Os Piores Jogos do Mundo #04: Night Trap, o game que já nasceu trash

Era o auge da guerra dos consoles 16 bits. A SEGA era a primeira empresa a desafiar a Nintendo com chances reais de vitória. Cada uma apostava em games que mostrassem ao jogador o quanto sua plataforma era diferenciada e superior ao concorrente. Eis que a SEGA decidiu que o Genesis precisava de mais poder do que seu concorrente. A grande tendência para a época se revelava os CDs como nova mídia padrão, substituindo os cartuchos, pois eles eram mais baratos e fáceis de fabricar. A SEGA se antecipou aos concorrentes e trouxe para o Genesis o acessório SEGA CD ao final de 1991. Parecia uma vitória brilhante.

Mas para vender acessórios, era necessário criar jogos que mostrassem para que ele servia e foi aí que surgiram os famigerados interactive movies (ou FMV), games com estética de filmes, algo que um cartucho da época era incapaz de fazer. Infelizmente esse tipo de jogo não se tornariam populares por sua qualidade, mas sim pela atuação vergonhosa dos atores e conceitos terríveis. Um dos jogos que selariam a má fama do gênero e causaria uma revolução na indústria dos jogos eletrônicos seria justamente o Night Trap, o nosso game do dia.

Lançado em 1992 pela própria SEGA, Night Trap tinha a missão de mostrar o poderio do recém-lançado SEGA-CD. Ele foi, aliás, o primeiro filme interativo do sistema. Entretanto seu desenvolvimento remete ao histórico crash dos videogames de 1983. Nolan Bushnell, fundador da Atari e outros desenvolvedores mantinham a esperança de que a indústria fosse se recuperar, mas para isso seria necessário que ela fosse reinventada, oferecesse mais do que os jogadores estavam acostumados a ver. Nesse ínterim, Bushnell e Tom Zito (outro desenvolvedor da época) foram apresentados a um dispositivo capaz de reproduzir até quatro vídeos em VHS simultaneamente. O dispositivo era conhecido como NEMO (Never Ever Mention Outside). A ideia seria intercambiar as cenas de acordo com a vontade do usuário com apenas um comando.

 

A ideia por trás do jogo

A equipe precisava criar uma demo para apresentar a Hasbro, uma das possíveis investidoras do projeto. Assim surgiu o conceito de que o jogador deveria monitorar câmeras de vigilância para descobrir algum crime, o que deu origem ao jogo demo Scene of the Crime, em que o jogador deveria descobrir o responsável pelo sumiço de dinheiro. Stephen Hassenfeld, CEO da Hasbro na época, ficou encantado com o projeto e autorizou um generoso investimento para o desenvolvimento da tecnologia e novos games.

A primeira ideia foi criar um game interativo licenciado do filme A Hora do Pesadelo, porém o acordo foi por água abaixo, o que levou a equipe de Tom Zito a se decidir por apostar no conceito de um ambiente bem vigiado sendo invadido por bandidos. Daí surgiu a ideia de que a casa de um bilionário guardava dinheiro e uma gangue de ninjas tentaria assaltar o imóvel, porém teriam seus planos frustrados pela filha do bilionário e seus amigos que estavam dando uma festa. A Hasbro estava preocupada com a possibilidade de o público ficar insatisfeito dada a violência que um roubo pode causar. Então a equipe da Digital Pictures decidiu substituir os ninjas por vampiros, que ao invés de dinheiro estava atrás de sangue!?

O atores foram contratados e os desenvolvedores foram orientados pelo diretor James Riley sobre o desenvolvimento esperado. Em apenas 16 dias as filmagens foram feitas e o trabalho de montagem levou apenas seis meses para dar cara de videogame. Apesar dos problemas de produção, os obstáculos foram superados e Night Trap estava pronto para chegar ao NEMO (rebatizado como Control-Vision) em 1989, junto de Sewer Shark, outro projeto da Digital Pictures. Entretanto, para desapontamento da equipe, a Hasbro decidiu cancelar o hardware devido aos altos custos de produção.

