Clássico Tribal Wars comemora uma década

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O clássico de estratégia da Innogames Tribal Wars completou neste mês 10 anos desde seu lançamento. Para comemorar o feito, a desenvolvedora lançou várias novidades para manter o público entretido. Entre as novidades estão a possibilidade de conferir como o game era em seus primórdios, além disso, os jogadores poderão encarar missões especiais em três diferentes eras do game, cujas ganharão recursos adicionais.

Os jogadores podem conferir os primórdios do jogo até o final de junho. Isto deve dar uma ar de nostalgia aos jogadores que estão com o game a mais tempo e puderam acompanhar as mudanças ao longo dos anos. Tribal Wars foi criado pelos irmãos Hendrik e Eike, além do amigo Michael Zillmer, que procuraram criar um game online que atendesse as perspectivas dos jogadores. Como não encontraram, criaram o Tribal Wars e posteriormente a produtora Innogames.

De acordo com a Innogames, Tribal Wars conta com 50 milhões de jogadores cadastrados, sendo o principal título lançado pela produtora alemã. O game permite que o jogador tome o controle de uma pequena aldeia e deve solidificá-la através do tempo até transformá-la em um império a ser temido pelo resto do globo.

Uma parte da comemoração pelos 10 anos na ativa é o lançamento de um vídeo comemorativo, onde o time da Innogames agradece aos jogadores que tornaram o game no que é hoje. O fundador da Innogames até faz uma aparição para falar sobre fatos que marcaram a história do game.

“Esperamos chegar a 50 milhões de registros nas próximas semanas. Todos os dias, mais de 10 mil novos jogadores entram no jogo e quase todos eles são atraídos por meio da propaganda boca-a-boca. Isso mostra que apesar de não ter sido originalmente planejado para ter esse sucesso e longevidade, ainda é atraente para novos jogadores”,  revela Hendrik Klindworth.

Abaixo você confere o vídeo de comemoração dos 10 anos de Tribal Wars:

Review: Logitech Optical Gaming Mouse G400

Optical Gaming Mouse G400

É bem difícil encontrar um mouse decente para jogos hoje em dia. Em geral os jogadores acabam utilizando mouses comuns porque a maioria dos produtos lançados no mercado que são chamados de “mouses para gamers” são caros demais e prometem mais do que cumprem. Um dos raros casos de mouse dedicados aos jogos eletrônicos que deu certo foi o MX-500 da Logitech.

Ainda hoje tem muitos jogadores espalhados pela internet que se lembram do produto com carinho. Para relembrar tal sucesso e abastecer esse nicho de mercado, a Logitech lançou no Brasil em meados de maio o G400 Optical Gaming Mouse. Este brinquedo pode ser considerado um sucessor espiritual do MX-500 graças aos recursos e design. Nós testamos o novo mouse e agora vamos dar nossas impressões sobre o produto que promete o maior controle de nível DPI possível. Como se não bastasse, o mouse executa até mil movimentos por minuto e possui vida útil estimada de 10 milhões de cliques, o que garante muito tempo de utilização por parte dos jogadores.

A primeira impressão que o mouse deixa é de conforto: ele se ajusta muito bem na mão direita, além do mais ele é bem robusto, se adequando a diferentes tamanhos das mãos dos usuários. Ao todo o G400 conta com oito botões: os tradicionais cliques direito e esquerdo, três botões próximos a rolagem e mais dois que ficam posicionados na lateral esquerda. O fio é cumprido, cerca de 2 metros, permitindo bastante liberdade de movimentação ao jogador. Além disso, o cabo é 25% mais leve que o de mouses convencionais para garantir agilidade dos movimentos.

O nível DPI pra quem não conhece é justamente a sensibilidade do mouse ao arrastá-lo em determinada direção. E é exatamente essa a função dos três botões próximos à barra de rolagem. Tal controle de DPI é ideal para se adequar ao diferentes tipos de jogos, por exemplo, jogos de FPS que demandam mira mais precisa como Battlefield e Crysis. Nestes casos basta deixar o mouse no nível de sensibilidade mais reduzido para evitar movimentos não intencionais. Por outro lado, jogos que demandam movimentos mais rápidos do jogador podem ser desfrutados sem grandes dificuldades, bastando ajustar a sensibilidade no nível mais alto.

