do Laboratório de Pesquisa de Mídia da Universidade do Estado de Iowa, nos Estados Unidos, a pesquisa tenta relacionar videogames e problemas mentais em crianças.

Segundo a ESA, Gentile tem uma longa história de ataque aos videogames baseado em afirmações que costumeiramente são alvo de muita crítica. Em contato com o site Gamasutra, o pesquisador disse estar surpreso por ser taxado de anti-game e afirma que é um jogador e que já divulgou estudos que apóiam os efeitos positivos dos games.

“Meu posicionamento é e sempre foi que os jogos são poderosos, e que podem ter muitos efeitos. Alguns destes efeitos são benéficos, outros podem ser maléficos”, explicou defendendo que os efeitos variam de acordo com tempo gasto nos jogos e características do jogador.

O que você acha disso? A ciência precisa continuar estudando os games ou este tipo de assunto apenas aumenta o sensacionalismo?

[Via Gamasutra]

Autor: Dolemes

David de Oliveira Lemes | @dolemes | Editor do GameReporter e do GameOZ. Professor da PUC-SP e consultor na área de educação e tecnologia.

3 comentários em “ESA ataca autor de estudo sobre games, pesquisador se defende”

  1. A ciência deve continuar pesquisando os jogos, o problema é apenas quando os resultados das pesquisas são tendenciosos ou manipulados.

  2. Então, melhor um cientista que vai realizar pesquisas e coletar dados quantitativos para fazer apontamentos que até possam servir de medida para melhorar os games do futuro do que esses nossos políticos q saem inventando projeto de lei absurdo sem nem ao menos ter conhecimento ou pesquisas sobre o que inventam em suas mentes brilhantes e adotam como verdade absoluta no mundinho deles…

    O que seria do mundo se a medicina ignorasse que drogas têm efeitos colaterais? O remédio foi criado para curar e não para piorar ou matar alguém mas hoje já se sabe que isso é possível e que varia de usuário para usuário, logo porque não conhecer além dos benefícios os possíveis malefícios dos jogos também, isso serve para amadurecer e melhorar a postura dos fabricantes e consequentemente melhora a imagem dos games para a parcela da sociedade que ainda encara eles como os "bruxos" da nossa geração.

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