Em dado momento foi sinalizado que a Sony poderia comprar os direitos do game para lançar no sistema Super NES CD-ROM, porém o acordo não vingou. Zito então se aproximou da SEGA, que parecia mesmo disposta a lançar um leitor de CD para o Genesis. Os direitos de distribuição passaram para a companhia japonesa e o game passou do formato VHS para o CD em pouco tempo. Cinco anos após sua criação, Night Trap finalmente fora lançado em 1992.

 

O gameplay segue a linha do enredo

Qual não foi a surpresa dos jogadores do SEGA-CD ao colocar o disco para rodar ao perceber que a aventura era extremamente desinteressante. Aqui você toma o papel de um agente especial que deve monitorar uma mansão cheia de garotas em poucas roupas. Ao todo são seis ambientes a serem monitorados. O objetivo é ativar armadilhas para capturar qualquer um que ameace a segurança das garotas, tomando cuidado para não prender as garotas ou outros agentes por acidente. Outra coisa a se fazer é prestar atenção nas falas das moçoilas a fim de obter pistas e entender a história. Você é livre para trocar a visão da câmera a todo momento. O game tem todo o jeitão de filme B com humor pastelão e atuações debochadas. Esse é o ponto positivo (se você gostar desse tipo de filme).

Os problemas começam ao analisar os aspectos técnicos: o gameplay é realmente muito ruim. As armadilhas eram realmente pouco responsivas, de modo que o jogador somente pode ativá-las quando o código de acesso estiver correto. Existem seis códigos de acesso e eles mudam constantemente. Para descobrir o código correto você deve prestar atenção nas falas dos personagens, o que obriga o jogador a levar a sério uma trama completamente nonsense. Se você não levar as coisas a sério é extremamente difícil prosseguir no game. São 90 minutos de puro pastelão e controles disfuncionais.

Neste momento você deve estar pensado “mas, ei, este jogo nem é tão ruim. Nem mesmo é um verdadeiro videogame”. Ao olhar as notas de Night Trap, fica claro que o jogo não foi mal recepcionado pela crítica. O que elege o game como um dos piores do mundo não são os controles ruins, dificuldade desbalanceada ou as atuações risíveis, mas sim seu legado na cultura pop. Night Trap foi um dos jogos que culminaram na criação do ESRB, órgão que regulamenta os jogos eletrônicos por faixa etária.

 

Mulheres nuas, vampiros e a ira do Senado

Aquele que parecia apenas mais um jogo tosco da SEGA logo se viu alvo do senado americano que na época estava de olho em jogos considerados violentos, tais como Doom e Mortal Kombat. No caso de Night Trap, os políticos americanos não viram com bons olhos uma casa repleta de mulheres seminuas sendo atacadas por vampiros. De acordo com os senadores, a semi-nudez era desnecessária e o grafismo era muito real, podendo assustar crianças. Lembre-se que nos anos 90 os videogames eram considerados meros brinquedos. O Estado acreditava que os jogos eletrônicos deveriam ser regulamentados antes que a mente das crianças fossem danificadas permanentemente.

Ainda que a SEGA e a Digital Pictures tivessem reclamado bastante das acusações, a pressão pública e uma esperta edição de vídeo colocou a percepção pública contra Night Trap. Uma garota sendo atacada por vários homens no jornal da noite não era nada legal de se ver, pior ainda se tais imagens fossem a reportagem do mais novo game que seu filho estava vidrado. Assim, a SEGA foi obrigada a tirar Night Trap do mercado.  Posteriormente ele voltaria às lojas com versões para SEGA CD 32X, 3DO, PC e Mac, porém a percepção pública era de que o game era um festival de monstruosidade e violência. Já os 400 mil jogadores que compraram o game sabiam da verdade: Night Trap valia mais pelo valor histórico do que pela sua qualidade em si.