O primeiro botão (acima da barra de rolagem) aumenta a sensibilidade, o botão abaixo da barra a diminui e por fim o terceiro botão mais abaixo serve para manter o DPI no padrão normal de todos os mouses (exatamente 800 DPIs). De acordo com a fabricante, o G400 possui quatro níveis de controle que varia de 200 a 3600, o que significa que dá para configurar os níveis da melhor maneira necessária para aquele game esperto. Entretanto há um problema grave para navegantes de primeira viagem: o mouse não possui qualquer indicação de que tais níveis DPI foram alterados, fazendo com que o jogador fique experimentando e mexendo em configurações até achar seu ponto ideal.

Já os dois botões laterais servem como atalhos, ou seja, você mesmo configura quais funções dará a eles. Em geral os mouses dedicados a games possuem vários botões de atalhos, mas isso não chega a ser um ponto fraco do G400, visto que esses botões devem ter suas funções cuidadosamente escolhidas. O posicionamento dos botões de atalho foram bem definidos, de forma que é muito fácil e rápido acessá-los.

O design do mouse também é bem elegante com seu tom cinza escuro e detalhes pretos. Com certeza ele vai se destacar quando você levá-lo para exibir aos amigos aficionados por tecnologia. Evidentemente não tem um aspecto futurista, mas a ergonomia e robustez compensam tudo. E apesar do tamanho avantajado ele pesa apenas 133 gramas. Para quem é gamer de PC e não está acostumado com esse tipo de acessório dedicado aos jogos eletrônicos, a diferença é brutal. É difícil voltar a utilizar mouses comuns após algumas horas jogando Battlefield com o G400.

O kit G400 não vem acompanhado de nenhum software para instalação, bastando plugar em uma entrada USB para utilizar. Entretanto os jogadores tem a opção de ir até o site do produto para baixar o programa Logitech Gaming Software Package que permite alterar as configurações do mouse. Esse programa é gratuito e bastante simples de utilizar. Quando instalado ele sabe exatamente qual mouse da Logitech você está utilizando, além disso, ele permite que você defina as melhores configurações de acordo com cada game que você tem instalado em sua máquina. Deste modo, quando você abre um jogo o mouse se adapta a configuração salva. Um recurso muito útil, acreditem.

Se couber uma crítica ao mouse é que ele foi desenhado para usuários destros, ou seja, quem for canhoto fica a ver navios aqui. Além disso, o G400 não possui botões intercambiáveis e nem extras como luzes LED. Porém isso não faz qualquer diferença para quem está em busca de um mouse funcional desenvolvido para games.

O veredicto é que o Logitech Optical Gaming Mouse é bem recomendado para quem estava em busca de um mouse para jogar. Quem conheceu o MX-500 e sentia saudades do produto pode comprar o G400 sem medo, a menos que você seja canhoto, pois neste caso o melhor é procurar um produto para ambidestros. Por causa do conforto e da facilidade o G400 merece uma sonora nota 9. O mouse já pode ser encontrado nas melhores lojas dedicadas do país.

Logitech Optical Gaming Mouse G400

Conexão: USB
Material: Plástico
Botões: 8
Sensibilidade: 200 – 3600 DPI
Preço sugerido: R$ 149,90

Site: Logitech Optical Gaming Mouse

 

Game V de Vinagre ironiza violência policial no Brasil

v de vinagre

Como todos sabem, São Paulo foi tomada no último dia 13 de junho e também no dia 17 de junho de 2013 pela população que está reivindicando vários direitos como redução do transporte público e seriedade dos políticos com o dinheiro público. A ação dos manifestantes reverberou pelas redes sociais e inspiraram diversos outros movimentos em tantas outras capitais do país. Literalmente é o povo mostrando que detém o poder.

Apesar disso, os políticos não parecem querer ceder tão facilmente, como é o caso do prefeito da capital paulista Fernando Haddad, que já disse não reduzir os preços das passagens de ônibus.  Como as manifestações não perderam força, os governantes colocaram a PM nas ruas para evitar possíveis depredações. Essa ação ocasionou confronto entre a polícia e manifestantes, além de algumas das cenas mais dignas de pena da Polícia Militar de São Paulo, como atirar na imprensa, quebrar o próprio carro e (a mais esdrúxula de todas) dar voz de prisão ao repórter Piero Locatelli da revista Carta Capital que estava de posse de um frasco de vinagre.

