Shooter estilo “fliper” em versão casual

Metal Slug fez história nos arcades por sua irreverência e jogabilidade. Quem não gostava de fritar os inimigos, mesmo que pagasse um preço abusivo para jogar apenas alguns minutos de um jogo praticamente impossível de completar sem uma carteira recheada de dinheiro?

Com as adaptações para videogames, terminar Metal Slug sem ter que inserir outra ficha passou a ser algo mais fácil. Na realidade, muito fácil. Até decepcionante, já que em duas ou três horas o jogo podia ser detonado. Porque estamos falando tudo isso? Porque é impossível olhar para Canyon Shooter e não lembrar, de alguma forma, o clássico dos fliperamas.

Seus gráficos são parecidos, a forma que você aniquila seus amigos também. A principal diferença, porém, está na jogabilidade. Em Canyon Shooter você é um pára-quedista armado até os dentes que precisa descer um canyon. Nesta descida, até chegar ao solo, os inimigos estarão por toda a parte. Em encostas ou subindo de minihelicópteros, você precisará direcionar seus tiros a todo momento, enquanto coleta bônus que ampliarão seu poder de fogo, darão munição ou restaurarão sua vitalidade. Para aumentar o desafio, os vilões possuem gigantescos ventiladores, que tentarão mandá-lo de volta para cima, ou circular em direções que você não deseja, atrapalhando sua missão.

Apesar de ser fácil (raramente sua vitalidade chegar a níveis críticos, ao menos nos primeiros níveis), Canyon Shooter oferece inúmeros desafios para tempo suficiente de diversão em frente ao seu monitor e, o melhor, de graça!

[Jogue Canyon Shooter aqui]

Mercado de games casuais está mais exigente

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Pauline Jacquey, produtora executiva da Ubisoft, declarou que os jogadores de títulos casuais estão ficando mais exigentes, o que transforma um nicho mais rápido e barato de desenvolvimento em… mais caro e lento.

Ao site CasualGaming, Jacquey explicou que chegar a alguém que joga um ou dois jogos por ano (alguém realmente joga só isso?) é fácil, porque não é necessário seguir regras dos mercados anteriores, mas que conforme eles jogam mais e competidores surgem, é preciso repensar a maneira que estes jogos são criados.

“A audiência casual está ficando mais exigente, é claro, e precisamos ter certeza que estamos trazendo mais do que eles esperam”, Jacquey.

E aí que surge a dúvida: o jogo casual só é casual porque é descomprometido. Só falta em alguns anos termos telas de “Loading” abusivas em jogos casuais, cutscenes e enredo rebuscado. O que será que isso tudo vai virar?

[Via CasualGaming]

Mate a saudade do Nintendinho

A era dos 8 bits já passou há muito tempo, sinal que nós, jogadores que durante o esplendor de uma das mais importantes e empolgantes gerações dos games éramos crianças ou adolescentes, estamos envelhecendo de verdade.

Mas, felizmente, com a internet é possível voltar 20 anos no tempo e se divertir com aqueles games despretensiosos que preenchiam tardes de sábado e domingo, e que às vezes eram jogados até mesmo de madrugada, enquanto torcíamos para não ser pegos pelos nossos pais.

Se você não quer entupir seu computador com emuladores, uma opção é utilizar o FireNes, um plugin de Firefox que acrescenta a imensa biblioteca (cerca de 2500 títulos) do vNes ao seu navegador e com apenas um download (o do próprio plugin) você poderá iniciar jogos históricos e conhecer alguns outros que sua mesada na época não permitiram alugar.

Para baixar FireNes você precisará ter um Firefox (já funciona com a versão 3.0 também!) e uma conta (que pode ser feita gratuitamente) no sistema da Mozilla.

Os jogos são iniciados em uma pequena tela, e podem ser controlados pelo teclado (nas setas direcionais, Z e X).

[Baixe o FireNes aqui]