Se tivesse um pedido, executivo pediria que houvesse apenas um console

Perguntaram a Todd Howard, executivo da Bethesda Softworks, para que escolhesse uma mudança que faria na indústria de games atual. A resposta: “eu gostaria que existisse apenas uma plataforma”.

Esse sonho de muitos envolvidos na indústria é uma tecla batida de tempos em tempos. Muitos apostam nisso como a solução para games melhores, acabando com o trabalhoso processo de adaptação de um mesmo título para diferentes videogames.

“Normalmente comparo isso a DVD ou Blu-rays. Quando compro um DVD, posso usar na minha TV, no meu computador, no meu carro, aqui, qualquer lugar. E acho que seria bom para os games se fosse assim também”, comentou.

Para outros executivos, o futuro inevitável é de apenas uma plataforma. Por enquanto, porém, diversas fabricantes disputam os melhores videogames – e não podemos nos queixar, porque essa concorrência, de certa forma, pauta desenvolvedores e mantém a indústria sempre cheia de novidades.

Você acha que o futuro de um console seria legal? E se você pudesse mudar algo na indústria, o que seria?

[Via Videogamer]

VP da Bethesda diz que forçar multiplayer em todos os games é perda de tempo

Hoje em dia, são poucos os jogos que não possuem recursos multiplayer. As empresas dirigem esforços e incluem a funcionalidade mesmo a títulos que a prioridade seja o modo individual. Mas, será que precisaria ser assim?

Para Pete Hines, vice-presidente de marketing da Bethesda Softworks, incluir um modo multiplayer a qualquer título é “perda de tempo”.

De acordo com o executivo, as pessoas perguntam porque não foi incluído um modo multiplayer em Skyrim ou Prey 2. “Bem, nossa questão sempre é oposta quando falamos com um desenvolvedor. Se você está fazendo multiplayer, porque está fazendo? O que quer conseguir com isso?”, comentou em entrevista ao site Next-Gen.

“Se você está fazendo isso apenas para riscar da listinha ou porque todas as outras distribuidoras dizem que você tem que ter multiplayer, então desencane, não se preocupe, é uma perda de tempo, uma distração gigantesca e tornará o produto final pior”.

Para Hines, o ideal é fazer o melhor jogo possível, mesmo que seja um título individual de 15 ou 20 horas.

O que você acha? Concorda ou cabe ao desenvolvedor atender a demanda e encontrar saídas inteligentes para modos multiplayer em todos os títulos?