Baseado no triste episódio, o time da Flux Game Studio criou o game V de Vinagre para satirizar o amadorismo e violência empregada pelo “dito” do PM em serviço. No jogo os jogadores assumem o controle de um adolescente portando vinagre que deve fugir da truculência policial como se fosse o marginal mais perigoso da história.

Um roteiro no qual um manifestante precisa fugir da polícia por portar potes de vinagre em sua mochila poderia muito bem ser de um game 100% de ficção – o problema é que, neste caso, é inspirado em uma triste realidade com a qual não podemos compactuar”, afirma Paulo Luis Santos, Diretor da Flux e um dos desenvolvedores do projeto. “A maneira como a polícia atuou infelizmente foi digna dos mais violentos filmes ou jogos, e não podemos simplesmente ficar de braços cruzados”.

A ideia do estúdio é digna de aplausos, visto que violência e abuso policial são um tipo de mal que já deveria ter sido extirpado da sociedade, mas que não cessa devido ao governo que coloca qualquer um para representar lei, mesmo os homens mais mal preparados que se possa ter. Evidentemente este texto exprime fúria e indignação, porém é impossível ficar indiferente ao ver tamanho despreparo de quem deveria proteger a sociedade. O próprio time da Flux Game Studio tem uma ideologia semelhante e aposta que o jogo para Facebook tem tudo para ampliar a conscientização geral sobre a situação que decorre na mais rica e mal protegida cidade do Brasil.

As sacadas são irônicas e os gráficos são divertidos para tentar levar o caso às pessoas que não leem jornal ou assistem TV, ou seja, o público mais jovem. “O game é, talvez, a mídia com a qual a conexão é mais forte e sólida para uma galera mais nova – de pré-adolescentes e adolescentes ainda na escola”, pondera Paulo. “Estamos manifestando uma opinião ideológica importante com o ‘V de Vinagre’, e sabemos que as pessoas que o jogarem serão expostas e talvez até influenciadas por ela. Esse é o ponto”.

O nome do jogo faz analogia ao cultuado personagem V do quadrinho (e filme homônimo) V de Vingança. Quanto mais vinagre for coletado pelo jogador, mas procurado ele será. Ao final, dependendo da quantidade de vinagre coletada, o jogador recebe títulos como “meliante” ou “comunista” pela polícia. Faz lembrar os tempos da Ditadura Militar, hein? Faz-nos pensar que se a polícia empregasse tanta vontade em acabar com o tráfico de drogas, assaltos e homicídios o Brasil estivesse melhor…

Quisemos fazer uma coisa bem-humorada, mas que expusesse bem o assunto”, comenta Stiven Valerio, Artista Líder e principal idealizador do projeto. “Nós não participamos dos atos, mas esse é o nosso jeito de contribuir no sentido de uma mudança para a melhor”.

Um dos fatos surpreendentes é que o game foi desenvolvido no formato Game Jam, uma maratona de 18 horas de trabalho. “Optamos por fazer tudo muito rapidamente por dois motivos: primeiro, nos propusemos este desafio de fazer um jogo em pouco tempo; e, depois, porque o assunto é urgente e não poderíamos investir muito tempo em polimentos – valia mais a pena lançar de uma vez do que perder o timing”, detalha Juliano Gomes, Programador Líder do game, lembrando que há uma nova manifestação marcada para segunda-feira, dia 17/06.

A empresa está monitorando a receptividade e alcance do jogo para decidir se é importante melhorá-lo com correções de problemas e novas features, ou eventualmente até ampliá-lo com mais conteúdo e portá-lo para dispositivos móveis. “Tudo vai depender do que o público achar do ‘V de Vinagre e do quanto ele viralizar”, explica Paulo.

Nossa dica é que você conheça o jogo e compartilhe-o pelas redes sociais. Mostre que você também faz da parte da revolução, mesmo que tenha de sair carregado com vinagre apenas no jogo. Afinal de contas, nem todos podemos nos dar ao luxo de sermos presos por causa de produtos alimentícios, certo?

V de Vinagre: abaixo está o vídeo do game que deveria ser visto pelo Capitão Toledo:

https://www.youtube.com/watch?v=6IYUbNcFSnw&feature=player_embedded