 

O legado de um “filme B”

Em 1993 o senado venceu a disputa contra os videogames e pouco depois decidiu-se pela criação da ESRB (Entertainment Software Rating Board), que ditaria quais games podem ou não ser jogados por crianças. Anos após seu controverso lançamento, Night Trap foi eleito um dos piores jogos de todos os tempos pela revista EGM. Já o site GamesRadar disse em 2014 que o título era mais parecido com um teste de paciência do que com um videogame. Qualquer lista de piores jogos do mundo acabam mencionando Night Trap, seja pelos aspectos técnicos ou pela polêmica que ele esteve envolto. Concluímos que se as críticas não foram tão ruins na época é devido ao fato de que para a época ele realmente parecia algo inovador, não apenas um protótipo.

Night Trap pode ser redimido pelo fato de ter pavimentado terreno para um novo gênero de games menos interativos. Até mesmo podemos citar ele como fonte de inspiração para Five Nights at Freddy’s e uma dúzia de jogos em que o jogador é mais espectador do que atuante. Recentemente saiu uma versão comemorativa dos 25 anos do jogo para Xbox One e Playstation 4, que a exemplo do original, deve ser evitada, a menos que você não tenha dó do seu dinheirinho.

 

Abaixo tem um vídeo de Night Trap:

 

Os piores Jogos do Mundo #03: E.T. the Extra-Terrestrial, o game que enterrou o Atari 2600

Quando se fala de jogos ruins, nenhum é mais emblemático do que E.T. the Extra-Terrestrial, do Atari 2600. A rejeição pelo título foi tão grande que ele se tornou símbolo do crash dos videogames e em como a indústria pode ser frágil se ela servir apenas interesses de empresários, ignorando os anseios dos consumidores. Hoje vamos falar daquele que é eleito por muitos como “o pior jogo” da história”.

Steven Spielberg já era um diretor de sucesso antes de criar E.T., já tendo dirigido os megassucessos Tubarão e Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida. Não foi uma grande novidade quando Steve Ross, CEO da Warner Communications da época (empresa detentora da Atari), mediou um acordo com Spielberg e com a Universal para produzir um game baseado no filme. As expectativas eram as mais altas, pois o filme fez um caminhão de dinheiro, batendo todos os recordes de bilheteria da época.

Um projeto envolto em problemas

As coisas já não começaram bem para o projeto. É sabido que Ray Kassar, CEO da Atari considerava estúpida a ideia de fazer um game de ação inspirada num filme. Todavia, o projeto manteve-se de pé, afinal o acordo com a Universal custou cerca de US$ 20 milhões dos cofres da Atari e restituir essa grana era uma prioridade. Coube a Howard Scott Warshaw a tarefa de programar o game. O problema é que Warshaw pôde contar somente com o auxílio de um assistente e a Atari estipulou um prazo de entrega do game de apenas cinco semanas para poder aproveitar o período de fim de ano, um prazo extremamente curto. Como comparação, Raiders of the Lost Ark, outro game criado por Warshaw, teve sete meses de desenvolvimento.

Com o prazo curto, Warshaw teve de criar algo simples, cortando diversas ideias que chegavam a todo momento. Os executivos da Atari queriam fazer algo ao estilo de Pac-Man, mas Warshaw queria fazer algo mais original, mais próximo da emoção transmitida no filme. Entretanto, ele mesmo viu que o prazo inviabilizaria fazer algo mais complexo. Assim, o designer decidiu por fazer um game em que o jogador controla o E.T. e o objetivo é encontrar três peças que formam um telefone interplanetário para fugir da Terra.

Scot Warshaw

A jogabilidade por si só é bem simples, basta coletar alguns artefatos em seis cenários simples, desviando de buracos. Alguns desses buracos, aliás, podiam esconder itens que ajudariam o jogador. Coletar os objetos era uma tarefa simples, de modo que a única preocupação do jogador era com o tempo se esgotando e com a energia que se esgotava a ada movimento. A energia poderia ser restabelecida ao coletar as “Reese’s Pieces”. Ao coletar tudo, o jogador pode ir para a aeronave e ir para casa. Inimigos mesmo eram representados por agentes do FBI e por cientistas.

