REBEL (Rede Brasileira de Estudos Lúdicos) convida a todos para o evento REBELDIAS FAEL IV

Entre os dias 16 a 18 de outubro a cidade de São Paulo recebe o IV Fórum Acadêmico de Estudos Lúdicos, evento lúdico-acadêmico voltado às linguagens do jogo, do brincar e correlatos.  A intenção é reunir profissionais, estudantes, pesquisadores e interessados em geral para apresentar trabalhos, discutir novos caminhos e fazer contatos. A expectativa é que alguns projetos bem diferentes surjam desse encontro, como jogos  eletrônicos.

O evento segue o formato idealizado por Valdir Barzotto (USP), Ernane Guimarães Neto e Lisiane Fachinetto (então docentes na FMU): participação discente, docente e profissional em condições de igualdade. Além disso, desde o início, o FAEL tem como premissa a interdisciplinaridade: não se restringe aos jogos digitais, buscando colaboração dos conhecimentos de brinquedos, pedagogia etc.

O segundo FAEL foi sediado pela FATEC-SP de Americana, ampliando a rede lúdica que daria origem à Rede Brasileira de Estudos Lúdicos. Essa associação sem fins lucrativos foi fundada em 11 de setembro de 2016. A REBEL passou a ser responsável pela organização do FAEL, que teve sua terceira edição em novembro de 2016 na FATEC-SP de Tatuí.

Além de organizar o FAEL, a REBEL dedica-se à defesa das causas lúdicas, como a diminuição dos tributos sobre jogos e a ludificação como forma de melhorar o mundo. O evento começou em 2014, na FMU, com um Laboratório de Ludologia e Desenvolvimento. Na época era um projeto voluntário de pesquisadores e alunos da área de jogos em São Paulo. Desde então o Fórum reúne estudantes e desenvolvedores de jogos interessados em novas técnicas de contar história e mecânicas únicas.

Serviço – IV Fórum Acadêmico de Estudos Lúdicos (FAEL)

  • O que são: apresentações artísticas, acadêmicas, oficinas e mesas-redondas
  • Quando: 16 a 18 de outubro de 2017
  • Onde: Faculdade Cásper Líbero (av. Paulista, 900 – São Paulo, SP).
  • Quanto: gratuito (sujeito a disponibilidade de vagas)

Game Desafie-me prepara alunos para o Enem

Quer passar no Enem? É claro que você quer! Mas querer é apenas a primeira parte, pois para conquistar sua vaga na universidade dos seus sonhos também requer esforço e bastante estudo. Quem já prestou o exame sabe que os estudos são difíceis de administrar, entretanto há uma alternativa bem interessante para quem encontra dificuldades em meter as caras nos livros. Estamos falando do jogo Desafie-me.

O aplicativo – já disponível para download em aparelhos com sistema operacional Android e em breve também no iOS – conta com questões dos últimos nove exames do Enem para que os alunos se preparem para as provas da melhor maneira possível. No app, é possível escolher desafios nas áreas de conhecimento abordadas no Enem: Biologia, Matemática, Português, História, Geografia, Física, Química, Inglês e Espanhol.

Ao todo, Desafie-me conta com 1.600 questões diferentes – mas cada desafio compreende cinco perguntas, que devem ser respondidas em até 15 minutos. O conceito do app foi concebido pelo grupo Ser Educacional – mantenedora da Universidade UNG – para promover aprendizado e desafio com facilidade e praticidade, seguindo o conceito de gamificação – que é o uso de mecânicas de games em outros contextos, como na área da educação.

“O jogo dentro do processo de ensino-aprendizagem estimula não só a motivação e o interesse do aluno, como também a criatividade na resolução de problemas”, comenta a diretora acadêmica do grupo Ser Educacional, Simone Bérgamo.

No Desafie-me, o aluno aprende também de maneira competitiva, com quatro tipos diferentes de rankings para classificar o usuário em relação aos outros jogadores. É possível desafiar amigos do Facebook, colegas da mesma escola ou ainda adversários aleatórios.