Warshaw conseguiu lançar o projeto no tempo estabelecido e a Atari apostou que as vendas do jogo seriam enormes e acabou por enviar para as lojas cerca de cinco milhões de unidades. Infelizmente para os executivos, E.T. se mostrou um fiasco, devido à péssima qualidade do produto. As conversas nos corredores das escolas era que o game era terrível e logo os jovens o evitaram mais do que tomar vacina. Ao final da época de Natal, a Atari teve de receber de volta cerca de 3,5 milhões do cartucho que ficaram estocados nas lojas. O desespero chegou a tal ponto que lojistas chegaram a vender o produto por preços risíveis e ainda assim não conseguiam se livrar dos estoques. A vergonha foi tanta que a Atari pegou essas cópias não vendidas e resolveu escondê-las em um aterro no Novo México, diziam as lendas.

Por que deu errado

A verdade deve ser dita: E.T. não é nem de longe o pior game já criado. Ele é realmente entediante e pouco desafiador, porém mesmo no Atari haviam produtos piores. Os motivos que o tornam elegível ao posto de um dos piores games do mundo é o legado que ele deixou: destruiu a reputação da Atari e acabou com os planos milionários da companhia.

Outro motivo de aponta-lo como um lixo imundo, é que a dificuldade chegava a ser injusta com os jogadores. São muitos buracos em determinados cenários e o tempo de conclusão é tão baixo que torna a tarefa de encontrar as peças do telefone quase impossível. Ao cair em um buraco, é realmente difícil sair dele, pois o jogador deve pressionar o botão vermelho enquanto segura o controle, porém o personagem deve estar em uma ponto muito específico do cenário. Chega a ser frustrante. Agora imagine que se um mísero pixel do E.T toar o buraco ou algum homem tocar a criatura, ele cai no buraco. Sim, você vai cair muitas vezes, tornando a jogatina bastante repetitiva.

Os visuais também são bem pobres. Mesmo no Atari já haviam games com cenários mais bem desenvolvidos, tais como Solaris, Pivate Eye e Robot Tank. A impressão que se tem é que Warshaw estava sem criatividade no momento de desenhar os cenários. Mas tudo se justifica pelo curto prazo que o designer teve para criar tudo do zero. Além dos cenários, a música também é bastante enjoativa e conta com um tune desagradável. Claro, conforme já dissemos, haviam games muito piores do que E.T., e, se serve como redenção, é um dos poucos que não sofrem com bugs que o tornem injogável. Mas ainda assim, o game é bem enjoativo e deve ser evitado.

O legado de um jogo ruim

Talvez toda a fama do game se deve a lenda urbana dos cartuchos enterrados e ao fato de que em apenas poucos meses após seu lançamento, a indústria de jogos eletrônicos enfrentou um revés incrível, fazendo com que a Atari acumulasse dívidas e fosse motivo de desconfiança de toda a comunidade. Em uma matéria para o New York Magazine, o jornalista Nicholas Pileggi disse que o game era uma completa derrota criativa.

Anos depois, já em 2014, realizou-se uma escavação no Novo México para descobrir se a lenda dos cartuchos enterrados era real. Bingo! Milhares de cartuchos estavam mesmo enterrados, junto de pilhas de material de marketing e outros jogos malsucedidos do Atari 2600. Em uma lista da GamePro, E.T. foi listado como um dos 52 jogos mais importantes de todos os tempos devido ao seu papel no crash dos videogames e na derrocada da Atari. Foi o único título a entrar na lista por um motivo negativo.

Abaixo tem o comercial de E.T. the Extra-Terrestrial:

Os Piores Jogos do Mundo #01: Beat ‘Em & Eat ‘Em, o jogo mais nojento do Atari

Hoje vamos inaugurar uma nova série no GameReporter, uma especie de retroanalise, porém ao invés de falar sobre jogos clássicos, nesta sessão vamos falar sobre os jogos mais infames e criticados do mundo, abordando diferentes aspectos da produção e o que deu tão errado. O primeiro da nossa lista é um dos jogos que mais receberam críticas negativas desde seu lancamento: Beat ‘em & Eat ‘em, do Atari 2600.