“Se formos pensar sobre a questão da competição, acreditamos que ela se torna salutar à medida que fortalece no estudante a ‘vontade de buscar’. Ou seja, tirar o aluno da passividade e torná-lo agente ativo na aprendizagem”, aponta a diretora.

Apesar da ideia de levar o estudante a sentir a competição com outros jogadores, o Desafie-me também possui um modo exclusivamente para treinamento. Nele, o aluno pode se desafiar a responder as questões para testar seus conhecimentos e se preparar não apenas para as sessões competitivas do jogo, mas especialmente para as provas do Enem.

Curso da escola Happy Code ensina desenvolvimento de games para idosos e prova que programação não tem idade

Enquanto a geração atual nasceu em um universo digital e usa a tecnologia com facilidade, para os mais velhos, essa tarefa demanda mais aprendizado do que intuição. Entretanto é notório que pessoas mais velhas estão estreitando relação com a tecnologia graças a internet e aos smartphones. Pensando nisso e também para incentivar a inclusão e acabar com esse estereótipo, a Happy Code, escola referência no ensino de tecnologia e inovação para crianças e adolescentes, desenvolveu um curso programação para esse público mais experiente, o Sênior Game. Voltado para maiores de 60 anos, lá os alunos aprendem os conceitos básicos, criando seus próprios games e estimulando o pensamento empreendedor.

De acordo com a Happy Code, as aulas são baseadas em projetos, que são concretizados de forma divertida e com trabalho em equipe, aliando entretenimento, saúde, socialização e autonomia. Na grade curricular, constam as disciplinas de Programação de Games 2D de Plataforma (como o jogo Mário), Lógica de Programação, Empreendedorismo e Letramento Digital. A família conta com um importante papel nesse processo, uma vez que um dos objetivos do curso é aproximar gerações, com avós e netos unidos e usando juntos a tecnologia. Ao estimular o convívio familiar, a formação também promove melhora na qualidade de vida desses estudantes.

“O contato com a tecnologia bem direcionada e aliada ao aprendizado de programação desenvolve o pensamento humano para sempre buscar a melhor, mais eficaz e eficiente solução para determinado problema”, explica Alexandre Luercio, diretor de Marketing da Happy Code. Segundo ele, o Senior Game, exclusivo e pioneiro no país, chega para inovar e desconstruir a imagem de que os mais velhos não  possuem essa aptidão. “Os avós não são mais aqueles velhinhos que ficam só costurando ou jogando xadrez. Além dessas tarefas, eles se incorporaram às redes sociais, smartphones e aplicativos. No curso, nós vamos ajudá-los a usar os conhecimentos da melhor forma possível. Quem sabe daqui a um tempo, eles desenvolvem um aplicativo de sucesso entre os mais novos ou até mesmo um que supra suas próprias necessidades? Nunca é tarde para aprender a codificar”, projeta Luercio.

Fundador da Happy Code, Rodrigo Santos
Fundador da Happy Code, Rodrigo Santos

Essa está se tornando uma das habilidades fundamentais deste século. Como previu Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, que previu que em 15 anos a programação seria grade curricular tão comum quanto a escrita e leitura. A Happy Code promoverá uma aula demonstrativa e gratuita do curso Sênior Game para maiores de 60 anos hoje (19/01) para cerca de 12 idosos na unidade de Perdizes. A intenção é testificar que o curso pode ser facilmente adaptado para pessoas mais velhas.

Sobre a Happy Code

Para quem não conhece, a Happy Code é uma escola de tecnologia e inovação voltada para crianças e adolescentes de 5 a 17 anos. Sua metodologia de ensino é baseada no conceito global STEAM – Science, Technology, Engineering, Arts and Math, que une o conteúdo de disciplinas fundamentais, formando alunos mais preparados e capacitados para os desafios do dia a dia.

A escola oferece cursos interativos de programação de computadores, robótica com drones, desenvolvimento de games e aplicativos, além de produção e edição de vídeos para o Youtube. Até o momento, são 51 unidades, sendo 19 delas já em funcionamento, 27 em fase de implementação e cinco em fase contratual. Mais informações no site da instituição.