A publisher Mystique era uma pequena produtora de jogos cujo foco eram os erogames (os jogos eróticos), tendo lançado diferentes games ao longo de sua existência, quase todos massivamente criticados. Um dos mais infames e controversos de seu portfólio viria a ser Beat ‘em & Eat ‘em, lançado em 1982 exclusivamente para o Atari clássico. O título praticamente redefiniu o termo conteúdo ofensivo.

Ponto positivo: a capinha deixava claro que o jogo tinha conteúdo adulto.

Beat ‘Em & Eat ‘Em coloca o jogador no controle de duas mulheres nuas na frente de um prédio. No topo do edifício está um homem praticando autoestimulação manual de seu órgão genital até alcançar o auge da excitação sexual. O objetivo é aparar o sêmen do homem antes que ele toque o solo. Sim, o jogo apresenta um indivíduo em flagrante atentado ao pudor e duas mulheres dispostas a degustar o fluído.

O sêmen cai em gotas e o homem fica se movendo de um lado a outro do cenário, de modo que as mulheres devem correr de um lado a outro para completar os níveis. Conforme vai avançando a velocidade aumenta, de modo que a dificuldade fica maior. Ao chegar aos 69 pontos, voce ganha pontos extras.

O jogo foi inspirado nos jogos Kaboom! e Avalanche, porém com controles extremamente mal otimizados, de tal modo que é até difícil controlar a movimentação das personagens. Como se não bastasse, os gráficos do jogo são bem pobres, mesmo para a geração do Atari.

O que deu a péssima fama a Beat ‘em & Eat ‘em não foram os gráficos ou os controles deficientes, mas sim a temática amoral. Seria impensável que alguém lançasse um game com esse mesmo viés nos dias atuais (ou não?). Seja como for, mesmo naqueles anos a Mystique nao saiu ilesa do lançamento controverso: o título recebeu críticas terríveis nos veículos especializados e reclamações dos pais.

Por mais incrível que pareça, o relativo sucesso comercial e fama do jogo foi alcançada justamente pelas diversas reclamações que o jogo recebeu. O velho caso de produtos que recebem demasiada atenção involuntária e gerou a curiosidade da comunidade. Atualmente Beat ‘em & Eat ‘em alcançou o status de raridade entre colecionadores, podendo ser vendido por alguns milhares de dólares.

Porque é tão ruim:

Após o lançamento, os veículos de comunicação da época apontaram que o game nao apenas tinha um conceito nojento e ofensivo, mas também bastante pervertido. Não ajudou o fato de a jogabilidade se tornar enfadonha após alguns minutos de jogatina. As mulheres devem estar no ângulo exato para aparar o sêmen, tornando a jogabilidade difícil nos níveis mais altos.

Se houvesse qualquer grau de originalidade, poderia-se acrescer alguns pontos na nota final, mas na verdade Beat ‘em & Eat ‘em é apenas um plágio de Kaboom! Assim, temos um pacote completo para formar um jogo pronto para desagradar qualquer um, mesmo os jogadores mais tolerantes: uma premissa ruim, pessima jogabilidade e gráficos ruins. Até mesmo a arte de capa reflete a falta de bom senso da Mystique.

Vale ainda dizer que na época em que Beat ‘em Eat ‘em o Atari já sofria pelo acúmulo de péssimos games em seu portfolio como o famoso E.T e o pornográfico Custer’s Revenge (também da Mystique). Esses jogos acabaram por contribuir com a fama negativa dos jogos eletrônicos que desencadeou no desinteresse da comunidade e no consequente Crash dos Videogames. Mas essa é uma história para o futuro.

Abaixo tem um vídeo de Beat ‘em & Eat ‘em: